Prefeitura de Carnaúba dos Dantas realiza cerimônia de entrega de ambulância semi UTI

Na última segunda feira (26), foi realizada a cerimônia de entrega de uma ambulância semi UTI, padrão semelhante ao SAMU, que irá trazer maior conforto e melhores condições de atendimento a população carnaubense. O evento foi realizado na Prefeitura Municipal e contou com a presença do deputado estadual, Nelter Queiroz, do prefeito Gilson Dantas, vice-prefeito e secretário de saúde, Luís Eduardo, além de diversas lideranças políticas e autoridades locais.

Essa conquista é resultado dos esforços do vereador Dué Azevedo, dos empresários do polo cerâmico, juntamente a administração municipal, através da Secretaria Municipal de Saúde e do deputado estadual Nelter Queiroz.



Saúde recomenda uso de máscara diante de sintomas gripais

Foto: Raquel Portugal/FioCruz

Nota técnica do Ministério da Saúde recomenda o uso de máscaras de proteção facial para pessoas com sintomas gripais, pessoas que apresentem fatores de risco para covid-19 e casos suspeitos ou confirmados da doença. 

De acordo com a pasta, os grupos com fatores de risco para complicações da covid-19 incluem imunossuprimidos, idosos, gestantes e pessoas com comorbidades em situações como locais fechados e não ventilados, locais com aglomeração e serviços.

No documento, a pasta destaca que, embora a Organização Mundial da Saúde (OMS) tenha declarado o fim da emergência em saúde pública de importância internacional, o vírus continua a circular no Brasil e no mundo.

“O vírus ainda tem caráter pandêmico, com transmissão generalizada, e ainda há risco do surgimento de novas variantes que podem ser ainda mais graves do que as variantes atualmente em circulação e devem ser monitoradas.”

Ministério da Saúde classifica outras medidas

Além do uso de máscaras faciais, o ministério classifica como importantes medidas não farmacológicas que incluem o distanciamento físico, a etiqueta respiratória, a higienização das mãos com álcool 70% ou água e sabão, a limpeza e desinfecção de ambientes e o isolamento de casos suspeitos ou confirmados.

A pasta também reitera a importância da vacinação contra a covid-19, disponível para toda a população acima de 6 meses de idade. O reforço da bivalente está disponível para toda a população acima de 18 anos que tenha recebido pelo menos duas doses da vacina monovalente.

Agência Brasil



Programa Mais Médicos terá 10 mil novas vagas em todo o Brasil

Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil

O Ministério da Saúde anunciou que vai ampliar o programa Mais Médicos, abrindo 10 mil novas vagas na modalidade de coparticipação de estados e municípios.

O edital com as orientações para a inscrição dos profissionais já foi publicado no Diário Oficial da União. Já a portaria com as definições e critérios para os gestores locais deve ser publicada ainda hoje.

Segundo o Ministério da Saúde, com a expansão, o programa deverá chegar a mais de 15 mil novas vagas até o fim deste ano.

Até o dia 27 deste mês, os 5.570 municípios brasileiros poderão solicitar vagas na modalidade de coparticipação, mas a prioridade será para aqueles de maior vulnerabilidade social e de vazios assistenciais [regiões onde é mais difícil encontrar profissionais].

No modelo de coparticipação, o Ministério da Saúde desconta do repasse do piso de atenção primária à saúde o valor de custeio mensal da bolsa-formação dos médicos. Já os gestores locais continuam com a responsabilidade do pagamento do auxílio-moradia e da alimentação. As demais despesas do programa ficam a cargo do ministério.

De acordo com a pasta, terão preferência médicos brasileiros formados no Brasil. E o médico que participar do programa poderá fazer especialização e mestrado em até quatro anos. Os profissionais também passarão a receber benefícios, proporcionais ao valor mensal da bolsa, para trabalhar nas periferias e regiões mais remotas.

