Os moradores das zonas urbana e rural de Caicó, no Seridó potiguar, terão a oportunidade de trocar lâmpadas ineficientes por lâmpadas de LED em mais uma ação do Projeto Energia com Cidadania, da Neoenergia Cosern. Uma carreta estará posicionada na Ilha de Santana, na região central da cidade, a partir desta terça-feira (13) até a próxima sexta-feira (17), sempre das 08h30 às 16h30 (com intervalo de fechamento entre 12h e 13h para almoço).
A iniciativa integra o Programa de Eficiência Energética da Neoenergia Cosern e é regulado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Com ele, a distribuidora visa incentivar o consumo consciente de energia elétrica, reduzir a conta de luz e auxiliar no processo de descarbonização em sua área de concessão.
O uso de lâmpadas de LED traz uma série de benefícios, além de gerar economia de energia. Elas possuem maior vida útil, com duração de aproximadamente de 25 mil horas, enquanto as lâmpadas fluorescentes duram 15 mil horas. A tecnologia também causa menos impacto ambiental. O LED não possui elementos tóxicos na sua composição, ao contrário das lâmpadas fluorescentes que possuem mercúrio. Essa substância é geradora de resíduos prejudiciais ao meio ambiente quando descartada de maneira irregular em rios e aterros.
Critérios para participar:
Ser cliente residencial ou rural-residencial;
Ser morador de comunidade popular ou estar cadastrado na Tarifa Social de Energia Elétrica (TSEE);
Apresentar a conta de energia do mês anterior paga;
Não ter débitos com a concessionária;
Não ter trocado lâmpadas em projetos da Neoenergia Cosern nos últimos 6 anos (limite máximo de 8 lâmpadas);
Entregar as lâmpadas incandescentes, fluorescentes ou halógenas usadas (potência igual ou superior a 14W).
As nomeações vão substituir as vacâncias de candidatos nomeados anteriormente, mas que não assumiram os cargos. São 101 assistentes técnicos em saúde, 27 enfermeiros, 16 farmacêuticos, entre outros profissionais como médicos, nutricionistas, psicólogos e farmacêuticos.
A lista completa está disponível no DOE, assim como todas as informações para o processo de admissão no cargo. Estão publicadas as listas de documentos e exames necessários, assim como as orientações para o acesso ao Sistema Eletrônico de Informações (SEI) e cadastramento como Usuário Externo do SEI, necessário para realizar a posse no cargo.
Além de realizar os exames, é necessário agendar a apresentação à Junta Médica Ocupacional do Estado situada no Prédio da Secretaria de Administração no Centro Administrativo do Estado (ao lado do Arena das Dunas). A posse é realizada por meio virtual. Para assinar o termo de posse o candidato deve ler atentamente o ato de nomeação e enviar a documentação para o email [email protected].
As dúvidas podem ser enviadas ao endereço eletrônico [email protected] ou pelo telefone 84.98137.4229
O Instituto Metrópole Digital (IMD/UFRN) abriu inscrições, até o dia 16 de setembro, para o curso EaD Pensamento Computacional e sua Relação com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) para professores da educação básica. Ao todo, são 150 vagas disponíveis.
A ação de extensão visa capacitar os participantes no ensino do pensamento computacional. Além de professores da educação básica e alunos de graduação em licenciatura, a iniciativa visa estimular o desenvolvimento do pensamento computacional como uma forma de aumentar o poder cognitivo e operacional dos alunos.=
As atividades do curso começam no dia 12 de setembro e terão carga horária de 60 horas, divididas em cinco módulos. A jornada de aprendizado deve ser completada pelo cursista em um período de dois meses.
Os módulos versam sobre diversos temas, tais como pilares do pensamento computacional, metodologia de aprendizagem baseada em problemas, computação desplugada, relação entre a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e o pensamento computacional, entre outros.
A iniciativa é realizada no contexto do Programa Norte-rio-grandense de Pensamento Computacional (Pensa RN) e conta com o apoio do Programa de Pós-graduação em Inovação em Tecnologias Educacionais (PPgITE), do Grupo de Pesquisa em Jogos Digitais e Tecnologias Educacionais e do Laboratório de Jogos Digitais e Educação (GameLab).
