Projeto assegura teste genético para mulher com alto risco de câncer

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Segundo tumor mais frequente entre o público feminino, o câncer de mama deverá atingir 73,6 mil mulheres para cada ano do triênio 2023-2025, conforme estimativas do Instituto Nacional do Câncer (Inca). 

A partir dessa realidade, em que se somam os casos malignos de ovário, útero e colorretal, o senador Rogério Carvalho (PT-SE) apresentou projeto de lei que assegura, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), a realização de testes genéticos para identificar mutações hereditárias.

Pelo PL 5.181/2023, serão contempladas as mulheres pertencentes aos grupos de alto risco, de forma que possa ser feita a identificação de mutações hereditárias associadas ao aumento de probabilidade de neoplasias malignas de ovário, mama e colorretal.

A proposta altera a Lei 11.664, de 2008, que dispõe sobre a efetivação de ações de saúde que assegurem a prevenção, a detecção, o tratamento e o seguimento dos cânceres do colo uterino, de mama e colorretal no âmbito do SUS.

Médico por formação, o senador Rogério afirma na justificativa do projeto que a estimativa é de que 5% a 10% de todos os casos de câncer estejam relacionados à herança de mutações genéticas.

ABr



Entenda o funcionamento do Centro de Operações de Emergência contra a dengue

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O Centro de Operações de Emergência contra a dengue e outras arboviroses, o COE Dengue, iniciou as atividades no sábado 3. A instalação da sala contou com a presença da ministra da Saúde, Nísia Trindade, que explicou que o centro será um espaço para coleta e análise de dados.

“Aqui é um lugar para monitoramento do cenário epidemiológico nacional, produção de informes diários sobre a situação de dengue, orientações aos estados e municípios e, também, tomada de decisões”, destacou.

Segundo a ministra, o objetivo é permitir uma maior agilidade no monitoramento e na análise do cenário da dengue para enfrentar o avanço da doença no País. Além de integrantes de todas as secretarias que compõem o Ministério da Saúde, o Centro também terá apoio de representantes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e dos conselhos estaduais e municipais de saúde.

O COE Dengue foi instalado na sede da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA), em Brasília. A Gestão operacional do COE Dengue e outras Arboviroses está sob a responsabilidade do Departamento de Emergências em Saúde Pública, que vai fornecer o apoio técnico administrativo necessário ao funcionamento de suas atividades.

O Centro tem as seguintes tarefas:

 – Planejar, organizar, coordenar e controlar as medidas a serem empregadas durante a resposta;

 – Articular ações de enfretamento com os gestores estaduais e municipais do SUS e demais instituições do poder público;

 – Encaminhar à Ministra de Estado da Saúde relatórios técnicos sobre a situação epidemiológica e ações de resposta;

 – Divulgar à população informações relativas à resposta, situação epidemiológica e assistencial;

 – Propor ao Ministério da Saúde, de forma justificada, o acionamento de equipes de saúde.

Durante a instalação do COE Dengue, Nísia Trindade destacou que o Centro busca, ainda, evitar o avanço da doença de forma que ela se torne uma emergência nacional, para além dos estados que já declararam gravidade. “A criação de um centro como esse acontece sempre que se está numa emergência nacional ou que se busca evitar essa situação. É o que nós estamos fazendo hoje”, disse.

ABr



MedSUS: Saúde lança aplicativo com informações sobre medicamentos

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Já está disponível para toda a população o aplicativo MedSUS, que traz informações sobre todos os medicamentos disponíveis na assistência farmacêutica do Sistema Único de Saúde.

Lançado originalmente em 2014, o aplicativo estava sem atualizações há quatro anos e era voltado apenas para estudantes, pesquisadores e profissionais da saúde.

Agora, ao ser oferecido a todos os cidadãos, o objetivo é ajudar a diminuir a judicialização de medicamentos.

Uma das principais funcionalidades do MedSUS é oferecer informações detalhadas sobre os medicamentos disponíveis e sua relação com os Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas e com o sistema de classificação de doenças, o CID.

Na prática, cidadãos e profissionais de saúde vão ter dados sobre quais medicamentos são recomendados para determinadas condições médicas, contribuindo para que sejam tomadas decisões mais adequadas.

