Um ano após anúncio de Doria, Butanvac está emperrada em testes

Um ano após o anúncio da vacina “100% brasileira” produzida pelo Butantan contra a Covid, a Butanvac encontrou obstáculos nos testes iniciais em humanos e está com cerca de dez milhões de doses prontas paradas no instituto.

Segundo o diretor do Butantan, Dimas Covas, o ensaio clínico da vacina teve que ser remodelado devido ao avanço da vacinação contra o coronavírus no Brasil. Agora o imunizante é avaliado como um reforço, ou seja, para estimular novamente a resposta imune contra a Covid em indivíduos já vacinados.

Tal percalço não era esperado pelo governo paulista, que encomendou a produção de dez milhões de doses já em abril de 2021. Agora o estoque corre o risco de ter o prazo de validade expirado.

Procurado, o Butantan não respondeu até quando o produto valeria. Fontes ouvidas pela reportagem contam que normalmente é de um ano o período para esse tipo de imunobiológico. À Folha de S.Paulo, a Anvisa disse que, se as unidades vierem a vencer, terão de ser descartadas.

No dia 26 de março de 2021, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), apresentou o que seria a primeira vacina “100% brasileira” contra a Covid. O anúncio, porém, não dizia que a vacina tinha sido, na realidade, desenvolvida por pesquisadores da Escola de Medicina Icahn do Hospital Mount Sinai, em Nova York, como foi revelado pela Folha.

O Mount Sinai disse ser o detentor da tecnologia e responsável pelos testes pré-clínicos em animais. A instituição afirmou que testava o imunizante em forma de consórcio com diversos países de renda média e baixa com capacidade de produção em larga escala, incluindo o Brasil.

Diferentemente de outros imunizantes, a Butanvac utiliza como vetor o vírus da doença de Newcastle, que acomete normalmente aves. A produção é feita em ovos embrionados, o que traz vantagens, uma vez que ela se baseia em uma tecnologia já dominada para fabricação da vacina da gripe, mais barata, e que não depende de IFA (ingrediente farmacêutico ativo) importado.

No mesmo dia do anúncio, o Butantan enviou à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) um pedido para iniciar os testes em humanos -horas depois de outra candidata a vacina, a Versamune, com apoio do governo federal, ter feito a mesma solicitação.

Após a revelação da procedência do imunizante pela Folha, Doria disse que não tinha conhecimento da origem americana da vacina, mas garantiu que ela estaria disponível para os brasileiros até julho de 2021, mês em que, na realidade, só conseguiu começar a ser testada.

A Anvisa autorizou o ensaio clínico da Butanvac no dia 9 de junho e, um mês depois, tiveram início os primeiros testes em voluntários brasileiros.

No plano inicial de estudo, o Butantan esperava avaliar a segurança e imunogenicidade (capacidade de gerar resposta imune) da Butanvac em comparação com outras vacinas já em uso, como a própria Coronavac, produzida no mesmo instituto.

Com o atraso para o início dos ensaios clínicos, no entanto, o avanço da imunização da população brasileira, especialmente no estado de São Paulo, tornou mais difícil àquela altura encontrar voluntários que não houvessem recebido ainda nenhuma vacina, para compor o grupo controle dos estudos.

O instituto ampliou então os centros de teste, incluindo participantes de outros estados, como Minas Gerais, mas mesmo assim teve dificuldades em encontrar os cerca de 400 voluntários iniciais.

Após nove meses desde a autorização dos testes, os primeiros dados divulgados da Butanvac foram de um ensaio de fase 1 feito na Tailândia. Os resultados apontam que a vacina se mostrou segura e induziu resposta imune de maneira semelhante à da Pfizer.

Segundo Covas, os testes da fase 1 no Brasil, com 320 voluntários, foram concluídos com “resultados satisfatórios” no final de janeiro. Tais resultados, porém, ainda não foram oficialmente divulgados.

De acordo com a Anvisa, o instituto solicitou, em 5 de novembro, uma emenda ao pedido de testes, adequando as fases do estudo e trocando o teste de placebo (quando é dado um produto sem efeito) por um com indivíduos imunizados com a Coronavac.

A agência afirmou ainda que não foram apresentados resultados desse estudo ou avaliadas novas fases da pesquisa até esta sexta-feira (25).
Espaço da nova fábrica do Butantan, apresentado nesta sexta-feira (25) à imprensa Danilo Verpa/Folhapress ** No início da tarde desta sexta, em uma entrevista para jornalistas na nova fábrica de vacinas do Butantan, o CMPV (Centro Multipropósito para Produção de Vacinas), Covas disse que, por se tratar de um consórcio internacional, os estudos clínicos da Butanvac em outros países podem fornecer dados para a aprovação da vacina no Brasil.