A Companhia de Águas e Esgotos do RN (Caern) vai suspender nesta segunda-feira, a partir das 7h30, o abastecimento de água em 30 cidades do interior do estado que são atendidas pela adutora Monsenhor Expedito. (Veja a lista de cidade afetadas mais abaixo).
De acordo com o órgão, a suspensão se dá para manutenção corretiva em equipamentos da estação de bombeamento 2.
A previsão da Caern é religar o sistema no fim da tarde de segunda-feira (12).
De acordo com a companhia, após o sistema ser religados, serão necessárias 48 horas para normalização do envio de água para todas as cidades atendidas.
Surpreende nas gôndolas dos supermercados a escalada do preço do litro de leite, que acumula alta de 61%, nos últimos 12 meses. A razão pela alta se explica pelo aumento de custo na produção, mas também pelo comportamento dos produtores que viram na carne bovina um mercado mais atrativo. Todo esse cenário também impacta no funcionamento do Programa do Leite Potiguar (PLP), que sofre com a pouca oferta do produto e isso interfere na quantidade que é distribuída para as 75 mil famílias em extrema pobreza atendidas pelo programa.
Em processo de reformulação, o Programa Leite Potiguar (PLP), que também fomenta a cadeia leiteira do Estado, enfrenta obstáculos para ser ampliado. Entre 2018 e 2019 eram atendidas 84 mil famílias em situação de extrema pobreza, mas a pouca oferta do produto no mercado, provocada por fatores climáticos e econômicos e a queda na arrecadação do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços de Transportes) dos combustíveis, que financiava o programa, são apontados como as razões que impedem o Governo de torná-lo mais atrativo para os produtores e ampliá-lo para atender mais famílias que necessitam.
Na conta do programa deve ser distribuído um litro de leite por dia para cada família. Semanalmente seriam, então, 375 mil litros, porém, tem ocorrido desabastecimento em alguns municípios. “Vivemos uma crise do leite porque os produtores rurais estavam vendendo leite mais caro para outros estados e laticínios que não atuam no programa do leite. A gente só consegue receber de 200 mil a 220 mil. Como não tem o produto suficiente, não deixamos as famílias sem receber, mas ao invés, por exemplo, de receberem cinco por semana, acabam recebendo só quatro. O importante é que recebam, mesmo em menor quantidade”, explicou o coordenador do PLP, Jan Varela.
Mas o governo diz que tem se esforçado para garantir a efetividade do programa, tornando-o mais atrativo para o produtor, mesmo que ainda não seja possível atender a demanda que aumentou com mais famílias na faixa da extrema pobreza. Com o novo modelo de contrato é possível convocar nova empresa quando a que estiver fornecendo desistir. Além disso, o preço foi reajustado para melhor competir com o mercado privado e com as investidas dos estados do Ceará e da Paraíba que têm atraído os produtores potiguares.
“Hoje o preço é R$ 4, sendo R$ 2,54 para o produtor e R$ 1,46 ao laticínio. Já houve um incremento em torno de 70% no preço nos últimos quatro anos. Estamos buscando pagar quinzenalmente o produtor para se aproximar da iniciativa privada que paga por semana”, disse o secretário adjunto da Secretaria de Assistência Social do Estado (Sethas/RN), Adriano Gomes.
O orçamento previsto para 2022 é de R$ 53,4 milhões. São nove laticínios que atendem 150 municípios. Falta finalizar o processo de mais um que atenderá o restante, de modo a cobrir todo o Estado. A previsão é que isso aconteça nesta semana. “O produtor opta em vender para iniciativa privada porque o preço está mais vantajoso e o Estado não consegue acompanhar esse preço na mesma velocidade porque o preço do leite oscila semanalmente e setor público não tem essa capacidade de a cada semana mudar o preço de um contrato vigente. O que a gente faz é cobrar o que está pactuado contratualmente”, destacou.
