MP das assinaturas eletrônicas e recursos para escolas públicas estão na pauta desta terça

A assinatura qualificada, que depende de chave pública, é obtida por meio de um serviço pago de criação, controle, renovação e autenticação dos dados digitais que certificam o seu uso pelo interessado

O Senado votará na sessão deliberativa remota de terça-feira (1º) a medida provisória que desburocratiza a assinatura de documentos digitais. O objetivo da MP 983/2020, que teve seu texto aprovado na Câmara dos Deputados em 11 de agosto, é ampliar o acesso a serviços públicos digitais.

Até a edição da medida provisória, na relação com órgãos públicos, somente eram aceitas legalmente as assinaturas eletrônicas emitidas com certificado digital no padrão Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileiras (ICP-Brasil), que é validado pelo Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI), autarquia vinculada à Casa Civil.

O texto da Câmara manteve a autoridade do ITI sobre a estrutura das assinaturas eletrônicas qualificadas, mas abriu a possibilidade para que agentes privados forneçam o serviço de emissão de tais certificados. Outra modificação em relação à MP original permite ao usuário interessado identificar-se de forma não presencial para obtenção de uma assinatura com chave pública.

A assinatura qualificada, que depende de chave pública, é obtida por meio de um serviço pago de criação, controle, renovação e autenticação dos dados digitais que certificam o seu uso pelo interessado.

A MP também amplia a possibilidade de assinatura eletrônica de documentos subscritos por profissionais de saúde, mas exige que os atestados médicos e as receitas de medicamentos sujeitos a controle especial (antibióticos e tarjas pretas, por exemplo) sejam válidos apenas com assinatura eletrônica qualificada. A exceção será para aqueles emitidos em ambiente hospitalar.

O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) é o relator da MP. Se aprovado no Senado, o texto seguirá para promulgação.

Escolas na pandemia

Também está na pauta de votação do Senado o projeto da senadora Kátia Abreu (PP-TO) que autoriza o uso de recursos de repasses federais para ações de apoio ao retorno às aulas presenciais suspensas pela covid-19. Segundo o PL 3.892/2020, estados, Distrito Federal e Municípios poderão usar os recursos da União para adequar a infraestrutura sanitária das escolas, distribuir equipamentos de proteção individual e material de higiene, treinar profissionais, contratar mão-de-obra extraordinária e promover outras ações preventivas de contágio do coronavírus.

Kátia Abreu justifica sua proposição advertindo que “vários estados brasileiros já programam o retorno às aulas presenciais e devem seguir rigorosos protocolos e adequações que demandam recursos e investimentos por parte dos estados e municípios”.

O senador Paulo Paim (PT-RS) apresentou emenda autorizando o emprego dos repasses federais na realização obrigatória de testes para diagnóstico do vírus em casos suspeitos de alunos e funcionários. O senador Fabiano Contarato (Rede-ES) é o relator da matéria.

Fonte: Agência Senado



Brasil: PEC que garante isenção a livros, jornais e periódicos começa a tramitar

Hoje o mercado de livros é protegido pela Constituição de pagar impostos (art. 150)

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) conseguiu as 27 assinaturas mínimas de apoio para apresentar proposta de emenda à Constituição que garante imunidade tributária a livros, jornais, periódicos e o papel destinado à impressão (PEC 31/2020).

A medida, no entender de Randolfe, se torna mais relevante depois que o governo apresentou, em julho passado, o projeto (PL 3.887/2020) que cria a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) em substituição à Contribuição ao Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e ao Programa de Integração Social e Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/Pasep). A mudança proposta pelo governo acaba com a isenção, passando a taxar a indústria do livro em 12%. Hoje o mercado de livros é protegido pela Constituição de pagar impostos (art. 150). A Lei 10.865, de 2004, também garante aos livros a isenção da Cofins e do PIS/Pasep.

Segurança jurídica

A partir da proposta do governo, Randolfe avalia que tornou-se necessário consolidar a segurança jurídica sobre todas as políticas que isentam as indústrias de livros, jornais, periódicos e o papel utilizado para impressão.

