A potiguar Sterfanny Neres, de 28 anos, que ficou em estado grave após ser espancada pelo marido em Portugal, deixou o hospital quase três meses depois do crime. Na última segunda-feira (5), ela pôde rever suas filhas – uma de 5 anos e outra de 9 meses.
As informações foram confirmadas pela família Sterfanny. Após o crime, a mãe e duas irmãs delas viajaram para a cidade de Mirandela, onde seguem dando apoio à mulher e às duas filhas dela.
Segundo a família, Sterfanny ainda segue em tratamento. Por causa das agressões, ela ainda tem dificuldade para falar e andar. A família ainda não tem data definida para o retorno dela ao Brasil.
Sterfanny e o marido Natanael. Ela está internada em estado grave após ser agredida por ele, que foi preso. — Foto: Divulgação
Sterfanny Neres foi agredida pelo marido, Natanael Neres, no dia 5 de março, durante o aniversário de 5 anos da filha mais velha do casal. O crime aconteceu na cidade de Mirandela. O homem foi preso no mesmo dia e segue detido. Já a mulher foi socorrida em estado grave para um hospital em Porto.
Sterfany mora em Portugal há quatro anos e, segundo a família, pretendia voltar para o Brasil em outubro. Uma irmã relatou que ela passou a relatar ameaças do marido há cerca de um ano, por ciúmes.
Segundo a família, a mulher é de Natal e o homem é baiano. Depois que se casaram, eles ainda moraram na capital potiguar, mas se mudaram para a Europa quando o marido recebeu uma proposta de emprego de um amigo.
Ainda de acordo com a família, o casal começou a ter conflitos há cerca de um ano e chegou a se separar no período do nascimento da filha mais nova. Porém, retomaram o relacionamento.
Após o crime, a família fez uma vaquinha virtual para arrecadar recursos e levantou R$ 48 mil para que a mãe de Sterfanny pudesse ir a Portugal.
O desmatamento na Amazônia Legal apresentou uma redução de 31% no acumulado de janeiro a maio de 2023 em comparação com o mesmo período do ano passado. As informações são do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e foram coletadas por meio do Sistema de Detecção do Desmatamento em Tempo Real (Deter), disponível na plataforma TerraBrasilis.
Segundo o relatório, foram desmatados 1.986 quilômetros quadrados (km²) nos primeiros meses deste ano, em contraste com os 2.867 km² de área desflorestada entre janeiro e maio de 2022. Essa diminuição marca uma reversão da tendência de aumento do desmatamento, que chegou a atingir 54% no segundo semestre do ano passado.
Durante uma coletiva de imprensa para detalhar os números, o secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), João Paulo Capobianco, ressaltou que o governo atual herdou um cenário de desmatamento em alta na Amazônia. Ele destacou que os dados do Deter indicam uma queda de 10% no desmatamento em maio deste ano em comparação com o mesmo mês do ano anterior. No acumulado de janeiro a maio de 2023, houve uma redução de 31% no desmatamento.
É importante ressaltar que o sistema Deter é utilizado para fornecer alertas rápidos de possíveis alterações na cobertura florestal da Amazônia, visando orientar as ações de fiscalização ambiental. Geralmente, ele não é empregado para análises de curto prazo, como comparações mensais, devido à alta volatilidade da cobertura de nuvens na região.
Segundo informações do MMA, aproximadamente 46% do desmatamento ocorreu em imóveis rurais registrados no Cadastro Ambiental Rural (CAR), onde o governo consegue identificar os responsáveis pela área, sejam proprietários ou posseiros em processo de regularização fundiária. Outros 21% da área desmatada ocorreram em assentamentos rurais, e 15% em áreas de florestas públicas não destinadas. Percentuais menores foram observados em unidades de conservação, terras indígenas e áreas de preservação permanente.
55% do desmatamento na Amazônia Legal ocorre em 20 municípios
Segundo informações do governo federal, apenas 20 municípios da Amazônia Legal concentram 55% do desmatamento detectado de janeiro a maio deste ano. O município de Feliz Natal (MT) lidera essa estatística, contribuindo com 8,8% do desmatamento, seguido por Apuí (AM) e Altamira (PA), com 6,8% e 4,9%, respectivamente. Ao todo, são oito municípios no Mato Grosso, seis no Amazonas, quatro no Pará, um em Rondônia e um em Roraima, que juntos são responsáveis por uma área desmatada de quase 2 mil km².
