A Polícia Federal divulgou neste domingo (19) que identificou oito pessoas envolvidas na morte do indigenista Bruno Pereira e do jornalista Dom Phillips, sendo que três estão presos e cinco foram identificados por terem participado da ocultação dos cadáveres. Os presos são Amarildo da Costa Pereira, conhecido como Pelado, Jefferson da Silva Lima e Oseney da Costa de Oliveira, conhecido como Dos Santos. Até o momento, apenas Amarildo confessou o crime.
Segundo a PF, as investigações continuam para esclarecer todas as circunstâncias, os motivos e os envolvidos no caso.
Nesse sábado, a polícia divulgou que concluiu a análise da causa da morte de Bruno Pereira e de Dom Phillips. Bruno Pereira foi morto com dois tiros na região abdominal e torácica e um na cabeça. Dom Phillips levou um tiro no abdômen/tórax. A munição usada no assassinato foi típica de caça.
A munição de caça utilizada no crime dispara projéteis múltiplos, chamados de balins. Assim, um único tiro pode causar uma série de perfurações provocadas por pequenas esferas de chumbo. Nos últimos dias, a PF confirmou a identidade de Phillips e Pereira nos restos mortais enviados a Brasília para a perícia.
Os corpos foram encontrados após a confissão do pescador Amarildo da Costa Pereira.
Dom Phillips, que era colaborador do jornal britânico The Guardian, e Bruno Pereira, servidor licenciado da Fundação Nacional do Índio (Funai), foram vistos pela última no dia 5 de junho, na região da reserva indígena do Vale do Javari, a segunda maior do país, com mais de 8,5 milhões de hectares. Eles se deslocavam da comunidade ribeirinha de São Rafael para a cidade de Atalaia do Norte, no Amazonas, quando sumiram sem deixar vestígios.
No dia em que o reajuste de 5,2% para a gasolina comum entrou em vigor (no sábado,18), o produto já é vendido mais caro, a R$ 8,19 o litro em alguns postos de Natal. O aumento reajuste autorizado para as refinarias foi anunciado pela Petrobras na sexta-feira (17). A medida também inflou a gasolina aditivada, que está custando R$ 8,29. No comunicado, divulgado na sexta-feira (17), a estatal informou ainda que o diesel também sofreu uma alta de 14,2%. Na capital, o litro do diesel já está custando R$ 8,00 e a versão S10 R$ 8,40. Os valores foram verificados em dois postos da Avenida Prudente de Morais. Os postos alegam que estão recebendo o produto inflacionado.
Os novos preços assustaram os consumidores que precisaram abastecer na manhã deste sábado. “É muito difícil mesmo, na metade da semana a gente já tinha tido um aumento e agora mais esse. É um susto toda vez que a gente precisa abastecer. É um absurdo, mas infelizmente tive que abastecer aqui com esse valor porque estou precisando levar minha mãe para uns exames. A gente corta algumas coisas, mas outras não tem como, é o caso da gasolina que a gente precisa se deslocar”, relata a farmacêutica Ioneide Miranda.
Maxwell Flor, presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do RN (Sindipostos), explica que as oscilações de preços, mesmo antes dos reajustes da Petrobras, podem ser explicadas pelas compras diretas no mercado externo.
“De refinaria, nós temos, basicamente, a Petrobras e uma privada na Bahia. Elas produzem e vendem para as distribuidoras, que revendem aos postos. Vamos exemplificar: a Shell compra da Petrobras para revender para os postos dela. Vamos supor que ela precisa de 1 milhão de litros e aí vai na Petrobras e diz que precisa dessa quantidade, mas a Petrobras só tem 700 mil litros. Esses 300 mil litros restantes são comprados lá fora e os preços praticados são do mercado internacional, por isso que existem os aumentos”, explica.
A estudante Érika Tito diz que pesquisa os preços em aplicativos antes de sair de casa para tentar gastar o mínimo possível. Érika mora na Avenida Pompéia, na zona Norte da capital, e abasteceu o veículo em um posto da Avenida João Medeiros Filho, que comercializava a gasolina comum por R$ 7,59. Ela diz que na região, os preços estavam variando até R$ 7,99.
“Tem que ser desse jeito, pesquisando. Pode ver aqui, estava justamente agora olhando aqui no aplicativo e decidi andar mais um pouquinho e vir aqui abastecer nesse valor, que já é absurdo demais. A gente não tem muito o que fazer, toda hora é um aumento e vai aumentar mais porque estamos nesse ritmo faz tempo. Chega uma hora que a gente não tem o que fazer mesmo porque está tudo muito caro, não só combustível. A gente só abastece porque precisa mesmo”, protesta a estudante.