“O conjunto final desses estudos vai permitir que essa vacina seja utilizada em termos mundiais. É uma vacina com grande esperança para os países participantes e a própria OMS [Organização Mundial da Saúde], que já manifestou que essa será uma excelente opção para reforço”, afirmou.

Em nota, o Butantan disse também que o desenvolvimento da Butanvac caminha para a fase 2, com previsão de conclusão ainda em 2022.

“A fase 1 foi encerrada e os dados ainda estão em análise, mas os resultados preliminares são positivos. (…) Há o potencial de produzir aproximadamente dez milhões de doses, dependendo dos dados finais da fase 1”, afirmou.

Vale da morte No Brasil, apesar dos avanços nos últimos anos na pesquisa farmacêutica e imunobiológica, só cerca de uma em cada 20 candidatas a vacina consegue atravessar o chamado “vale da morte”. A expressão é empregada quando a pesquisa pré-clínica possui resultados satisfatórios, mas a instituição de pesquisa ou o desenvolvedor não tem condições de avançar nos testes que envolvem de centenas a milhares de pessoas.

Assim como ocorreu em diversos países do mundo durante a pandemia, é comum que a tecnologia ou a plataforma para uma nova candidata a vacina seja elaborada em um instituto de pesquisa ou universidade, mas, para obter sucesso e ingressar no mercado, necessite do interesse de uma grande farmacêutica. Esse foi o caso, por exemplo, da vacina de Oxford em parceria com a AstraZeneca (no Brasil, produzida na Fiocruz).

Para diminuir a quantidade de projetos que caem no “vale da morte”, especialistas defendem que haja uma autonomia dos países, especialmente de baixa e média renda, para a produção dos fármacos necessários.

Recentemente, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação anunciou um convênio com a UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) para um novo centro de produção de vacinas, que desenvolverá, inclusive, imunizantes contra a doença de Chagas, chikungunya e malária.

Na capital paulista, além da planta já existente, a nova fábrica do Butantan produzirá, além da Coronavac com IFA nacional, outras três vacinas: raiva, zika e hepatite A.

De acordo com Covas, a produção em escala da fábrica deve ter início somente em 2023. As próximas etapas a serem cumpridas são a instalação dos equipamentos e a certificação do local e dos produtos a serem produzidos junto à Anvisa, antes de poder ser iniciada a fabricação em massa.



Projeto universitário oferece atendimento jurídico gratuito a pessoas de baixa renda no RN

Do g1 RN – Um projeto universitário vai oferecer atendimento jurídico gratuito a pessoas de baixa renda em Natal a partir desta segunda-feira (28).

O Núcleo de Prática Jurídica (NPJ), da Universidade Potiguar (UnP), atua nas áreas do Direito Cível, Direito de Sucessões, Direito do Consumidor, Direito de Família, entre outras.

Quem desejar receber o atendimento deve se inscrever, a partir de segunda-feira (28), na sede do NPJ, localizada na Unidade Roberto Freire, em Capim Macio, na Zona Sul da capital, ou fazer o agendamento por mensagem de texto de WhatsApp: (84) 99499-2012.

Os agendamentos começam sempre a partir das 8h e podem ser feitos de segunda a sexta-feira.

Os atendimentos jurídicos acontecem de quarta a sexta-feira, sendo os horários informados pela equipe após o agendamento.

O projeto foi criado em 1996 e busca conciliação entre as partes envolvidas, o que resulta em ajuizamento de processos, litigiosos ou consensuais.

O trabalho acontece sob a orientação de um professor e os alunos de Direito já obtiveram diversos êxitos, como uma sentença inédita favorável à mudança de nome social de uma pessoa trans.

“Junto à Justiça do RN, conseguimos, em 2014, uma retificação inédita de nome social. Pela primeira vez no Estado, uma pessoa trans teve seu nome retificado sem que antes tenha se submetido a cirurgia de readequação sexual. Vale ressaltar ainda que, no caso de crianças com microcefalia, o NPJ atuou para ajuizar demandas em auxílio das famílias”, lembrou a coordenadora do projeto, professora Marília Almeida.



