Mais de 30 mil animais foram encontrados machucados ou mortos no litoral brasileiro, no ano passado, segundo o Projeto de Monitoramento de Praias (PMP), executado pela Petrobras no âmbito do licenciamento ambiental do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Nos últimos 12 meses, cerca de 98 espécies foram monitoradas pelo projeto.
Os estados com maior incidência de animais mortos ou debilitados encontrados pelo PMP foram Santa Catarina, Paraná, São Paulo e o Rio de Janeiro. Santa Catarina, por exemplo, registrou 10.915 animais nessa situação; em São Paulo, foram 6.282; no Rio de Janeiro, 5.100, enquanto no Paraná foram 3.375. A bióloga Denise Rosário, consultora em biodiversidade da Petrobras, que acompanha o projeto, informou que os animais saudáveis não são contabilizados na pesquisa. Cerca de 88% foram encontrados mortos.
Os animais debilitados são encaminhados para tratamento veterinário em um dos 24 centros de reabilitação ou unidades de estabilização mantidos pelo projeto, visando à reintrodução posterior no seu habitat natural. Cerca de 26% são reabilitados e reintroduzidos na natureza, após tratamento e estabilização do quadro clínico. O sucesso da reabilitação depende, em grande parte, do estado em que o animal é encontrado. Denise destacou que apesar do percentual relativamente baixo, o número de animais reabilitados é expressivo, porque retornam à natureza e contribuem para a manutenção de suas populações originais, inclusive de espécies ameaçadas de extinção.
Parceria
O projeto já reabilitou animais de 14 espécies ameaçadas de extinção. Muitos animais marinhos figuram nessa lista, como as aves pardela-de-trindade (Pterodroma arminjoniana), atobá-de-patas-vermelhas (Sula Sula) e albatroz-de-bico-amarelo-do-atlântico (Thalassarche chlororhynchos), as tartarugas marinhas e mamíferos como o boto-cinza (Sotalia guianensis) e algumas espécies de baleias. Para a atividade de reabilitação, a Petrobras trabalha em parceria com diversas organizações científicas de conservação da fauna marinha e também com as comunidades locais.
“Além do monitoramento regular das praias, feito pelas equipes do projeto, existem telefones para acionamento da comunidade, que são amplamente divulgados. E a colaboração da comunidade é muito importante porque as chances de recuperação aumentam se eles forem levados aos centros de atendimento veterinário logo após serem encontrados”, disse Denise. Nessas bases existem equipes multidisciplinares que se dedicam aos cuidados com os animais. Ela explicou que, muitas vezes, um animal é resgatado em uma região e transferido para soltura e tratamento em outra área ou até mesmo em outro estado, levando em conta as características ideais para soltura, de acordo com cada espécie.
Em alguns casos, o tratamento demora meses, porque os animais precisam reaprender a se alimentar, a se locomover ou aguardar um período do ano adequado para a soltura. Dependendo da espécie, como é o caso dos pinguins de Magalhães, eles precisam formar um grupo para irem juntos para o mar. Atualmente, o PMP se divide em quatro projetos que constituem o maior programa de monitoramento de praias do mundo. Eles incluem dez estados litorâneos, com mais 3 mil quilômetros de praias em regiões onde a Petrobras atua.
O projeto é aprimorado continuamente. Segundo informou Denise Rosário, este ano será implementado novo ciclo de execução dos projetos para inclusão das melhores práticas.
Conscientização
Os trabalhos abrangem também a conscientização da população local, com campanhas educativas para explicar que o número de óbitos é causado pelo lixo no mar e pela interação com a pesca e o que pode ser feito para reduzir esse impacto. Nos casos do Rio Grande do Norte e do Ceará, os peixes-bois que retornam à natureza recebem um número de identificação e um equipamento que permite localizá-los para acompanhamento de sua adaptação. Muitas vezes, porém, esse equipamento chama a atenção de pescadores que tentam retirá-lo, pensando que é nocivo para o animal. “Por isso, estamos realizando também um trabalho educativo com as comunidades da região, para explicar a funcionalidade e a importância desse rastreador, a fim de acompanhar a adaptação, saúde e o desenvolvimento do animal”,
Denise confirmou que, de acordo com os resultados do projeto, a pesca é um dos principais fatores de dano aos animais marinhos. “Mas não é o único. São muitos os casos de animais machucados com apetrechos de pesca, mas também por ingestão de lixo, como é o caso do Rio de Janeiro, e também por lesões sérias causadas por linhas de pipa”. No caso de encalhe de cetáceos, que são as baleias, golfinhos e botos, ela explicou que as necropsias dos animais mortos indicam interação humana, sendo a pesca o principal motivo de óbito, seguido por agressão, interação com resíduos sólidos e colisão com embarcações.
