A governadora Fátima Bezerra se reuniu, na manhã desta terça-feira (11), com o reitor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Prof. José Daniel Diniz, para debater sobre a atualização dos trâmites para a implantação do Parque Científico e Tecnológico Augusto Severo (PAX), em Macaíba. A reunião aconteceu de forma virtual, por videoconferência.
O parque irá promover polos de inovação e empreendedorismo em áreas como energias renováveis, mineração, pesca, aquicultura, setor têxtil, turismo, fruticultura e serviços, além de estimular a cultura do empreendedorismo inovador a partir da junção de Governo, Academia e setor privado, desenvolvendo áreas importantes e que requerem ciência e tecnologia de alto impacto, o que trará benefícios para o Estado, fomentando a pesquisa e atraindo empresas.
O Governo do Estado investirá R$ 8 milhões no PAX com recursos do acordo de empréstimo por meio do Governo Cidadão com o Banco Mundial. Além da UFRN, o projeto vem sendo construído em parceria com a UERN, IFRN, Ufersa, Fiern, por meio do Sesi e do (CTGAS-ER), Fecomércio e o Sebrae-RN.
Na oportunidade, Ângela Paiva, docente da Universidade e que está à frente da iniciativa, fez uma apresentação com os desafios e as proposições para a viabilidade do projeto, orçado em R$ 25 milhões. O reitor da UFRN, José Daniel Diniz, destacou que vem discutindo com o Governo a efetivação do PAX. “Entendemos que o projeto deve ser de todo o Rio Grande do Norte”, disse.
Para que a parceria entre o Estado e a Universidade na efetivação do parque possa dar continuidade, a chefe do Executivo Estadual determinou que a Secretaria Estadual de Planejamento e Finanças (Seplan) e o Governo Cidadão, através de seus gestores, avancem nos trâmites burocráticos. Acompanharam o evento o vice-governador, Antenor Roberto, o titular interino da SEDEC, Sílvio Torquato, e o Secretário de Gestão e Metas, Fernando Mineiro.
Todos os segurados do INSS, Institto Nacional do Seguro Social têm uma nova alternativa para entregar a documentação que falta para concluir a análise de seus requerimentos.
Como as agências da Previdência continuam fechadas por causa da pandemia do coronavírus , o Instituto decidiu estender para todo o país o serviço chamado Exigência Expressa.
A entrega de documentos por esse meio alternativo será viabilizada pela colocação de urnas na entrada das agências.
O interessado deposita, na unidade mais próxima de sua residência, cópias simples dos documentos solicitados pelo INSS.
A medida foi adotada porque desde março não está sendo possível fazer atendimento presencial – apenas remoto, conforme o decreto de situação de emergência provocada pela pandemia.
Diante do problema, o INSS identificou a necessidade de buscar alternativa para facilitar a vida do cidadão cujos processos não avançam porque ele precisa cumprir a exigência para que a análise possa ser concluída.
A Exigência Expressa já vinha sendo adotada como piloto em São Paulo, desde o início de julho, para agilizar a conclusão dos processos que dependem da apresentação de algum documento faltante.
O novo sistema, apelidado de INSS Thru , começou a ser adotado em outros estados e já se encontra disponível em 803 municípios, sendo 215 em São Paulo, 158 na região Sul e 430 no Nordeste.
A professora Mariana Gonçalves, que dá aulas de idiomas em uma escola particular de São Paulo (SP), conta que viveu meses turbulentos até se adaptar às aulas remotas, depois do início da quarentena em todo o país. Segundo ela, foi uma mudança brusca, praticamente da noite para o dia.
“Os alunos da série até tinham e-book, e-mail, mas toda a metologia e os materiais sempre foram muito pensados para a aula presencial. Por causa disso, minha demanda de trabalho aumentou muito até a gente entrar no ritmo de organização da aula, com formato, quantidade. A gente testou muita coisa”, relata. Mariana chegou a trabalhar em jornadas que começavam às 7h e terminavam perto das 22h, montando todo o cronograma do dia seguinte.
“A impressão que eu tinha até a pandemia era de trabalhar oito horar por dia, agora tenho a impressão que trabalho as 24 horas”, desabafa Lia Rodrigues Lessa, professora bilíngue de educação infantil em uma escola privada de Mossoró (RN). A sobrecarga de trabalho é apenas a face mais visível dos problemas e desafios que os professores do ensino básico no Brasil vêm enfrentando nesse período de crise, mas há outros que nem sempre são aparentes, entre eles o abalo psicológico.
“A maioria dos professores não tinha uma experiência anterior de ensino remoto. Com isso, ficaram muito inseguros, porque além do desafio técnico, tinha a pressão. Junto com o aluno, estavam também os pais e responsáveis acompanhando”, avalia a pedagoga Virgínia Garcia, diretora de produto da International School, uma empresa que atua com programas bilíngues em mais de 340 escolas por todo o país.
