O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) no Rio Grande do Norte está com inscrições abertas para 280 vagas em cursos técnicos, que serão realizados pelas unidades da instituição situadas nas cidades de Natal e Mossoró. As inscrições vão até o dia 23 de julho. Clique aqui para fazer a inscrição.
A oferta é parte do processo seletivo do Programa de Gratuidade Regimental do Senai. As aulas estão previstas para começar no dia 8 de agosto.
O programa é destinado a pessoas de baixa renda, preferencialmente, trabalhador, empregado ou desempregado, matriculado ou que tenha concluído a educação básica. Confira o edital.
Em Natal, são oferecidos os cursos de Técnico em Administração (turma manhã e tarde) e Técnico em Eletrotécnica (turma à tarde), nos dois casos, as aulas serão ministradas na unidade do SENAI localizada à Avenida Capitão Mor Gouveia, 2770, bairro Lagoa Nova.
Na unidade em Mossoró, estarão disponíveis vagas nos cursos de Técnico em Administração, Técnico em Eletrotécnica, Técnico em Petróleo e Gás e Técnico em Mecânica. Os cursos na cidade são ofertados no turno da tarde. As aulas acontecem na unidade do SENAI Centro de Educação e Tecnologia Ítalo Bologna, situada na Rua José Leite, 100, no bairro Abolição I.
As inscrições poderão ser realizadas até o dia 23 de julho e acontecem exclusivamente na página do Senai-RN por meio do site.
O projeto de construção do Ecoposto em cima da Serra de Martins, na região de mirante, foi apresentado pela Governadora Fátima Bezerra e equipe do Idema durante reunião com a prefeita do município, Maria José, conhecida como Mazé, durante reunião nesta terça-feira (20), na Governadoria, prédio do Centro Administrativo do Estado.
O Ecoposto será construído na unidade de conservação Monumento Natural Cavernas de Martins. “Nós temos hoje, no Estado do Rio Grande do Norte, onze unidades de conservação da natureza estaduais. A mais recente, criada em 2022, é o Monumento Natural Cavernas de Martins, que hoje é a nossa maior unidade de conservação do bioma caatinga”, explica o diretor geral do IDEMA, Leon Aguiar. O gestor esclarece que nessa área a riqueza de cavernas é muito grande, “temos a Casa de Pedra, como a mais simbólica, e há hoje uma necessidade de adequar as visitas a esses espaços das cavernas, por isso vamos fazer um ecoponto naquela localidade”, complementa.
“Estamos com a prefeita Mazé e com a equipe do Idema e, conforme o prometido, está aqui o projeto elaborado e o recurso garantido. Ao todo são R$ 6 milhões em investimentos. Compromisso assumido e sendo cumprido”, comemora a governadora Fátima Bezerra. “O povo de Martins, como uma cidade turística, é consciente da sua sensibilidade ao olhar para nossa Serra. Nós vamos ter um mirante, voltado para a Casa de Pedra, uma riqueza natural do nosso município. Isso só vai engrandecer nosso turismo”, afirma a prefeita.
No Ecoposto haverá auditório, espaço para educação ambiental, espaço administrativo, espaço para atividades, fiscalização, estudos e monitoramentos, além de estacionamento. O projeto ainda está passando por trâmites administrativos e burocráticos. “Uma vez superada essa fase, já temos recursos para a execução dos projetos de engenharia”, finaliza Leon.
Festival Gastronômico e Cultural de Martins
“Mais uma vez o Governo do Estado vai investir com o aparato de segurança, maior que os dos anos anteriores, para garantir que o festival brilhe, com toda beleza e hospitalidade do povo de Martins”, assim anuncia a governadora Fátima Bezerra seu apoio ao evento que já possui tradição no Rio Grande do Norte, e que fomenta toda uma cadeia de turismo no Estado. O Festival Gastronômico e Cultural de Martins ocorrerá de 21 a 23 de julho de 2023.