Os pesquisadores observam que, devido ao tamanho, os animais, muitas vezes, não conseguem se desvencilhar das redes que ficam presas, dificultando a locomoção e podendo levar ao afogamento e a outras lesões. De acordo com os dados, ocorreram 1.224 registros de mortes de cetáceos. Só em São Paulo 506 animais foram encontrados e em Santa Catarina, 281. Em relação à Toninha, cetáceo mais ameaçado no Brasil, foram 613 no último ano.
Mais afetados
As aves marinhas são as mais atingidas, representando 55,7% dos animais acompanhados pelo monitoramento. Os pinguins-de-magalhães (Spheniscus magellanicus) formam a maioria. Foram 11.582 encontrados debilitados ou mortos, um número 70% maior em comparação aos anos anteriores: em 2021 foram registrados 6.758 pinguins e, em 2020, 5.609 animais. Não há uma explicação definitiva para o aumento.
Os pesquisadores acompanham os dados para entender a migração da espécie e as causas do alto número de indivíduos que chegam debilitados ao litoral brasileiro. Entre outras espécies de aves encontradas pelo levantamento, estão o bobo-pequeno (Puffinus puffinus), com 971 indivíduos; atobá-pardo (Sula leucogaster), 949 animais; e o gaivotão (Larus dominicanus), com 941.
As tartarugas marinhas também são recorrentes no estudo, muitas vezes encontradas machucadas por algum apetrecho de pesca ou debilitadas por ingestão de lixo. De acordo com os dados, em 2022, foram 12 mil animais, sendo 79% da espécie tartaruga-verde (Chelonia mydas), somando 9.568 indivíduos. O litoral sudeste é o local com maior incidência: Rio de Janeiro, São Paulo e Espírito Santo, com 3.074, 1.590 e 1.647 indivíduos, respectivamente. O Rio de Janeiro e o Espírito Santo são áreas prioritárias para a reprodução de algumas espécies. No Brasil, há cinco espécies de tartarugas, quatro delas ameaçadas de extinção: tartaruga-cabeçuda, tartaruga-de-pente, tartaruga-oliva e tartaruga-de-couro.
A população pode acionar as equipes de monitoramento ao avistar um animal marinho vivo ou morto, pelos telefones:
PMP-BS Área SC/PR e Área SP – 0800 6423341
PMP-BS Área RJ (Paraty a Saquarema) – 0800 9995151
PMP-BC/ES (RJ) -0800 0262828
PMP-BC/ES (ES) – 0800 0395005
PMP-SEAL (Piaçabuçu/AL até Conde/BA) – 08000-793434 ou (79) 9 9683-1971
A Subsecretaria do Trabalho da Sethas-RN, por meio do SINE-RN, oferece nesta segunda-feira (13) 143 vagas de empregos para Natal, Mossoró, Currais Novos, Parnamirim e regiões. Para concorrer às vagas, basta se cadastrar via Internet no Portal Emprega Brasil do Ministério do Trabalho e Emprego, através do endereço empregabrasil.mte.gov.br ou nos aplicativos Sine Fácil e Carteira de Trabalho Digital, disponíveis para Android e IOS.