Uma pesquisa do Instituto Península, realizada com 7.734 mil professores e professoras de todo o Brasil, entre os dias 13 de abril e 14 de maio deste ano, mostrou que 83% ainda se sentem pouco ou nada preparados para o ensino remoto, e 50% indicaram que estão preocupados com a saúde mental. E não são apenas os desafios pedagógicos que abalam a categoria. Os efeitos colaterais da pandemia também mexem com a parte psicológica. “Muitos pais tiveram o orçamento fragilizado, houve muitos cancelamentos de matrícula, daí a gente vai dormir e acorda com essa incerteza sobre até quando a escola vai conseguir segurar o nosso emprego”, diz Lia Lessa.
De olho no agravamento desse cenário, a International School passou a oferecer apoio emocional especializado para cerca de 1.600 professores e coordenadores das escolas parceiras do seu programa bilíngue, por meio da plataforma Zenklub. O benefício é mensal e dá direito a duas consultas online gratuitas, durante três meses, que começaram no último 6 de agosto.
“Criamos essa parceria com o Zenklub para que os professores possam ter esse apoio emocional, seja por meio de sessões com psicólogos, seja por meio de meditação ou yoga. Eles vão escolher o meio pelo qual querem ter esse apoio. A ansiedade causa impacto na motivação, e sem motivação o processo de ensino e aprendizagem não se sustenta. Tem que ser uma motivação sustentada”, afirma Virgínia Garcia.
“Muitos professores não podem contar com esse suporte emocional e agora terão essa oportunidade. Isso é importante”, afirma a professora Lia Lessa, de Mossoró (RN), que diz já ter lidado com depressão e saber a importância do apoio terapêutico.
Na pesquisa do Instituto Península com docentes, cerca de 55% deles declararam que gostariam de suporte emocional e psicológico neste momento. Por causa disso, o instituto, organização social que atua com educação, também fechou parceria com 24 estados para oferecer apoio emocional aos professores da rede pública durante o ensino remoto na pandemia. A parceria é feita por meio do Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed) e promete disponibilizar, com a plataforma Vivescer , cursos certificados e gratuitos que ajudam professores e professoras a desenvolverem técnicas de equilíbrio da mente, do corpo e das emoções. Além disso, há uma comunidade de suporte na qual os docentes podem trocar experiências e materiais.
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou nesta segunda (10) uma mudança no protocolo de testagem das competições nacionais. A mudança acontece após a primeira rodada do Campeonato Brasileiro da série A, na qual a partida entre São Paulo e Goiás, programada para o último domingo (9), foi adiada um pouco antes do início por conta de casos do novo coronavírus (covid-19) no elenco do Esmeraldino.
Entre as mudanças está o aumento do número de testes realizados pelos participantes da competição. Agora, a testagem “será ampliada. Todos os jogadores dos elencos dos clubes, inscritos na competição correspondente, serão testados a cada rodada, com 72 horas de antecedência a cada partida, independente de estarem ou não relacionados para o jogo”.
Além disso, os resultados devem ser enviados à CBF “24h antes da partida pelo clube mandante e até 12h antes da viagem pelo clube visitante, o que permitirá que qualquer equipe proceda a troca de eventuais jogadores com teste positivo”.
A Secretaria Municipal de Saúde, através da Vigilância Epidemiológica, confirma na manhã desta terça-feira (11), mais três (03) novos casos de Covid19 no município de Currais Novos.
Eis os novos casos:
O 563º caso, trata-se de paciente do sexo masculino, faixa etária entre 21 e 30 anos, diagnosticado via teste rápido;
O 564º caso, trata-se de pacientendo sexo feminino, faixa etária entre 31 e 40 anos, diagnosticada via teste rápido;
E o 565º caso, trata-se de paciente do sexo masculino, faixa etária entre 61 e 70 anos, diagnosticado via teste rápido.
Os casos suspeitos e confirmados continuam sendo monitorados pelas equipes da Vigilância em Saúde do município e se encontram em isolamento domiciliar.
A Vigilância em Saúde ressalta que o descumprimento do isolamento poderá acarretar em punição civil, administrativa e penal dos agentes infratores.
O projeto de pré-candidatura do médico Dr. Renan Luiz (PROS), em Campo Redondo, vem tomando forma a cada dia. Após o Partido dos Trabalhadores, anunciar em carta aberta, na semana passada, que apoiará o projeto do jovem médico rumo à prefeitura, agora foi à vez do Avante fazer o mesmo.
Em reunião, que aconteceu no último dia 7 de agosto, o diretório municipal do Avante garantiu que seguirá junto da pré-candidatura de Dr. Renan e escreveu uma carta aberta à comunidade e seus filiados.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou mudanças no protocolo do teste com a chamada “vacina de Oxford”, objeto de um dos ensaios clínicos em curso no Brasil e apontada por pesquisadores e pelo governo federal como uma das alternativas mais promissoras de prevenção da covid-19.
A alteração é a aplicação de uma dose de reforço, totalizando duas doses em vez de uma, como originalmente havia sido proposto. Essa parcela adicional de vacina será ministrada tanto para os que já haviam recebido a substância quanto para os voluntários que ainda receberão a vacina. No primeiro caso, o intervalo entre uma e outra será de quatro semanas.
