Governo do RN faz parcerias com Ministério da Saúde

Foto: Divulgação

O Governo do Estado segue avançando em ações de melhoria da saúde pública do Rio Grande do Norte. Nesta terça-feira (16), a gestão acertou com o Ministério da Saúde uma série de ações para melhoria do SUS em solo potiguar, como o financiamento das policlínicas, expansão do Serviço de Atendimento Médico de Urgência e um projeto-piloto na área de atenção especializada.

Os investimentos foram discutidos pela governadora Fátima Bezerra e a secretária de Estado da Saúde Pública Lyane Ramalho com a ministra da Saúde Nísia Trindade, em Brasília. Também acompanharam a audiência os deputados federais Natália Bonavides e Fernando Mineiro.

Na ocasião, a ministra Nísia Trindade confirmou que o RN será a primeira unidade da federação a receber o projeto de construção da Política de Atenção Especializada, fato inédito no Brasil, através da Secretaria de Atenção Especializada à Saúde (SAES). “Isso é cuidar da saúde na base. Solicitamos ao ministério apoio na construção da Política Estadual de Atenção Especializada Ambulatorial. Vamos receber consultores da área e realizar oficinas, seminários. Isso muda a realidade para a população do nosso estado”, disse a governadora Fátima Bezerra.

Além disso, o estado também receberá sete novas ambulâncias. Os veículos vão incrementar as bases descentralizadas do SAMU em São Paulo do Potengi e Patu, reforçando o plano de expansão conduzido pela Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap). “Já temos o plano de expansão do SAMU pronto, mas faltavam os veículos para tal. Solicitamos ainda mais três unidades para implantar novas bases”, explicou a secretária Lyane Ramalho.

Durante a audiência, o Ministério confirmou também apoio financeiro para custeio e manutenção da Policlínica Regional do Seridó, em Caicó. “O Consórcio de Saúde do Seridó já foi implantado e irá gerir a Policlínica de Caicó. É o primeiro do estado. O equipamento já está pronto e equipado, estando apenas na fase burocrática para o funcionamento pleno da assistência na região”, complementou a secretária de saúde.

Durante a reunião, ainda foram apresentados projetos que estão sendo construídos pela Sesap, em especial na área de imunização. Estiveram presentes também Swedenberger Barbosa, secretário executivo do Ministério da Saúde; Aristides Oliveira, secretário-adjunto da SAES; Talita Araújo, chefe de gabinete da Sesap; e Inês Fernandes, assessora especial do Governo do Estado.



Vacinação contra a gripe é liberada para toda a população a partir de 6 meses de idade no RN

Foto: Governo do Estado de São Paulo/Divulgação

A vacina contra a gripe está disponível para todas as pessoas com mais de 6 meses de idade no Rio Grande do Norte. A ampliação da vacinação vale a partir desta segunda-feira (15). Até então, apenas os grupos prioritários estavam recebendo a vacina no Sistema Único de Saúde (SUS).

A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) orienta a população a procurar a unidade de saúde mais próxima para atualizar sua proteção contra a gripe.

A ampliação da vacinação, viabilizada pela existência de estoque suficiente de doses, busca combater o aumento de internações decorrentes de infecções respiratórias, bem como diminuir atendimentos ambulatoriais.

A Sesap pontuou que, embora pessoas de todas as idades sejam suscetíveis ao vírus Influenza, alguns grupos são mais vulneráveis a desenvolver complicações em decorrência da doença, como gestantes, puérperas, acima de 60 anos, crianças abaixo de 5 anos e pessoas com comorbidades.

Dia D de vacinação

20 de maio será o Dia D de multivacinação, com a oferta das vacinas influenza, bivalente (contra a Covid-19) e febre amarela. A data é uma estratégia de reforçar as ações das campanhas, intensificando o incentivo à busca da proteção pela população.

g1 RN



Câmara aprova criação do dia em memória de vítimas de covid-19

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (10) projeto de lei que cria o Dia Nacional em Memória das Vítimas da Covid-19. A data será celebrada em 12 de março de cada ano. A proposta segue para análise do Senado. 

Segundo o autor do projeto, deputado Pedro Uczai (PT-SC), a data escolhida é uma homenagem à primeira vítima fatal do novo coronavírus no Brasil, Rosana Aparecida Urbano, falecida em 12 de março de 2020, no Hospital Municipal Dr. Carmino Cariccio, na zona Leste de São Paulo. 

O parlamentar lembrou que a vítima foi internada na véspera e na sequência de sua morte, em menos de 50 dias, faleceram também sua mãe, seu pai, uma irmã e um irmão. 

