Uma única aposta solitária acertou as 6 dezenas do concurso de número 2507 da Mega-Sena, sorteado pela Caixa Econômica Federal na noite desta quinta-feira (4/8).
O apostador levará para casa o ótimo prêmio de R$ 5.543.989,92.
O Rio Grande do Norte totalizou, em julho deste ano, US$ 85,4 milhões em produtos vendidos para o exterior, o que representa uma alta de 193,9% ante julho de 2021. Foto: Adriano Abreu
Com uma movimentação total de US$ 85,4 milhões em produtos vendidos para o exterior, o Rio Grande do Norte apresentou queda de 36,26% nas exportações no mês de julho deste ano. No comparativo com o mesmo período de 2021, constata-se uma alta de 193,9%. As importações também reduziram ante o volume de junho, caindo de US$ 27,7 milhões para US$ 18,1 milhões, uma queda de 34,65%. Com isso, a balança comercial fechou o mês passado com superávit de US$ 67,3 milhões, um valor 37,10% menor que o registrado em junho (US$ 107 milhões). Ante junho de 2021, quando o saldo ficou em US$ 11,2 milhões, houve crescimento superior a 500%. Os dados são da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério da Economia.
O levantamento mostra que no acumulado de janeiro a julho deste ano, as exportações somaram US$ 494,1 milhões e cresceram 132,3% no comparativo com o mesmo período do ano passado, quando totalizou US$ 213 milhões. Já as importações somaram US$ 207,5 milhões, com crescimento de 17,4% em relação a igual período de 2021. Esse resultado aponta para um saldo de US$ 286,6 milhões no somatório de janeiro a julho, uma alta de 696,11% ante o valor do mesmo período do ano passado (US$ 36 milhões).
No acumulado do semestre, o Rio Grande do Norte tem participação de 0,3% nas exportações nacionais, ocupando a 20ª posição dentre os estados brasileiros em vendas para o exterior. No recorte do acumulado neste ano, os combustíveis são os maiores responsáveis pela alta – equivalem a 62% das exportações totais, somando US$ 309 milhões exportados. Esse valor é 315,6% maior no comparativo com mesmo período do ano passado, com uma variação a mais de US$ 234 milhões. Em seguida, vêm as frutas frescas e nozes (12% das exportações e US$ 60,8 milhões exportados), com crescimento de 16,7 ante igual período de 2021. Depois, aparecem os produtos da indústria de transformação (3,9% e US$ 19,3 milhões) e os tecidos e telas (3,7% e US$ 18,1 milhões).
Minerais em estado bruto correspondem a 3,1% com US$ 15,4 milhões em exportações; o pescado inteiro representa 2,8% com US$ 14 milhões exportados, e matéria bruta de animais que soma US$ 12 milhões, representando 2,4%; açúcares e melaços contribuíram com 2% (US$ 9,74 milhões), e pedras preciosas com 2,1% das exportações potiguares no semestre (US$ 10,5 milhões), seguidas de filés e outras carnes de peixes (1,5% e US$ 7,33 milhões), chapas, folhas e películas (1,4% e US$ 6,71 milhões).
Perfil das importações As importações no Estado também apresentam crescimento no acumulado de 2022 e os destaques são para o trigo e centeio moído que representam 23% das importações, comando US$ 47,6 milhões importados de janeiro a julho, uma alta de 57,2% ante mesmo período do ano passado, com acréscimo de US$ 17,3 milhões. Os geradores elétricos são o segundo maior item importado pelo Rio Grande do Norte (19% e US$ 40,1 milhões, com queda de 12% ante igual período de 2021) e, em terceiro, vêm as válvulas e tubos (16% e US$ 33,1 milhões, com alta de 2,04%).