Corte orçamentário traz obstáculo à ampliação
De acordo com o secretário adjunto da Secretaria de Assistência Social do Estado (Sethas/RN), Adriano Gomes, outra dificuldade está no impacto que a redução do ICMS dos combustíveis causou. “Estamos fazendo grande esforço para manter esse e o programa restaurante popular porque sofreram com a queda da fonte financiadora, era o ICMS dos combustíveis. Agora, o Governo está priorizando pela fonte 100 e isso é um obstáculo para ampliar o programa”, disse ele.
O programa do leite é compreendido pelo Governo como uma garantia para os produtores, já que independente da sazonalidade da produção, os valores permanecem e o pagamento é garantido, permitindo que produzam o ano inteiro. O vice-presidente da Associação dos Produtores de Leite da região Oeste (ASPROLO), Luiz Diógenes de Sales, avalia que o programa melhorou para os produtores e tem ajudado a fortalecer a cadeia leiteira no Estado.
“O programa é bom e atende os produtores, mas o Governo ainda e poderia fazer mais na questão da desburocratização e mais linhas de crédito. Porém, o Estado reajustou o preço do leite e tem dado sua contrapartida. No Seridó abriu várias queijeiras dos pequenos produtores. O Sistema S tem ajudado também em assistência técnica. Se a gente continuar nesse patamar de valorização do leite e seus derivados, mesmo com a alta da ração, teremos uma bacia leiteira cada vez mais forte e estimulada. O Estado tem um potencial muito grande para a produção de leite”, destacou.
O Governo Federal liberou o pagamento de R$ 1,7 bilhão em emendas do orçamento secreto dois dias após o presidente Jair Bolsonaro assinar um decreto na véspera do feriado de 7 de Setembro destravando as verbas de interesse dos parlamentares. Bolsonaro adiou repasses da cultura e da ciência e tecnologia para abrir o espaço para as emendas.
As verbas estavam bloqueadas desde o início de agosto. De lá para cá, o presidente assinou duas medidas provisórias prorrogando repasses que estava obrigado por lei a fazer ainda em 2022, relativos ao setor cultural e ao Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT). A manobra libera R$ 5,6 bilhões ainda neste ano para irrigar o orçamento secreto, conforme o Estadão revelou em 31 de agosto.
Com o decreto assinado e publicado na última terça-feira (6), em edição extra do Diário Oficial da União, os órgãos do governo ficaram livres para destravar as emendas que estavam bloqueadas. É uma demanda do presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL), e de outros líderes do Centrão, que pressionam o Executivo para liberar os pagamentos até a data das eleições.
Tecnicamente, o valor de R$ 1,7 bilhão diz respeito à verba desbloqueada nos ministérios carimbada com as emendas de relator que alimentam o orçamento secreto. Com o desbloqueio, o governo está pronto para empenhar os recursos, ou seja, garantir o pagamento aos redutos eleitorais dos parlamentares. Na prática, os padrinhos das emendas poderão fazer propaganda com os recursos liberados. O governo usa os repasses em troca de apoio político no Congresso.
O Ministério do Desenvolvimento Regional, uma das pastas mais estratégicas para o orçamento secreto, aquela que usa o dinheiro para doar tratores e asfaltar ruas a pedido dos parlamentares, foi priorizada no desbloqueio, com R$ 1,1 bilhão liberado. O Ministério do Meio Ambiente, por outro lado, ficou atrás e só conseguiu R$ 8,5 milhões na manobra. As informações foram levantadas pela Consultoria de Orçamento da Câmara com dados do Governo Federal.
Disputa O decreto de Bolsonaro provocou críticas no Congresso, especialmente da oposição. Parlamentares querem votar um projeto para reverter a decisão do governo e ameaçam derrubar o decreto no Supremo Tribunal Federal (STF). As duas medidas provisórias assinadas por Bolsonaro que permitiram a manobra também estão no alvo.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), é pressionado a devolver as medidas provisórias, o que obrigaria o governo a pagar os recursos para o setor cultural e para o fundo de ciência e tecnologia. Em uma reunião na terça-feira (6), com um grupo de congressistas, Pacheco disse que deixaria para resolver o assunto depois do 7 de Setembro. Bolsonaro, porém, assinou o decreto antes.