Segundo o presidente do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Rodrigo Agostinho, grande parte do desmatamento na Amazônia é ilegal e ocorre sem autorização. Durante esse período, o Ibama emitiu 7.196 autos de infração e embargou mais de 2,2 mil fazendas, glebas ou lotes rurais, proibindo suas atividades.
O presidente do Ibama ressaltou que o órgão está priorizando o embargo nas áreas com maior índice de desmatamento. A fronteira de desmatamento na Amazônia abrange regiões como Rondônia, Acre, sul do Amazonas, norte do Mato Grosso, além de Pará e Maranhão.
Para combater o desmatamento na Amazônia Legal, o governo federal lançou esta semana a nova edição do Plano de Prevenção e Combate ao Desmatamento da Amazônia Legal (PPCDAm). O plano estabelece mais de 130 metas a serem alcançadas até 2027, incluindo medidas como o embargo de áreas desmatadas, suspensão de cadastros irregulares, aplicação de multas, contratação de pessoal, aumento da fiscalização, regularização fundiária e criação de unidades de conservação.
Além das ações repressivas, o plano também busca incentivar atividades produtivas sustentáveis, como programas de manejo florestal, criação de selos de agricultura familiar, bioeconomia e promoção do etnoturismo na Amazônia. Também está prevista a criação de novas unidades de conservação, destinação de florestas públicas federais e regularização de povos e comunidades tradicionais.
Enquanto os números indicam uma diminuição do desmatamento na Amazônia, a situação no Cerrado, o segundo maior bioma do país, é preocupante. De acordo com os dados do Deter divulgados nesta quarta-feira, houve um aumento de 35% no desmatamento de janeiro a maio deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado.
O prefeito de Caicó, Dr. Tadeu, decreta três dias de luto pela morte do Padre Edmundo Kagerer.
O sacerdote morreu nesta sexta-feira, 9 de junho, aos 83 anos.
Austríaco, Padre Edmundo veio morar em Caicó, foi um dos maiores incentivadores para a vinda das Aldeias SOS para Caicó, além de ter atuado por muitos anos na Paróquia Santo Estévão Diácono, no bairro Castelo Branco.
A recuperação do papa Francisco após uma cirurgia intestinal está indo bem, mas os médicos o aconselharam a não rezar a bênção de domingo da varanda de um hospital, para evitar tensão no abdômen.
Informando repórteres no hospital Gemelli neste sábado (10), o cirurgião-chefe Sergio Alfieri também disse que o papa, de 86 anos, concordou com os médicos em ficar lá pelo menos durante toda a próxima semana.
Francisco passou por uma operação de três horas para reparar uma hérnia abdominal na quarta-feira.
Viagens
O porta-voz do Vaticano, Matteo Bruni, disse que o papa faria a tradicional oração do Ângelus do meio-dia de domingo em sua suíte no hospital e que os fiéis poderiam fazê-la ao mesmo tempo.
Depois da cirurgia, os médicos disseram ainda que o papa não deverá ter limitações para viagens e outras atividades após a recuperação. Ele tem viagens marcadas a Portugal de 2 a 6 de agosto e para visitar o Santuário de Fátima, e à Mongólia de 31 de agosto a 4 de setembro, um dos lugares mais remotos que ele já visitou.
Bruni reiterou que todas as audiências foram canceladas até 18 de junho, mas depois disso a programação do papa se mantém, por enquanto.
Tradicionalmente, o papa tira todo o mês de julho de folga, sendo a bênção dominical sua única aparição pública, então ele terá todo o mês para descansar antes da viagem a Portugal.
Lagoa Nova recebe neste fim de semana mais uma edição do Encontro de Carros Antigos. O evento será o segundo a ocorrer no município e será realizado neste sábado (10), durante todo o dia. O credenciamento dos carros terá início a partir das 10 horas.
De acordo com a organização, o encontro deve ocorrer na Praça de Eventos Geraldo Dantas. A programação recheada de grandes novidades e terá Banda Feras e Sistema Nervoso como atrações principais. Os shows devem começar as 17 horas.
O II Encontro de Carros Antigos é realizado pela Prefeitura Municipal de Lagoa Nova em parceria com Clube de Carros Antigos do Rio Grande do Norte.
A brasileira Manuela Vitória de Araújo Farias, presa na Indonésia com cocaína, no ano passado, escapou da pena de morte. Ela foi condenada a 11 anos de prisão e a uma multa de mais de R$ 300 mil.