Além do apoio na segurança, também foi anunciado que a Secretaria de Turismo, através da Emprotur, entrará com apoio financeiro para a programação do festival. “Sem esses apoios, o festival jamais poderia acontecer”, afirma a prefeita de Martins, Maria José.
Além das ações anunciadas, foi determinada uma operação tapa-buracos, prevista para começar já nesta quarta-feira (21), na RN 117 – no trecho que liga Martins à BR 226, passando por Serrinha dos Pintos. “Estabelecemos uma parceria com o município para também fazer a operação tapa-buracos também pelo outro lado, pelo lado que vem de Umarizal”, diz o secretário de Infraestrutura, Gustavo Coelho, esclarecendo que assim a ação atende aos dois principais acessos ao município.
Além dos já citados, estiveram presentes na reunião Gustavo Coelho, secretário de Estado da Infraestrutura; Ivanilson Maia, secretário de estado adjunto-chefe do Gabinete Civil; Cristiane Martins, chefe do setor de Arquitetura e Engenharia do IDEMA; Danielly Rêgo, secretária de estado adjunta de Turismo; Molga Freire, diretora de Promoção e Marketing da EMPROTUR; Matheus Querino, chefe de gabinete da Secretaria de Estado da Educação; e Benaldo Medeiros, assessor especial do Gabinte Civil.
O governo federal divulgou, nesta segunda-feira (19), os critérios para distribuição gratuita de absorventes, que deverá atender cerca de 24 milhões de pessoas em condição de vulnerabilidade social.
Conforme portaria interministerial, o público-alvo é de pessoas inscritas no Cadastro Único, em situação de rua ou pobreza, matriculadas em escolas públicas federais, estaduais e municipais e que pertençam a famílias de baixa renda, estejam no sistema penal ou cumprindo medidas socioeducativas.
Os absorventes serão distribuídos em estabelecimentos da Atenção Primária à Saúde, escolas da rede pública, unidades do Sistema Único de Assistência Social, presídios e instituições de cumprimento de medidas socioeducativas.
Estão previstos cursos de capacitação de agentes públicos para esclarecer sobre a dignidade menstrual, além de campanhas publicitárias.
A compra dos absorventes deve levar em conta critérios de qualidade previstos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Caberá ao Ministério da Saúde fazer uma estimativa do uso médio de unidades de absorventes e do ciclo menstrual.
O Ministério da Saúde ressalta que milhares de pessoas não têm acesso a absorventes no país “e, em consequência, meninas deixam de frequentar aulas por vergonha, e mulheres usam formas inadequadas de contenção do fluxo, como papel higiênico e até miolo de pão”.
O projeto, que previa a distribuição gratuita de absorventes para estudantes de baixa renda da rede pública e para mulheres em situação de rua ou de vulnerabilidade social, foi aprovado no Senado em setembro de 2021 e seguiu para sanção presidencial. Porém, o então presidente Jair Bolsonaro vetou trechos do projeto. O governo à época argumentou que o projeto contrariava o interesse público.
Em março deste ano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva editou o decreto que regulamenta a Lei nº 14.214/21 e instituiu o Programa de Proteção e Promoção da Saúde Menstrual.
O objetivo do programa é combater a falta de acesso a produtos de higiene e a outros itens necessários ao período da menstruação ou a falta de recursos que possibilitem sua aquisição, oferecer garantia de cuidados básicos de saúde e desenvolver meios para a inclusão das mulheres em ações e programas de proteção à saúde menstrual.
No mesmo mês, o Congresso Nacional derrubou veto de Jair Bolsonaro à distribuição de absorventes.
Um submarino com cinco pessoas a bordo usado para observar os destroços do Titanic desapareceu nas águas do Atlântico, disse nesta segunda-feira (19) um porta-voz da guarda costeira dos Estados Unidos.
Segundo a fonte, “um pequeno submarino com cinco pessoas a bordo desapareceu nas proximidades dos destroços do Titanic”.