Outras informações disponíveis no aplicativo são os locais onde encontrar os medicamentos, tais como as Farmácias das Unidades Básicas de Saúde, as Farmácias de “Alto Custo” e ainda as unidades credenciadas ao Programa Farmácia Popular.

O MedSUS já pode ser baixado nas plataformas digitais dos sistemas IOS ou Android.



19 cidades do Rio Grande do Norte receberão doses do imunizante contra a dengue

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O anúncio feito pelo Ministério da Saúde revela a programação para a entrega de doses da vacina contra a dengue em 19 cidades do Rio Grande do Norte. A previsão é que a administração das vacinas tenha início em fevereiro, sendo conduzida pelo Sistema Único de Saúde (SUS), com uma oferta inicial de 757 mil doses em todo o país.

As localidades de saúde contempladas atendem a três critérios específicos: compreendem municípios de grande porte, ou seja, com uma população superior a 100 mil habitantes, apresentam alta incidência de transmissão de dengue nos anos de 2023 e 2024, e possuem uma predominância significativa do sorotipo DENV-2. Essa seleção abrange 16 estados e o Distrito Federal, nos quais diversos municípios atendem aos requisitos para iniciar a vacinação a partir de 2024. No estado do Rio Grande do Norte, as doses serão distribuídas em quatro cidades da região metropolitana, incluindo Natal, e em outros 14 municípios do interior.

Vacinação destinada a crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, grupo com alto índice de hospitalizações por dengue. Esquema vacinal: duas doses, com intervalo de três meses. Importante destacar que a vacina não é autorizada para idosos.

O lote inicial é parte de 1,32 milhão de doses do fabricante, com nova entrega prevista para fevereiro. O Ministério da Saúde já garantiu o total de 5,2 milhões de doses para 2024 e possui contrato para 9 milhões em 2025.

Esforço conjunto

A estratégia de imunização foi apresentada, nesta quinta-feira (25), em entrevista coletiva na sede do ministério, em Brasília. Presente à entrevista, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, observou que o enfrentamento à doença deve ser uma soma de esforços. “O combate à dengue é uma ação de governo, mas tem de ser uma ação também de cada cidadão, de cada cidadã. É necessário lembrar que os focos do mosquito estão 75% nas casas, então essa união de esforços é muito importante”, destacou.

Nísia também comentou a chegada da vacinaao país e lembrou que o ministério seguirá atuando para que a imunização contra a dengue se consolide. “A vacina é, de fato, uma novidade auspiciosa, um instrumento de saúde fundamental. Não obstante, a indústria tem um número limitado de doses para atender um país grande como o nosso. Vamos continuar trabalhando para aumentar essa escala de produção de forma combinada com a empresa” , disse.

RN Natal7ª Região de Saúde – Metropolitana

RN Parnamirim7ª Região de Saúde – Metropolitana

RN Extremoz – 7ª Região de Saúde – Metropolitana

RN São Gonçalo do Amarante – 7ª Região de Saúde – Metropolitana

RN Macaíba7ª Região de Saúde – MetropolitanaRN Mossoró – 2ª Região de Saúde – Mossoró

RN Baraúna2ª Região de Saúde – Mossoró

RN Apodi2ª Região de Saúde – Mossoró

RN Upanema2ª Região de Saúde – Mossoró

RN Tibau2ª Região de Saúde – Mossoró

RN Governador Dix-Sept Rosado2ª Região de Saúde – Mossoró

RN Felipe Guerra2ª Região de Saúde – Mossoró

RN Caraúbas2ª Região de Saúde – Mossoró

RN Serra do Mel2ª Região de Saúde – Mossoró

RN Areia Branca2ª Região de Saúde – Mossoró

RN Messias Targino2ª Região de Saúde – Mossoró

RN Grossos2ª Região de Saúde – Mossoró

RN Janduís2ª Região de Saúde – Mossoró

RN Augusto Severo2ª Região de Saúde – Mossoró



Confira o que se sabe até agora sobre a vacina contra a dengue

Há pouco mais de um mês, o Ministério da Saúde anunciou a incorporação da vacina contra a dengue no Sistema Único de Saúde (SUS). Antes disso, o imunizante Qdenga, produzido pelo laboratório japonês Takeda, passou pelo crivo da Comissão Nacional de Incorporações de Tecnologias (Conitec) no SUS, que recomendou a incorporação priorizando regiões do país com maior incidência e transmissão do vírus, além de faixas etárias de maior risco de agravamento da doença.