Conforme constatado pela reportagem da Tribuna do Norte, alguns postos ainda não haviam repassado os novos valores da Petrobras. Na Avenida Rio Branco, na Ribeira, o litro da gasolina estava sendo vendido por R$ 7,19, R$ 1,00 mais barato do que o valor praticado nas proximidades. Com a constante oscilação de preços, os motoristas dizem que não conseguem se planejar e a saída encontrada é aproveitar promoções oferecidas por aplicativos ou clubes de fidelidade.
“É desse jeito porque está complicado demais. É um roubo isso que a gente vem passando. Só não tem arma, mas o roubo é na conversa, com palavras. Sempre existe reajuste e não tem mobilização da população, ninguém faz nada e isso faz com que eles se sintam à vontade para aumentar ainda mais. A gente fica de mãos atadas, todo dia é um preço. No meio dessa semana teve um aumento e agora teve outro e depois vai ter mais. É sempre assim”, reclama o motorista José Carlos, que mora em Extremoz, região Metropolitana de Natal.
Desde quinta-feira, 16, há registros de alagamentos, inundações e quedas de barreira resultantes das chuvas que voltaram a atingir o estado de Pernambuco nos últimos dias. A coordenadoria de Defesa Civil de Pernambuco (Codecipe) já informou que na comunidade localizada na Usina Santa Teresa, no município de Água Preta, Zona da Mata Sul, cerca de 50 famílias ficaram desalojadas.
Diversos municípios, sobretudo os das regiões do Agreste e da Zona da Mata Sul foram afetados, chegando a registrar índices entre 80 a 150 milímetros de chuva, entre quarta e quinta-feira, segundo a Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac). Desde então, a chuva vem perdendo força.
Desde que os temporais atingiram o estado nas últimas semanas, 130 pessoas morreram. No total, as chuvas que atingiram os 49 municípios pernambucanos deixaram 17,7 mul pessoas desabrigadas e 24,3 mil desalojadas.
O Instituto de Medicina Tropical (IMT) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) detectou dois novos tipos de variantes Ômicron da covid-19 coletadas, em maio, de pessoas em Natal. A pesquisa foi feita com participação do Laboratório Getúlio Sales Diagnóstico e o Instituto Butantan.
O estudo sequenciou e analisou amostras coletadas pelas unidades de saúde da prefeitura de Natal e pelo IMT, detectando a circulação das variantes Ômicron (BA.5-like) e Ômicron (BA.4-like).
De acordo com a diretora do IMT, Selma Jerônimo, as novas variantes indicam ser mais transmissíveis, em razão do aumento no número de pessoas infectadas com covid-19 nas últimas semanas.
A diretora ressaltou a importância da vacina contra a covid-19, para evitar a forma grave da doença, bem como orientou sobre o uso de máscaras em locais fechados, além das demais medidas de biossegurança, como a higiene frequente das mãos.
O Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL), suspendeu algumas cirurgias eletivas, para racionalizar material médico hospitalar, em razão de atraso no abastecimento comunicado por fornecedor, o que demanda redução no ritmo atual de procedimentos, pois alguns itens inseridos na dificuldade de abastecimento, como vestimentas hospitalares, são essenciais para a realização de trabalhos específicos. A medida visa prevenir risco de impacto nas cirurgias de urgência e de alta complexidade.
A suspensão aconteceu por causa do atraso de um fornecedor na entrega dos materiais e também o fracasso de uma licitação que, em conjunto, são as razões de impacto no serviço, com previsão de mitigação a partir do próximo dia 22 de junho.
A medida atinge cirurgias ambulatoriais, de menor complexidade, com reprogramação planejada das agendas e realização normal dos procedimentos de urgência e alta complexidade. A governança do Hospital, como é habitual, monitora e reavalia continuamente a situação.
O potiguar Mateus Sena foi o grande destaque da primeira etapa do Circuito Brasileiro Profissional de Surfe, no Pontal da Barra, em Maceió. A final da competição ocorreu na sexta (10), e foi organizada pela Confederação Brasileira de Surfe. Mateus conquistou a classificação para a quinta fase, alcançando a maior soma de pontos do dia: 15,77.
“O surfe está fluindo, eu estou me sentindo bem, e quero continuar mostrando o meu potencial no campeonato. Eu tenho treinado forte e esses resultados são consequência de muito trabalho”, disse Mateus.
O campeonato contou com a participação de atletas consagrados como Adriano de Souza, Michael Rodrigues e Alex Ribeiro.
Com o resultado, Mateus Sena assume a liderança do ranking do Circuito Brasileiro Profissional de Surfe 2022.
Golpistas estão usando o nome do prefeito da cidade de Campo Redondo, Renam Luiz, com o velho golpe do WhatsApp. Os criminosos com o número 87 9107-7124 conversam como se fosse o prefeito e em seguida pedem valores através de pix ou transferências bancárias.