Pacheco defendeu os repasses da cultura e da ciência e tecnologia, independentemente da decisão sobre as medidas provisórias. Na quarta-feira, ele afirmou que pediria à equipe econômica para encontrar o espaço necessário para bancar o socorro ao setor cultural. Nos bastidores, cresce a possibilidade de uma nova flexibilização no teto de gastos ainda neste ano para viabilizar os pagamentos.
Uma colisão transversal foi registrada por volta de 12h30 desta quinta-feira dia 08 de setembro de 2022, envolvendo uma motocicleta Honda CG Titan, de cor azul, sem placa, ano 1996, pilotada por uma pessoa de apenas 22 anos. Identificado co Laercio Simões de Araújo, a vítima reside no sítio Sussuarana 2, zona rural de Parelhas.
O outro veículo envolvido é um Ford F.4000, de cor bege, ano 1986, dirigido por um cidadão residente em Parelhas, que se ausentou do local e foi identificado pela POLICIA RODOVIÁRIA ESTADUAL com auxilio de uma viatura da rádio patrulha de Parelhas. Segundo informações de populares, a vítima seria um cantor conhecido como Laércio da Pisadinha.
A PRE realizou todos os procedimentos cabíveis, inclusive a remoção da motocicleta que nunca havia sido registrada e o caminhão foi notificado por não estar licenciado. O Instituto Técnico-Cientifico de Pericia (ITEP) foi acionado para remoção da vítima e a Policia Civil foi acionada para realizar os procedimentos cabíveis.
A 3ª CIPRv tem estado presente nas RNs fiscalizando e realizando ponto base com o intuito de orientar os condutores sempre na preservação da vida.
Pessoas que aguardam análise e julgamento de requerimentos apresentados na Agência de Previdência Social do INSS do município de Currais Novos ganharam esperança de ter o processo analisado com mais agilidade. É que o Ministério Público Federal (MPF) obteve do Tribunal Regional Federal da 5ª região (TRF5) a confirmação da sentença que obriga o INSS a impor prazos máximos aos atendimentos.
Com a alteração, o requerimento de salário-maternidade deverá ser analisado e julgado dentro de 30 dias. Aposentadorias por invalidez comum e acidentária (aposentadoria por incapacidade permanente) e auxílio-doença comum e por acidente do trabalho (auxílio temporário por incapacidade), em no máximo 45 dias.
A agência atende a população da Região Seridó e recebe centenas de pedidos de aposentadoria, licenças e auxílios que ficam represados e, levam, em média, quase seis meses para serem concluídos, seja com a concessão ou negativa.
“Em sua maioria, são idosos e pessoas com deficiência, em faixa de pobreza, que veem no benefício pleiteado a fonte de renda que assegurará o sustento básico de sua família. Privá-los de uma resposta, ainda que negativa, ao benefício pretendido chega a ser desumano”, resume a autora da ação civil pública (ACP), procuradora da República Maria Clara Lucena.
O Brasil tem 170.186.128 pessoas, ou 79,22% da população, com o ciclo vacinal contra a covid-19 completo.
A contagem é do Consórcio de Imprensa do qual o Estadão faz parte. Confira os dados sobre a pandemia do coronavírus e sobre o ritmo de imunização no menu Indicadores, no topo do terminal Broadcast, em Covid-19.
São 180.827.513 pessoas que receberam a primeira dose, 84,17% da população.
No País, 102.781.006 pessoas tomaram a terceira dose e 28.474 611, a quarta. Nas últimas 24 horas, foram aplicadas 321.307 doses adicionais (3 e 4).
Compras nos supermercados acumularam um aumento de 17,37% nos 12 meses encerrados em agosto, segundo IPCA-15. Foto: Adriano Abreu
Os consumidores planejam ampliar gastos com bens nos próximos meses, mas o aumento nos preços dos alimentos é o principal obstáculo enfrentado pelos brasileiros para exercer seus desejos de consumo, segundo uma pesquisa da empresa de consultoria e auditoria PwC Brasil.