A partir do parecer favorável da Conitec, o ministério reforçou que a vacina não seria utilizada em larga escala em um primeiro momento, já que o laboratório informou ter capacidade restrita de fornecimento de doses. A vacinação contra a dengue na rede pública, portanto, será focada em públicos específicos e em regiões consideradas prioritárias. “Até o início do ano, faremos a definição dos públicos-alvo levando em consideração a limitação da empresa Takeda do número de vacinas disponíveis. Faremos priorizações”, disse a ministra Nísia Trindade à época.

O próximo passo seria um trabalho conjunto entre o Programa Nacional de Imunizações (PNI) e a Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI), programado para as primeiras semanas de janeiro, com o intuito de definir a melhor estratégia de utilização do quantitativo disponível da vacina. Segundo o laboratório Takeda, a previsão é que sejam entregues 5.082 milhões de doses entre fevereiro e novembro de 2024, sendo que o esquema vacinal da Qdenga é composto por duas doses, com intervalo de 90 dias entre elas.

A avaliação de especialistas da CTAI é que o ministério deve seguir a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) e priorizar a vacinação contra a dengue na faixa etária entre 6 e 16 anos, conforme preconizou o Grupo Consultivo Estratégico de Peritos (SAGE, na sigla em inglês). A pasta, entretanto, informou que definiria, em conjunto com estados e municípios, qual a idade a ser priorizada dentro dessa janela, diante do quantitativo reduzido de doses.

A vacina

De acordo com a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBim), a Qdenga é uma vacina tetravalente que protege, portanto, contra os quatro sorotipos do vírus da dengue – DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4. Feita com vírus vivo atenuado, ela interage com o sistema imunológico no intuito de gerar resposta semelhante àquela produzida pela infecção natural. O imunizante deve ser administrado em esquema de duas doses, com intervalo de três meses entre elas, independentemente de o paciente ter tido ou não dengue previamente.

Infecções prévias

Quem já teve dengue, portanto, deve tomar a dose. Segundo a SBim, a recomendação, nesses casos, é especialmente indicada por conta da melhor resposta imune à vacina e também por ser uma população classificada como de maior risco para dengue grave. Para quem apresentou a infecção recentemente, a orientação é aguardar seis meses para receber o imunizante. Já quem for diagnosticado com a doença no intervalo entre as doses deve manter o esquema vacinal, desde que o prazo não seja inferior a 30 dias em relação ao início dos sintomas.

Contraindicações

Conforme especificado na bula, o imunizante é indicado para pessoas de 4 a 60 anos. Como toda vacina de vírus vivo, a Qdenga é contraindicada para gestantes e mulheres que estão amamentando, além de pessoas com imunodeficiências primárias ou adquiridas e indivíduos que tiveram reação de hipersensibilidade à dose anterior. Mulheres em idade fértil e que pretendem engravidar devem ser orientadas a usar métodos contraceptivos por um período de 30 dias após a vacinação.

Eficácia

Ainda de acordo com a SBim, a vacina demonstrou ser eficaz contra o DENV-1 em 69,8% dos casos; contra o DENV-2 em 95,1%; e contra o DENV-3 em 48,9%. Já a eficácia contra o DENV-4 não pôde ser avaliada à época devido ao número insuficiente de casos de dengue causados por esse sorotipo durante o estudo. Também houve eficácia contra hospitalizações por dengue confirmada laboratorialmente, com proteção geral de 84,1%, com estimativas semelhantes entre soropositivos (85,9%) e soronegativos (79,3%).

Demais arboviroses

A SBim destaca que a Qdenga é exclusiva para a proteção contra a dengue e não protege contra outros tipos de arboviroses, como zika, chikungunya e febre amarela. Vale lembrar que, para a febre amarela, no Brasil, estão disponíveis duas vacinas: uma produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), utilizada pela rede pública, e outra produzida pela Sanofi Pasteur, utilizada pelos serviços privados de imunização e, eventualmente, pela rede pública. As duas têm perfis de segurança e eficácia semelhantes, estimados em mais de 95% para maiores de 2 anos.

