Durante o 94º Oscar, um momento deixou o público confuso e o clima no evento notadamente pesado. Quando o comediante Chris Rock foi anunciar o prêmio de Melhor Documentário, ele fez um comentário sobre a atriz Jada Pinkett Smith que foi mal recebido pelo marido dela, Will Smith. O ator se levantou da cadeira, foi até Chris e o estapeou. Retornando ao assento, gritou duas vezes: “Tire o nome da minha mulher da sua boca!”.
O comentário de Chris Rock, que tentou ser uma piada, foi sobre a careca de Jada. Na fala do comediante, ele fez referência à possível presença dela numa suposta continuação do filme “Até o Limite da Honra” (1997), no qual Demi Moore apareceu sem cabelos.
Jada vem, desde o final do ano passado, compartilhando com seguidores sobre seu diagnóstico de alopecia areata, uma doença autoimune que causou perda de pelos e cabelos na atriz.
Na transmissão ao vivo, não foi possível entender se o momento era uma cenaensaiada ou uma reação espontânea de Will Smith. Após o tapa, Chris Rock continuou a apresentação da categoria.
As reações captadas pelas câmeras, porém, reforçaram que a briga entre os dois foi genuína. Lupita Nyong’o, que estava perto do casal Smith, foi filmada em choque, por exemplo.
Até a entrada do rapper e ator Sean Diddy Combs no palco, para apresentar um segmento em homenagem à trilogia de “O Poderoso Chefão”, o assunto não havia sido abordado no palco. Ao discursar, Combs fez menção ao acontecido e tentou distensionar o teatro: “Will e Chris, nós vamos resolver isso como uma família”.
A Direção-Geral do Campus Currais Novos comunica que recebeu a obra de ampliação, adequação e climatização do refeitório e também de novos laboratórios que atenderão as demandas do Curso de Alimentos Integrado e Superior.
A inauguração das instalações acontece nesta segunda-feira, dia 28/03, às 14h30.
Na ocasião, estará presente a senadora Zenaide Maia que aportou emendas para que as obras fossem viabilizadas.
Foram investidos nas obras, por meio de emendas parlamentares, um total de R$ 850 mil.
Um ano após o anúncio da vacina “100% brasileira” produzida pelo Butantan contra a Covid, a Butanvac encontrou obstáculos nos testes iniciais em humanos e está com cerca de dez milhões de doses prontas paradas no instituto.
Segundo o diretor do Butantan, Dimas Covas, o ensaio clínico da vacina teve que ser remodelado devido ao avanço da vacinação contra o coronavírus no Brasil. Agora o imunizante é avaliado como um reforço, ou seja, para estimular novamente a resposta imune contra a Covid em indivíduos já vacinados.
Tal percalço não era esperado pelo governo paulista, que encomendou a produção de dez milhões de doses já em abril de 2021. Agora o estoque corre o risco de ter o prazo de validade expirado.
Procurado, o Butantan não respondeu até quando o produto valeria. Fontes ouvidas pela reportagem contam que normalmente é de um ano o período para esse tipo de imunobiológico. À Folha de S.Paulo, a Anvisa disse que, se as unidades vierem a vencer, terão de ser descartadas.
No dia 26 de março de 2021, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), apresentou o que seria a primeira vacina “100% brasileira” contra a Covid. O anúncio, porém, não dizia que a vacina tinha sido, na realidade, desenvolvida por pesquisadores da Escola de Medicina Icahn do Hospital Mount Sinai, em Nova York, como foi revelado pela Folha.
O Mount Sinai disse ser o detentor da tecnologia e responsável pelos testes pré-clínicos em animais. A instituição afirmou que testava o imunizante em forma de consórcio com diversos países de renda média e baixa com capacidade de produção em larga escala, incluindo o Brasil.
