Entre os potiguares mais pobres, rendimento caiu 30% em 2021

Pnad Contínua mostrou que, no ano passado, a desigualdade de renda no Rio Grande do Norte foi a maior desde 2012. Foto: Adriano Abreu

A desigualdade de renda no Rio Grande do Norte em 2021 foi a maior desde 2012. O índice que mede a desigualdade de rendimento domiciliar por pessoa (Gini) foi de 0,587 no Estado, o segundo maior do Brasil e o maior da região Nordeste. Além disso, entre os potiguares no grupo dos 5% de menor renda houve uma queda de 30% no rendimento médio mensal real por pessoa em 2021. Essa parcela da população tinha uma renda média mensal de R$ 79 em 2020. Em 2021, o valor caiu para R$ 55. No outro extremo das classes de renda, a população que faz parte do 1% de maior renda do Estado teve um crescimento de 3% no rendimento médio mensal real por pessoa em 2021. Em 2020, a média de renda dessa população era de R$ 11.576 e subiu para R$ 11.934. Esse grupo ganhou, no ano de 2021, 210,4 vezes mais que o grupo mais pobre da população.

 Esses números foram divulgados em relatório da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua nesta sexta-feira (10), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em módulo denominado “Rendimentos de todas as fontes” 2021. Em relação ao índice Gini houve um aumento de 0,075, o maior do país, ante 2020, quando atingiu 0,512. Além disso, o Gini potiguar foi superior ao índice nacional (0,544).


O Rio Grande do Norte também tem a terceira maior desigualdade de renda do Brasil entre as pessoas com idade de trabalhar em 2021. O índice de Gini do rendimento médio mensal real, das pessoas de 14 anos ou mais (com origem em todos os trabalhos), do RN também alcançou a maior marca da série histórica iniciada em 2012: 0,542. Só Distrito Federal (0,551) e Paraíba (0,558) têm desigualdade mais acentuada.

Tribuna do Norte



IDIARN prorroga campanha contra febre aftosa até 30 de junho

O Instituto de Defesa e Inspeção Agropecuária do Rio Grande do Norte (IDIARN), decidiu prorrogar a primeira etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa até 30 de junho.

Devido à baixa adesão dos produtores, o órgão estadual que é o responsável pela campanha de imunização dos rebanhos solicitou ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento a autorização para realizar a ampliação do prazo para que o produtor possa adquirir a vacina e imunizar os animais.

Com a prorrogação, o produtor potiguar terá agora até o dia 30 de junho para adquirir a vacina e declarar o rebanho. Nesta etapa, a vacinação é obrigatória para todos os animais.

“Entendemos a necessidade de aumentar o prazo até para nos mantermos dentro dos índices positivos que alcançamos até aqui. Temos uma das maiores coberturas vacinais do Nordeste e queremos continuar dentro deste cenário, por isso a prorrogação”, esclarece o Diretor-geral do IDIARN, Mário Manso.

O Rio Grande do Norte, que conta com mais de um milhão de animais, é reconhecido internacionalmente como um estado livre da febre aftosa com vacinação, pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), desde maio de 2014, e não apresenta casos da doença há mais de 20 anos.

A febre aftosa é uma doença causada por vírus que provoca febre e aftas, principalmente na boca e entre os cascos dos animais, causando enorme perda na produção de leite e carnes.



RN atinge um recorde de medalhas no Campeonato Brasileiro de Xadrez

Os irmãos Theo e Enzo Magalhães brilharam na disputa nacional. Foto: Divulgação

O Campeonato Brasileiro de Xadrez realizado em Natal premiou no domingo (5) todos os campeões do Festival Nacional da Criança e Adolescente, realizado durante a semana no Praiamar Hotel, em Ponta Negra. Promovido pela Confederação Brasileira de Xadrez (CBX), o evento inédito na região Nordeste, teve como grande destaque a participação do Rio Grande do Norte, que pela primeira vez em 98 anos de história conseguiu um número recorde de medalhas.