Os beneficiados pelo Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies) que participarem do programa também poderão receber incentivos que variam entre R$ 238 mil a R$ 475 mil, dependendo da vulnerabilidade do município e da permanência no programa por 48 meses. Assim, o profissional poderá ter auxílio para o pagamento de até 80% do financiamento.

A pasta diz ainda que pretende incentivar a permanência de médicas no programa, com uma compensação para atingir o mesmo valor da bolsa durante o período de seis meses de licença maternidade, complementando o auxílio do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Informações sobre o cronograma do edital podem ser consultadas no site do Mais Médicos.

Agência Brasil



Só 13% dos adultos tomaram reforço para Covid com vacina bivalente no país

Foto: Folha de São Paulo

Já faz quase um ano que Cristiane de Souza Geraldo, 53, recebeu sua dose mais recente da vacina contra a Covid-19, em julho de 2022. Aquela foi sua quarta aplicação: as duas primeiras foram em maio e agosto de 2021, além da terceira em janeiro de 2022.

Moradora da cidade de São Paulo, Cristiane poderia ter tomado uma quinta dose a partir de 26 de abril deste ano. Nessa data, a prefeitura da capital paulista liberou a dose de reforço com a vacina bivalente para aqueles com mais de 50 anos.

Mas Cristiane ainda não procurou um posto de saúde para isso. Segundo ela, uma das possíveis explicações é “por acreditar que já estou bem imunizada ou por falta de incentivo”. Também afirma que falta uma melhor comunicação sobre o imunizante. “Eu mesma não tomei e não fui atrás de mais informações.”

O caso de Cristiane não é uma exceção. A filha dela, Amanda Tescari Medeiros, 24, tem três doses da vacina contra a Covid, porém ainda não buscou o modelo atualizado. Ela poderia ter tomado o novo reforço desde 6 de maio, quando o imunizante extra foi liberado para todos os adultos em São Paulo.

De forma parecida com sua mãe, Amanda diz que a divulgação sobre a bivalente está aquém do que foi realizado anteriormente. Para ela, a comunicação sobre a primeira dose e a segunda, por exemplo, foi melhor. “Acho que isso faz com que a adesão da vacina [bivalente] seja menor também.”

Dados de todo o Brasil atestam que a procura realmente está baixa. Desde 24 de abril, o Ministério da Saúde liberou a vacina bivalente para todos aqueles com mais de 18 anos e deixou que cada governo local decidisse a disponibilidade da dose. Até agora, somente 13% do público elegível no Brasil se preocupou em tomar a nova dose, com cobertura especialmente baixa entre os mais jovens.

O reforço é disponibilizado para qualquer adulto que tenha tomado duas ou mais doses da vacina monovalente, aquela aplicada desde o início da pandemia. Somado a isso, é necessário que a última aplicação tenha ocorrido há no mínimo quatro meses.

O modelo atualizado é fabricado pela Pfizer. Ela é composta da cepa original do Sars-CoV-2, vírus que causa a Covid-19, identificada inicialmente em Wuhan, na China. Além dessa, o fármaco conta com subvariantes da ômicron, o que confere maior proteção, já que são cepas responsáveis por muitos casos atualmente.

Por isso, especialistas defendem a importância de atualizar o esquema de vacinação com o modelo atualizado. “É muito nocivo que a procura para vacinação bivalente esteja ainda tão baixa no Brasil, uma vez que tem surgido estudos mostrando que a proteção adicional que se obtém contra as novas variantes que circula é muito alta”, afirma Margareth Dalcolmo, pesquisadora da Fiocruz e presidente da Sociedade Brasileira de Pneumologia.

Eder Gatti Fernandes, diretor do departamento de imunização e doenças imunopreveníveis do Ministério da Saúde, reitera que o problema é de aderência à vacina, e não de falta de doses. Segundo ele, a pasta cumpre com “a obrigação de garantir que tenha vacina para todos”.