Diferentemente de outros imunizantes, a Butanvac utiliza como vetor o vírus da doença de Newcastle, que acomete normalmente aves. A produção é feita em ovos embrionados, o que traz vantagens, uma vez que ela se baseia em uma tecnologia já dominada para fabricação da vacina da gripe, mais barata, e que não depende de IFA (ingrediente farmacêutico ativo) importado.
No mesmo dia do anúncio, o Butantan enviou à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) um pedido para iniciar os testes em humanos -horas depois de outra candidata a vacina, a Versamune, com apoio do governo federal, ter feito a mesma solicitação.
Após a revelação da procedência do imunizante pela Folha, Doria disse que não tinha conhecimento da origem americana da vacina, mas garantiu que ela estaria disponível para os brasileiros até julho de 2021, mês em que, na realidade, só conseguiu começar a ser testada.
A Anvisa autorizou o ensaio clínico da Butanvac no dia 9 de junho e, um mês depois, tiveram início os primeiros testes em voluntários brasileiros.
No plano inicial de estudo, o Butantan esperava avaliar a segurança e imunogenicidade (capacidade de gerar resposta imune) da Butanvac em comparação com outras vacinas já em uso, como a própria Coronavac, produzida no mesmo instituto.
Com o atraso para o início dos ensaios clínicos, no entanto, o avanço da imunização da população brasileira, especialmente no estado de São Paulo, tornou mais difícil àquela altura encontrar voluntários que não houvessem recebido ainda nenhuma vacina, para compor o grupo controle dos estudos.
O instituto ampliou então os centros de teste, incluindo participantes de outros estados, como Minas Gerais, mas mesmo assim teve dificuldades em encontrar os cerca de 400 voluntários iniciais.
Após nove meses desde a autorização dos testes, os primeiros dados divulgados da Butanvac foram de um ensaio de fase 1 feito na Tailândia. Os resultados apontam que a vacina se mostrou segura e induziu resposta imune de maneira semelhante à da Pfizer.
Segundo Covas, os testes da fase 1 no Brasil, com 320 voluntários, foram concluídos com “resultados satisfatórios” no final de janeiro. Tais resultados, porém, ainda não foram oficialmente divulgados.
De acordo com a Anvisa, o instituto solicitou, em 5 de novembro, uma emenda ao pedido de testes, adequando as fases do estudo e trocando o teste de placebo (quando é dado um produto sem efeito) por um com indivíduos imunizados com a Coronavac.
A agência afirmou ainda que não foram apresentados resultados desse estudo ou avaliadas novas fases da pesquisa até esta sexta-feira (25). Espaço da nova fábrica do Butantan, apresentado nesta sexta-feira (25) à imprensa Danilo Verpa/Folhapress ** No início da tarde desta sexta, em uma entrevista para jornalistas na nova fábrica de vacinas do Butantan, o CMPV (Centro Multipropósito para Produção de Vacinas), Covas disse que, por se tratar de um consórcio internacional, os estudos clínicos da Butanvac em outros países podem fornecer dados para a aprovação da vacina no Brasil.
“O conjunto final desses estudos vai permitir que essa vacina seja utilizada em termos mundiais. É uma vacina com grande esperança para os países participantes e a própria OMS [Organização Mundial da Saúde], que já manifestou que essa será uma excelente opção para reforço”, afirmou.
Em nota, o Butantan disse também que o desenvolvimento da Butanvac caminha para a fase 2, com previsão de conclusão ainda em 2022.
“A fase 1 foi encerrada e os dados ainda estão em análise, mas os resultados preliminares são positivos. (…) Há o potencial de produzir aproximadamente dez milhões de doses, dependendo dos dados finais da fase 1”, afirmou.
Vale da morte No Brasil, apesar dos avanços nos últimos anos na pesquisa farmacêutica e imunobiológica, só cerca de uma em cada 20 candidatas a vacina consegue atravessar o chamado “vale da morte”. A expressão é empregada quando a pesquisa pré-clínica possui resultados satisfatórios, mas a instituição de pesquisa ou o desenvolvedor não tem condições de avançar nos testes que envolvem de centenas a milhares de pessoas.