Apesar de fortes chuvas, não há ocorrências graves por alagamento em Natal

Por meio de uma nota oficial divulgada à imprensa, na manhã deste sábado (26), a Secretaria Municipal de Segurança Pública e Defesa Social (Semdes) informou que nenhuma ocorrência grave foi registrada devido as fortes chuvas em Natal. Além disso, a secretaria também disse que as lagoas de captação também não transbordaram. 

Ainda em nota, a Semdes recomendou à população tomar cuidado com o tráfego em áreas alagadas, se possível evitar percorrer por estas regiões, e não ficar debaixo de árvores e fachadas de prédios comerciais.

Sob qualquer sinal de risco em consequência das fortes chuvas na capital potiguar, faz-se necessário o contato com a Defesa Civil do município, por meio do número 190.



Saiba como aderir à tarifa social da Caern

A Caern dispõe de duas tarifas diferenciadas para a população de baixa renda. Desta forma, possibilita que o serviço essencial esteja acessível para todos. Os valores praticados são definidos através das agências reguladoras Arban (Natal) e Arsep (interior), assim como as demais tarifas da Companhia.

Atualmente, tarifa social da Caern é de R$8,53, em Natal, e de R$ 9,43, para o interior do estado. O valor é referente a 10 mil litros de água potável. Se comparado ao novo preço do garrafão de água mineral divulgado na capital, por exemplo, a tarifa social é mais barata que um garrafão de 20 litros, que custará aproximadamente R$12. Já a tarifa popular é de R$ 26,52, na capital e de R$ 29,67, no interior.

O benefício da tarifa social é disponibilizado para consumidores que atendam os seguintes requisitos: Ser cadastrado em um dos Programas Sociais do Governo, com a apresentação dos documentos para comprovação da inscrição e da regularização no(s) programas(s), devendo estar em situação ativa; ter o consumo de energia elétrica não pode ser superior a 110 kWh, com base na média dos últimos 06 (seis meses); e, o imóvel deve possuir área construída de, no máximo, 40 m².

Na tarifa popular, o consumidor deve ser cadastrado em um dos Programas Sociais do Governo, com a apresentação dos documentos para comprovação da inscrição e da regularização no(s) programas(s), devendo estar em situação ativa; além de atender a um dos outros requisitos da tarifa social, seja eles consumo elétrico ou tamanho do imóvel.

Em ambas as tarifas, O imóvel deve possuir hidrômetro ou caixa de proteção padrão interligada com o ramal de água para garantir a instalação e possuir apenas 01 (uma) economia cadastrada.

COMO SE INSCREVER?

A solicitação da tarifa pode ser feita de forma online através do link https://caern.com.br/#/tarifa-social.

Também é possível solicitar presencialmente, em qualquer escritório da Caern, além do novo serviço itinerante o Caern Móvel.



80% dos brasileiros não têm acesso de qualidade à internet, diz estudo

Os efeitos da tecnologia sobre a produtividade global e expansão de oportunidades para as pessoas de baixa renda tem sido menor que o esperado. Foto: Teresa Maia/DP. 

80% da população brasileira acima de 10 anos não possui conexão de qualidade à internet, revela o estudo “O abismo digital no Brasil”, realizado pela PwC Brasil em parceria com o Instituto Locomotiva. Embora 81% dessa população tenha algum acesso à internet, apenas 20% contam com conexão de qualidade.


De acordo com a pesquisa, a falta de qualidade no acesso à internet impacta, sobretudo, as classes C, D e E e a população negra. Essas populações são as mais afetadas pela baixa qualidade do sinal e pelo alto custo dos planos e equipamentos, muitas vezes ficando conectadas apenas alguns dias no mês.

A pesquisa ainda mostrou que as regiões periféricas são as mais afetadas na disponibilidade de infraestrutura de antenas, impactando a velocidade de conexão. Em todo o Brasil, 58% das pessoas acessam a internet exclusivamente via smartphone.

Desigualdade tecnológica
O estudo também revelou que 90% dos 13,5 milhões de domicílios que têm apenas conexão de banda larga móvel via modem ou chip, mais lenta e de menor qualidade que a intenet via cabo, são das classes C, D ou E.

Além disso, pessoas com renda acima de 25 salários mínimos gastam 30 vezes mais com telefone, internet e TV do que os usuários com renda de até dois salários mínimos.

“O abismo digital tem rosto. Ele é negro, pobre e mais velho. Por isso, precisamos que políticas públicas sejam promovidas para mudar essa realidade e reduzir a desigualdade”, afirma Renato Meirelles, presidente do Instituto Locomotiva.