O advogado Davi Lira da Silva, que representa a família da jovem no Brasil, disse que se a multa não for paga, serão acrescidos mais dois anos à pena. Ele disse que o pior já passou.
“A defesa esperava até uma pena menor, de 8 anos. Mas meus colegas indonésios, os termos que eles usaram após a sentença, é que foi um milagre. A gente sabe que pela gravidade do sistema penal daquele país, realmente foi uma grande vitória. Essa semana, teve um brasileiro que estava bêbado e parece-me que saiu nu do hotel. Ele pegou 30 chibatadas, sumariamente. 30 chibatadas o cara fica semimorto. Só para você entender qual o rigor daquele país”.
O advogado informou que ao chegar no aeroporto de Bali, na Indonésia, Manoela foi presa em flagrante com quase três quilos de cocaína dentro da bagagem. A prisão aconteceu no dia 31 de dezembro do ano passado. Ela foi usada como “mula” por criminosos, ainda no aeroporto de Santa Catarina, antes do embarque para Bali.
Em 2015, o carioca Marco Archer Cardoso Moreira, de 53 anos, foi executado na Indonésia por tráfico de drogas, sendo o primeiro brasileiro condenado à morte no exterior.
Um relatório do Ministério da Saúde, divulgado na última sexta-feira, aponta que o Rio Grande do Norte é o quinto Estado do país com a maior fila de espera por cirurgias eletivas proporcional ao número de habitantes. No RN, são 27.492 pessoas aguardando um procedimento cirúrgico, o que representa o número de 772 cirurgias por 100 mil habitantes. Os dados foram entregues ao Ministério pelos estados e o DF dentro dos planos de redução de filas, instaurado neste ano e que conta com verbas federais para diminuir as filas no Brasil, que ultrapassa mais de 1 milhão de procedimentos travados.
Ao todo, o Rio Grande do Norte vai receber cerca de R$ 10 milhões para aliviar as filas de espera. Desse montante, R$ 3,338 milhões já passaram a ser usados em cirurgias no Estado. Mesmo com o dinheiro investido, a quantia não será suficiente para zerar a quantidade de procedimentos que são aguardadas, segundo cálculo do próprio Ministério da Saúde. O valor deverá suprir apenas 24% da quantidade total de cirurgias pendentes, o correspondente a 6.676 procedimentos.
De R$ 600 milhões a serem distribuídos aos Estados, o Governo Federal já enviou um terço do total. O restante do valor anunciado vai ser liberado pelo Ministério da Saúde mediante a prestação de contas pelos Estados e municípios do investimento da verba em cirurgias eletivas. A presidente do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems-RN), Maria Eliza Garcia, afirma que os serviços no Rio Grande do Norte deveriam ser oferecidos com maior agilidade para a redução da fila e consequente liberação de mais recursos.
“A gente sabe que cirurgias são um grande gargalo no Rio Grande do Norte. O recurso é insuficiente e mesmo assim ainda temos regiões que não conseguem dar uma vazão mais rápida para a liberação de mais recursos, por isso que nós somos o quinto do Brasil [estado com maior fila proporcional de cirurgias]. A gente precisaria de mais serviços e uma regulação que fluísse mais rápido”, disse a presidente do Cosems-RN.
De acordo com ela, mais da metade das oito regiões de saúde do Estado não oferecem, atualmente, serviços de cirurgias eletivas a contento. Maria Eliza Garcia propõe a criação de uma força-tarefa pelo Executivo estadual para resolver a situação.
“Nós temos hospitais regionais bons dentro do desenho, temos municípios com fluxos bons. Então, é fazer um projeto emergencial para tentar minimizar. Porque se colocar uma força-tarefa, consegue”, frisou a presidente do Cosems-RN.
Segundo o Plano Estadual de Redução das Filas, o procedimento com maior número de pessoas na fila é a cirurgia de catarata, com 17 mil pacientes à espera. Ao todo, cerca de 2.596 cirurgias serão realizadas, ou seja, 15% da fila será atendida. A colecistectomia – remoção da vesícula biliar – é o segundo procedimento mais procurado, com cerca de 3 mil cirurgias pendentes. Pouco mais de 1,8 mil pessoas serão atendidas, ou 60% da fila. A cirurgia de hérnia também é um dos procedimentos mais procurados. São mais de 1,7 pessoas à espera, nas duas modalidades descritas no documento.