Assim como ocorreu em diversos países do mundo durante a pandemia, é comum que a tecnologia ou a plataforma para uma nova candidata a vacina seja elaborada em um instituto de pesquisa ou universidade, mas, para obter sucesso e ingressar no mercado, necessite do interesse de uma grande farmacêutica. Esse foi o caso, por exemplo, da vacina de Oxford em parceria com a AstraZeneca (no Brasil, produzida na Fiocruz).
Para diminuir a quantidade de projetos que caem no “vale da morte”, especialistas defendem que haja uma autonomia dos países, especialmente de baixa e média renda, para a produção dos fármacos necessários.
Recentemente, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação anunciou um convênio com a UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) para um novo centro de produção de vacinas, que desenvolverá, inclusive, imunizantes contra a doença de Chagas, chikungunya e malária.
Na capital paulista, além da planta já existente, a nova fábrica do Butantan produzirá, além da Coronavac com IFA nacional, outras três vacinas: raiva, zika e hepatite A.
De acordo com Covas, a produção em escala da fábrica deve ter início somente em 2023. As próximas etapas a serem cumpridas são a instalação dos equipamentos e a certificação do local e dos produtos a serem produzidos junto à Anvisa, antes de poder ser iniciada a fabricação em massa.
Sem papas na língua, o apresentador José Luiz Datena voltou a virar assunto nas redes sociais ao se irritar durante o programa Brasil Urgente, da Band. Desta vez, o jornalista veterano saiu em defesa da colega de emissora, a repórter Giovanna de Boer, que teve sua fala interrompida por profissional de um canal concorrente. As informações são do Metrópoles.
O caso aconteceu durante uma externa, na edição ao vivo exibida nessa sexta-feira (25/3), na coletiva de imprensa com o delegado Rafael Diorio, que falava sobre o Caso Lara, menina de 12 anos encontrada morta no último sábado (19/3), em um matagal de Campo Limpo Paulista (SP).
“Um segundinho só. Outro dia tinha uma emissora lá, a gente tinha prioridade para entrevistar o delegado e eu abri a possibilidade da outra emissora entrar na entrevista que a gente estava fazendo com exclusividade. Agora eu estou sentindo uma falta de respeito com a nossa repórter e quando dizem que a mulher é discriminada, mulher é discriminada mesmo”, começou Datena.
Datena recriminou os demais jornalistas da coletiva por não deixarem Giovanna concluir suas perguntas.”[Eles] tomam conta da entrevista. Outro dia eu abri a entrevista aqui, que não era da outra emissora, a gente tinha chegado na frente, um processo de liberdade total. Agora não deixam a menina perguntar, pô. Vamos ver se ela consegue fazer uma pergunta. Ou duas. Porque isso é uma falta de respeito”, afirmou o comandante do Brasil Urgente.
Em outro momento da entrevista, é possível ver Giovanna questionar o delegado se o suspeito do crime agiu sozinho. Antes que o agente responda, outro repórter faz uma pergunta em cima da dela. O responsável pela investigação responde ao homem. Ao terminar de responder, ele volta para a repórter da Band, que repete a pergunta e ele a responde.
“É um desrespeito inadmissível. Você tem que ter ética na vida e mais respeito pelas mulheres também. Isso é um absurdo, é inaceitável uma coisa dessas. Depois eu ‘dou na canela’ e os caras vão dizer que eu sou mal educado. […] Ética é para todo mundo, não é só para um lado não”.
Datena segue revoltado com a situação e pede que a repórter abandone a pauta. Ele ressalta que a sociedade não luta por “vantagem de gênero” e sim por igualdade. Após outras reportagens serem exibidas, o apresentador elogia a postura da repórter. “Você é tão ética, sempre divide a entrevista. Uma das maiores revelações da televisão. Hoje foram muito mal-educados com você. É uma falta de ética terrível, a mulher não é respeitada em lugar nenhum”, conclui.