“A pandemia se transformou em uma inominável tragédia atravessada pela morte, pelo desamparo e pelo luto, um fenômeno social que impactou de forma direta e indelével a vida de milhões de brasileiros e brasileiras”, afirmou o autor, que lembrou haver ainda um projeto de lei do Senado propondo a construção de um memorial às vítimas. 

Covid-19 

Após mais de três anos, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou na última sexta-feira (5) que a covid-19 não configura mais emergência em saúde pública de importância internacional. De acordo com a entidade, o vírus se classifica agora como “problema de saúde estabelecido e contínuo”. 

Dados da entidade indicam que 765,2 milhões de casos de covid-19 foram confirmados no planeta até o momento, além de quase 7 milhões de mortes registradas. Apenas no Brasil, mais de 700 mil pessoas perderam a vida para a doença. Ainda de acordo com a OMS, 13,3 bilhões de doses de vacinas contra a doença foram administradas em todo o mundo.



Lyane Ramalho anuncia investimentos e novo concurso para a Saúde do RN

Foto: Carmem Felix/Assecom

A médica Lyane Ramalho foi empossada como a nova secretária de Saúde Pública do Rio Grande do Norte na última quinta-feira (4). Após atuar nos bastidores da pasta pelos últimos quatro anos,  seja como secretária-adjunta ou subsecretária de gestão, ela terá o desafio de atuar numa das áreas mais sensíveis do governo estadual.

Lyane Ramalho confirmou que trabalha para construir um novo hospital especializado em trauma, que vai desafogar os atendimentos no Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel. Ela substitui Cipriano Maia, titular da Saúde pelos últimos quatro anos.

Em entrevista ao NOVO, ela falou sobre os principais desafios para este ano. De acordo com a nova secretária, a primeira meta é a de reforçar o investimento na infraestrutura da rede de saúde pública do Estado. A previsão é de que R$ 50 milhões sejam utilizados até dezembro de 2023, que serão utilizados em reformas, melhorias e ampliação de unidades.
Outro ponto destacado pela nova secretária é o de ampliar o número de profissionais da rede estadual de saúde. Para isso, um novo concurso público será feito até o fim deste ano de 2023. Porém, antes disso, a Sesap deve ainda convocar aprovados no último certame, realizado em 2018.

Entrevista

NOVO – Como foi o processo de transição na Sesap e como está a saúde do Rio Grande do Norte hoje?
Lyane Ramalho – Nós estamos trabalhando na continuidade da qualificação do Sistema Único de Saúde (SUS). Na gestão de Cipriano Maia, nós conseguimos um verdadeiro milagre, porque sempre trabalhamos muito em equipe. A grande vantagem de eu assumir, é que eu estava participando de tudo que estava acontecendo. Nós conseguimos avançar muito na assistência hospitalar, muito em prol da pandemia, nós conseguimos levar qualificação para todas as regiões de saúde do Estado, trabalhamos sempre nesse avanço da regionalização, porque quanto mais próximo do território e das pessoas, melhor. Quem está lá em Pau dos Ferros, por exemplo, pode contar com o Hospital Dr. Cleodon Carlos de Andrade. Nunca houve um ‘Cleodon’ como a gente tem hoje, com tomógrafo e com as cirurgias mais necessárias para o cidadão. A gente tem uma linha de infarto agudo do miocárdio em todo o Estado. Então conseguimos dar resposta aos pacientes que têm sintomas de infarto no Rio Grande do Norte inteiro. Isso é inédito, inclusive no Brasil. Esse é um projeto que está sendo premiado em todo o Brasil. Nós avançamos em linhas de cuidados que são prioritárias no país. São linhas de cuidado de doenças crônicas como o infarto e a diabetes mellitus. A fila reprimida que nós tínhamos, do pé com risco de amputação, hoje a gente não tem, porque conseguimos dar conta desse grande problema.

NOVO – Quais são as prioridades da Saúde do Rio Grande do Norte neste momento?
LR – Dar continuidade, porque esses são problemas crônicos. A gente não pode parar de cuidar desses problemas, que foram todos qualificados na gestão anterior. Nós tomamos conta de 20 hospitais no estado no Rio Grande do Norte. São hospitais que precisam de muita qualificação ainda, e eles vão passar por grandes reformas. Nós temos para esse ano, R$ 50 milhões em obras. Isso é um grande desafio. E para além da assistência, a nossa grande prioridade neste ano é qualificar a atenção primária de saúde, com a vigilância, a imunização, dar conta de resgatar o Programa Nacional de Imunizaçã, fazer as pessoas se apaixonarem de novo pelas vacinas, combater o movimento antivax, porque quando se faz a prevenção, não se adoece.Temos que trabalhar essa lógica de que a atenção primária está cada vez mais perto do cidadão.