Ainda nas importações, destaque para produtos da indústria de transformação, que representam 3,8% e somaram US$ 7,82 milhões (com queda de 69% no comparativo com janeiro e julho de 2021); adubos e fertilizantes químicos (3,3% e US$ 6,88 milhões, com alta de 17,5%). Os polímeros de etileno representaram 3,3% nas compras, somando US$ 6,86 milhões (+2,9%) e os produtos residuais de petróleo (2,4% e US$ 4,90 milhões);
Países Singapura, Estados Unidos, Holanda, Espanha, Reino Unido e Gana são os principais mercados para onde vão os produtos potiguares. Segundo os dados da Secex, 62% das exportações concentram-se em Singapura. Para esse país, o RN exportou US$ 306 milhões de janeiro a julho deste ano. Já as vendas para os EUA representam 12% (US$ 56,9 milhões), enquanto as exportações para a Holanda correspondem a 4,2% (US$ 20,7 milhões) e para a Espanha, 3,5% (US$ 17,4 milhões). Reino Unido recebe 3% das mercadorias exportadas do Estado (US$ 14,6%) e Gana, 2% (US$ 9,82 milhões).
No caso das importações, o Estado recebe mercadorias em maior volume da China (46%, na soma de US$ 91,5 milhões), da Argentina (21% e US$ 43,1 milhões) e dos Estados Unidos (9,3% e US$ 19,3 milhões). Espanha (5,2% e US$ 10,8 milhões), Uruguai (3,6% e US$ 7,52 milhões), Alemanha (2,2% e US$ 4,6 milhões), Índia (1,8% e US$ 3,71 milhões) e Itália (1,6% e US$ 3,33 milhões) também compõem o nicho de mercados que mais vendem seus produtos ao Rio Grande do Norte.
Comportamento das exportações e importações do RN:
Período: Janeiro a julho de 2022 Exportações2021: US$ 213 milhões2022: US$ 494,1 milhões (+ 132,3%) Importações2021: US$ 177 milhões2022: US$ 207,5 milhões (+17,4%) Corrente de comércio2021: US$ 389 milhões2022: US$ 701,6 milhões (+80,2%) Saldo2021: US$ 36 milhões2022: US$ 286,6 milhões (+696,11%) Período: Julho de 2022 Exportações2021: US$ 29,1 milhões2022: US$ 85,4 milhões (+ 193,9%) Importações2021: US$ 17,9 milhões2022: US$ 18,1 milhões (+1,5%) Corrente de comércio2021: US$ 46,9 milhões2022: US$ 104 milhões (+120,7%) Saldo2021: US$ 11,2 milhões2022: US$ 67,3 milhões (+500,89%)
A Secretaria de Estado do Trabalho, da Habitação e da Assistência Social (Sethas), por meio do Programa Estadual do Artesanato do RN (Proate), abriu nesta segunda-feira 1º as inscrições para o processo de seleção para a Feira Nacional do Artesanato e Cultura, que acontecerá em Fortaleza (CE).
Os artesãos do estado que queiram participar têm até o próximo dia 10 para se inscrever e, assim, participar da Feira do Artesanato que será realizada de 16 a 25 de setembro no Centro de Eventos de Fortaleza. A Sethas disponibiliza oito vagas, sendo seis para artesãos individuais e duas para entidades representativas do segmento no RN.
Para concorrer à seleção, o candidato deve ser maior de 18 anos e estar inscrito no Sistema de Informações Cadastrais do Artesanato Brasileiro (SICAB) e ter a Carteira Nacional do Artesão com validade no momento da inscrição.
As inscrições podem ser feitas de forma presencial na sede do Proarte, que fica no prédio do SINE RN, na Rua Nossa Senhora da Candelária, bairro Candelária, de segunda-feira a sexta-feira, das 8h às 13h, e pelo e-mail proartern@gmail.com, até às 23h59 do dia 10.
O Edital de Chamamento Público nº 04/2022 – Sethas-RN foi publicado na edição do dia 29 de julho de 2022 do Diário Oficial do Estado (link: bit.ly/3ShWSPq).
Para as inscrições por email (proartern@gmail.com) é necessário enviar a ficha de inscrição, declaração de direito de imagem e dos documentos exigidos com o seguinte assunto: Feira Nacional de Artesanato e Cultura- FENACCE). No corpo do e-mail é obrigatório informar nome completo da pessoa/entidade interessada. Qualquer inscrição por e-mail que não esteja de acordo com o enunciado solicitado não será validada.
Policiais do 3º DPRE em Caicó cumpriram nesta segunda-feira, 01 de agosto, a quarta fase educativa do plano de trabalho de municipalização do trânsito. Esse trabalho teve início há um mês com campanhas, participações em entrevistas e hoje foi in loco.