Do g1 RN – Um projeto universitário vai oferecer atendimento jurídico gratuito a pessoas de baixa renda em Natal a partir desta segunda-feira (28).
O Núcleo de Prática Jurídica (NPJ), da Universidade Potiguar (UnP), atua nas áreas do Direito Cível, Direito de Sucessões, Direito do Consumidor, Direito de Família, entre outras.
Quem desejar receber o atendimento deve se inscrever, a partir de segunda-feira (28), na sede do NPJ, localizada na Unidade Roberto Freire, em Capim Macio, na Zona Sul da capital, ou fazer o agendamento por mensagem de texto de WhatsApp: (84) 99499-2012.
Os agendamentos começam sempre a partir das 8h e podem ser feitos de segunda a sexta-feira.
Os atendimentos jurídicos acontecem de quarta a sexta-feira, sendo os horários informados pela equipe após o agendamento.
O projeto foi criado em 1996 e busca conciliação entre as partes envolvidas, o que resulta em ajuizamento de processos, litigiosos ou consensuais.
O trabalho acontece sob a orientação de um professor e os alunos de Direito já obtiveram diversos êxitos, como uma sentença inédita favorável à mudança de nome social de uma pessoa trans.
“Junto à Justiça do RN, conseguimos, em 2014, uma retificação inédita de nome social. Pela primeira vez no Estado, uma pessoa trans teve seu nome retificado sem que antes tenha se submetido a cirurgia de readequação sexual. Vale ressaltar ainda que, no caso de crianças com microcefalia, o NPJ atuou para ajuizar demandas em auxílio das famílias”, lembrou a coordenadora do projeto, professora Marília Almeida.
Por maioria, o Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte (TRE-RN) proveu o recurso interposto por Wilinhene Cristina da Silva, conhecida como Irmã Lila (PSDB) que foi candidata à prefeita pela Coligação A Verdadeira Mudança, mantendo a realização de novas eleições para os cargos de prefeito e vice-prefeito do município de Canguaretama. Irmã Lila concorreu ao pleito de 2020 com Wellinson Dantas Ribeiro (PP), que disputou a eleição pela coligação Unidos Venceremos, saindo vencedor.
O desembargador Claudio Santos, que abriu a divergência frente ao voto da juíza Adriana Magalhães, relatora do processo, disse o Supremo Tribunal Federal (STF), na ADI nº 5525/DF, declarou a inconstitucionalidade da expressão “após o trânsito em julgado” para a realização de novas eleições, em razão do indeferimento do registro de candidatura, “de forma que não é preciso aguardar o trânsito em julgado da ação para que elas sejam realizadas”.
O magistrado citou ainda a Reclamação n.º 32.925/RN, de relatoria da ministra Carmem Lúcia, em que o STF afastou a alegação de que a realização de eleições suplementares para o preenchimento de cargos eletivos majoritários deveria aguardar o julgamento de recurso pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Uma menina de 17 meses morreu após ser atacada por um cachorro em sua casa na Inglaterra. Bella-Rae Birch morreu no hospital após o ataque ocorrido na cidade de St. Helens, no noroeste do país, na última segunda-feira (21/3), disse a polícia.
A família dela agradeceu à comunidade por seu apoio. Todos ficaram “absolutamente devastados” com o ocorrido, disseram policiais ligados ao caso.
A família havia comprado o cachorro – que foi morto pela polícia – uma semana antes, e testes serão realizados para ver se ele era de uma raça considerada ilegal no país. A polícia disse que também tentará identificar seus proprietários anteriores como parte da investigação.
O superintendente Steve Brizell disse que a morte da criança “deixou uma família e uma comunidade de luto e em completo choque”.
“Bella-Rae perdeu a vida em circunstâncias inimaginavelmente terríveis”, disse ele. “No momento, entendemos que o cachorro da família que eles compraram apenas uma semana antes atacou Bella-Rae dentro da casa da família.”