Confira o número de vagas por cidade
Natal e Região Metropolitana AUXILIAR DE TOPÓGRAFO 01 CONFEITEIRO 01 MANICURE 04 TOPÓGRAFO 01 VENDEDOR INTERNO 100 VENDEDOR PRACISTA 05
Vagas para Pessoas com Deficiência – PCD ASSISTENTE ADMINISTRATIVO 02 AUXILIAR DE LIMPEZA 02 OPERADOR DE TRATOR DE ESTEIRA 02 PADEIRO 01 TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO 02
Mossoró e Região AJUDANTE DE ELETRICISTA 06 COSTUREIRA EM GERAL 02 ELETRICISTA DE LINHA DE TRANSMISSÃO 05 ELETRICISTA DE MANUTENÇÃO EM GERAL 02 TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO 01 VENDEDOR PRACISTA 01
Parnamirim e Região MECÂNICO DE MOTOR A DIESEL 01
Currais Novos e Região ANALISTA DE DOCUMENTAÇÃO 01 MINERADOR – NO GARIMPO 03
Serviço Quer tirar alguma dúvida ou agendar um atendimento para Seguro Desemprego? Ligue: (84) 3190-0783 e 3190-0788. O atendimento é de segunda a sexta, das 8 às 14h.
A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) recebeu comunicado do Instituto Oswaldo Cruz (Fiocruz/RJ) de um resultado sugestivo de febre amarela de mais um sagui de tufo branco (Callithrix jacchus), com óbito no município de Natal, no dia 08 de dezembro de 2022. Este já é o segundo caso suspeito em primatas, já que em 18 de janeiro de 2023 um outro animal, proveniente do município de Espírito Santo/RN, apresentou o mesmo resultado semelhante para febre amarela.
O animal coletado no município de Natal, pertencia ao Núcleo de Primatologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). O caso foi comunicado ao Departamento de Vigilância em Saúde da SMS Natal para que as ações investigativas e preventivas sejam tomadas. Os outros animais do grupo permanecem saudáveis.
Nesta sexta-feira (10), aconteceu uma reunião entre a Sesap, SMS Natal e Ministério da Saúde para acompanhamento do caso e organização das medidas a serem tomadas por cada instituição.
Vacinação
A intensificação vacinal deve iniciar nas áreas rurais e silvestres e, prioritariamente, nos locais próximos de ocorrência dos casos suspeitos em animais. No Rio Grande do Norte, a vacina da febre amarela está implantada desde abril de 2022, para toda a população de 9 meses a 59 anos de idade, exceto para aqueles em situação com condições de imunização especial.
Para ampliar a cobertura vacinal e reduzir a possibilidade da ocorrência de casos em humanos, a Sesap recomenda que a vacinação deverá acontecer de forma seletiva, sendo vacinados todos aqueles que não receberam a dose da vacina contra a febre amarela anteriormente. Indivíduos sem comprovação da vacinação são considerados não vacinados, devendo por sua vez receber sua dose da vacina contra a febre amarela.
Espírito Santo
O caso do animal de Espírito Santo ainda é considerado em investigação pelo Ministério da Saúde e aguarda sequenciamento genético para conclusão. As equipes de vigilância seguem com a investigação ecoepidemiológica que nos resultados preliminares não encontrou indícios de transmissão para outros animais ou pessoas na área.
Uma equipe composta pela Vigilância Epidemiológica, Imunização, Entomologia e Controle Vetorial do nível central e I URSAP da Sesap já realizou visitas técnicas e orientou as equipes da vigilância em saúde e atenção primária do município, além de acompanhar a vacinação, especialmente na área de ocorrência do caso.
O presidente da Câmara Municipal de Santa Cruz, Fábio Dias (PSDB), e também vice-presidente da FECAM/RN, reúne os presidentes de Câmaras das cidades do Trairi para discutirem a situação do abastecimento hídrico na região, que tem o fornecimento pela CAERN através da Adutora Monsenhor Expedito. O encontro acontece às 10h, na sede do poder legislativo de Santa Cruz, no Palácio Theodorico Bezerra.
“Essa nossa iniciativa é para que a região deixe de lado as bandeiras partidárias e busquem uma solução junto aos poderes dos demais entes da Federação. Esse fórum que vamos iniciar no poder legislativo do Trairi é para buscar melhorias na atual situação de crise, mas também lutar por soluções definitivas”, disse Fábio. A reunião será entre os vereadores de Santa Cruz e os presidentes de Câmaras do Trairi, formando um fórum regional para discutir inicialmente os problemas hídricos.