“É salutar que se constitucionalize a ideia macro de zerar a carga tributária geral incidente sobre os livros; mesmo que isso seja feito, na PEC, afastando-se a competência tributária do ente, e não zerando a alíquota propriamente. Tal fato é, em certa medida, uma realidade da interpretação jurídica atual, que já estende a imunidade a impostos, por interpretação teleológica objetiva, às demais espécies tributárias. Tornou-se imperioso solidificar este entendimento. Neste mesmo sentido, a própria imunidade tributária já é estendida aos livros eletrônicos, inclusive pelo próprio teor da Súmula Vinculante nº 57. Ou seja, não se trata exatamente de uma novidade no ponto, mas, novamente, de uma constitucionalização da prática judiciária”, aponta o senador na justificativa da PEC.

Pelo texto da PEC, os governos federal, estaduais e municipais ficam expressamente proibidos de instituir qualquer tributo sobre livros, jornais e periódicos, sejam físicos ou eletrônicos. Randolfe defende que os livros são um instrumento primordial de evolução civilizatória, resguardam a pluralidade de ideias e a liberdade de expressão, e tornaram-se um dos pilares das democracias modernas.

O senador cita ainda que o escritor Jorge Amado, consagrado mundialmente e que foi deputado constituinte em 1946, foi o primeiro a propor isenção tributária sobre a indústria de livros. Sua proposta foi aprovada e entrou na Constituição, sendo depois mantida pela Constituição de 1988.

Fonte: Agência Senado



Na celebração aos 57 anos de morte do Monsenhor Paulo Herôncio revista será lançada em Currais Novos

Revista será lançada na CDL em cerimonia para imprensa

Nesta terça-feira, 1º de setembro, a cidade de Currais Novos celebra os 57 anos de vida eterna do Monsenhor Paulo Herôncio de Melo. A paróquia de Sant’Ana está programando uma celebração que acontecerá as 19 horas na Matriz. Pela manhã, às 9 horas no auditório da CDL, uma cerimônia para a imprensa marcará o lançamento da Revista Monsenhor Paulo Herôncio, que contará a história e legado do sacerdote que durante 26 anos foi vigário nas terras curraisnovenses.

Com distribuição gratuita o material gráfico é um presente do empresário Sérgio Dantas, tendo a coordenação editorial do jornalista Ismael Medeiros e editoria da jornalista Eliane Cristina Gomes, que junto com o também jornalista João Bezerra, escreveram e pesquisaram a vida do Monsenhor Paulo Herônio. Em 28 páginas o material contará a trajetória do sacerdote que foi além das causas religiosas, amparou os necessitados e dedicou a vida às obras sociais da região. Com marcas expressivas em Currais Novos, o Monsenhor foi o responsável pela construção e edificação da Escola de Nossa Senhora, Educandário Jesus Menino, Capelas de Nossa Senhora de Fátima, Santa Maria Goretti, Hospital, Maternidade e tantos outros feitos.

A entrevista principal das páginas históricas apresentará um bate-papo com o empresário Sérgio Dantas, que é admirador da obra religiosa e social do Monsenhor Paulo Herôncio de Melo. Na conversa ele contará o motivo da sua devoção ao padre que para muitos é considerado um santo. “Convivi, quando criança, com monsenhor Paulo Herôncio, desde então sou um seguidor do seu trabalho e acho que Currais Novos precisava contar a história, através de uma revista, deste homem que é santo, pois na vida de muitas pessoas tem realizado milagres. Assim nasceu a ideia da revista. Ela será distribuída para a comunidade, escolas, bibliotecas, igreja. Vamos contar o motivo que não podemos esquecer quem foi e é o Monsenhor Paulo Herôncio”, contou.



Caixa credita saque emergencial para nascidos em setembro nesta segunda

O pagamento será feito na conta poupança social digital. O saque em dinheiro estará disponível somente em 31 de outubro

A Caixa credita nesta segunda-feira (31) o saque emergencial do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para os trabalhadores nascidos em setembro. 

Apesar de a Medida Provisória 946, que instituiu o saque emergencial, ter perdido a validade, a Caixa manteve o calendário de saques, com base no princípio da segurança jurídica. Ao todo, o governo pretende injetar R$ 37,8 bilhões na economia, beneficiando cerca de 60 milhões de pessoas.