NOVO – A senhora falou na rede de hospitais, e a governadora anunciou um segundo hospital geral no Estado para desafogar a demanda do Walfredo. Como está esse projeto?
LR – Ele está lindo. Construiremos um novo hospital de trauma. Estamos no momento da construção do projeto. Ele vai ser um hospital que, com certeza, vai dar mais resposta, porque o Walfredo hoje está muito pequeno do ponto de vista de tamanho, para a população que ele atende. Então a lógica é exatamente essa: levar um hospital maior em tamanho para dar a mesma resposta que o Walfredo tem, só que com equipamentos melhores. Nós teremos hemodinâmica nesse hospital, teremos mais salas de cirurgia, e em um ambiente com melhores condições, inclusive para os trabalhadores. Neste exato momento, nós estamos mapeando o terreno. Assim que definirmos isso, será informado à população.

NOVO – Os leitos de UTI abertos durante a pandemia seguem disponíveis?
LR – Com certeza ficou um legado de leitos de UTI muito grande. A covid de hoje, a gente já sabe como tratar. Cada hospital consegue dar conta de sua demanda de covid, e os leitos foram revertidos na necessidade que a gente precisa.

NOVO – O Rio Grande do Norte terá concurso?
LR – Sim! Teremos um novo concurso até o final do ano, ou início de 2024. E chamaremos aquelas pessoas de 2018, só estamos esperando a autorização do Tribunal de Contas do Estado (TCE).

NOVO – A regionalização da saúde com o projeto das policlínicas. Como está?
LR – A primeira unidade a ser colocada em funcionamento será a Policlínica Regional do Seridó, construída em Caicó, onde o primeiro consórcio interfederativo de saúde do RN foi instalado. Ela está em fase de finalização e nos próximos meses deve ser inaugurada. Mas também temos a de Canguaretama, que está preparada para iniciar a reforma, além dos projetos de construção de outras Policlínicas em Assu, Currais Novos e Pau dos Ferros.

Novo Notícias



Covid-19 não acabou e vacinação segue fundamental, alerta ministra

Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, fará um pronunciamento, em cadeia nacional de rádio e televisão, na noite deste domingo (7). A mensagem, que deve ir ao ar por volta das 20h, vai destacar a declaração da Organização Mundial de Saúde (OMS), que decretou o fim da Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional em relação à covid-19. Segundo a assessoria da ministra, a ideia é que ela ressalte que a covid-19 ainda não acabou e que a vacinação continua fundamental.

Após mais de três anos, a OMS declarou na última sexta-feira (5) que a covid-19 não configura mais emergência em saúde pública de importância internacional. De acordo com a entidade, o vírus se classifica agora como um “problema de saúde estabelecido e contínuo”.

“É uma grande vitória para a sociedade, possível graças à ciência e à vacinação, orientadas para o acesso à saúde. Ao mesmo tempo, o anúncio não significa o fim da circulação do vírus, mas uma mudança de abordagem. Ainda temos que ter cuidados, inclusive nos vacinando contra a covid-19, o que em muitos países passou a compor o calendário anual, a exemplo da vacinação contra a influenza”, escreveu a ministra, nas redes sociais.

Em todo o mundo, a pandemia levou à morte mais de 7 milhões de pessoas, número que pode estar subestimado. Somente no Brasil, o número de vidas perdidas ultrapassou as 700 mil pessoas.

Agência Brasil



Mulher que teve 95% do corpo queimado no interior do RN morre no hospital

Foto: Divulgação/ Sesap

A mulher que teve 95% do corpo queimado em Campo Grande, na região Oeste Potiguar, não resistiu e morreu na tarde desta sexta-feira (5), uma semana após dar entrada no Hospital Tarcísio Maia, em Mossoró, em estado grave. O suspeito de ter ateado fogo na vítima é o marido dela, que se apresentou na quarta-feira (3) à Polícia Civil e foi preso.

A vítima era Maria da Conceição da Silva, 49 anos. Ela teve o corpo incendiado na última sexta-feira (28), dentro da residência do casal. No dia seguinte, a Justiça decretou a prisão preventiva do marido da vítima, que só se apresentou à delegacia quatro dias depois.