Registro

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o registro da Qdenga em março de 2023. A concessão permite a comercialização do produto no país, desde que mantidas as condições aprovadas. O imunizante, contudo, segue sujeito ao monitoramento de eventos adversos, por meio de ações de farmacovigilância sob responsabilidade da própria empresa fabricante.

Outros imunizantes

A Qdenga é a primeira vacina contra a dengue aprovada no Brasil para um público mais amplo, já que o imunizante aprovado anteriormente, Dengvaxia, do laboratório francês Sanofi- Pasteur, só pode ser utilizado por quem já teve dengue. A Dengvaxia não foi incorporada ao SUS e é contraindicada para indivíduos que nunca tiveram contato com o vírus da dengue em razão de maior risco de desenvolver quadros graves da doença.

ABr



ISGH do Ceará abre processo seletivo em diversas áreas; salário de até 12 mil

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O Instituto de Saúde e Gestão Hospitalar (ISGH) está com um processo seletivo para contratação imediata e formação de cadastro de reserva, com oportunidades em diversos níveis. As inscrições podem ser realizadas até o dia 16 de fevereiro. Os interessados devem se inscrever no site empregamais.

As vagas estão disponíveis nas unidades de atendimento geridas pelo ISGH nos municípios de Fortaleza, Juazeiro do Norte, Limoeiro do Norte, Sobral e Quixeramobim. Os cargos abrangem diversas áreas, como médico, enfermeiro, auxiliar, mecânico, motorista socorrista, entre outros. Os candidatos selecionados serão contratados sob o regime da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT).

Os salários variam de acordo com o cargo, com remunerações que oscilam entre R$ 1.412 e R$ 12.027. A carga horária semanal pode ser de 24h ou 44h, dependendo da função.

O processo seletivo consistirá em uma prova objetiva de múltipla escolha para todas as funções, de caráter eliminatório e classificatório. Além disso, haverá uma prova de títulos para os cargos de nível superior, com caráter apenas classificatório.

Os interessados devem realizar a inscrição por meio do site empregamais. O valor da taxa de inscrição é de R$ 120,00 para os cargos de nível superior, R$ 60,00 para os cargos de nível médio e técnico, e R$ 40,00 para os cargos de nível fundamental.

Confira alguns dos cargos disponíveis na seleção:

  • Auxiliar de serviços gerais
  • Auxiliar de entrega
  • Auxiliar administrativo
  • Auxiliar de almoxarifado
  • Auxiliar de farmácia
  • Auxiliar de logística
  • Auxiliar de laboratório
  • Auxiliar de manutenção
  • Conferente expedidor de roupas
  • Controlador de entrada e saída
  • Copeiro
  • Engenheiro ambiental
  • Jardineiro
  • Maqueiro
  • Mecânico em refrigeração
  • Motorista socorrista
  • Porteiro
  • Técnico de laboratório
  • Técnico em gesso
  • Técnico em saúde bucal
  • Terapeuta ocupacional
  • Enfermeiros e médicos de diversas especialidades.


Vacinação contra dengue vai priorizar faixa etária de 6 a 16 anos

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O Ministério da Saúde informou nesta segunda-feira (15) que irá priorizar a faixa etária de 6 a 16 anos na aplicação da vacina contra a dengue.

O país irá adquirir 5,2 milhões de doses da Qdenga, fabricada pelo laboratório japonês Takeda, além de receber doações. O quantitativo irá possibilitar vacinação de até 3 milhões de pessoas, já que o esquema vacinal prevê duas doses.

De acordo com o diretor do Programa Nacional de Imunizações (PNI), Eder Gatti, a faixa etária é preconizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e recomendada pela Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização, composta por especialistas na área e que reuniu-se hoje.

“Dentro desse grupo [6 a 16 anos], vamos ver qual é o melhor grupo etário para ter melhor resultado epidemiológico, evitando hospitalizações e mortes”, explicou o diretor.

A definição sobre qual público-alvo, bem como as localidades prioritárias, será feita em conjunto com estados e municípios, em reunião marcada para última quinta-feira deste mês.