As televisões britânica BBC e norte-americana CBS foram as primeiras a noticiar o desaparecimento do submarino, mas ainda sem qualquer informação sobre o número de pessoas desaparecidas.
Várias empresas organizam viagens de vários dias para ver os destroços do Titanic, que se encontram a 3,8 mil metros de profundidade e a uma distância de cerca de 640 quilômetros da ilha canadense Terra Nova.
A OceanGate Expeditions, uma empresa que organiza este tipo de expedições, confirmou em comunicado ser proprietária do submarino e disse que está fazendo todo o possível para trazer a tripulação de volta.
“A nossa atenção está voltada para os membros da tripulação do submarino e para as suas famílias”, afirmou a OceanGate Expeditions no comunicado, segundo a agência espanhola EFE.
A empresa disse que tem tido “assistência extensiva” de várias agências governamentais e outras empresas na tentativa de restabelecer o contato com o submarino.
Expedição
A OceanGate Expeditions é a única empresa que possui um submarino, chamado Titan, capaz de chegar ao fundo do oceano para ver de perto os destroços do Titanic. Recentemente, a empresa anunciou em sua página na Internet e nas redes sociais o início das operações com esse propósito.
O submarino utilizado pela empresa tem normalmente uma tripulação de cinco pessoas.
Em 14 de junho, a empresa afirmou no Twitter utilizava a empresa de comunicações Starlink para manter um canal de contato aberto com a expedição. O site da empresa anuncia viagens de sete dias para ver os destroços do Titanic e especifica que o preço é de cerca de US$ 250 mil dólares.
Naufrágio
O navio de passageiros Titanic afundou na viagem inaugural entre o Reino Unido e os Estados Unidos em abril de 1912, depois de ter colidido com um iceberg. O desastre deixou 1.514 dos 2.224 passageiros e tripulantes mortos. Os destroços do luxuoso transatlântico só foram encontrados em 1985, mais de sete décadas depois do naufrágio.
O Governo do Rio Grande do Norte sancionou a lei nº 11.460/2023, aprovada na Assembleia Legislativa, instituindo campanha de inclusão de estudantes com deficiências nas escolas públicas e privadas do Rio Grande do Norte. O objetivo é prevenir e combater o preconceito nas escolas, além de proteger a pessoa com deficiência de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, tortura, crueldade, opressão e tratamento desumano ou degradante.
A norma foi publicada na última sexta-feira (16) no Diário Oficial do Estado e pretende, ainda, orientar encaminhamentos para denúncia e resolução de problemas e queixas das famílias quando os direitos das pessoas com deficiência forem ameaçados ou violados.
A subcoordenadora de Educação Especial da Secretaria Estadual da Educação e da Cultura (SEEC), Maria do Carmo de Sousa Severo, explica que a medida reforça a política, em vigor desde 2019 no Estado, que garante o processo de inclusão dos estudantes com necessidades educacionais específicas (NNE), na rede estadual de ensino.
“Para tanto, a SEEC dispõe de uma rede de apoio que garante a acessibilidade física, comunicacional, pedagógica e tecnológica dos estudantes com NEE, por meio de sete Centros de Atendimento Educacional Especializado, Núcleo de Altas Habilidades ou Superdotação e do Núcleo de Atendimento Educacional Hospitalar e Domiciliar”, disse Maria do Carmo.
A fim de atender a esse universo de alunos com necessidades específicas, Maria do Carmo Severo informou que a SEEC tem um quadro de profissionais com 1.198 professores de educação especial; 351 professores de AEE (Atendimento Educacional Especializado); 35 professores de libras; 175 professores tradutores-intérpretes de libras; 25 professores do AEHD (Atendimento Educacional Hospitalar e Domiciliar) e, ainda, seis enfermeiros e 137 cuidadores técnicos de enfermagem, que atuam junto aos estudantes com deficiência que necessitam de apoio nas atividades de alimentação, higiene e locomoção, que neste ano será ampliado para 245 profissionais técnicos de enfermagem e 12 enfermeiros.