Na ida à delegacia, o homem permaneceu em silêncio e, após o cumprimento da prisão preventiva, ele foi encaminhado ao sistema prisional.

“Ele não prestou esclarecimentos e resolveu permanecer em silêncio e só apresentar declarações em juízo”, disse o delegado do caso, Gabriel Napoli, da Delegacia de Campo Grande.

A Polícia Civil solicita que a população envie informações que possam ser usadas no caso, por meio do Disque Denúncia 181, de forma anônima.

Tribuna do Norte



Perigo: pesquisadores apontam alto risco de volta da poliomielite no Brasil

Foto: Divulgação

A sétima edição do International Symposium on Immunobiologicals (ISI), aberta nesta terça-feira (2), alerta para o risco alto da volta da poliomielite ao Brasil. A doença, erradicada no país desde 1989, pode matar ou provocar sequelas motoras graves.

Em um dos debates do dia, pesquisadores apontaram a baixa cobertura como principal motivo de preocupação com a paralisia infantil, como a doença também é conhecida.

O evento é promovido pelo Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos da Bio-Manguinhos/Fiocruz, no Rio de Janeiro.

A presidente da Câmara Técnica de Poliomielite do Ministério da Saúde, Luiza Helena Falleiros, destacou o conjunto de fatores que levaram a esse cenário e disse que existe um risco evidente. “Com o processo de imigração constante, com baixas coberturas vacinais, a continuidade do uso da vacina oral, saneamento inadequado, grupos antivacinas e falta de vigilância ambiental, vamos ter o retorno da pólio. O que é uma tragédia anunciada”, afirmou.

Luiza Helena lembrou que sempre se diz que as vacinas são vítimas do seu próprio sucesso. “Hoje ninguém mais viu um caso de pólio. Não se tem essa noção de risco enorme, mas ele existe. E não tem milagre, nem segredo. Tem que vacinar.”

A pesquisadora citou um estudo do Comitê Regional de Certificação de Erradicação da Polio 2022, da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), que aponta o Brasil como segundo país das Américas com maior risco de volta da poliomielite, atrás apenas do Haiti.

Um caso recente da doença foi confirmado em Loreto, no Peru, o que aumentou a vigilância nas fronteiras. Há 30 anos, o continente estava livre de registros da doença.

Cobertura vacinal

Segundo o Ministério da Saúde, no ano passado, a cobertura vacinal para a doença no Brasil ficou em 77,16%, muito abaixo da taxa de 95% recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para impedir a circulação do vírus.

No simpósio de hoje, foram discutidos os motivos da chamada hesitação vacinal. José Cassio de Morais, assessor temporário da Organização Pan-Americana da Saúde, disse que a cobertura depende principalmente da confiança nas vacinas distribuídas pelo governo, de como administrar o medo da reação vacinal, da dificuldade de acesso aos postos, do nível de renda familiar e da escolaridade da população. Para melhorar o quadro atual, Morais defendeu mais investimento mais em campanhas e na informação de qualidade.

“É importante lembrar que a vacinação, além de uma proteção individual, é uma proteção coletiva. Vimos isso na questão da covid-19, em que muitas pessoas não quiseram se vacinar. E precisamos atentar para a questão da comunicação social. Temos uma avalanche de fake news a respeito das vacinas e que trazem muito dano para a população. Mas não temos quase notícias positivas a respeito da vacina. Tem tido muito pouca divulgação da campanha de vacinação contra influenza, por exemplo. Temos que melhorar isso, divulgar melhor os fatos positivos em relação à vacina”, afirmou o assessor da Opas.

Agência Brasil



Virose da mosca: Saiba o que é e cuidados simples que ajudam a prevenir


Foto: Pixabay

A “virose da mosca” é o nome popular dado a um grupo de doenças diarreicas agudas (DDAs) que causam gastroenterites, inflamações no estômago e no intestino. Os sintomas incluem diarreia, febre, dor abdominal, vômitos, desidratação e, em alguns casos, sangue ou muco nas fezes. Essas doenças são causadas por vírus, bactérias e protozoários presentes na água e nos alimentos contaminados.

A mosca é um dos principais transmissores desses micro-organismos. Esses insetos reviram lixo e fezes em busca de comida e podem ficar com parasitas infecciosos grudados em suas patinhas, que são transportados para dentro de casa, contaminando os alimentos e a água. As moscas proliferam mais rápido em épocas chuvosas e de alta temperatura, o que pode aumentar o número de casos de virose.