O interesse mais baixo ao imunizante tem várias explicações. Uma delas é a disseminação de fake news, que abala a confiança na vacina. Outra razão é a queda da sensação de risco. Quanto mais a população foi vacinada, menos fatalidades por Covid-19 foram sendo registradas e, então, o medo diminuiu. Isso foi visto mesmo durante o período em que o reforço era feito com o modelo monovalente, com média diária de doses mais baixa em comparação às primeiras aplicações.

“A cobertura vai diminuindo em uma fadiga da própria comunicação e com o controle de uma doença que já não amedronta mais tanto como fez no passado”, afirma Renato Kfouri, vice-presidente da Sbim (Sociedade Brasileira de Imunizações).

Para ele, no entanto, continua de suma importância manter a imunização atualizada. Afinal, foi principalmente graças à vacina que a doença chegou a esse nível reduzido. “As recomendações de ter seus esquemas vacinais básicos completos continuam valendo.”

Para que a baixa procura seja contornada, Fernandes afirma que o Ministério da Saúde toma medidas. O lançamento do movimento nacional pela vacinação tenta aumentar a conscientização e mobilizar pessoas e entidades de toda a sociedade em prol da causa. Ações também estão sendo tomadas contra disseminação de notícias falsas, além da adoção de uma postura pró-imunização do governo federal: a vacinação do presidente Lula (PT) com o reforço bivalente é um exemplo.

VACINAÇÃO EM CRIANÇAS ESTÁ MAIS BAIXA

O problema da cobertura vacinal é ainda mais crítica entre as crianças de 6 meses a 4 anos. Nessa idade, o esquema mais recomendado é com três doses do modelo da Pfizer para esse público. Por enquanto, 1,4% alcançou o esquema completo. “Ela não é de três doses à toa, ela é calculada para ser assim”, afirma Dalcolmo.

Para aquelas entre 3 e 4 anos, também há a possibilidade da vacinação com duas doses da Coronavac, com a recomendação de uma terceira dose de reforço. Para esse esquema, a aplicação adicional é quase nula em todo o país, considerando a população elegível.

Folha de S. Paulo



Caicoense Jalmir Simões é o novo Superintende Estadual do Ministério da Saúde no RN; Nomeação saiu hoje

O Diário Oficial da União publicou nesta quinta feira, 15 de junho, a nomeação do caicoense Jalmir Simões da Costa para assumir a Superintende Estadual do Ministério da Saúde no Estado do Rio Grande do Norte.

A nomeação do caicoense foi assinada pela Ministra da Saúde, Nísia Trindade Lima. Jalmir era secretário municipal de saúde no município de São Gonçalo do Amarante até o falecimento do prefeito Paulinho.

Blog Jair Sampaio



Mais de 43 milhões de pessoas já se vacinaram contra gripe no Brasil

Foto: Divulgação

Até esta sexta-feira (9), 43,3 milhões de doses de vacinas contra a gripe foram aplicadas no Brasil. Segundo o Ministério da Saúde, do total de doses aplicadas 16 milhões foram em idosos, seis milhões em crianças e 2,6 milhões em profissionais de saúde.

Hoje, Dia Mundial da Imunização, o ministério alerta que a “vacinação é fundamental antes da chegada do inverno, já que esta é a estação do ano com maior circulação dos vírus da [gripe] Influenza”.

A campanha nacional foi encerrada no fim de maio. Mesmo assim, a orientação é no sentido de que estados e municípios estendam a vacinação enquanto tiverem doses disponíveis. A recomendação é para que a população consulte as informações locais para saber onde se vacinar.

Covid-19
O Ministério da Saúde também tem concentrado esforços na proteção da população contra a covid-19. Até agora, cerca de 22 milhões de doses da vacina bivalente foram aplicadas. “O imunizante é destinado a todos os brasileiros maiores de 18 anos que completaram o esquema vacinal primário com as duas doses. É necessário, no entanto, intervalo mínimo de quatro meses desde a administração da última dose”, informa o ministério.