Nesta fase, o dinheiro poderá ser movimentado apenas por meio do aplicativo Caixa Tem. A ferramenta permite o pagamento de boletos (água, luz, telefone), compras com cartão de débito virtual em sites e compras com código QR (versão avançada de código de barras) em maquininhas de cartão de lojas parceiras com débito instantâneo do saldo da poupança digital.

O pagamento será feito na conta poupança social digital. O saque em dinheiro estará disponível somente em 31 de outubro.

O valor do saque emergencial é de até R$ 1.045, considerando a soma dos saldos de todas as contas ativas ou inativas com saldo no FGTS.



Mundo ultrapassa 25 milhões de casos do novo coronavírus

O país em que a doença fez mais vítimas até agora é os EUA (182,7 mil), em seguida estão o Brasil (120,2 mil) e o México (63,8 mil)

O mundo ultrapassou neste domingo 30 a marca de 25 milhões de infectados pelo novo coronavírus, segundo dados da Universidade de Medicina Johns Hopkins. Por volta das 4h, um total de 25.009.250 milhões de pessoas haviam sido diagnosticadas com a doença.

O país com mais casos é os Estados Unidos, com 5,9 milhões, seguido pelo Brasil, com 3,8 milhões, e a Índia, com 3,5 milhões. A Rússia ocupa o quarto lugar, com 982,5 mil infectados, e em seguida está o Peru, com 639,4 mil.

A instituição também indica que cerca de 842,7 mil pessoas morreram em todo o mundo por causa da Covid-19. O país em que a doença fez mais vítimas até agora é os EUA (182,7 mil), em seguida estão o Brasil (120,2 mil) e o México (63,8 mil).

Ainda de acordo com a universidade norte-americana, mais de 16,4 milhões de pessoas se recuperaram do novo coronavírus, sendo o Brasil o país com o maior número (3,2 milhões). Em segundo lugar estão a Índia (2,7 milhões) e os EUA (2,1 milhões).



Escolas privadas entregam proposta a comitê científico para retomada de aulas com ‘ensino híbrido’ no RN

A ideia é que cada família escolha entre mandar seus filhos para aulas presenciais ou manter o ensino remoto. O estado ainda não tem data para retomada das aulas

O sindicato que representa as escolas privadas do Rio Grande do Norte entregou ao comitê científico, criado no estado durante a pandemia do coronavírus, uma proposta de protocolo elaborado para retomada das aulas presenciais em formato “híbrido”. A ideia é que cada família escolha entre mandar seus filhos para aulas presenciais ou manter o ensino remoto. O estado ainda não tem data para retomada das aulas.

Uma cópia do documento foi enviado na quinta-feira (27) ao comitê científico, que deverá analisar a proposta. De acordo com o sindicato, o protocolo lista as medidas necessárias para um funcionamento mais seguro. A entidade alega que as instituições estão preparadas para o ensino híbrido.

Um protocolo semelhante também está sendo elaborado pela Secretaria de Educação de Natal, que ainda não tem data marcada para retomar as atividades presenciais. Isso pode acontecer ainda este ano, mas o município já admite que o retorno poderá ficar para 2021.

“No ano de 2021 nós trabalharíamos dois anos letivos (2020 e 2021). Nada disso ainda nós podemos dizer que é certo, porque a pandemia ainda não acabou”, considerou a titular da pasta, Cristina Diniz.

O plano de retorno às aulas nas escolas privadas prevê normas como:

  • fazer retorno gradual dos níveis de ensino;
  • manter os ambientes arejados e com ventilação;
  • realizar a limpeza da escola de forma mais cuidadosa e constante;
  • disponibilizar, na entrada, corredores e salas de aulas, álcool em gel 70%.
  • os alunos só devem chegar na hora da aula e não permanecer na escola após o fim do turno.
  • eles não poderão compartilhar comidas ou objetos e devem levar a própria garrafa de água
  • os bebedouros das escolas ficarão interditados.

Dentro do mesmo documento, as instituições também são responsabilizadas por disponibilizar um plano de trabalho domiciliar ou remoto para os estudantes que fazem parte do grupo de risco ou que optarem por não ir à escola no primeiro momento.

Para aqueles que tiverem aulas presenciais, as escolas devem garantir que qualquer pessoa que apresente sintomas da Covid-19 faça isolamento. Caso a doença seja confirmada, toda a turma deve ser isolada e continuar com as aulas virtualmente.