Desigualdade acarreta em perda de oportunidade

A pesquisa mostrou ainda que 21% dos alunos matriculados em escolas públicas da educação básica não têm acesso à banda larga, o que representa 8 milhões de jovens desconectados.

“O gap de acesso à internet que vimos neste estudo tende a perpetuar as desigualdades sociais que o Brasil sofre hoje. Vimos que o internauta brasileiro está muito longe do estereótipo de um perfil jovem de classe média plenamente conectado”, diz Renato.
Para Marco Castro, sócio-presidente da PwC Brasil, a falta de acesso à internet acaba deixando brasileiros para trás tanto na educação quanto na construção de uma carreira.

“No momento em que discutimos um futuro dominado por dados, automação e algoritmos e pelo trabalho remoto, que oportunidades estamos criando para milhões de cidadãos que não têm acesso às condições básicas para adquirir as competências digitais?”, questiona.

Agora RN



MPF acusa Bolsonaro de improbidade e cobra devolução de salários de ‘Wal do açaí’

Foto: Alan Santos/PR

O Ministério Público Federal (MPF) entrou com uma ação de improbidade administrativa contra o presidente Jair Bolsonaro (PL) e sua ex-secretária parlamentar Walderice Santos da Conceição, a ‘Wal do açaí’, que foi empregada por mais de 15 anos em seu gabinete na Câmara dos Deputados.

A ação foi enviada à Justiça Federal de Brasília e pede que o ressarcimento de recursos públicos que, segundo o MPF, foram ‘indevidamente desviados’ por meio da nomeação de Walderice. A conclusão da investigação é que ela seria funcionária fantasma.

“As condutas dos requeridos e, em especial, a do ex-deputado federal e atual presidente da República Jair Bolsonaro, desvirtuaram-se demasiadamente do que se espera de um agente público. No exercício de mandato parlamentar, não só traiu a confiança de seus eleitores, como violou o decoro parlamentar, ao desviar verbas públicas destinadas a remunerar o pessoal de apoio ao seu gabinete e à atividade parlamentar”, diz um trecho da ação.

Walderice foi indicada para o cargo de secretária parlamentar de Bolsonaro em fevereiro de 2003. Ela ficou lotada no gabinete em Brasília até agosto de 2018. A exoneração ocorreu em meio a suspeitas de irregularidades reveladas pela Folha de S. Paulo.

A investigação do MPF aponta que ‘Wal do açaí’ nunca esteve em Brasília e jamais exerceu qualquer função relacionada ao cargo de secretária parlamentar. De acordo com os procuradores, os serviços prestados por ela tinham ‘natureza particular’.

“Em especial nos cuidados com a casa e com os cachorros de Bolsonaro na Vila Histórica de Mambucaba. Além do mais, apesar de expressa vedação, Walderice cuidava de uma loja de açaí na região”, afirma o Ministério Público.

Ainda segundo a ação, Bolsonaro ‘tinha pleno conhecimento’ de que ela não prestava os serviços correspondentes ao cargo e ‘atestou falsamente’ a frequência ao trabalho.

O processo também cita movimentação atípica nas contas bancárias da ex-secretária parlamentar. Isso porque, segundo o MPF, 83,77% da remuneração recebida no período era sacada em espécie.

O Estado de São Paulo



Crédito agrícola só chega a 26% dos produtores rurais

Especialistas afirmam que a dificuldade para acessar recursos está ligada à complexidade do processo de financiamento bancário. Foto: Alex Régis

O agronegócio teve crescimento significativo nos últimos anos, e as previsões são de continuidade das altas e safras recordes. Contudo, nem todos os produtores rurais conseguem aproveitar o cenário positivo para alavancar seus negócios. A culpa é da burocracia e da dificuldade de obtenção de crédito. 

Uma pesquisa feita pela CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil) revelou que 38% dos produtores nunca conseguiram acessar recursos oferecidos pelos bancos para financiar atividades do setor. Em 2020, apenas 26% dos empreendedores do agro puderam contar com financiamento  

A pesquisa da CNA foi realizada com 4.336 produtores rurais de 14 estados em abril de 2021. O grupo de participantes contou com representantes de 18 atividades agropecuárias diferentes. A maioria deles, 69,6%, tem renda bruta anual de até R$ 100 mil. Outros 20,4% dos pesquisados possui renda entre R$ 100 mil e R$ 300 mil; 4%, entre R$ 300 mil e R$ 410 mil; e 6%, superior a R$ 410 mil.

