Inflação para famílias com renda mais baixa é de 0,62% em junho
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a inflação para famílias com renda de até cinco salários mínimos, ficou em 0,62% em junho deste ano, percentual acima dos observados em maio (0,45%) e em junho do ano passado (0,60%). Segundo dados divulgados hoje (8), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o INPC acumula 5,61% no ano e 11,92% em 12 meses.
Em junho, o INPC ficou abaixo do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país: 0,67%. Apesar disso, nos acumulados do ano, o IPCA apresentou valores mais baixos: 5,49% no ano e 11,89% em 12 meses, respectivamente.
Em junho, os produtos alimentícios medidos pelo INPC tiveram inflação de 0,78% ante 0,63% de maio. Os não alimentícios registraram 0,57% em junho ante 0,39% em maio.
NO BRASIL
Em relação ao País, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial, registrou 0,67% no sexto mês deste ano. A taxa é maior que o 0,47% de maio e que o 0,53% de junho de 2021. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No acumulada no ano chegou a 5,49%. Em 12 meses, o IPCA acumulado atingiu 11,89%, acima dos 11,73% acumulados em maio.
Os nove grupos de despesas registraram inflação em junho; destaque para alimentação e bebidas, com uma alta de preços de 0,80%. Entre os itens, com maior alta estão a refeição (0,95%) e o lanche fora de casa (2,21%). “Assim como outros serviços que tiveram a demanda reprimida na pandemia, há também uma retomada na busca pela refeição fora de casa. Isso é refletido nos preços”, afirmou o gerente da pesquisa, Pedro Kislanov.
Também tiveram aumento de preços itens consumidos no domicílio como o leite longa vida (10,72%), o feijão-carioca (9,74%), o frango em pedaços (1,71%) e o pão francês (1,66%). Também apresentaram altas relevantes, os grupos de saúde e cuidados pessoais (1,24%), puxado pelo aumento dos planos de saúde (2,99%), e pelos transportes (0,57%).
Entre os itens que pressionaram os transportes estão o diesel (3,82%), o gás veicular (0,30%) e passagens aéreas (18,33%). Outros grupos apresentaram as seguintes taxas de inflação: vestuário (1,67%), artigos de residência (0,55%), habitação (0,41%), despesas pessoais (0,49%), comunicação (0,16%) e educação (0,09%).
Agora RN