‘A ideia é que o trânsito fique mais qualitativo, que caiba todo mundo, que flua melhor e que superemos o caos instalado na cidade’, disse o Capitão Messias, coordenador do trabalho.
Os trechos visitados pelos policiais de trânsito foram: Avenida Coronel Martiniano, Rua Renato Dantas e Augusto Monteiro.
Dois tremores de terra foram registrados no litoral do Rio Grande do Norte neste domingo (31). O primeiro, de magnitude preliminar calculada em 2.4 mR, foi registrado pelas estações sismográficas operadas pelo Laboratório Sismológico da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, às 0h34m da madrugada.
Segundo informações recebidas pelo laboratório, o tremor de terra foi sentido por moradores das regiões de Maxaranguape e Maracajaú.
Mas na tarde deste domingo, a terra voltou a tremer. Era 16h05m quando um outro evento sísmico, dessa vez de magnitude preliminar calculada em 3.7 mR, foi registrado.
Diversas pessoas, incluindo moradores da capital potiguar, relataram sentir o tremor de terra, inclusive publicando em redes sociais sobre o ocorrido.
Segundo os pesquisadores da UFRN, mesmo que o epicentro tenha sido no Oceano Atlântico, não existe a possibilidade de ocorrência de tsunami na costa potiguar.
O Laboratório Sismológico segue monitorando e divulgando toda atividade sísmica que ocorra no estado do Rio Grande do Norte e também da região Nordeste do país.
O último evento registrado e divulgado pelo LabSis/UFRN no RN ocorreu no dia 24 de junho, desse ano, na região do município de São Paulo do Potengi. O evento teve sua magnitude preliminar calculada em 2.0 mR.
Cerca de 40% das exportações de frutas do país saem do Estado, especialmente o melão, carro-chefe da fruticultura potiguar. Foto: Alex Régis
A exportação de frutas do Rio Grande do Norte deverá sofrer uma redução em torno de 20% na safra que inicia no próximo mês. A Associação Brasileira dos Produtores Exportadores de Frutas e Derivados (Abrafrutas) e o Comitê Executivo de Fruticultura do Rio Grande do Grande do Norte (COEX-RN) apontam que fatores externos e econômicos deverão reduzir a quantidade de frutas exportadas pelo Rio Grande do Norte, especialmente o melão, carro-chefe da fruticultura potiguar. Mesmo assim, a expectativa da Secretaria Estadual de Agricultura e Pesca (Sape/RN) e da Companhia Docas do Rio Grande do Norte (Codern) é positiva. Na Safra 2021, o RN exportou U$$ 166 milhões em frutas e nozes não oleaginosas.
Tecnicamente, a exportação da próxima safra é calculada a partir da semana 34 de 2022, que começa no dia 22 agosto e se estende até a semana 20 de 2023, que inicia em 21 de maio. Apesar do bom desempenho anunciado no primeiro semestre, as expectativas não são tão boas para o futuro próximo. “A previsão é de que teremos uma produção menor esse ano, em torno de 15% a 20%, por conta do aumento de custo e dos insumos. O Euro está mais baixo e as chuvas foram muito fortes, então atrasou um pouco a safra”, explicou o produtor Luis Roberto Barcelos, diretor da Abrafrutas. O câmbio, conforme ele falou, interfere neste processo porque as frutas vendidas para o exterior são negociadas em Euro e nas últimas semanas essa moeda ficou mais barata em comparação ao dólar pela primeira vez em 20 anos.
O diretor da Abrafrutas também cita problemas na logística como um fator preponderante para essa baixa expectativa. “Estamos com muito problema de espaço para embarcações e também de atraso nas rotas dos navios, que é uma questão mundial. Com tudo isso aí, a tendência é de exportarmos menos volume.
O melão é a principal fruta que o estado exporta. Foram produzidas mais de 300 mil toneladas da fruta na safra 2021/2022. Junto à melancia, ao mamão, a banana e a manga, o melão forma o top 5 das frutas mais produzidas.
Cerca de 40% das exportações de frutas do país saem de terras potiguares. No primeiro semestre, as frutas ajudaram a aumentar as exportações. “Cresceu bem por outros motivos, como a menor concorrência com a América Central, mas a gente vai cair no segundo semestre deste ano com relação ao segundo semestre do ano passado”, diz Luiz Roberto Barcelos.