“Somando à oferta dos serviços e programas disponíveis, ressaltamos a importância da formação continuada que é realizada pela Secretaria em parceria com as universidades federal e estadual e institutos federais”, disse Maria do Carmo, para quem a rede escolar estadual do RN vem perseverando em assegurar a inclusão educacional com o acesso, permanência, participação e avanços no fluxo educacional com aprendizagem aos estudantes com necessidades educacionais específicas.
Marco na luta contra a violência no trânsito no Brasil, a Lei Seca completa 15 anos nesta segunda-feira (19). Para lembrar a data, o Centro de Informações sobre Saúde e Álcool (Cisa) divulgou dossiê sobre os acidentes provocados pelo uso de álcool no país. Os dados foram coletados do Ministério da Saúde.
O documento revela que 10.887 pessoas perderam a vida em decorrência da mistura de álcool com direção em 2021, o que dá uma média de 1,2 óbito por hora.
“Esse número é altíssimo se a gente considerar que as mortes atribuídas ao álcool por acidente de trânsito são completamente evitáveis. É só você não beber”, diz o psicólogo e pesquisador do Cisa, Kaê Leopoldo. Segundo o levantamento, cerca de 5,4% dos brasileiros relataram dirigir após beber, índice que tem apresentado estabilidade no país.
Apesar de alarmante, a taxa de mortes por 100 mil habitantes de 2021 foi 32% menor que a de 2010, quando a Lei Seca ainda tinha apenas dois anos. O número de mortos por ano caiu de sete para cinco por 100 mil habitantes no período.
Para Kaê, o número ainda é excessivamente alto, mas “a gente precisa entender que a tendência é de redução. Vem sempre existindo uma tendência de redução ao longo dos 10 anos analisados”, acentua.
Hospitalizações em alta
O total de hospitalizações cresceu 34% no período, passando de 27 para 36 internações a cada 100 mil habitantes. A pesquisa mostra, também, que esse crescimento foi puxado por acidentes com ciclistas e motociclistas, uma vez que caíram as hospitalizações de pessoas que estavam em veículos e de pedestres envolvidos em acidentes causados pelo consumo de álcool.
O pesquisador do Cisa opina que a expansão das hospitalizações envolvendo ciclistas e motociclistas pode estar relacionada ao aumento da frota no período.
“Principalmente na questão dos motociclistas, que representam um caso que merece atenção especial. Cresceu o total de motoboys e de entregadores. Eles passaram a trabalhar em horários que, às vezes, há outras pessoas dirigindo embriagadas [cujos veículos] podem [atingir] motoboys”, destaca Kaê.
Diferenças
Os números de óbitos e hospitalizações variam bastante de acordo com o estado. Enquanto Tocantins (11,8), Mato Grosso (11,5) e Piauí (9,3) registram mais de nove óbitos a cada 100 mil habitantes por acidentes motivados pelo consumo de álcool, Amapá (3,6), São Paulo (3,5), Acre (3,5), Amazonas (3,2), Distrito Federal (2,9) e Rio de Janeiro (1,6) não chegam nem a quatro óbitos por 100 mil habitantes.
Em relação a hospitalizações, elas podem variar de 85,2 a cada 100 mil pessoas, como no Piauí, até 11,8 a cada 100 mil no Amazonas. A diferença é de mais de sete vezes entre os dois estados. Para o pesquisador, é difícil entender essa diferença.
“Temos alguns indicativos como implementação de políticas públicas, fiscalização, densidade de blitzes, fatores culturais, frota de veículos e qualidade da frota e das estradas. Tudo isso entra no cálculo e afeta na diversidade dessas taxas de óbitos e hospitalizações”, argumenta.
A socióloga Mariana Thibes, coordenadora do Cisa, diz que as autoridades locais devem aumentar a fiscalização nas ruas e implementar campanhas de educação.