O prefeito Renam Luiz alerta para que não caiam no golpe e diz que o caso já foi informado para policial.
A caça ao mosquito aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika, tem um importante aliado em Natal. A capital utiliza um método inovador, que combina a tecnologia de baixo custo das ovitrampas, com um sistema de inteligência artificial. A ovitrampa é uma espécie de armadilha, que simula um ambiente propício de proliferação e captura os ovos colocados pelo mosquito transmissor. As informações são compiladas em um algoritmo do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS/UFRN), que ajuda a prevenir o surgimento de novos vetores de contaminação.
A medida é uma das principais ações do Centro de Controle de Zoonoses da Secretaria de Saúde de Natal (CCZ/SMS), diz a diretora do Departamento de Vigilância em Saúde (DVS), Vaneska Gadelha, porque combate o aedes aegypti antes mesmo dele nascer. “A gente só tinha um único norteador que era a vigilância epidemiológica, que vigia o adoecimento da população, e hoje Natal também tem a vigilância entomológica para guiar as ações de combate ao vetor. A ovitrampa é um monitoramento ‘padrão ouro’ para o Ministério da Saúde, e Natal vem desenvolvendo novas estratégias utilizando todo o potencial que a ovitrampa nos dá”, conta.
A ovitrampa é montada com um recipiente, uma palheta de madeira e um clipe de papel. O recipiente é preenchido com água e a palheta é fixada com o clipe na lateral do vasilhame. As armadilhas são deixadas em pontos estratégicos da cidade pelo período de uma semana. Após isso, os agentes fazem a retirada das ovitrampas e encaminham as palhetas, nas quais os ovos dos mosquitos transmissores ficam depositados, para análise laboratorial das equipes técnicas do CCZ. Os ovos são contados um a um e com esse dado em mãos, é possível identificar as áreas com a maior densidade de mosquitos fêmeas.
“É uma ferramenta para gente saber a situação em tempo oportuno, ainda no período do ovo, e direcionar outras ações de combate, por isso que é uma armadilha muito estratégica de controle. Elas colocam entre 200 e 150 ovos por postura, então eu tenho como dimensionar a quantidade de fêmeas naquela localidade. Se eu recolho uma armadilha com 400, 500, ou até 1.000 ovos, como a gente já conseguiu, eu sei que naquele local existem muitas fêmeas”, explica Márcia Cristina, chefe do Núcleo de Vigilância Entomológica do CCZ.
Ao todo Natal conta com 628 ovitrampas, colocadas a 300 metros de distância de uma para outra, nas quatro zonas da cidade. “Com isso, a gente consegue trabalhar bairro a bairro, de forma diferenciada e oportuna, para saber qual região tem uma densidade vetorial maior do que outra região”, comenta Vaneska Gadelha. O controle do mosquito via ovitrampa começou a ser testado ainda em 2014 e foi se aperfeiçoando ao longo dos anos. Neste ano, o projeto se modernizou e passou a contar com o auxílio do LAIS, que analisou as fontes de dados e desenvolveu um método.
“Esse é um trabalho original a nível de Brasil. O munício mantém essas armadilhas e eles observaram que quando há aumento dos ovos, há surto de dengue. Só que eles não conseguiam demonstrar isso cientificamente. Logo no início da pandemia, encontrei Alessandre [de Medeiros, ex-diretor do CCZ, falecido em 2021] e ele disse que queria que nós estudássemos o banco de dados do centro para demonstrar que a ovitrampa funcionava”, conta Ricardo Valentim, coordenador do LAIS.
A ideia de Alessandre era que, a partir da validação científica, o Município adotasse as armadilhas como modelo de combate ao aedes. “Nós pegamos o banco de dados deles, pegamos dados sobre os ovos, mosquitos, internações e casos de dengue que aconteceram em Natal por quatro anos”, comenta Valentim.
A desigualdade de rendimento no Rio Grande do Norte em 2021 é a maior desde 2012. A constatação está no módulo “Rendimentos de todas as fontes” 2021, da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgado na sexta-feira (10) pelo IBGE.
Medida de desigualdade, o índice de Gini do rendimento domiciliar por pessoa foi de 0,587 no Rio Grande do Norte em 2021, o segundo maior do Brasil e maior da região Nordeste. Neste indicador, quanto mais próximo do número 1, maior é a desigualdade.
Em relação a 2020, quando o índice era de 0,512, houve um aumento de 0,075, o maior do país. Além disso, o Gini potiguar foi superior ao índice nacional (0,544). Em 2021, outros cinco estados também atingiram seu próprio recorde de desigualdade: Roraima (0,596); Paraíba (0,562); Pernambuco (0,579); Rio de Janeiro (0,565); e Mato Grosso do Sul (0,496).