“Tanto as ações de vacinação contra a gripe quanto as da covid-19 são parte do Movimento Nacional pela Vacinação, iniciado em fevereiro deste ano. O movimento é uma das prioridades do governo federal para fortalecer o Sistema Único de Saúde (SUS) e o resgate da cultura de vacinação no país”, ressalta o governo.

Agência Saiba Mais



RN pode ter paralisação de 60 serviços de saúde nesta quinta-feira

Foto: Magnus Nascimento

A Cooperativa Médica do Rio Grande do Norte (Coopmed-RN) confirmou a paralisação dos profissionais a partir desta quinta-feira (8) em serviços prestados às secretarias de Saúde Pública do Estado (Sesap) e do município de Natal (SMS-Natal). O motivo apresentado é a falta de avanço nas negociações sobre pagamentos dos honorários médicos, que já somam cinco meses de atraso, segundo a Coopmed.

A paralisação havia sido anunciada no dia 1º de junho. Na ocasião, a cooperativa colocou condições para evitar o movimento de paralisação. Para a SMS, foi estipulado que se até a última segunda-feira (5) a pasta não tivesse feito o repasse dos valores, referente aos serviços prestados no mês de janeiro de 2023, seria deflagrada a paralisação a partir das 7h da quinta-feira. O mesmo dia e horário foi apontado para a Sesap devido ao atraso e imprevisibilidade de pagamentos.

Ao todo, a Coopmed conta com 1.800 profissionais em mais de 60 serviços. A suspensão anunciada é para serviços contratados referentes às escalas médicas na rede municipal de Natal e na rede estadual de saúde. A paralisação vai afetar atendimentos de médicos cooperados nas UPAs e hospitais da capital, bem como nos hospitais regionais, entre outros serviços.

Médicos estiveram reunidos na tarde dessa terça-feira na sede da Coopmed, na avenida Hermes da Fonseca, no bairro do Tirol, para atualizar a situação dos atrasos dos honorários. Sem pagamentos e sem previsão de quitação das dívidas, os cooperados mantiveram o posicionamento de iniciar uma paralisação. 

“Não estamos querendo parar, até porque o médico ganha pelo serviço que presta. Na hora que ele não está prestando serviço, ele está deixando de ganhar”, disse um médico da cooperativa que preferiu não se identificar. 

A reportagem da Tribuna do Norte entrou em contato com as duas secretárias. A SMS não respondeu os questionamentos até o fechamento desta edição. Porém, a reportagem apurou que a Prefeitura do Natal ainda não tem previsão de quando será feito o pagamento à cooperativa.

Já a Sesap informou que o pagamento estava previsto para ser feito nesta quarta-feira. A Coopmed, no entanto, disse que não foi notificada dessa informação. Em segundo contato, a secretaria estadual afirmou que o setor financeiro havia sinalizado a possibilidade de pagamento na data. A Sesap garantiu que se posicionaria sobre a situação nesta quarta.

Mesmo com a confirmação da paralisação, a cooperativa sinalizou que suspenderia o movimento se houver o pagamento dos valores em atraso. “Se houver cumprimento, não há sentido de haver a greve. O problema é que existe uma tolerância mínima que foi ultrapassada com seis meses de atraso”, disse um médico cooperado.

A Coopmed afirmou que os profissionais estão sem receber há seis meses e que está reivindicando neste momento apenas o mês de janeiro das secretarias. Questionada sobre o montante de honorários médicos em atraso, a cooperativa afirmou que tem uma política de não divulgação dos valores.

“Todos os esforços por parte da Cooperativa foram feitos para evitar chegar a este ponto e os profissionais  lamentam profundamente a atual situação aguardando que seja resolvida com brevidade de modo a minimizar o prejuízo a população”, disse a Coopmed, por meio de nota. 