“A educação da população tem um importante papel na segurança viária e, em relação à fiscalização, sabemos que quando não há continuidade o impacto na redução de mortes viárias tende a diminuir, apesar da existência de leis”, opina.
Perfil das vítimas
O perfil das vítimas de acidentes envolvendo consumo de álcool é majoritariamente masculino. Isso porque 85% das hospitalizações envolvem homens, enquanto 89% das mortes causadas pelo álcool são de pessoas do sexo masculino. “Em relação à faixa etária, a população entre 18 e 34 anos de idade é a mais afetada”, informa o estudo.
O Centro de Informações sobre Saúde e Álcool alerta que não há um volume seguro para ingestão de bebidas alcoólicas antes de dirigir. Arthur Guerra, psiquiatra e presidente do Cisa, acentua que muitas pessoas acreditam que a pouca ingestão de álcool não interfere na capacidade de dirigir.
“Em pequenas quantidades, o álcool já é capaz de alterar os reflexos do condutor e, conforme a concentração de álcool no sangue, [ele] se eleva e aumenta também o risco de envolvimento em acidentes de trânsito graves, uma vez que provoca diminuição de atenção, falsa percepção de velocidade, aumento no tempo de reação, sonolência, redução de visão periférica e outras alterações neuromotoras”, finalizou.
O Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte – Idema, e a Fundação para o Desenvolvimento da Ciência, Tecnologia e Inovação – Funcitern abriram processo seletivo, destinado à seleção de profissionais técnicos de nível superior, para atuarem como pesquisadores-bolsistas junto ao Projeto Técnico Científico de Desenvolvimento Institucional e Inovação na Gestão do Idema. Serão disponibilizadas 57 vagas e as inscrições acontecem até 20 de junho, no site da Funcitern.
A seleção contempla as seguintes áreas: Administração Pública, Agronomia, Ciências Climáticas, Contabilidade, Design, Direito Administrativo, Direito Ambiental, Direito Tributário, Economia Ambiental e Ecológica, Educação Ambiental e Artística, Engenharia Ambiental, Engenharia Civil, Engenharia de Produção, Geografia, Gestão Ambiental, Gestão de Pessoas, Gestão de Políticas Públicas, Gestão Documental, Jornalismo, Logística, Planejamento Urbanístico e Ambiental, Publicidade e Serviço Social.
O convênio com a Funcitern auxilia o Idema a executar as atividades de Educação Ambiental, gestão das Unidades de Conservação da Natureza, contribui no desenvolvimento de estudos e projetos ambientais para o Estado, monitora os recursos ambientais do nosso território, apoia a fiscalização ambiental, faz apoio ao licenciamento ambiental, e assegura a proteção da Zona Costeira; dos biomas Caatinga e Mata Atlântica; das Áreas de Preservação Permanente; dos corpos hídricos, entre outros.
Bolsas
Serão disponibilizadas 57 bolsas, no valor de R$ 2.500,00, e as atividades devem ser desenvolvidas pelo período de até dois anos, podendo ser prorrogado.
Inscrição e Seleção
As inscrições deverão ser feitas via Internet, na área do candidato, através do preenchimento de formulário próprio disponibilizado na página da seleção, no período de 16 a 20 de junho. Deverão ser preenchidos os dados pessoais, informações profissionais e acadêmicas.
A primeira fase corresponde à análise curricular, seguida de entrevista. O resultado final do processo seletivo está previsto para o dia 26 de julho, e será publicado na Imprensa Oficial do Estado do Rio Grande do Norte, bem como nos endereços eletrônicos da Funcitern e do Idema.
Qualquer esclarecimento e informação adicional acerca do conteúdo do Edital podem ser obtidos junto à Funcitern, por meio do endereço eletrônico: [email protected]. Confira mais informações no edital.