A medida foi tomada a pedido dos responsáveis pela pesquisa. A mudança se deve ao fato de alguns estudos indicarem que a aplicação de duas doses pode produzir resultados mais efetivos na imunização.
Outra atualização foi a ampliação da faixa etária do grupo participante da pesquisa. Originalmente eram admitidas pessoas de 18 a 55 anos. A idade limite foi estendida para até 69 anos, incluindo uma faixas de idosos, o segmento que mais morre em função da covid-19.
A “vacina de Oxford” passou a ser conhecida popularmente por este apelido por se tratar de uma pesquisa capitaneada pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, em parceria com o laboratório Astrazeneca.
O governo brasileiro celebrou um acordo com os agentes responsáveis para que o Brasil tenha preferência na aquisição de insumos e da transferência de tecnologia. O acerto inclui a pré-compra de insumos para 30 milhões de doses em dezembro e o repasse de tecnologia para a fabricação no país de mais 70 milhões de doses ao longo do ano de 2021.
A produção ficará a cargo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), órgão vinculado ao Ministério da Saúde. Na semana passada, o governo federal editou Medida Provisória alocando R$ 1,99 bilhão em recursos para o custeio da aquisição dos insumos e transferência de tecnologia da vacina.
Desde o início da pandemia, o Brasil acumula 3.057.470 casos de covid-19, conforme balanço diário divulgado nesta segunda-feira (10) pelo Ministério da Saúde. Desde domingo, foram 22.048 novos casos informados pelas secretarias de saúde. Domingo (9), o painel apresentava 3.035.422 pessoas infectadas desde o início da contagem.
O número de mortes chegou a 101.752. Há ainda 3.569 óbitos em investigação. Nas últimas 24 horas, foram registrados 703 óbitos. Ontem, o sistema do Ministério da Saúde marcava 101.049 falecimentos. Atualmente, 791.096 pacientes com covid-19 estão em acompanhamento. Já a quantidade de pessoas recuperadas chega a 2.163.812.
Os números diários de casos e mortes são menores aos domingos e segundas em função da dificuldade de pessoal para alimentação dos bancos de dados durante os fins de semana. Já na terça-feira, em geral, há mais casos pois o balanço diário traz o acúmulo dos casos registrados nos dias anteriores.
A taxa de letalidade (número de mortes pelo total de casos) ficou em 3,3%. A mortalidade (quantidade de óbitos por 100 mil habitantes) atingiu 48,4. A incidência dos casos de covid-19 por 100 mil habitantes é de 1454,9.
Covid-19 nos estados
Os estados com mais mortes em função da covid-19 são: São Paulo (25.151), Rio de Janeiro (14.108), Ceará (7.979), Pernambuco (6.970) e Pará (5.893). As Unidades da Federação com menos óbitos foram Tocantins (461), Mato Grosso do Sul (523), Roraima (547), Acre (562), Amapá (603).
Em comemoração aos 14 anos de criação da Lei Maria Penha, o Ministério da Justiça e Segurança Pública lançou a primeira edição do e-book “Jornada de Trabalho de Promoção da Segurança e Defesa da Mulher”.
A publicação eletrônica é organizada pelo ProMulher – Projeto de Prevenção da Violência Doméstica e Familiar e pela Coordenação de Políticas de Prevenção de Crimes contra a Mulher e Grupos Vulneráveis da Secretaria Nacional de Segurança Pública.
O e- book aborda a temática da violência contra a mulher com a finalidade de disseminar o conhecimento e as boas práticas efetivadas em várias localidades do País, bem como reflexões sobre o tema. Para ter acesso ao e-book basta entrar na internet no endereço mj.gov.br.
O presidente Vladimir Putin anunciou nesta terça-feira (11) que a Rússia registrou a primeira vacina do mundo contra o novo coronavírus. Ele garantiu que sua filha já tomou a vacina e que ela estará disponível a partir de janeiro. A decisão é questionada e a Organização Mundial da Saúde (OMS) pediu o cumprimento dos protocolos e dos regulamentos.
O Ministério da Saúde russo deu a aprovação regulatória para o produto, desenvolvid pelo Instituto Gamaleya de Moscou, após menos de dois meses de iniciados os testes em humanos.
De acordo com o presidente, o produto é “eficaz” e superou todas as provas necessárias, além de permitir uma “imunidade estável” face à covid-19. Putin garantiu também que uma das suas duas filhas já recebeu uma dose e que se está se sentindo bem.
“Uma das minhas filhas tomou a vacina”, afirmou. “Dessa forma, ela participou da experiência. Depois da primeira vacinação, ela teve 38 graus de febre, no dia seguinte 37, e foi apenas isso”.
A Rússia espera agora poder iniciar a aplicação em massa, mesmo que estejam ocorrendo ainda testes clínicos para comprovar a segurança da vacina. As autoridades russas já tinham anunciado que os profissionais de saúde, professores e outros grupos de risco serão os primeiros a serem imunizados.
A vice primeira-ministra da Rússia, Tatyana Golikova, disse que a vacina vai começar a ser administrada a profissionais de saúde, a partir de setembro, e que estará disponível ao público em geral a partir de 1º de janeiro de 2021.