Conforme os dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), as exportações no Rio Grande do Norte cresceram 122,6% no primeiro semestre de 2022, se comparado a igual período do ano passado, que teve soma de US$ 184 milhões em produtos exportados. A movimentação nos seis meses passados foi de US$ 408,7 milhões. Dentro do recorte, as frutas frescas e nozes foram o segundo produto mais exportado (15% das exportações e US$ 59,8 milhões exportados).
As informações da Secex indicam uma maior alta para o período desde 2011, representando quase 10 vezes mais do que o registrado no mesmo período daquele ano. As estatísticas apontam um saldo de US$ 24,7 milhões no passado e de US$ 219,4 milhões este ano – um crescimento de 788,25%.
O Secretário Estadual de Agricultura, Guilherme Saldanha, destaca que desde 2019 a fruticultura potiguar é destaque nacional. “É interessante vermos duas situações que ocorreram no primeiro semestre. O Rio Grande do Norte continua exportando fruta mesmo no período entressafra, no primeiro semestre que é quando ocorrem as chuvas que atrapalham um pouco a produção com qualidade”, disse ele.
Outro ponto destacado pelo secretário foi o aumento do volume exportado e, por isso, diz prevê que a próxima colheita será ainda melhor. ”A expectativa é muito boa para o segundo semestre que é quando ocorrem os maiores volumes. Temos trabalhado muito atraindo novas, introduzindo novas frutas como o trabalho na área de limão. Com certeza a gente vai caminhar no sentido de que continuaremos como maior exportador de fruta do Brasil”, prevê o secretário.
Neste sábado, 23, foi declarada, pela Organização Mundial da Saúde (OMS), emergência global para combater o surto da varíola dos macacos. Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS, foi quem anunciou a medida. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, mais ou menos 17.000 pessoas já foram afetadas pela doença em 74 países.
O risco no mundo é relativamente moderado, durante uma entrevista coletiva, Tedros falou um pouco sobre a medida: “Decidi declarar uma emergência de saúde pública de alcance internacional”.
Quando foi questionado sobre será o processo para controlar o surto, o diretor-geral da OMS disse o seguinte: “Com as ferramentas que temos agora, nós podemos controlar esse surto e parar a transmissão”.
Sintomas da doença:
Bolhas (pústulas) na pele de forma aguda e inexplicável; dor de cabeça; febre acima de 38,5°C; linfonodos inchados; dores musculares e no corpo; dor nas costas ; e fraqueza profunda.
O Ministério da Saúde divulgou hoje (23) novos números sobre a pandemia de covid-19 no país. De acordo com levantamento diário feito pela pasta, o Brasil registrou, em 24 horas, 26 mil novos casos da doença e 161 óbitos.
Desde o início da pandemia, o país acumula 33,5 milhões de casos confirmados e 676,9 mil mortes registradas. Os casos de recuperados somam 31,9 milhões (95% dos casos).
Covid-19 – 23/07/2022/Divulgação/ Ministério da Saúde
O estado de São Paulo tem o maior número de casos acumulados, com 5,8 milhões de casos e 172,5 mil óbitos. Em seguida estão Minas Gerais (3,7 milhões de casos e 62,7 mil óbitos); Paraná (2,6 milhões de casos e 44,3 mil óbitos) e Rio Grande do Sul (2,6 milhões de casos e 40,3 mil óbitos).
Vacinação
Conforme o vacinômetro do Ministério da Saúde, 461,7 milhões de doses de vacinas contra contra a covid-19 já foram aplicadas, sendo 177,9 milhões da primeira dose; 158,8 milhões da segunda dose, além de 100,4 milhões da primeira dose de reforço e 15 milhões da segunda dose de reforço.
O Instituto Técnico-Científico de Perícia do Rio Grande do Norte (Itep-RN) disponibilizou o RG Digital RN. O aplicativo que garante a Carteira de Identidade no celular já está disponível para celulares Android.
Segundo o Itep, a versão para iOS será “lançada tão logo a Apple autorize a licença”. Ainda não há prazo para o lançamento.