“Bella-Rae foi levada de ambulância para o hospital por paramédicos, mas apesar dos melhores esforços dos policiais, paramédicos e médicos, infelizmente, Bella-Rae morreu por causa de seus ferimentos.”
Uma vizinha, que se identificou como Jordan, disse que os pais da criança ficaram “histéricos” quando tudo aconteceu.
“Nós ouvimos gritos. Eu corri para tentar ajudar e comecei a reanimação cardiopulmonar até que os paramédicos assumiram”, disse ela. “Eu não vi o cachorro, estava apenas focada em ajudar a bebê.”
Joanne Matthews disse que viu uma ambulância do lado de fora da casa e, então, cerca de dez viaturas policiais chegaram.
“Eu os vi trazendo o cachorro para fora. Eu não sei dizer de que raça era, mas na parte de trás parecia um Staffordshire bull terrier ou um pit bull”, disse ela.
Matthews, de 53 anos, disse que a criança era “uma linda garotinha”. “Eu via a família de passagem, e eles sempre foram muito agradáveis”, disse ela.
Outra vizinha, que não quis ser identificada, disse que chegou em casa quando a área estava ocupada pela polícia.
“A mãe estava na frente da casa chorando”, disse ela. “Geralmente é muito tranquilo aqui e seguro para as crianças, mas quando você ouve algo assim, é muito angustiante.”
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou neste sábado (26) que a “Rússia estrangula a democracia” com a invasão à Ucrânia. Em declaração feita na Polônia após reunir-se com aliados da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), Biden comparou as ações recentes de Vladimir Putin a situações da Guerra Fria e disse que os EUA não deixarão os territórios de países da aliança militar “desprotegidos”.
“A batalha pela democracia não foi de fato concluída com o fim da Guerra Fria”, disse Biden em seu discurso. “As marcas são familiares, desprezam estado de direito, conquistas democráticas. Hoje a Rússia estrangula a democracia, e fazem isso não apenas na sua própria terra, mas também em outros lugares”, continuou.
Biden criticou as falas de Putin de que a invasão teria ocorrido, entre outros motivos, para “desnazificar a Ucrânia”. Ele citou que o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky é descendente de judeus e foi democraticamente eleito: “E Putin ainda tem a audácia de dizer que faz o certo”.
Mais cedo, Biden visitou os abrigos de refugiados ucranianos e relatou ter se sensibilizado nas conversas com alguns deles. “Nós estamos com vocês”, declarou, em mensagem enviada à população da Ucrânia. Biden acrescentou que “o povo russo não é o inimigo”, e acusou Putin de utilizar de táticas de desinformação na Rússia para vetar que a população tenha acesso à versão ocidental do conflito.
Biden afirmou ter conversado diversas vezes ao telefone com Putin meses antes da invasão. “Ele me garantiu que não se mexeria, que não invadiria a Ucrânia, que suas tropas estavam na fronteira da Ucrânia fazendo treinamento”, contou.
Para Biden, Putin “ameaça a retomada de décadas de guerra que destruíram a Europa”. O presidente americano afirmou que a resposta de um “Ocidente unificado”, com sanções aplicadas ao país, demonstram uma nova forma de poder estatal contra as forças militares.
Ele acrescentou que as sanções atingem diretamente pessoas que financiaram a guerra, como “oficiais e oligarcas que conseguiram benefícios por tempo demais por suas ligações com o Kremlin”.
Apesar de dizer que não busca conflito com as forças russas, Biden afirmou que a presença de soldados americanos no continente europeu é importante “para defender aliados da Otan”.
“Quero deixar claro que ninguém pense que deixaremos os territórios da Otan desprotegidos. Temos a obrigação sagrada de proteger cada polegada de território da Otan com toda a nossa força e poder.”
A ampla maioria (81%) dos entrevistados pelo Datafolha diz achar que redes sociais como Facebook, Twitter e Instagram deveriam excluir o mais rápido possível publicações que mostram notícias falsas sobre a eleição no Brasil.