Apontada por 67% dos entrevistados, a inflação de alimentos obriga os consumidores a direcionar uma parte maior do orçamento doméstico para os itens essenciais, em detrimento dos supérfluos. O segundo e terceiro entraves às compras mais mencionados por consumidores foram transtornos relacionados ao frete, como descumprimento de prazo (queixa mencionada por 44% dos entrevistados) e demora na entrega (43% de citações).
“No decorrer do primeiro semestre, aqui no Brasil, a inflação mostrou um aumento nos alimentos. Antes ela comprava refrigerante ou suco, aí ela começou a trocar por produtos de menor valor agregado, acaba comprando limão para adoçar sua bebida”, exemplificou Luciana Medeiros, sócia da PwC Brasil. “Vai reduzindo até não comprar mais. Então isso que foi acontecendo com o consumidor no decorrer desse primeiro semestre. Na verdade, isso começou em dezembro, o mercado sentiu bastante isso, a troca de itens, sempre por produtos de menor valor agregado, de menor custo, até o consumidor ou parar de consumir o produto, além da troca de marca, ou então ficar só com uma coisa, o valor dele reduzido.”
Os alimentos comprados em supermercados para consumo no domicílio acumularam um aumento de 17,37% nos 12 meses encerrados em agosto, segundo os dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15), apurado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O preço do óleo diesel, que afeta o custo do frete, acumulou um encarecimento de 58,81% no período de um ano, de acordo com o IPCA-15.
Além da inflação de alimentos e de problemas na entrega, Medeiros lembra que os consumidores também sentiram os impactos da desorganização da cadeia de suprimentos sobre a experiência de consumo em alguns segmentos, como a falta de produtos ou fila de espera, especialmente por automóveis e equipamentos eletrônicos.
Segundo a empresa de consultoria e auditoria, as perspectivas são positivas para o varejo no médio prazo. No Brasil, 70% dos entrevistados afirmaram terem aumentado suas compras online durante a pandemia, e 55% dos consumidores declararam que ampliarão ainda mais as compras online nos próximos seis meses, enquanto 36% esperam manter os níveis atuais. Um terço dos entrevistados (34%) planeja expandir seu consumo em lojas físicas, e 45% preveem manter o nível atual de consumo. “Realmente as pessoas estão com tendência a sair de casa, e fazer até mesmo um programa em relação a essa visita física nas lojas”, justificou Medeiros.
A ampliação de medidas de transferências de renda para a população deve beneficiar mais a aquisição de itens essenciais que supérfluos, como o segmento de alimentos, avaliou Luciana Medeiros. “Porque no outro (pagamento de auxílio emergencial), ele foi pra isso, mas as pessoas começaram a adquirir linha branca, fogão, geladeira, esse tipo de coisa. Agora neste, como ficou um período sem receber, a gente acredita que esse valor vá direto pro (segmento) alimentar”, previu Medeiros.
O levantamento apontou que 65% dos consumidores brasileiros indicaram alguma disposição de pagar mais por produtos produzidos localmente ou no próprio País, embora apenas 35% acreditem que os itens nacionais tenham maior qualidade que os concorrentes internacionais.
Quanto ao perfil do consumidor, os jovens são especialmente mais interessados e exigentes quanto a adquirir produtos de empresas com boas práticas de ESG (governança ambiental, social e corporativa) e conteúdo local. Segundo a PwC, as gerações Y e Z são consumidores muito mais propensos a considerar esses fatores nas decisões de compra.
Cerca de quatro em cada dez entrevistados no Brasil dizem que o ESG geralmente afeta suas decisões de compra, e os fatores ambientais são os que menos tendem a influenciar. Para 70% dos consumidores brasileiros, a transparência nas práticas de negócios é um fator de influência importante nas decisões de compra; 46% veem como relevante a empresa admitir erros do passado; e 49% dos entrevistados dizem que os fatores sociais afetam suas decisões de compra.
A pesquisa Global Consumer Insights, realizada semestralmente pela PwC, ouviu apenas consumidores a partir de 18 anos que fizeram compras online pelo menos uma vez no ano anterior. A edição de junho de 2022 ouviu 9.069 consumidores em 25 países e territórios, sendo 502 deles no Brasil.