Crédito rural permite alavancar produção

Para garantir boas safras e aumento da produção, o produtor rural precisa de bom tempo, plantio correto e investimento. Por esse motivo, o crédito rural pode ser tão importante quanto capacitação técnica e sol e chuva na medida certa. 

Entre os produtores que participaram da pesquisa da CNA, os programas de crédito mais acessados são o Pronaf Custeio, uma linha dirigida a agricultores familiares para a compra de insumos, e o Pronaf Mais Alimentos, destinado a investimentos em bens ou equipamentos. 

Tribuna do Norte



Nascidos a partir de 1984 podem agendar saque de valores esquecidos

A partir de hoje (21), pessoas nascidas a partir de 1984 ou empresas abertas após esse ano poderão pedir o saque de recursos esquecidos em instituições financeiras. O processo deve ser feito no site Valores a Receber, criado pelo Banco Central (BC) para consulta e  agendamento da retirada de saldos residuais.

A consulta foi aberta na noite de 13 de fevereiro. Na ocasião, o próprio sistema informou a data e o horário em que usuários com recursos a sacar devem retornar ao site para fazer o agendamento. O processo vai até sexta-feira (25). Quem perder o prazo ou o horário poderá fazer uma repescagem no sábado (26), das 4h às 24h. O usuário que perder a repescagem só poderá retornar a partir de 28 de março.

Após pedido de saque, a instituição financeira terá até 12 dias úteis para fazer a transferência. A expectativa é que pagamentos realizados por meio de Pix ocorram mais rápido.

Para agendar o saque, o usuário deve ter conta nível prata ou ouro no Portal Gov.br. Identificação segura para acessar serviços públicos digitais, a conta Gov.br está disponível a todos os cidadãos brasileiros. O login tem três níveis de segurança: bronze, para serviços menos sensíveis; prata, que permite o acesso a muitos serviços digitais; e ouro, que permite o acesso a todos os serviços digitais.

Segundo o balanço mais recente do BC, cerca de 114 milhões de pessoas e 2,7 milhões de empresas acessaram o sistema de consultas criado para o resgate do dinheiro. Desse total, 25,9 milhões de pessoas físicas e 253 mil empresas descobriram que têm recursos a receber.

A maior parte dos recursos esquecidos, no entanto, é de pequeno valor. De acordo com levantamento do BC, saldos de até R$ 1 correspondem a 42,8% dos casos e montantes de até R$ 10 concentram 69,7% do total.

Confira abaixo o passo a passo para a retirada do dinheiro:
Passo 1
Acessar o site valoresareceber.bcb.gov.br na data e no período de saque informado na primeira consulta. Quem esqueceu a data pode repetir o processo.
Passo 2
Fazer login com a conta Gov.br (nível prata ou ouro). Se o cidadão ainda não tiver conta nesse nível, deve fazer logo o cadastro ou aumentar o nível de segurança (no caso de contas tipo bronze) no site ou no aplicativo Gov.br. O BC aconselha o correntista a não deixar para criar a conta e ajustar o nível no dia de agendar o resgate. Confira aqui como aumentar o nível do login Gov.br.
Passo 3
Ler e aceitar o termo de responsabilidade
Passo 4
Verificar o valor a receber, a instituição que deve devolver o valor e a origem (tipo) do valor a receber. O sistema poderá fornecer informações adicionais, se for o caso. A primeira etapa da consulta só informava a existência de valores a receber, sem dar detalhes.
Passo 5
Clicar na opção indicada pelo sistema:

“Solicitar por aqui”: para devolução do valor por Pix em até 12 dias úteis. O usuário deverá escolher uma das chaves Pix, informar os dados pessoais e guardar o número de protocolo, caso precise entrar em contato com a instituição.

“Solicitar via instituição”: a instituição financeira não oferece a devolução por Pix. O usuário deverá entrar em contato pelo telefone ou e-mail informado para combinar com a instituição a forma de retirada: Transferência Eletrônica Disponível (TED) ou Documento de Crédito (DOC).

Importante: Na tela de informações dos valores a receber, o cidadão deve clicar no nome da instituição para consultar os canais de atendimento.

Calendário
Para evitar excesso de procura no site, o Banco Central escalonou o pedido conforme a idade do correntista ou a data de fundação da empresa. A cada semana, um público diferente será atendido.