O RG Digital RN só pode ser usado com o RG Biométrico, que vem com o QR Code. Quem já tem esse novo RG, basta baixar o aplicativo na Play Store (https://bit.ly/3b00HYO), ler o QR Code do documento e seguir o passo a passo.
Para quem ainda irá fazer o RG Biométrico, basta informar um email na hora do atendimento que em até 15 dias um QR Code será enviado e a pessoa poderá utilizar o app mesmo sem o RG físico.
Mudança no sistema de agendamento
O Itep também mudou o sistema de agendamento. Além das vagas que abrem às 8h das sextas com vagas para a semana subsequente, diariamente também serão disponibilizadas vagas para o dia seguinte, exemplo: Na segunda serão abertas vagas para a terça, na terça vagas para a quarta e assim sucessivamente.
O número de vagas em Natal também aumentou, passando de 400 para 500 diariamente. O agendamento é feito pelo site agendamento.itep.rn.gov.br.
Atualmente, não há filas para leitos de UTI covid e a taxa de ocupação atual é de 69,4%. Foto: Elisa Elsie
O Rio Grande do Norte registrou queda de 43% nos pedidos por internações de pacientes com covid-19 do dia 6 de julho até esta quarta-feira (20). Os dados são do RegulaRN, sistema desenvolvido por pesquisadores do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (LAIS/UFRN). Ainda de acordo com o LAIS, a fila para leitos críticos está zerada em todo estado. A taxa de ocupação desses leitos atualmente é de 69,4% em todo o Rio Grande do Norte.
O mês de julho tem se mostrado estável, em consequência, registra diminuição nos pedidos para internação, tanto em leitos clínicos, quanto em leitos de UTI. “A redução dos novos casos diários é sustentável porque já vem ocorrendo por mais de 15 dias seguidos (…) tanto é que isso já está se refletindo numa queda forte dos pedidos por internação por covid-19 no estado do Rio Grande do Norte”, afirmou o diretor executivo do LAIS, Ricardo Valentim.
Segundo o diretor, a redução nos pedidos por internação é um dado que precisa de destaque pois é ainda mais preciso do que o número de casos diários. Isso significa que os casos graves da doença estão em queda, influenciada pelo avanço da vacinação. “A vacinação não tem somente influência sobre queda nos pedidos por internação, ela tem uma influência forte no tamanho na onda, ou seja, no tamanho da curva de transmissão”, explicou.
A vacinação infantil em período escolar também foi um fator que contribuiu para essa redução, pois evitou a transmissão do vírus para adultos, idosos e pessoas com comorbidades, mais suscetíveis a internação e aumentando, de acordo com ele, a rede de proteção imunológica da sociedade. “Agora nós tivemos uma onda muito pequena, quando comparado com a ômicron é quase que insignificante esse aumento de casos porque não repercutiu na rede assistencial, ou seja, não aumentou as internações de maneira significativa, não só pelo aumento da cobertura vacinal no RN, mas sobretudo pela imunização das crianças em período escolar”, disse.
Essa redução é motivo de comemoração para os potiguares, pois demonstra a importância da ciência e da pesquisa para a sociedade, além da efetividade de políticas públicas de imunização. “Uma pandemia com a gravidade que nós tivemos, e rapidamente a ciência contribuiu para que as autoridades públicas de saúde pudessem responder adequada e oportunamente, então isso é algo que deve sim ser comemorado e celebrado”, concluiu.
Panorama de junho Em junho, houve um aumento de casos de covid-19 no país. De acordo com Ricardo Valentim, o pico de casos aconteceu na última semana do mês, entre o dia 25 e 26. “O aumento desses casos começou na última semana de maio e foi até o dia 25, 26 de junho, quando foi o pico. Depois disso, a média móvel de novos casos diários para sete dias começou a mostrar uma redução sustentável de novos casos”, explicou.
Essa foi a primeira alta desde o mês de fevereiro, de acordo com os boletins epidemiológicos divulgados pela Secretaria de Saúde Pública (Sesap). Nesse período, o Governo do Estado voltou a recomendar o uso de máscaras em ambientes fechados, parte das medidas restritivas de enfrentamento ao covid. Vale lembrar que, antes disso, o Brasil passava por um relaxamento nessas medidas, com liberação do uso de máscaras, além do retorno de eventos de grande porte, comemorações tradicionais do mês de junho e afins.