Outros 14% avaliam que as plataformas deveriam deixar os conteúdos disponíveis, mas com um aviso de que são mentirosos, e para 3%, as empresas não deveriam fazer nada e deixar as postagens intactas; 3% disseram não saber responder à pergunta, feita pelo instituto na terça (22) e quarta-feira (23).
Com margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou menos, a pesquisa foi realizada em 181 cidades de todo o país, com 2.556 pessoas acima de 16 anos, e está registrada no TSE sob o número BR-08967/2022.
No total, 84% dos participantes do levantamento têm conta em alguma rede social, sendo 61% no Facebook, 56% no Instagram e 16% no Twitter.
O percentual dos que interagem em alguma plataforma chega a 98% entre as pessoas com 16 a 24 anos e cai paulatinamente conforme a idade –entre aquelas acima dos 60 anos, 57% possuem conta.
Em relação ao comportamento das empresas perante notícias falsas, os percentuais dos favoráveis à exclusão imediata pouco se alteram dentro das diferentes faixas etárias. Já a opinião de que os conteúdos deveriam ser mantidos com algum tipo de sinalização tem variação mais significativa.
Enquanto 19% no segmento de 16 a 24 anos defendem essa atitude, só 8% no grupo acima de 60 anos compartilham da mesma visão. No segmento mais idoso, a ideia de remoção instantânea é aprovada por 81%, mesmo valor da média geral.
Na fatia dos que consideram o governo Jair Bolsonaro (PL) ótimo ou bom, 5% acham que as plataformas não deveriam fazer nada em relação às postagens e 18% pensam que deveriam ser acrescidas de um alerta, percentuais que vão a 2% e 12%, respectivamente, entre quem acha a gestão ruim ou péssima.
Se na média geral 81% avaliam que as publicações deveriam ser retiradas o quanto antes, entre os que avaliam o governo como ótimo ou bom a taxa é de 74%.
Conteúdos com notícias falsas eram normalmente apagados das plataformas apenas mediante decisões judiciais, mas, com a pressão para que as redes contribuam no combate à desinformação, algumas delas passaram a sinalizar conteúdos potencialmente mentirosos, reduzir sua visibilidade, omiti-los por conta própria e, até mesmo, removê-los cautelarmente.
O Datafolha também pesquisou o nível de credibilidade dos instrumentos que a população escolhe para se informar sobre eleições. De modo geral, os meios digitais demonstraram gerar mais desconfiança do que os tradicionais.
Os programas jornalísticos na TV apareceram como fonte de informação confiável para 41% dos entrevistados, seguidos por programas jornalísticos de rádio (39%), jornais impressos (38%) e sites de notícias (32%). O WhatsApp é considerado de confiança por 12%. Na amostra das principais redes sociais, as taxas de confiança e desconfiança, respectivamente, são de: 14% e 64% no Facebook, 19% e 56% no Telegram, 12% e 68% no TikTok e 31% e 44% no Twitter.
O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) criou o Programa Permanente de Enfrentamento à Desinformação e firmou em fevereiro memorandos de entendimento com as plataformas Twitter, TikTok, Facebook, WhatsApp, Google, Instagram, YouTube e Kwai.
O Telegram, que é motivo de preocupação entre autoridades por causa da fragilidade nos controles de disseminação de notícias falsas, vinha ignorando os contatos da corte eleitoral e só aderiu ao programa nesta sexta-feira (25), após ação do STF (Supremo Tribunal Federal).
Neste mês, o ministro do STF Alexandre de Moraes ordenou a suspensão do aplicativo no Brasil por considerar que a plataforma vinha descumprindo decisões judiciais e se omitindo dos chamados para se juntar aos esforços pelo combate à desinformação e à prática de infrações penais.
Após a determinação, a empresa nomeou um representante oficial no Brasil e passou a atender aos tribunais. O aplicativo informou estar disposto a colaborar com os Poderes locais e afirmou ter o compromisso de contribuir no combate às fake news no país.