Lista de serviços

Veja quais unidades de saúde serão afetadas caso haja paralisação

Serviços paralisados na SMS/Natal:

UPA Pajuçara

UPA Potengi

UPA Esperança

PS Mãe Luiza

Hospital dos Pescadores

Hospital Nivaldo Rocha

UPA Satélite 

Samu Natal

Transporte Sanitário

Brasília termosa (Ped)

Ambulatórios

Psiquiatria (CAPS)

Ortopedia

Alta/média complexidade 

Leide Morais

Maternidade Araken 

Serviços paralisados SESAP/RN:

Hospital Walfredo Gurgel 

Hospital Giselda Trigueiro , 

Hospital João Machado , 

Hospital Regional de Santo Antônio, 

Hospital Regional Pau dos ferros, 

Hospital Regional João câmara , 

Hospital Regional Caicó

Hospital Santa Catarina

Central de Regulação das porta de Urgências

Obstetrícia 

Clinica médica 

Cirurgia Torácica

Pediatria 

Ortopedia

Tribuna do Norte



Primeira cirurgia bariátrica de Currais Novos é realizada no Hospital Regional Mariano Coelho

O Hospital Regional Mariano Coelho recebeu nesta segunda-feira (5) suas primeiras cirurgias bariátricas. Dois procedimentos foram realizados e a unidade médica se tornou a primeira da rede pública estadual a proporcionar esse tipo de serviço.

As duas operações tiveram atividades dos Drs. Anderson Neves, diretor médico do hospital, Igor Marreiros, que é cirurgião bariátrico e fundou o núcleo desse tipo de procedimento no Hospital Onofre Lopes, que é da esfera federal, e Luciano.

Neste primeiro momento, o Hospital Mariano Coelho vai realizar procedimentos com pacientes de Caicó e Currais Novos, graças a um acordo com as administrações públicas municipais, que se comprometeram em acompanhar os pacientes antes e depois das cirurgias.

Nesta segunda, foram cirurgias duas mulheres de 30 e 36 anos.



Sem acordo com a SESAP e SMS médicos que atendem pela Coopmed-RN irão parar atividades no próximo dia (08)

A Cooperativa Médica do Rio Grande do Norte-Coopmed-RN informou através de uma nota que a partir da próxima quinta-feira (08), irá parar de realizar os atendimentos contratados pelas secretarias municipal e estadual de saúde. A paralização ocorre, segundo a cooperativa, depois de várias tentativas de um acordo para pagamentos dos contratos que há meses estão em atraso.

Segundo a direção, foram várias tentativas de acordo com SESAP/RN e a SMS NATAL, a Coopmed   para que alguma solução fosse tomada em ralação aos pagamentos dos honorários em atraso.

A categoria informou a  SMS que se os pagamentos forem realizado até  a próxima segunda-feira (05/06) referente aos serviços prestados no mês de Janeiro de 2023, será deflagrada uma paralisação, a partir das 7h da quinta-feira (08/06).

Já aos contratos em abertos com a SESAP e que envolvem cooperados que integram a rede de serviços de plantões e Alta/Média Complexidade nas unidades hospitalares do Estado foi estipulado que, a partir das 7h da quinta-feira (08/06), serão suspensas as atividades, devido ao atraso e imprevisibilidade de pagamentos.

Nós tentamos contato com as assessorias de imprensa das duas secretarias, mas até o momento não tivemos retorno.



Dezessete municípios do RN confirmaram casos de Monkeypox

Foto: Dado Ruvic/Agência Brasil

O Rio Grande do Norte já confirmou 152 casos da varíola dos macacos (Monkeypox) em 17 municípios desde a primeira infecção, registrada em 1º de julho de 2022. Ao todo, 131 homens e 21 mulheres potiguares já adoeceram até a sexta-feira (26).