Em termos absolutos, o número de domicílios com carro passou de 34,9 milhões em 2019 para 36,9 milhões em 2022. O aumento foi de 5,8%. Já o número de lares com motocicleta saiu de 16,8 milhões em 2019 para 18,6 milhões em 2022. A alta foi de 10,2%.
Em termos percentuais, os domicílios com automóveis foram de 49,4% para 49,8% no período. O patamar mais recente é o maior de uma série histórica iniciada em 2016.
Entre as motocicletas, a proporção subiu de 23,8% em 2019 para 25% em 2022. O nível mais recente representa outro recorde na série, além de sinalizar um aumento maior (1,2 ponto percentual) do que o dos carros (0,4 ponto percentual).
Os dados integram uma versão da Pnad Contínua sobre as características dos moradores e dos domicílios. Em 2022, a pesquisa estimou o número de lares no país em 74,1 milhões.
Parte da coleta da Pnad foi afetada pela pandemia de Covid-19 em 2020 e 2021. Por isso, a comparação da posse dos bens é feita entre 2022 e 2019. Moto supera carro no Norte e no Nordeste
Os domicílios do Sul apresentaram o maior percentual de posse de automóvel entre as regiões em 2022 (69,2%). O Nordeste (29,9%) e o Norte (30,7%) registraram as menores proporções desse bem.
As duas regiões também se destacam por terem percentuais mais elevados de motos do que de carros. A proporção de domicílios com motocicletas foi de 35,3% no Norte e de 33% no Nordeste.
No Sudeste, 56,4% dos lares tinham automóveis em 2022. A proporção relativa a motocicletas foi de 18,8% na região.
Em 2023, o governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aposta em um programa de redução de preços para estimular a indústria automotiva e a venda de carros populares. Montadoras já anunciaram descontos.
70% DOS DOMICÍLIOS POSSUEM MÁQUINA DE LAVAR NO BRASIL
A pesquisa do IBGE também sinaliza que o percentual de domicílios com máquina de lavar roupa no país subiu de 65,8% em 2019 para 70,2% em 2022. A proporção mais recente é a maior da série histórica com dados desde 2016.
Já o percentual de lares com geladeira saiu de 98,1% em 2019 para 98,4% em 2022. Também é o maior percentual da série.
MENOS DA METADE DOS LARES NORDESTINOS TEM MÁQUINA DE LAVAR
Em 2022, apenas 41,1% dos domicílios no Nordeste tinham máquina de lavar roupa. No Norte, a proporção era de 55%. O maior percentual de lares com o equipamento foi verificado no Sul: 89,3%. Sudeste (81,8%) e Centro-Oeste (80,2%) completam a lista.
O Sul também teve a proporção mais elevada de domicílios com geladeira em 2022: 99,5%. Sudeste (99,2%), Centro-Oeste (98,9%), Nordeste (97,5%) e Norte (94,5%) aparecem depois.
O Rio Grande do Norte tem 10 crianças a espera de leitos de UTI pedriátrica e 25 que aguardam por leitos clínicos na rede pública de saúde. Os dados foram repassados pela Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) nesta quarta-feira (14) a pedido da Inter TV Cabugi.
Alguns desses hospitais estão superlotados, como é o caso do Maria Alice Fernandes, na Zona Norte de Natal. A unidade possui 49 leitos de enfermaria e 20 de UTI – sendo 10 pediátricas e 10 neonatais -, e todos estão ocupados.
Um dos bebês que está no Hospital Maria Alice Fernandes é Pedro Henrique, de 1 mês e meio. Ele está na UTI pediátrica da unidade se recuperando de uma bronquite.
“Começou com o nariz entupido, depois que teve alta da maternidade a gente teve todos os cuidados, mas infelizmente eu peguei a gripe e ele também. Começou com a saturação caindo e precisou ser internado”, contou a dona de casa Clécia Morais, mãe de Pedro.