Segundo dados do Ministério da Saúde, quase 5 milhões de casos de DDAs foram registrados em 2022, um aumento de 53% em relação ao mesmo período do ano anterior. Entre janeiro e março de 2023, outras 1,3 milhão de notificações foram incluídas no sistema do governo federal. O Sudeste e o Nordeste são as regiões brasileiras com o maior número de casos, levando as secretarias de saúde a divulgarem alertas à população com dicas de prevenção e tratamento.

O tratamento da virose da mosca depende da causa da doença e da gravidade dos sintomas. Em casos leves, repouso, hidratação e uma alimentação leve e balanceada podem ajudar a pessoa a se recuperar em dois ou três dias. O soro caseiro é uma ferramenta eficaz para lidar com a doença, especialmente em casos leves.

Em casos mais graves, a virose da mosca pode evoluir para um quadro de desidratação, principalmente em crianças e idosos. O acompanhamento médico é essencial nesses casos e o uso de antibióticos pode ser necessário em casos de disenteria.

A prevenção é fundamental para evitar a contaminação por viroses transmitidas por moscas. Medidas simples, como manter as mãos limpas, lavar frutas e verduras, desinfetar utensílios e recipientes usados na preparação de alimentos, manter o ambiente limpo e os alimentos em recipientes fechados, e manter o lixo com a tampa fechada, podem afastar os micro-organismos transmissores da doença e as moscas.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde, cerca de 220 milhões de crianças são afetadas pelas doenças diarreicas todos os anos no mundo, sendo a enfermidade uma das principais causas de morte em crianças menores de 5 anos, mesmo sendo evitável e tratável. Por isso, a prevenção e o tratamento adequado são essenciais para a saúde pública.

*Com informações Drauzio Varela | Uol



Vacinação contra poliomielite deve ser reforçada no Brasil

Foto: Fernando Frazão/ Agência Brasil

A vacinação contra a poliomielite, conhecida como paralisia infantil, deve ser reforçada no Brasil, principalmente depois da confirmação de um caso da doença em Loreto, no Peru.

A recomendação é do Ministério da Saúde. Desde 2019, a vacinação de crianças menores de 5 anos vem caindo. Nenhum estado atingiu o índice superior a 95% de imunizados.

A região de Tabatinga, na fronteira da Amazônia brasileira com o Peru, é um dos locais com maior risco de infecção pela baixa imunização.

“Poliomielite é uma doença infectocontagiosa transmitida pelo polivírus que vive no intestino. Embora ocorra com maior frequência em criança menores de 4 anos, adultos também podem ser contaminados”, alertou a coordenadora de Saúde Básica do município, Nara Peres.

Ainda não existe um tratamento específico para a paralisia infantil. Todos os contaminados devem ser hospitalizados para tratar os sintomas. Mas todo cuidado é pouco, porque os efeitos da doença podem ser graves e estão relacionados com a infecção da medula e do cérebro pelo polivírus.

A pessoa infectada pode desenvolver dores nas articulações, pé torto, crescimento assimétrico das pernas, osteoporose, paralisia, dificuldade na fala e atrofia muscular.

O caso recente de paralisia infantil no Peru é de uma criança indígena de 1 ano e 4 meses. Ela não estava vacinada e teve como sequela a paralisia das pernas.

Aqui no Brasil, não existem casos da doença desde 1989. Em 1994, o país recebeu da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) a certificação de área livre de circulação do vírus da poliomielite.

No entanto, em 2022, a Comissão Regional de Certificação para a erradicação da poliomielite na região das Américas classificou o Brasil como região de “muito risco” para novos casos da doença.

Portal da Tropical



Doadoras de leite terão direito à isenção em inscrição para concursos

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O prefeito de Natal Álvaro Dias (Republicanos) sancionou a lei que concede às doadoras de leite materno, isenção de pagamento de taxa de inscrição em concurso para provimento de cargo, emprego ou vaga na administração pública da capital potiguar. A informação foi publicada na edição desta terça-feira (25), do Diário Oficial do Município.

Conforme trecho do documento, ficam isentas do pagamento de taxa de inscrição em concurso as candidatas que tenham doado leite materno em, pelo menos, três ocasiões nos doze meses anteriores à publicação do edital do certame. A isenção será concedida mediante apresentação, na forma prevista em edital, de documento comprobatório das doações realizadas, emitido por banco de leite humano em regular funcionamento. 

Conforme o texto, sem prejuízo das sanções penais cabíveis, a candidata que prestar informação falsa com o intuito de usufruir da isenção “estará sujeita ao cancelamento da inscrição e exclusão do concurso”, diz.

Tribuna do Norte