A maioria dos casos foi na capital potiguar, Natal, 97. Parnamirim aparece em segundo lugar, com 25 infecções. Extremoz e Mossoró, 5, cada. São Gonçalo do Amarante e Parelhas tiveram 3 pessoas com o vírus confirmado. Caicó, Espírito Santo e Jandaíra, 2. Os municípios que registraram uma pessoa infectada são Bom Jesus, Doutor Severiano, Equador, Goianinha, Poço Branco, São José de Mipibu, São Pedro e Serra Negra do Norte.

O número de notificações chegou a 620, sendo 393 descartados, 10 concluídos como prováveis e 23 suspeitos. O percentual de notificações confirmadas no RN é de 24%.

A faixa etária com maior número de pessoas infectadas foi de 30 a 39 anos (52), seguida dos jovens entre 20 e 29 (44) e 40 a 49 anos de idade (24). Onze crianças de até 10 anos foram infectadas e 10 pessoas entre 11 e 19 anos. Sete pacientes tinham entre 50 e 59 anos; 3 estavam entre 60 e 69; e um tinha entre 70 e 79.

As informações são do boletim MPOX – Situação Epidemiológica no Brasil e no Mundo Nº 177. A doença já se confirmou nas 27 unidades federativas, com óbitos em sete delas: Maranhão, Pará, Mato Grosso, Minas Gerais, São Paulo, rio de Janeiro e Santa Catarina.

Em agosto de 2022, a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) lançou a primeira versão do Plano de Contingenciamento da Monkeypox. O documento orienta os serviços de saúde do estado sobre a necessidade de implementar medidas de preparação e resposta com base na prevenção e controle da transmissão desse tipo de varíola.

O Plano tem informações estratégicas de contenção, controle e orientações assistenciais, epidemiológicas e laboratoriais úteis para a gestão da emergência; inclui informações baseadas nas evidências disponíveis, buscando a contenção e controle da doença no país.

Em 11 de maio, a Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou que a Mpox não é mais uma emergência global de saúde, encerrando um alerta de quase um ano para a doença viral que levou a casos confirmados em mais de cem países.

Sobre a Monkeypox

De acordo com o documento do estado do Rio Grande do Norte, apesar do nome, os primatas não humanos (macacos) não são reservatórios do vírus apesar de poderem ser acometidos pela doença. Embora o reservatório seja desconhecido, os principais animais prováveis são pequenos roedores (como esquilos, por exemplo), naturais das florestas tropicais da África Central e Ocidental.

A transmissão entre humanos ocorre principalmente por meio de contato pessoal com lesões de pele ou fluidos corporais de uma pessoa infectada ou objetos recentemente contaminados, tais como toalhas e roupas de cama.

O contágio por meio de gotículas geralmente requer contato mais próximo entre o paciente infectado e outras pessoas, o que torna trabalhadores da saúde, familiares e parceiros íntimos pessoas com maior risco de infecção. Uma pessoa pode transmitir a doença desde o momento em que os sintomas começam até a erupção ter cicatrizado completamente e uma nova camada de pele se forme. Mulheres grávidas podem transmitir o vírus para o feto através da placenta.

Ainda de acordo com o plano, a doença geralmente evolui de forma benigna e os sinais e sintomas duram de 2 a 4 semanas. A manifestação cutânea pode ser precedida de febre de início súbito e de inchaço dos gânglios.

Outros sintomas incluem dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, calafrios e exaustão. O período de incubação cursa de 6 a 16 dias, podendo chegar a 21 dias.

As erupções podem acometer regiões como face, boca, tronco, mãos, pés ou qualquer outra parte do corpo, incluindo as regiões genital e anal. Na pele, podem aparecer manchas vermelhas sobre as quais surgem bolhas com secreção; posteriormente, essas vesículas se rompem, formam uma crosta e evoluem para cura. A dor nas lesões pode ser intensa.

Agência Saiba Mais