Esses procedimentos estão dentro do rol de cirurgias que terão investimento dos valores repassados pelo Ministério da Saúde, de acordo com o Cosems. São eles: cirurgias ortopédicas, ginecológicas, oftalmológicas, gerais de média complexidade e de traumas.
O cenário de milhares de cirurgias eletivas represadas na rede pública de Saúde no Rio Grande do Norte é o reflexo de falta de investimentos na área, segundo a servidora do Hospital Walfredo Gurgel e uma das coordenadoras do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Saúde (Sindsaúde-RN), Rosália Fernandes. Ela diz que nos últimos anos houve um aumento da privatização e terceirização dos serviços.
“A saúde se transformou numa mercadoria, que não é prioridade e não é uma necessidade. Infelizmente a vida das pessoas se transformou numa mercadoria porque os super-ricos e os políticos não entram nessa lista de espera. Eles tem dinheiro para fazer esses procedimentos na rede privada, inclusive até fora do estado. Quem sofre nessa fila é exatamente a parcela da classe trabalhadora e da população pobre que utiliza e busca os serviços do SUS”, disse Rosália Fernandes.
Ela lembra que as filas se acentuaram durante o início da pandemia de Covid-19, em que houve a suspensão das cirurgias eletivas por razões sanitárias, mas cobra maior investimento agora para amenizar a situação atual. A sindicalista também reforça que a “falta de prioridade na saúde” se reflete em unidades hospitalares e de atendimento à população lotadas em Natal.
A reportagem da TRIBUNA DO NORTE tentou contato com a Secretaria Estadual da Saúde Pública (Sesap) para saber da execução do Plano Estadual de Redução das Filas, mas não teve resposta até o fechamento desta edição.
Números
Quanto o Ministério da Saúde já enviou para o RN:
R$ 3.338.592,17
Verba que o RN receberá no Programa Nacional de Redução de Filas:
A Delegacia Especializada em Furtos e Roubos de Caicó divulgou nesta quarta-feira (07) imagens de dois suspeitos de um furto que ocorreu na cidade no dia 15 de dezembro de 2022.
De acordo com as investigações, o crime teria acontecido dentro de uma agência bancária e a vítima seria uma idosa.
A Polícia Civil faz um apelo à quem identificar um dos suspeitos, para enviar informações de forma anônima por meio do Disque Denúncia 181.
A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte instalou, nesta quarta-feira (7), a Frente Parlamentar de Soberania Alimentar e Nutricional: Nutrição Para Todos. Por iniciativa da deputada Divaneide Basílio (PT), diversos representantes do Poder Público e da sociedade civil discutiram temas que deverão ser abordados durante o funcionamento do grupo.
A Frente Parlamentar foi instalada após as assinaturas de requerimento por parte dos deputados Francisco do PT, Isolda Dantas (PT), George Soares (PV), Kleber Rodrigues (PSDB), além da própria Divaneide Basílio. Para a parlamentar, a fome tem “endereço e cor”.
“Essa insegurança alimentar está mais acentuada no campo e nas zonas mais pobres da cidade, sobre as mulheres e crianças. Nós queremos ajudar a mudar esse cenário. Não podemos aceitar que as pessoas não tenham acesso à comida, isso é básico e, sobretudo, um cuidado humano” apontou Divaneide.
O foco do grupo é discutir o direito da população definir suas próprias políticas e estratégias sustentáveis de produção, distribuição e consumo de alimentos, fomentando esse trabalho através da parceria entre os setores públicos, privados e sociedade civil, especialmente com a participação das Federações da Agricultura Familiar, Movimentos da Agricultura Urbana e Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional. “Não é somente combate à fome, é nutrir a população”, enfatizou Divaneide.
No debate, representantes diversas entidades discutiram por quase três horas vários pontos que precisam ser abordados nos trabalhos da Frente Parlamentar. Entre os encaminhamentos, ficou definido que o grupo vai trabalhar para fortalecer as frentes nas cidades, começando por Pedro Avelino; ampliar a discussão debate sobre a lei de segurança alimentar e PPA; foco em sistemas alimentares sustentáveis, além de fazer o mapeamento e diálogo com pesquisas existentes; debate do acesso à terra e é tratada a titulação das terras; questões ambientais; apoio ao MST; fortalecimento do espaço e parceria das hortas em escolas e universidades; além da primeira reunião, que será no dia 28 de junho, com foco na discussão sobre a criação de abelhas e produção de mel no interior potiguar.