O prazo de agendamento para pessoas nascidas antes de 1968 ou empresas fundadas antes desse ano estendeu-se de 7 a 11 de março, com repescagem em 12 de março. Quem nasceu entre 1968 e 1983 ou abriu empresa nesse período, pôde fazer o agendamento entre 14 e 18 de março, com repescagem em 19 de março. As repescagens aos sábados ocorrem das 4h às 24h.

Quem perder o sábado de repescagem poderá pedir o resgate a partir de 28 de março, independentemente da data de nascimento ou de criação da empresa. O BC esclarece que o cidadão ou empresa que perder os prazos não precisa se preocupar. O direito a receber os recursos é definitivo e eles continuarão guardados pelas instituições financeiras até o correntista pedir o saque.

Nesta primeira fase, estão sendo liberados R$ 3,9 bilhões esquecidos em instituições financeiras. Em maio, haverá  nova rodada de consultas, com mais R$ 4,1 bilhões disponíveis.

Além dos valores residuais em bancos, o cidadão pode ter outras fontes de dinheiro esquecido, como cotas de fundos públicos, revisão de benefícios da Previdência Social, restituições na malha fina do Imposto de Renda e até pequenos prêmios de loterias. A Agência Brasil preparou guia para facilitar a busca por recursos adicionais.



Novo temporal em Petrópolis deixa pelo menos cinco mortos

Até o início da madrugada, 95 ocorrências haviam sido registradas. Foto: Tânia Rêgo / Agência Brasil

Um novo temporal que atingiu Petrópolis, na região serrana fluminense, nesse domingo (20) deixou pelo menos cinco mortos. Uma pessoa foi resgatada com vida pelo Corpo de Bombeiros. Segundo a Defesa Civil Municipal, até o início da madrugada de hoje (21), haviam sido registradas 95 ocorrências, a maior parte deslizamentos.

A nova chuva atingiu a cidade mais de um mês depois do temporal que deixou 233 mortos e quatro desaparecidos, em 15 de fevereiro deste ano.

O local com maior índice de chuva até o início da madrugada de hoje havia sido São Sebastião, onde caíram 415 milímetros de precipitação.

Ainda segundo a Defesa Civil Municipal, mais de 400 pessoas tiveram que sair de suas casas e se deslocar para pontos de apoio nas localidades de Morin, Quitandinha, Amazonas, Vila Felipe, Sargento Boening, São Sebastião, Dr. Thouzet, Alto da Serra, Floresta, Independências e Siméria.

“Foi um dia difícil, principalmente depois das 15h, quando Petrópolis foi novamente vítima de grande chuva. Foram mais de 300 milímetros que atingiram a cidade”, disse o prefeito Rubens Bomtempo, em vídeo publicado em sua rede social nos primeiros minutos de hoje.

Agência Brasil



Uso do GNV gera economia de até 57% para os motoristas do RN, diz Potigás

O Gás Natural Veicular (GNV) ficou ainda mais competitivo no Rio Grande do Norte a partir do último aumento dos combustíveis líquidos ocorrido na semana passada em todo o país. No comparativo com a gasolina, o GNV apresenta uma economia de 55%, quando comparado com o etanol, a economia sobe para 57%.

O levantamento foi feito pela Companhia Potiguar de Gás (Potigás) considerando os preços disponibilizados pela Secretaria Estadual de Tributação através do aplicativo Nota Potiguar.

Para se ter uma ideia da economia gerada com o uso do GNV, quem percorre 50 quilômetros por dia consegue economizar mais de R$ 600 por mês, já que com a gasolina gastaria R$ 1.192,50 e com GNV o valor cai para R$ 536,31.

Além do aumento dos combustíveis líquidos, o que também impactou no aumento da competitividade do GNV foram as duas recentes reduções do insumo, ocorridas em fevereiro e março desse ano, que resultou em uma diminuição de quase 13%, ou R$ 0,47 no metro cúbico vendido aos postos.

Atualmente, a Potigás possui a terceira tarifa mais barata do Nordeste, já com os impostos, ficando atrás somente de Pernambuco e Bahia. “A Potigás possui o principal contrato com uma empresa local, a Potiguar E&P, que possibilitou um preço ainda mais competitivo para os potiguares. Além disso, não está atrelado aos preços do petróleo no mercado internacional”, explica Sérgio Henrique de Paula, diretor técnico e comercial da Potigás.

Promoção

A Potigás segue recebendo adesões à Promoção “Vai no gás com bônus de mil reais” até o dia 15 de abril de 2022. O regulamento completo está disponível em: https://potigas.com.br/p/regulamento.Potigás