Gatti confirmou que a previsão é iniciar a vacinação em fevereiro. No dia 21 de dezembro, o Ministério da Saúde anunciou a incorporação da vacina no Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo o governo federal, o Brasil é o primeiro país do mundo a oferecer o imunizante em sistema público e universal.

O imunizante Qdenga tem registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e é indicado para prevenção de dengue de 4 a 60 anos de idade, independentemente de a pessoa ter tido ou não a doença previamente.

O Brasil bateu recorde de mortes por dengue no ano de 2023. Foram 1.079 mortes pela doença até o dia 27 de dezembro.

De acordo com a OMS, o país tem o maior número de casos da doença no mundo, respondendo por metade do total global. Autoridades de saúde já alertaram para uma epidemia da doença no Brasil em 2024.



Vacinação contra a dengue poderá ser feita pelo SUS a partir de fevereiro

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O Brasil foi o primeiro país a incorporar ao sistema público de saúde uma vacina contra o vírus da dengue. O imunizante Qdenga entrou para o Sistema Único de Saúde em dezembro de 2023 e o estado de Mato Grosso do Sul foi o primeiro a oferecer as doses, por ser considerado área prioritária.

De acordo com o Ministério da Saúde, as doses estarão disponíveis em outros estados a partir de fevereiro, atendendo a públicos e regiões específicas. No Senado, o tema da imunização esteve presente nos debates de 2023.

Agência Senado



Anvisa aprova mais uma vacina contra a Covid-19

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou nesta segunda-feira (08/01), o registro da Vacina Covid-19 (recombinante), solicitado pela empresa Zalika Farmaceutica LTDA. 

A vacina é um imunizante monovalente, com antígeno de proteína S (spike) recombinante com adjuvante à base de saponina. A tecnologia de proteína recombinante permite produzir dentro da indústria o material que será utilizado para gerar a formação de anticorpos no organismo. Já o adjuvante tem função de aumentar essa produção.

A Vacina Covid-19 (recombinante) foi aprovada para a prevenção da Covid-19 em indivíduos a partir de 12 anos de idade.

A vacina, em esquema de imunização primária, deve ser administrada em duas doses separadas, de 0,5 mL cada. A segunda dose deve ser administrada 21 dias após a primeira dose. Recomenda-se dose de reforço da vacina aproximadamente 6 meses após a imunização primária, para indivíduos com 18 anos ou mais.

A vacina é fabricada pelo Instituto Serum da Índia e, futuramente, após a avaliação pelo Ministério da Saúde, poderá ser incorporada ao Programa Nacional de Imunizações (PNI).



Vacina contra covid-19 para crianças entra no Calendário de Vacinação

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A vacina contra covid-19 para crianças de seis meses a menores de cinco anos faz parte, a partir de agora, do Calendário Nacional de Vacinação.

Com essa mudança, o Ministério da Saúde passa a recomendar uma dose anual ou semestral para grupos prioritários, com cinco anos de idade ou mais, e maior risco de desenvolver formas graves da doença, independentemente do número de doses prévias recebidas.

Também poderão se vacinar, pessoas com mais de cinco anos, mesmo não fazendo parte dos grupos prioritários, que não foram vacinadas antes ou receberam apenas uma dose.

Renato Kfouri, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações, ressalta a importância da vacinação das crianças até dois anos.

“Na covid-19 existe um grupo que não teve nenhuma experiência ainda com vacinas, não teve a oportunidade de se vacinar, e nem de se expor ao vírus. São justamente as crianças que vêm nascendo nos dois últimos anos. Porque essas crianças nasceram no momento da pandemia controlada, não tiveram exposição ao vírus e nem foram vacinadas adequadamente. Esse hoje representa um dos principais, além dos maiores de 80 anos, grupos de maior risco para hospitalização”, explica Kfouri.

Quem quiser consultar a sua situação vacinal, pode conferi-la pelo aplicativo ConecteSUS Cidadão. O registro de vacina também é feito no Cartão de Vacinação em papel, pelo profissional de saúde. Quem não tiver acesso ao aplicativo, pode procurar uma unidade de saúde e verificar por lá. Para isso, devem ser apresentados documentos pessoais ou o Cartão do SUS ao profissional de saúde para conferência.

ABr