A dupla de irmãos potiguares, Theo Magalhães e Enzo Magalhães, do colégio Marista, deram uma grande contribuição, conquistando juntos cinco medalhas para o estado. Theo ganhou ouro e sagrou-se tricampeão brasileiro no ritmo Blitz e conquistou mais duas de prata no Rápido e Clássico (Sub-12), enquanto Enzo levou duas medalhas de bronze no Rápido e Clássico (Sub-16). Quem também brilhou foi Davi Alves, aluno da UFRN, que conquistou três medalhas de prata nos ritmos Blitz, Rápido e Clássico (Sub-20).


No feminino, Bárbara Beatriz de Macedo também teve grande desempenho ganhando três medalhas de bronze nos três ritmos, pela categoria Sub-20. No Sub-8, destaque para Maria Beatriz de Araújo, do Colégio das Neves, conquistando dois bronzes, além de Larissa de Sena, bronze no Blitz (Sub-10). No total, o RN conquistou 14 medalhas (uma de ouro, cinco de prata e oito de bronze). Na última edição do Brasileiro, o estado tinha conquistado apenas uma de ouro.


A alta performance dos enxadristas potiguares deve-se ao fato do evento ter sido realizado em Natal, diminuindo as despesas com traslado e hotel. “Os altos custos de viagem e hospedagem impediam que os atletas do Norte e Nordeste disputassem nos campeonatos sediados no Sul do país, e agora com esse evento inédito no Nordeste, conseguimos atrair um número bem maior de participantes de outros estados da região, superando inclusive as nossas expectativas”, explicou o presidente da CBX, Maximo Igor Macedo. 

Tribuna do Norte



Após acidente em Currais Novos, falta energia no Seridó e rádio local sai do ar

Foto: divulgação/ Internet

Com a interrupção de mais de 13 horas na energia elétrica ocasionada pelo acidente em Currais Novos, a Rádio Seridó apresentou um problema técnico no transmissor, uma perda na potência.

Nesta segunda (06), por volta das 13h, saíram do ar para que o engenheiro da Rede Tropical podesse melhor avaliar e fazer os reparos necessários. A previsão é que voltem nesta quarta-feira (8).



RN cria 1.588 empregos formais em abril, após retração em março

Resultado positivo de abril foi puxado pelo setor de serviços, que criou 1.261 vagas, o que corresponde a 79,4% do saldo positivo do RN. Foto: Marcello casal Jr.

O Brasil registrou saldo positivo de 196.966 vagas de trabalho com carteiras assinadas em abril, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nessa segunda-feira (6) pelo Ministério do Trabalho e Previdência. O Rio Grande do Norte contribuiu com a criação de 1.588 postos de trabalho, resultado de 15.732 admissões e 14.144 demissões. O resultado aponta uma recuperação quando comparado ao saldo negativo registrado em abril de 2021 (-1.087 ) e também em relação a março deste ano, quando houve redução de 1.789 vagas formais. No mês de abril, o Rio Grande do Norte teve um crescimento de 0,36%, abaixo da média do País (0,48%) e também do Nordeste (0,45%). 

No acumulado deste ano, o RN está entre os quatro estados que tiveram retração no número vagas formais, e o RN é o que apresentou a terceira maior taxa negativa no Brasil. Em 2022, o Rio Grande do Norte soma 60.827 empregos criados, contra 62.095 desligamentos, o que resulta em redução de 1.268 postos de trabalho, com variação negativa de 0,29%. O percentual no ano só é melhor do que os de Alagoas (-3,75%), que reduziu 14.105 postos de trabalho, e Pernambuco (-0,54%), que cortou 6.939.  
Do outro lado da “disputa”, Amapá (4,31%), Goiás (3,74%), Roraima (3,52%) e Mato Grosso (3,48%) têm, percentualmente, as melhores marcas do Brasil no acumulado do ano, enquanto Bahia (2,53%), Maranhão (1,73%) e Ceará (1,07%) têm os melhores desempenhos da região Nordeste.