As doenças respiratórias são exatamente a maioria desses casos. “Normalmente, em todos os anos a gente tem essa sazonalidade. Mas nesses meses desse ano surpreendeu, porque teve um pico muito alto”, disse a diretora do hospital Maria Alice Fernandes, Suyame Ricarte.
Segundo a Sesap, considerando todos os hopitais pediátricos em todo o estado, o ocupação dos leitos chega a 90%, sendo as UTIs neonatais a de maior índice, com 96%,. As enfermarias pediátricas tem 78% de ocupação e as enfermarias neonatais, 62%.
Diante desse cenário, outra preocupação das equipes de saúde é o período junino, época em que as crianças são expostas a fogos de artifício e fogueiras juninas, o que potencializa o risco de doenças respiratórias.
Baixa cobertura vacinal
O aumento das doenças respiratórias preocupa as autoridades de saúde principalmente pela baixa cobertura vacinal. Segundo a Sesap, cerca de 37% do público infantil se vacinou contra gripe e Covid.
Dose pediátrica da vacina contra a covid — Foto: Beatriz Galvão/g1 RO
“A gente faz um alerta pra população, pros pais procurarem os pontos de saúde para vacinarem suas crianças”, pede Suyame Ricarte, diretora do hospital Maria Alice Fernandes.
“Pedimos aos papais e às mamães que levem suas crianças pra vacinarem nos postos de saúde o mais rápido possível para que assim a gente evite essa solicitações de internação, por Influenza [gripe] ou por outros vírus respiratórios”, reforçou a coordenadora estadual de imunização, Laiane Graziela.
As vacinas são responsáveis por evitar casos graves e mortes provocadas por essas doenças. “A vacina é um dos maiores avanços da medicina, através dela a gente conseguiu controlar inúmeras doenças, erradicar até mesmo a varíola, que foi considerada erradicada através da vacinação em massa”, explicou o médico pediatra Ney Marques Fonseca.
“O sarampo não chegou a ser erradicado, ainda existe e está ressurgindo com força exatamente pelo fato de algumas crianças deixarem de ser vacinadas. Então o vírus volta a circular”, alertou.
Em meio a esse cenário, nesta semana a prefeitura de Natal fechou o Hospital Pediátrico Nivaldo Sereno Júnior para devolução do prédio alugado em Candelária, o que preocupou pais e funcionários. As crianças internadas foram transferidas para a Maternidade Arakén Pinto.
Uma nova pesquisa realizada por pesquisadores da Universidade de Oxford e de instituições da China observou que o consumo de álcool aumentou os riscos para o aparecimento de 61 doenças em homens chineses. Desse total, 28 já eram consideradas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como associadas ao consumo de bebida alcoólica, mas o estudo chama a atenção para outras 33 ainda não consideradas dessa forma.
Para chegar a essa conclusão, os autores acessaram o China Kadoorie Biobank, um banco que compila informações biológicas e de saúde de chineses. Na pesquisa publicada na revista Nature Medicine, dados de cerca de 512 mil pessoas foram consideradas: 210 mil eram homens e 302 mil, mulheres.
Os homens eram os que mais bebiam desde o início da pesquisa: 33% afirmaram que consumiam bebida alcoólica pelo menos uma vez por semana. Entre as mulheres, a prática só foi relatada por 2% delas.
Os participantes foram acompanhados por cerca de 12 anos para observar o que acontecia com eles. Esse tipo de estudo é chamado observacional: os pesquisadores segmentam os integrantes do estudo por um hábito -no caso, se consumia ou não álcool- e depois tecem relações com o que ocorreu.
Normalmente, esses desfechos só são acessados anos depois e variam com o objetivo da pesquisa: neste estudo, foi o desenvolvimento de doenças e casos de hospitalizações.
Sobre as complicações, o estudo observou que o álcool aumentou o risco de 61 doenças de um universo de 207 enfermidades. Nesse número, já estão inclusas 28 doenças consideradas pela OMS como relacionadas ao álcool. Diabetes e tuberculose são dois exemplos. As outras 33 complicações não relatadas pela organização envolvem câncer de pulmão e de estômago, além de problemas gastrointestinais, para citar alguns exemplos.