Pessoas em idade de trabalhar
O Rio Grande do Norte também tem a terceira maior desigualdade de renda do Brasil entre as pessoas com idade de trabalhar em 2021.
O índice de Gini do rendimento médio mensal real, das pessoas de 14 anos ou mais (com origem em todos os trabalhos), do RN também alcançou a maior marca da série histórica iniciada em 2012: 0,542. Só Distrito Federal (0,551) e Paraíba (0,558) têm desigualdade mais acentuada.
No RN, pobres tem queda de 30% na renda, enquanto ricos ficam 3% mais ricos
Entre os potiguares no grupo dos 5% de menor renda houve uma queda de 30% no rendimento médio mensal real por pessoa em 2021. Essa parcela da população tinha uma renda média R$ 79 em 2020. Em 2021, o valor caiu para R$ 55.
No outro extremo das classes de renda, a população que faz parte do 1% de maior renda do estado teve um crescimento de 3% no rendimento médio mensal real por pessoa em 2021. Em 2020, a média de renda dessa população era de R$ 11.576 e subiu para R$ 11.934.
Rendimento médio mensal domiciliar do RN é o maior do NE
A pesquisa levantou que o rendimento médio mensal real domiciliar do potiguar em 2021 foi de 1.110 reais, o maior entre os estados nordestinos. Desde o ano de 2012, o RN mantém-se com rendimento médio superior ao da região Nordeste.
Número de domicílios que recebem bolsa família não voltou a patamares pré-pandemia
Em relação ao recebimento de rendimentos de programas sociais, o número de domicílios que receberam Bolsa Família no RN em 2021 aumentou 36%, saindo de 124 mil em 2020 e ficando em 169 mil domicílios. Apesar do aumento, trata-se de uma quantidade muito abaixo do registrado em 2019, quando 288 mil residências potiguares recebiam o benefício. Já a quantidade dos domicílios que receberam outros programas sociais (como o auxílio-emergencial) caiu 30% em 2021, indo de 395 mil para 275 mil.
Dados divulgados nesta sexta-feira 10 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que a renda do brasileiro se deteriorou diante da crise provocada pela pandemia do coronavírus. O rendimento mensal real da população, assim como a renda domiciliar per capita, tiveram queda recorde e atingiram o menor patamar da série histórica do instituto, que começa em 2012.
A pesquisa aponta queda generalizada entre as diversas fontes que compõem a renda do brasileiro na passagem de 2020 para 2021 e destaca a dimensão do impacto do Auxílio Emergencial diante do contexto pandêmico – a redução do benefício fez a renda domiciliar per capita chegar ao menor valor histórico, além de aumentar a proporção de pessoas que vivem sem qualquer tipo de rendimento no país.
O rendimento médio mensal real é calculado pelo IBGE considerando apenas as pessoas que têm algum tipo de rendimento, indiferente de qual seja a fonte dele. Já a renda domiciliar per capita considera a divisão do rendimento das pessoas que efetivamente o recebem entre as demais que vivem sob o mesmo teto.
De acordo com o levantamento, o rendimento mensal médio real de todas as fontes no país passou de R$ 2.386 em 2020 para R$ 2.265 em 2021, valor mais baixo desde 2012, quando tem início a série histórica da pesquisa e era estimado em R$ 2.369 (já descontada a inflação do período). Este recuo corresponde a uma queda de 5,1%, a mais intensa da série.
Até então, a maior queda da renda mensal real no país, considerando todas as fontes de rendimento, havia sido de 3,4%, registrada na passagem de 2019 para 2020, puxada pelo alto nível de desemprego provocado pela pandemia. O novo recorde, no entanto, ocorreu mesmo diante do aumento do número de pessoas ocupadas no mercado de trabalho.
Segundo o levantamento, aumentou de 38,7% para 40,2% a proporção de pessoas com rendimento efetivamente recebido pelo trabalho. Apesar disso, o rendimento médio efetivamente recebido pelo trabalho teve queda de 4,6%. Já a proporção de pessoas com outros rendimentos, que inclui os programas assitenciais como o Bolsa Família e o Auxílio Emergencial caiu de 14,3% para 10,6%, provocando uma queda de 30,1% da média advinda dessa fonte de renda.
Ainda de acordo com o levantamento, o maior impacto se encontra na região Norte. A queda mais intensa da população com rendimento foi observada no Norte do país, que já era a com maior percentual de pessoas sem qualquer fonte de renda. Também foi lá que ocorreu a maior redução da proporção de pessoas com outras fontes de rendimento diferente do trabalho.