Opiniões divididas

A volta às atividades escolas ainda divide opinião de pais e professores. O advogado Luiz Henrique é pai de três meninas de 6, 7 e 8 anos de idade. Ele conta que atualmente já sente dificuldade com o ensino à distância ao qual as crianças estão sendo submetidas há meses. Ele afirma que quer ter o direito de escolha de mandar as meninas para a escola novamente, mantendo os cuidados.

“Eu sou a favor do retorno híbrido, que dá liberdade para o pai escolher, mas respeitando as famílias que não se sentem seguras ainda em mandar seu filho para a escola. Nesse modelo não haveria prejuízo para o estudante que fica em casa ou para aquele que vai para a escola”, defendeu.

Já a professora Verônica Lima diz que tem cumprido à risca o isolamento social em casa, junto do filho, e não se sente segura em deixar ele ir ao colégio neste ano. Para ela, a volta às aulas poderia colocar em risco os números estáveis da transmissão do vírus na cidade.

G1 RN



UERN retoma calendário acadêmico

A Semana de Planejamento será realizada de 31 de agosto a 04 de setembro, pelos Departamentos Acadêmicos das Faculdades e Campi da UERN

A Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) inicia nesta segunda-feira (31), o semestre letivo 2020.1. As atividades começam com a realização de uma Semana de Planejamento Pedagógico e as aulas serão iniciadas remotamente a partir do dia 8 de setembro. A Uern está com as atividades presenciais suspensas em todos os Campi desde o dia 16 de março de 2020 , em razão da pandemia do novo coronavírus.

Conforme resolução do Conselho de Ensino, Pesquisa e Expensão da Uern (CONSEPE), o semestre será realizado com a utilização do ensino remoto em caráter excepcional. A Semana de Planejamento será realizada de 31 de agosto a 04 de setembro, pelos Departamentos Acadêmicos das Faculdades e Campi da UERN.

As aulas serão iniciadas, de forma remota, no dia 8 de setembro. Neste mesmo dia será realizada a aula inaugural do semestre 2020.1, às 19h, através do Canal da UERN oficial do YouTube. A aula será ministrada pela Profa. Dra. Edmea Santos, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), com o tema “Educação online para um ensino-aprendizagem (trans)formador”.

No dia 8 de setembro será iniciado também o período de ajuste de matrícula para os estudantes que realizaram a matrícula curricular no período de 1 a 5 de abril de 2020. Esse ajuste deve ser realizado pela Plataforma Íntegra (integra.uern.br) e o prazo vai até 11 de setembro de 2020.

De acordo com a Pró-Reitoria de Graduação da Universidade, no semestre letivo 2020.1, não será realizado desligamento de estudantes por abandono ou por excederem o prazo máximo para conclusão do curso. Em caráter excepcional, será permitido ainda o trancamento do curso ou de componentes curriculares por parte dos estudantes, inclusive para ingressantes do primeiro período, até 75% do semestre 2020.1.

Auxílio Inclusão Digital

A UERN instituiu neste semestre um auxílio para os estudantes em condições de vulnerabilidade social. Foram disponibilizados recursos para aquisição de tablets e contratação de planos de internet ou contratação de softwares.

Por G1 RN



Empresa brasileira vai produzir ventilador desenvolvido pela Nasa

O diretor geral do Senai disse que a entidade entrou no projeto quando identificou o gargalo da dificuldade de obtenção desse equipamento no mercado internacional diante da alta demanda por conta da conjuntura da pandemia

Uma parceria da empresa de medicamentos brasileira Russer e do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) vai permitir a produção de ventiladores pulmonares a partir de um projeto desenvolvido pela Agência Espacial dos Estados Unidos (Nasa).

O equipamento é utilizado no tratamento de pacientes da Covid-19, em quadros mais graves que precisam de apoio para garantir a respiração.

A homologação na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) foi obtida na semana passada. Inicialmente, a Russer deve produzir 300 ventiladores pulmonares por mês. Ainda não há previsão de quando o produto estará no mercado. Segundo do diretor geral do Senai, Rafael Lucchesi, a vantagem do respirador é seu preço. Enquanto no mercado a média de preço está entre R$ 50 mil e R$ 60 mil, este deverá custar R$ 20 mil.