A suspensão do abastecimento no último sábado (11) agravou a crise do abastecimento neste mês de fevereiro em Santa Cruz, além de outras cidades abastecidas pela Adutora Monsenhor Expedito, que foi construída em 1998.
O sonho de voltar a disputar uma competição nacional após mais de dez anos ficou para depois. O Potyguar perdeu do Força e Luz e viu a vaga na Série D do Campeonato Brasileiro em 2024 se esvair de suas mãos com mais um resultado negativo.
Essa foi a quarta derrota consecutiva do Leão, fechando um segundo turno para esquecer: nenhum gol marcado, nenhum ponto conquistado, e ultrapassado pelo Santa Cruz, que venceu o Globo por 1 a 0, justamente na última rodada. Foram seis rodadas dentro da zona de classificação para, no apagar das luzes, deixar escapar a tão sonhada vaga.
Estar na Série D significaria um respiro orçamentário e calendário ampliado. A competição é organizada pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), que concede pagamentos de cotas de transmissão aos clubes participantes. Além disso, a entidade banca as viagens para jogos fora de casa (traslado, alimentação e hospedagem).
Pode piorar
Fora da próxima fase do campeonato, o Potyguar pode viver dias ainda piores. Uma denúncia será feita ao Tribunal de Justiça Desportiva (TJD-RN) nesta segunda-feira (13) a respeito de uma possível irregularidade na relação de atletas sem vínculo profissional do clube.
O Potyguar teria excedido o limite de cinco jogadores sem vínculo profissional entre os atletas que vão pro jogo e assinam súmula.
O clube já está ciente desse cenário e prepara defesa. Uma possível punição em pontos pode colocar o Potyguar dentro do jogo do rebaixamento contra o Globo e escapar o Alecrim.
Vamos acompanhar esse caso e trazer os desdobramentos em breve.
No meio de tantas músicas e ritmos, surge na cidade o bloco que arrasta multidões durante todos os dias de Carnaval, o Ala Ursa do Poço de Santana, conhecido popularmente como Bloco do Magão. Comandado pelo carnavalesco Ronaldo Batista, o Magão, o bloco traz o que é considerado a tradição: o frevo e as marchinhas. Aos 65 anos, Magão faz questão de manter manter os ritmos clássicos do carnaval para que se mantenham as coisas boas. “Por que mudar um negócio que há 43 anos está dando certo? Por que mudar um ritmo que só quem está fazendo é o vovô Magão? Quando a população não quiser mais, eu paro. Mas o Ala Ursa ainda tem lenha para mais 50 anos!”.
O bloco faz sucesso há mais de quatro décadas e durante sua criação, a crítica social sempre esteve presente. De acordo com Magão, o bloco começou a criticar o carnaval voltado apenas para a elite da cidade, que não dava espaço para o restante da população curtir a festa. “Criticar é mostrar o que está errado e o que pode ser viável, é muito difícil mas você tem que ter a solução. No Ala Ursa do Poço de Santana, nós começamos a criticar o carnaval dos ricos, quando nós éramos humilhados no Bloco do Lixo batendo em umas latas e não podíamos nem passar por todas as ruas”, afirmou.
Além disso, o bloco também tinha o objetivo de criticar outros pontos da cidade, como o poço de Santana, que, devido ao esgoto, estava poluído. Essa situação fez com que o bloco ficasse conhecido como Ala Ursa do Poço de Santana.
Completando o 43º ano de existência, o Ala Ursa do Poço de Santana se mantém em evidência não só por resgatar a cultura dos carnavais de época, mas também pela simplicidade na construção dos bonecos gigantes, da trivela que leva a Orquestra perto da multidão e da forma acolhida que os foliões são recebidos ainda na concentração. “Lá não tem corda, não tem isolamento, o bloco é de todo mundo, todo mundo sabe contar a história do ala ursa. Quando você chega lá, é bem recebido. Ninguém vai te incomodar por ser negro ou branco, não irão te destacar por ser doutor. somos todos iguais. Fazemos um carnaval popular, simples, do povo”, diz o carnavalesco.