Algumas tiveram implicações mais sérias, mas, para outras, o risco foi baixo. Um exemplo é a catarata: a chance para aparecimento do problema ocular foi 8% maior entre os que bebiam regulamente em comparação a quem consumia de forma ocasional. Para câncer de laringe, o risco mais que dobrava.
O álcool também teve relação com maior risco de precisar de ajuda hospitalar, principalmente entre aqueles que bebiam de forma regular. Esse grupo em comparação aos participantes que consumiam de modo mais esporádico apresentou um número maior de hospitalizações, com especial enfoque em casos de cânceres.
No entanto, as duas conclusões só consideram as informações de homens chineses, já que os dados são somente desse país e o baixo consumo de bebida alcoólica entre mulheres impossibilitou observar os efeitos da substância entre elas.
GENÉTICA A metodologia do tipo observacional, adotada por essa pesquisa, não é considerada o melhor tipo para concluir uma relação do efeito de uma substância sobre a saúde dos participantes. Mas, para complementar o levantamento, os autores também se atentaram à genética.
Segundo eles, existem dois instrumentos genéticos associados à quantidade de álcool no organismo. Nos homens, foi visto que a ingestão da substância quando relacionada as questões genéticas teve impacto de aumentar os riscos das doenças listadas pela pesquisa.
Para os cientistas, é importante que estudos futuros também utilizem dados sobre a genética dos participantes a fim de construir a relação entre álcool e surgimento de doenças. Outro ponto defendido por eles é a necessidade de mais estudos globais para observar se as conclusões da pesquisa também são vistas por outras investigações.
Por outro lado, pesquisas com enfoques regionais também são necessárias. O levantamento recém-publicado foi um dos únicos a considerar dados de pessoas chinesas, já que estudos anteriores contavam com uma amostra populacional principalmente ocidental.
VEJA QUAIS SÃO AS 61 COMPLICAÇÕES ASSOCIADAS AO ÁLCOOL Tuberculose Câncer de laringe Câncer de esôfago Câncer de fígado Tumores incertos (orelha média/respiratória/intratorácica) Câncer de colo Câncer de pulmão Câncer retal Outros cânceres Câncer de lábio, cavidade oral e faringe Câncer de estômago Outras anemias Púrpura e outras condições hemorrágicas Outros distúrbios metabólicos Diabetes mellitus Condições psiquiátricas e comportamentais menos comuns Epilepsia Ataques isquêmicos cerebrais transitórios Catarata Flebite e tromboflebite Cardiomiopatia Hemorragia intracerebral Sequelas de doença cerebrovascular Doença cardíaca hipertensiva Hipertensão essencial (primária) Infarto cerebral Complicações da doença cardíaca Derrame não especificado Oclusão e estenose das artérias cerebrais Oclusão e estenose das artérias pré-cerebrais Outras doenças cerebrovasculares Doença cardíaca isquêmica crônica Doenças circulatórias menos comuns Bronquite crônica não especificada Outra doença pulmonar obstrutiva crônica Pneumonia Doença hepática alcoólica Fibrose e cirrose do fígado Outras doenças inflamatórias do fígado Abscesso das regiões anal e retal Refluxo gastroesofágico Úlcera gástrica Outras doenças do aparelho digestivo Outras doenças do fígado Pancreatite Outras infecções locais (pele/tecido subcutâneo) Osteonecrose Gota Outra artrose Resultados anormais de estudos de função Mal-estar e fadiga Outras causas de mortalidade mal definidas/não especificadas Causas de morbidade desconhecidas/não especificadas Fratura de ombro e braço Fratura do fêmur Fratura de costela(s)/esterno/coluna torácica Lesões menos comuns, envenenamento e outras causas externas Autoagressão intencional Quedas Acidentes de transporte Outras causas externas