Além do preço, o projeto vai ampliar a produção nacional desse equipamento. “É uma vantagem robusta e vai ter uma cadeia nacionalizada de componentes e isso é importante para a produção”, disse Lucchesi. O projeto teve início quando a empresa e o Senai entraram em uma chamada pública da Nasa para firmar parcerias visando a fabricação do aparelho, desenvolvido por engenheiros do Laboratório de Propulsão a Jato.

Foram selecionadas inicialmente 331 empresas de vários países. Em uma segunda rodada, ficaram 28 companhias, entre elas a Russer e o Senai. A Nasa não irá cobrar pelos royalties durante a pandemia.  O diretor geral do Senai disse que a entidade entrou no projeto quando identificou o gargalo da dificuldade de obtenção desse equipamento no mercado internacional diante da alta demanda por conta da conjuntura da pandemia.



Exército Brasileiro retifica Concurso ao IME com soldo maior que R$ 8 mil

Segundo o documento (retificação I), foram atualizados alguns requisitos sobre o adiamento da matrícula

Foi divulgado a retificação do novo Concurso Público realizado pelo Exército Brasileiro, por intermédio do Departamento de Ciência e Tecnologia (DCT), ao Curso de Formação de Oficiais da Ativa (CA/CFrm) do Quadro de Engenheiros Militares de 2020/2021. O objetivo será preencher vagas para as áreas de Engenharia de Computação (6) e Engenharia de Produção (1).

Segundo o documento (retificação I), foram atualizados alguns requisitos sobre o adiamento da matrícula.

O Curso

O objetivo será selecionar candidatos que tenham concluído o nível superior em engenharia, que desejam seguir a carreira militar. O curso será realizado no Instituto Militar de Engenharia (IME), no Rio de Janeiro, e possui a duração de um ano.

Ao ingressar no CFrm, o candidato adquire a condição de militar e de aluno do Curso Básico de Formação Militar do QEM (CBFM/QEM) e, se aprovado neste curso, é matriculado no Curso de Formação Específica do QEM (CFE/QEM). Enquanto matriculado no CBFM ou CFE, o candidato ao QEM é considerado, para fins de curso, como primeiro-tenente do Quadro de Material Bélico, da reserva de 2ª Classe, com o soldo inicial de R$ 8.245,00, podendo receber promoções.

Ao término do curso, o aluno será incluído no QEM, na forma da legislação em vigor. A ascensão a um grau hierárquico superior ocorrerá por meio de promoção e depende do atendimento de requisitos próprios, podendo chegar até ao posto de General de Divisão.

Requisitos e vagas

Tendo isso em vista, de acordo com o capítulo II, é necessário que os interessados cumpram algumas exigências, tais como:

  • Ser brasileiro nato;
  • Ser voluntária para o serviço militar, se do sexo feminino;
  • Ter concluído, até a matrícula, a graduação em engenharia;
  • Ter, no máximo, 26 anos de idade, completados no período de 1º de janeiro a 31 de dezembro do ano da matrícula;
  • Ter a altura mínima de 1,60m para os candidatos do sexo masculino ou, se do sexo feminino, a altura mínima de 1,55m;
  • Estar em dia com as obrigações do Serviço Militar e da Justiça Eleitoral, bem como não estar na condição de réu em ação penal;
  • Caso seja e ex-integrante de qualquer uma das Forças Armadas ou de Força Auxiliar, não ter sido demitido por ter sido declarado indigno;
  • Não apresentar tatuagens que façam alusão a ideologias terroristas ou extremistas contrárias às instituições democráticas, a violências, a crimes, a ideias ou atos libidinosos, a discriminações ou a preconceito de raça, de credo, de sexo ou de origem ou, ainda, a ideias ou a atos ofensivos às Forças Armadas.

Inscrições

Para participar, os interessados devem se inscrever no período de 16 de julho de 2020 até o dia 1º de setembro, por meio do site do Instituto Militar de Engenharia. A candidatura se efetivará mediante ao pagamento da taxa de R$ 110,00, com possibilidade de solicitar a isenção entre 16 e 28 de julho de 2020.