Este ano, o Bloco do Magão conta com o financiamento da Prefeitura Municipal de Caicó. Magão afirma que sempre contou com a colaboração dos foliões, a partir de campanhas de arrecadação e rifas para contribuir para a organização do evento. O Ala Ursa segue por mais de 40 anos com o esforço dos apaixonados pelo bloco: “Quem foi que disse que o Ala Ursa não saia? O Ala Ursa está na rua alegrando muita gente”.
Devido à pandemia da Covid-19, o bloco ficou dois anos sem circular. Com isso, voltar às ruas com os bonecos gigantes e o carro da Orquestra foi mais um desafio para Magão. “Em 2023, tudo que o Ala Ursa tem de produção é novo, é feito do meio de 2022 para cá. Os bonecos são novos, o carro foi reconstruído porque é feito de reciclagem e passou muito tempo parado. Eu não tinha dinheiro. Mas estamos fazendo uma campanha para arrecadar fundos e até quarta-feira ele ficará pronto. Foi difícil, mas nós estamos surgindo do zero e vamos fazer um carnaval muito bonito”.
Em meio a tantas dificuldades, o carnavalesco lembra da importância que a rua tem para o Carnaval. Para ele, é uma semana benéfica para centenas de pessoas de baixa condição financeira que veem ali uma maneira de garantir renda extra para o resto do ano.”A gente tem que colocar na cabeça que o carnaval também é feito para pessoas mais humildes poderem vender um cachorro-quente, cerveja, água para depois da festa terem algum dinheiro para comprar um caderno, comida para os filhos, comida. O Carnaval de rua serve pra isso”.
O Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil (CERT.br) preparou uma cartilha com orientações para uso seguro das redes sociais. A publicação foi disponibilizada pelo Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), ao qual o centro está vinculado. Para acessá-la, clique aqui.
A publicação foi lançada em comemoração ao Dia da Internet Segura (7 de fevereiro), com o apoio do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) e da Safernet Brasil.
O fascículo Redes Sociais faz parte da Cartilha de Segurança para Internet do CERT.br, e está dividido em duas partes: Cuidados essenciais nas redes sociais e Cuidados com sua reputação online.
Segundo o NIC.br, a primeira parte é uma reflexão que deve ser adotada antes de se publicar um conteúdo e compartilhar de informações, apresentando algumas configurações de segurança e privacidade.
A segunda parte apresenta dicas para a proteção de um futuro profissional. Aborda questões sobre respeito à privacidade alheia e mostra exemplos de “conteúdo indevido que não deve ser ‘curtido’ ou compartilhado”.
“As redes sociais se tornaram mais do que um meio de interação e entretenimento. Ao se manifestarem nesses locais, os usuários deixam rastros digitais que ajudam a moldar sua reputação online. O que ela curte ou compartilha diz muito sobre a pessoa. Por isso, o fascículo fornece instruções sobre como evitar prejuízos e se proteger”, destaca a gerente do CERT.br, Cristine Hoepers.
Ela acrescenta que a publicação dá instruções sobre como proteger as contas em redes sociais, que são muito visadas por pessoas de má-fé. “Depois de invadi-las, eles se aproveitam da confiança entre os usuários e da velocidade com que as informações se propagam para disseminar malware [qualquer tipo de software de computador com intenção maliciosa] e aplicar golpes na rede de contatos da vítima”.