No acumulado dos últimos 12 meses, a situação do Rio Grande do Norte, em comparação aos demais estados do Brasil, é um pouco melhor. A variação positiva é de 6,66%, com saldo de 27.635 pessoas contratadas. A variação é maior do que as do Rio Grande do Sul (5,56%), Paraná (5,68%), Piauí (6,16%), São Paulo (6,42%), Santa Catarina (6,46%), Pernambuco (6,58%). Os melhores acumulados são os do Amapá (11,85%), Acre (10,57%) e Roraima (10,05%).


Áreas

Segundo o presidente do Sistema Fecomércio RN, Marcelo Queiroz, o grande destaque positivo na recuperação dos empregos no Estado tem sido o setor de Serviços. “Este segmento teve saldo de 1.261 vagas abertas, desempenho superior ao de abril do ano passado, quando foi registrado saldo 232 vagas. Já quando comparado a março deste ano, cujo desempenho foi de -166 vagas, a recuperação é ainda maior, com a diferença de quase 1.100 empregos”, detalhou. 

 
No setor de serviços o destaque foi para “Administração pública, defesa e seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais”, com 406 postos criados, e Saúde, com 204 vagas a mais. De forma geral, o setor contratou 6.996 pessoas e demitiu 5.735. A Construção Civil também contribuiu bem, com 766 vagas de saldo, resultado de 2.510 admissões e 1.744 desligamentos. Por outro lado, a agropecuária registrou saldo negativo de 639, resultado de 443 contratações e 1.082 demissões.

Tribuna do Norte



Ministério da Saúde monitora sete casos suspeitos de varíola dos macacos no Brasil

Foto: CYNTHIA S. GOLDSMITH 

O Ministério da Saúde atualizou para sete o número de casos suspeitos de varíola dos macacos. O caso em investigação mais recente foi notificado nesta segunda-feira (6) pela Secretaria de Saúde do estado de São Paulo. 

Até o momento, o Brasil não possui, nenhum caso confirmado da doença. Os estados de Santa Catarina, Ceará, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul e São Paulo têm um caso suspeito cada um, e outros dois casos são monitorados em Rondônia.


Segundo a pasta, os pacientes estão “isolados e em recuperação, sendo monitorados pelas equipes de vigilância em saúde. A investigação dos casos está em andamento e será feita coleta para análise laboratorial”.
Agência Brasil



Governo avalia PEC que compense Estados por perda de R$ 22 bilhões com a redução com ICMS

Foto: Alex Régis

Para forçar uma queda dos preços do diesel e do gás ao consumidor, o governo avalia compensar os Estados pela perda de arrecadação com a redução do ICMS. Para isso, a ideia é que os Estados aceitem uma alíquota ainda menor do que o teto de 17% previsto em projeto que tramita no Senado. Entre as propostas, está até mesmo a de zerar essa alíquota. A redução funcionaria até dezembro.

Para zerar o tributo sobre diesel e gás, cálculos preliminares apontam a necessidade de compensação de pelo menos R$ 22 bilhões O governo federal já zerou os seus tributos sobre o diesel.


A compensação seria feita com receitas extraordinárias de dividendos da Petrobras, royalties e participação especial que o governo federal arrecada e que aumentaram com a alta do preço do petróleo no mercado internacional. Proposta semelhante foi feita pelos Estados, como revelou o Estadão, mas prevendo que a União aumentasse a Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) das empresas de petróleo.


Os Estados resistem à redução da alíquota para 17% e são contrários a uma queda adicional. Comissão comandada pelo relator do projeto do ICMS no Senado, senador Fernando Bezerra (MDB-PE), está discutindo com os secretários de Fazenda para costurar um acordo com o governo no Supremo Tribunal Federal.


A proposta de compensação passou a ser discutida porque o governo não encontrou até agora uma razão para sustentar a edição de um novo decreto de calamidade.


Em reunião ontem para discutir o decreto, o presidente Jair Bolsonaro cobrou do ministro da Economia, Paulo Guedes, uma solução urgente para o problema da alta dos combustíveis. Entre os técnicos, a avaliação é de que seria preciso aprovar uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) para fazer esse repasse aos Estados fora do teto de gastos. A proposta também protegeria o governo das restrições impostas pelas leis fiscal e eleitoral.