Etapas

Como método de avaliação, os concorrentes serão analisados por meio das seguintes etapas:

  • Exame Intelectual (EI);
  • Inspeção de Saúde (IS);
  • Exame de Aptidão Física (EAF);
  • Avaliação Psicológica (Avl Psc); e
  • Procedimento de Heteroidentificação (PH).

O exame intelectual aborda três provas escritas, de caráter eliminatório e classificatório. A primeira fase está prevista para o dia 28 de outubro de 2020, com a aplicação de prova de conhecimentos específicos. No dia posterior (29) será realizada uma prova com questões objetivas e redação, de português e, ainda, uma prova com questões de inglês.

Os exames serão aplicados nas cidades de Porto Alegre – RS; Belo Horizonte – MG; Juiz de Fora – MG; Curitiba – PR; Salvador – BA; Recife – PE; Belém – PA; Campo Grande – MS; Fortaleza – CE; Teresina – PI; Brasília – DF; Goiânia – GO; e Manaus – AM.



Irmã de padre Robson é investigada por suspeita de ter sido ‘laranja’ em desvio de R$ 120 milhões doados por fiéis

De acordo com o MP, Adrianne mora em uma casa no Condomínio do Lago, em Goiânia

Irmã do padre Robson de Oliveira – suspeito de desviar R$ 120 milhões de doações de fiéis à Associação Filhos do Pai Eterno (Afipe) -, Adrianne de Oliveira Pereira é investigada como possível “laranja” do irmão. Segundo o Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO), ela mora em um imóvel de luxo que pertence à Afipe e aparece nas apurações como participante de 24 operações imobiliárias.

O G1 não conseguiu identificar quem é responsável pela defesa de Adrianne para pedir um posicionamento sobre o caso até a publicação desta reportagem. A defesa do irmão dela – padre Robson – disse que não a representa e não soube informar quem atua na defesa dela.

Padre Robson sempre negou que tenha desviado dinheiro de fiéis doados à Afipe. Ele criou essa e outras entidades com nomes similares a partir de 2004, com o objetivo de proporcionar auxílio na vivência da fé e propagar a devoção ao Divino Pai Eterno.

O religioso era responsável pela administração do Santuário Basílica de Trindade, um dos maiores do Brasil, mas se afastou das funções temporariamente para colaborar com o MP-GO.

De acordo com o MP, Adrianne mora em uma casa no Condomínio do Lago, em Goiânia. O local fica na Rodovia dos Romeiros, que liga a capital a Trindade. Segundo o órgão, o imóvel está no nome da Afipe.

Ainda de acordo com as investigações, ela não teria condições financeiras suficientes para participar de compras e vendas de 24 imóveis, mas aparece como uma das partes nessas operações investigadas. Valores, endereços e outros detalhes desses imóveis não foram divulgados.

Investigações

Após padre Robson ser vítima de extorsão, em que criminosos ameaçavam divulgar dados de supostos relacionamentos amorosos do pároco, o Ministério Público começou a investigar suspeitas de desvios de dinheiro da Afipe. À época da extorsão, o sacerdote teria usado R$ 2 milhões da associação para pagar os autores da extorsão e evitar a divulgação do material.

Nas investigações, o MP-GO encontrou evidências de centenas de compras e vendas de imóveis em nome da Afipe em que a entidade parece ter sido prejudicada financeiramente.

Também há nos relatos da investigação várias empresas cujos sócios eram quase sempre os mesmos, quase sempre usando o mesmo contador. As vendas dos imóveis e outras transações financeiras aconteciam entre essas companhias e a Afipe.

Ao todo, os repasses para empresas de comunicação somam R$ 456 milhões. Esses pagamentos também são investigados, segundo os promotores, por não ter afinidade com o objetivo final da Afipe, que é proporcionar auxílio na vivência da fé e propagar a devoção ao Divino Pai Eterno.

Além da irmã do padre, uma mulher da confiança dele e que trabalhou por anos na Afipe, também é apontada como “laranja”. Celestina Celis Bueno, de 59 anos, aparece nos autos da investigação como dona de pelo menos três emissoras de rádio, ex-proprietária de um avião e de uma casa luxuosa na praia, além de já ter recebido R$ 4 milhões.

Advogada de Celestina, Cláudia Seixas disse que não irá se manifestar, em respeito às investigações. Por G1