Veja algumas das orientações apresentadas no fascículo Redes Sociais da cartilha:
Pense bem antes de postar: Nas redes sociais, as informações se propagam rapidamente e, depois que algo é divulgado, dificilmente pode ser apagado ou controlado. Lembre-se: uma vez postado, sempre postado;
Seja seletivo ao aceitar seguidores: Quanto maior sua rede, maior a exposição de seus dados, postagens e lista de contatos. Isso aumenta o risco de abuso dessas informações. Configure sua conta como privada, quando possível, e verifique a identidade da pessoa antes de aceitá-la em sua rede;
Proteja o acesso à sua conta: Crie senhas fortes e ative a verificação em duas etapas; ative alertas e notificações de tentativas de acesso em suas contas, redobrando a atenção com contas que dão acesso a outras; se alguma conta sua foi invadida: troque a senha e siga os procedimentos para recuperação do acesso, se necessário;
Cuidado com aplicativos de terceiros: Apps de jogos, testes de personalidade e edição de imagens podem capturar suas informações pessoais, fotos, histórico de navegação e lista de contatos para usos diversos e abusivos. Pense bem antes de dar acessos e leia os termos de uso e privacidade;
Ajuste as configurações de segurança e privacidade das plataformas: Elas ajudam a definir quais informações são compartilhadas sobre você e como seus dados são tratados. Configure suas redes sociais de forma que se sinta confortável, procurando o equilíbrio entre exposição, segurança e privacidade;
Cuidado com o que curte ou compartilha: Suas interações sociais, como curtidas e compartilhamentos, dizem muito sobre você, pois demonstram seu apoio àquele conteúdo. Se o conteúdo for indevido, isso pode gerar consequências, inclusive judiciais;
Respeite a privacidade alheia: Evite falar sobre as ações, hábitos e rotina de outras pessoas; pense como elas se sentiriam se aquilo se tornasse público. Peça também autorização antes de postar imagens em que outros apareçam ou de compartilhar postagens alheias.
O corpo do caicoense Fábio Dantas Soares e uma mulher foram identificados na Baía de Guanabara, na altura da Ponte Rio-Niterói neste domingo (12) pela manhã pelo Corpo de Bombeiros. Os cadáveres foram removidos da água pelo 1º Grupamento Marítimo (Gmar) de Botafogo e encaminhados ao Instituto Médico-Legal (IML) para reconhecimento das vítimas.
Fábio Dantas Soares, de 46 anos era sub-oficial da Marinha do Brasil e o outro corpo pode ser da jovem Isabel Cristina de Souza Borges, 38 anos.
Os dois estão desaparecidos há uma semana, quando a embarcação em que estavam emborcou na Baía de Guanabara devido ao forte temporal que atingiu o Estado do Rio, deixando seis mortos. Outras seis pessoas foram resgatadas com vida. Desde o acidente, no último domingo (5), mais de 50 militares realizam buscas na região para localizar os últimos desaparecidos.
Acidente está em investigação
Por meio da Capitania dos Portos do Rio de Janeiro (CPRJ), a A Marinha do Brasil instaurou um procedimento interno para apurar as causas, circunstâncias e responsabilidades do naufrágio.
A Secretaria de Educação do Rio Grande do Norte convocou 1.112 professores e especialistas de educação temporários para atender às demandas das unidades de ensino no início do ano letivo, que começa na próxima segunda-feira (13).
Segundo o governo, os educadores terão 20 dias para se apresentar às Diretorias Regionais de Educação e Cultura (Direcs).
A publicação das listas de convocados ocorreu no Diário Oficial do Estado deste sábado (11). Veja aqui. No total, oito editais foram publicados na DOE, tanto para educadores da base comum quanto para o eixo tecnológico.
Todos serão distribuídos, conforme demanda, nas 16 regionais, para atuarem no ensino fundamental, no ensino médio, na educação especial e no sistema socioeducativo e prisional.
Os convocados atenderão às disciplinas de música, educação física, filosofia, história, língua inglesa, língua espanhola, língua portuguesa, química, geografia, biologia, matemática, arte e sociologia.
Os professores temporários atuarão no eixo tecnológico, nos cursos de administração, meio ambiente, informática, segurança do trabalho, vestuário, alimentos, eletrotécnica e controle de produção.
“Buscamos atender todas as demandas existentes em nossas escolas, fazendo a distribuição dos educadores de maneira estratégica”, afirmou a secretária de Educação Socorro Batista.
A lista completa dos convocados pode ser consultada no DOE, onde também constam as informações sobre documentos e exames de saúde necessários à admissão no quadro de servidores estaduais.
As diretorias regionais que vão receber os professores ficam localizadas em Natal, Parnamirim, Ceará-Mirim, Macau, Mossoró, Pau dos Ferros, Umarizal, Apodi, Assu, Angicos, Caicó, Currais Novos, Nova Cruz, Santa Cruz, João Câmara e São Paulo do Potengi.