Outra proposta é fazer uma nova exceção no teto retirando recursos para um subsídio ao diesel com limite fixo com uma PEC. Entre os políticos aliados, há uma avaliação de que o governo poderia fazer um crédito extraordinário (com recursos fora do teto) para bancar o subsídio sem precisar de PEC. Essa medida, porém, precisaria ser enquadrada na exigência de urgência, relevância e imprevisibilidade que a lei exige, o que não há no momento. Técnicos consideram que há risco de responsabilização para quem assinar o crédito. 


Estadão Conteúdo



Brasil investiga seis casos suspeitos da varíola do macaco

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou neste sábado (4) que ainda não há casos confirmados de varíola do macaco no país. A informação foi divulgada por meio de seu perfil na rede social Twitter.

Segundo ele, o Ministério da Saúde continua monitorando possíveis casos da doença. Queiroga explicou que, além dos quatro casos já em investigação, outros dois casos suspeitos foram notificados no estado de Rondônia.

O ministro afirmou que todos seguem isolados e em monitoramento.



Retomada do turismo passa por momento difícil, avalia setor hoteleiro do RN

Foto: Flávio Rezende

A pandemia no Brasil já tem duração de 2 anos, o setor do turismo sofreu grandes perdas. A Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Rio Grande do Norte (ABIH-RN), realizou uma pesquisa entre seus associados e constatou que a ocupação vem sofrendo um declínio no período de calamidade.

Em maio deste ano, a rede hoteleira teve ocupação de 38,4% que, se comparado com 2019 – antes da pandemia (43,5%), houve uma queda de 11,7%. Já em relação a 2021, a hotelaria teve uma pequena melhora, atingindo 12% a mais dos leitos ocupados.

Para o presidente da ABIH-RH, Abdon Gosson, os hoteleiros estão preocupados.  “Estamos vivendo uma estagnação no setor, ou melhor um retrocesso. Os turistas não estão chegando e isso afeta diretamente a renda de centenas de potiguares. As passagens aéreas com destino à Natal possuem as tarifas mais caras do Nordeste, o que prejudica drasticamente o turismo local. O momento é extremamente difícil para o setor”, disse Gosson.

Segundo o presidente, a entidade vem buscando parcerias com o setor público-privado afim de encontrar soluções para tais problemáticas. Além disso, a associação desenvolve ações de divulgação do destino, entre outras estratégias.

Agora RN



BNDES apoia formação continuada de professores da rede pública

Foto: Arquivo/Agência Brasil

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai apoiar a formação continuada de professores da rede pública de ensino de dez estados por meio da realização de novas turmas do Programa de Especialização Docente (PED). A informação foi divulgada ontem (30) pela instituição.

Serão capacitados 730 professores, o que deve beneficiar cerca de 292 mil alunos do ensino fundamental e do médio até 2025. Terão prioridade professores que atuem em escolas localizadas em áreas vulneráveis e que tenham menor Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).


Coordenada pelo Instituto Canoa, a iniciativa prevê expansão da rede de formadores do programa, cujo foco é o ensino de matemática e ciências naturais. O Programa de Especialização Docente é desenvolvido em parceria pelo Instituto Canoa, o Lemann Center for Educational Entrepreneurship and Innovation in Brazil, da Universidade de Stanford, Estados Unidos, e 20 instituições de ensino superior brasileiras. O programa prevê abertura de 23 turmas de formação em quatro regiões do Brasil.


Segundo o diretor do BNDES, Bruno Aranha, o projeto contribui diretamente com a Meta 16 do Plano Nacional de Educação, promovendo formação continuada de qualidade, baseada em metodologias inovadoras. “Educação é um dos pilares do desenvolvimento do Brasil. O BNDES está debruçado sobre os desafios para melhorar a qualidade do ensino do país”, disse Aranha.


Ele destacou que o projeto beneficiará mais de 290 mil alunos da rede pública de ensino, buscando reduzir os índices de evasão escolar e melhorando os resultados educacionais do país.

Agência Brasil