Para o advogado e professor Marco Antonio da Costa Sabino, coordenador do Centro de Pesquisas de Mídia e Internet do Ibmec-SP, as principais plataformas adotaram comportamento mais cauteloso em relação ao tema depois de 2014 e reforçaram iniciativas próprias nessa área.
“Elas são capazes de combater desinformação sem intervenção do Estado. Pesquisas mostram que, quando o usuário é advertido sobre um conteúdo nocivo, ele presta mais atenção ao conteúdo e cria mecanismos críticos, o que quebra o efeito de impacto das notícias falsas”, diz.
Sabino afirma que “há pressões sobre as empresas de todos os lados, em nível global”, reforçadas após as suspeitas de manipulação da opinião pública que envolveram, por exemplo, a eleição de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos e a votação do Brexit, no Reino Unido.
Na opinião do especialista, a remoção pura e simples dos conteúdos embute o risco de censura. Para ele, a melhor saída é a da inclusão de alertas sobre teor potencialmente falso, “uma decisão baseada na liberdade de expressão, mas que depende de responsabilidade e discernimento do usuário”.
A Meta, empresa que responde por Facebook e Instagram, afirma em nota à Folha que “proteger a integridade das eleições” é uma de suas prioridades, que há anos vem trabalhando em parceria com o TSE e que lançou “várias iniciativas voltadas ao Brasil”.
“Avançamos bloqueando contas falsas, limitando a disseminação de desinformação, trazendo transparência a anúncios políticos e facilitando o acesso dos eleitores a informações confiáveis”, diz.
O comunicado conjunto das duas redes sociais afirma que foi lançado para o pleito deste ano um rótulo para postagens sobre eleições. O selo é aplicado automaticamente e direciona os usuários para informações oficiais em páginas da Justiça Eleitoral.
A empresa diz ainda que “reduz significativamente, para que menos pessoas os vejam”, a distribuição de conteúdos classificados como falsos por “verificadores de fatos independentes, que analisam e classificam a exatidão das histórias”. Quem tenta compartilhar os posts é avisado antes.
O Twitter, também em nota, afirma que sua atuação é no sentido de “contribuir para um debate democrático saudável”, por meio de iniciativas como a parceria com o TSE, “manter a integridade das eleições de 2022” e “prevenir o dano potencial na vida das pessoas”. Seu foco, entretanto, “não é em determinar se uma informação é verdadeira ou falsa –esse tipo de análise ou discussão cabe aos diferentes atores, como agências de checagem, jornalistas, formadores de opinião, especialistas e outras pessoas com diferentes perspectivas, que participam do debate público no Twitter”.
A rede social ressalta ter implementado um “lembrete que notifica as pessoas da importância de ler uma matéria ou artigo antes de compartilhá-lo” e “uma etiqueta para os perfis se identificarem como automatizados, facilitando que as pessoas saibam quando estão interagindo com um robô”.
“Além disso, vale lembrar que o Twitter proíbe a propaganda eleitoral paga na plataforma –ou seja, conteúdos com esse teor só podem ter alcance orgânico no Twitter, e não promovido. Essa política foi anunciada globalmente em 2019 e vale para o Brasil.”
Por meio de uma nota oficial divulgada à imprensa, na manhã deste sábado (26), a Secretaria Municipal de Segurança Pública e Defesa Social (Semdes) informou que nenhuma ocorrência grave foi registrada devido as fortes chuvas em Natal. Além disso, a secretaria também disse que as lagoas de captação também não transbordaram.
Ainda em nota, a Semdes recomendou à população tomar cuidado com o tráfego em áreas alagadas, se possível evitar percorrer por estas regiões, e não ficar debaixo de árvores e fachadas de prédios comerciais.
Sob qualquer sinal de risco em consequência das fortes chuvas na capital potiguar, faz-se necessário o contato com a Defesa Civil do município, por meio do número 190.