O Instituto Técnico-Científico de Perícia do Rio Grande do Norte (Itep-RN) disponibilizou o RG Digital RN. O aplicativo que garante a Carteira de Identidade no celular já está disponível para celulares Android.
Segundo o Itep, a versão para iOS será “lançada tão logo a Apple autorize a licença”. Ainda não há prazo para o lançamento.
O RG Digital RN só pode ser usado com o RG Biométrico, que vem com o QR Code. Quem já tem esse novo RG, basta baixar o aplicativo na Play Store (https://bit.ly/3b00HYO), ler o QR Code do documento e seguir o passo a passo.
Para quem ainda irá fazer o RG Biométrico, basta informar um email na hora do atendimento que em até 15 dias um QR Code será enviado e a pessoa poderá utilizar o app mesmo sem o RG físico.
Mudança no sistema de agendamento
O Itep também mudou o sistema de agendamento. Além das vagas que abrem às 8h das sextas com vagas para a semana subsequente, diariamente também serão disponibilizadas vagas para o dia seguinte, exemplo: Na segunda serão abertas vagas para a terça, na terça vagas para a quarta e assim sucessivamente.
O número de vagas em Natal também aumentou, passando de 400 para 500 diariamente. O agendamento é feito pelo site agendamento.itep.rn.gov.br.
Atualmente, não há filas para leitos de UTI covid e a taxa de ocupação atual é de 69,4%. Foto: Elisa Elsie
O Rio Grande do Norte registrou queda de 43% nos pedidos por internações de pacientes com covid-19 do dia 6 de julho até esta quarta-feira (20). Os dados são do RegulaRN, sistema desenvolvido por pesquisadores do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (LAIS/UFRN). Ainda de acordo com o LAIS, a fila para leitos críticos está zerada em todo estado. A taxa de ocupação desses leitos atualmente é de 69,4% em todo o Rio Grande do Norte.
O mês de julho tem se mostrado estável, em consequência, registra diminuição nos pedidos para internação, tanto em leitos clínicos, quanto em leitos de UTI. “A redução dos novos casos diários é sustentável porque já vem ocorrendo por mais de 15 dias seguidos (…) tanto é que isso já está se refletindo numa queda forte dos pedidos por internação por covid-19 no estado do Rio Grande do Norte”, afirmou o diretor executivo do LAIS, Ricardo Valentim.
Segundo o diretor, a redução nos pedidos por internação é um dado que precisa de destaque pois é ainda mais preciso do que o número de casos diários. Isso significa que os casos graves da doença estão em queda, influenciada pelo avanço da vacinação. “A vacinação não tem somente influência sobre queda nos pedidos por internação, ela tem uma influência forte no tamanho na onda, ou seja, no tamanho da curva de transmissão”, explicou.
A vacinação infantil em período escolar também foi um fator que contribuiu para essa redução, pois evitou a transmissão do vírus para adultos, idosos e pessoas com comorbidades, mais suscetíveis a internação e aumentando, de acordo com ele, a rede de proteção imunológica da sociedade. “Agora nós tivemos uma onda muito pequena, quando comparado com a ômicron é quase que insignificante esse aumento de casos porque não repercutiu na rede assistencial, ou seja, não aumentou as internações de maneira significativa, não só pelo aumento da cobertura vacinal no RN, mas sobretudo pela imunização das crianças em período escolar”, disse.
Essa redução é motivo de comemoração para os potiguares, pois demonstra a importância da ciência e da pesquisa para a sociedade, além da efetividade de políticas públicas de imunização. “Uma pandemia com a gravidade que nós tivemos, e rapidamente a ciência contribuiu para que as autoridades públicas de saúde pudessem responder adequada e oportunamente, então isso é algo que deve sim ser comemorado e celebrado”, concluiu.
Panorama de junho Em junho, houve um aumento de casos de covid-19 no país. De acordo com Ricardo Valentim, o pico de casos aconteceu na última semana do mês, entre o dia 25 e 26. “O aumento desses casos começou na última semana de maio e foi até o dia 25, 26 de junho, quando foi o pico. Depois disso, a média móvel de novos casos diários para sete dias começou a mostrar uma redução sustentável de novos casos”, explicou.
Essa foi a primeira alta desde o mês de fevereiro, de acordo com os boletins epidemiológicos divulgados pela Secretaria de Saúde Pública (Sesap). Nesse período, o Governo do Estado voltou a recomendar o uso de máscaras em ambientes fechados, parte das medidas restritivas de enfrentamento ao covid. Vale lembrar que, antes disso, o Brasil passava por um relaxamento nessas medidas, com liberação do uso de máscaras, além do retorno de eventos de grande porte, comemorações tradicionais do mês de junho e afins.
A Subsecretaria do Trabalho da Sethas-RN, por meio do SINE-RN, oferece hoje, dia 20 de julho, 174 vagas de empregos para Natal, Mossoró, São José de Mipibu, Caicó, Parnamirim, Currais Novos e regiões.
Para concorrer às vagas, o(a) candidato(a) deve se cadastrar via Internet no Portal Emprega Brasil do Ministério do Trabalho e Emprego, através do endereço empregabrasil.mte.gov.br ou nos aplicativos Sine Fácil e Carteira de Trabalho Digital, disponíveis para Android e IOS.
As vagas para pessoas com deficiência são uma parceria da Subsecretaria do Trabalho da SETHAS com a Coordenadoria de Promoção e Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência da Semjidh. Todas as oportunidades estão sujeitas a alteração. Para saber em tempo real qual ocupação está de acordo com seu perfil profissional é necessário acessar o empregabrasil.mte.gov.br com o seu login (PIS) e senha ou através do celular no aplicativo SINE Fácil.
Quer tirar alguma dúvida ou agendar um atendimento para Seguro Desemprego? Ligue: (84) 3190-0783 e 3190-0788. O atendimento é de segunda a sexta, das 7:30h às 13:30h. Siga o Sine-RN no Instagram: @sine.rn para maiores informações sobre os serviços do SINE Estadual RN.
NÚMERO DE VAGAS POR MUNICÍPIO Natal e Região Metropolitana COLETOR DE RESÍDUOS HOSPITALARES 01
Vagas para Pessoas com Deficiência – PCD BOMBEIRO HIDRÁULICO 02
Mossoró e Região BORRACHEIRO 01 CONSULTOR 01 ELETRICISTA DE INSTALAÇÕES DE VEÍCULOS AUTOMOTORES 01 EMPREGADO DOMÉSTICO NOS SERVIÇOS GERAIS 01 ENCANADOR 05 MECÂNICO DE MOTOR A DIESEL 01 MECÂNICO DE REFRIGERAÇÃO 02 MONTADOR DE MÓVEIS E ARTEFATOS DE MADEIRA 01 OPERADOR ELETROMECÂNICO 01 PROMOTOR DE VENDAS 01 RECEPCIONISTA DE HOSPITAL 01 TÉCNICO DE ENFERMAGEM 01 VENDEDOR PRACISTA 01 VENDEDOR PRACISTA 01
Parnamirim e Região CARTAZEIRO 01 CHEFE DE DEPÓSITO 01 CHEFE DE SEÇÃO DE SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS 01 CONFERENTE DE CARGA E DESCARGA 04 CONFERENTE DE FATURAS E NOTAS FISCAIS 02 EMPACOTADOR, A MÃO 10 ENCARREGADO DE MANUTENÇÃO 01 FIEL DE DEPÓSITO 10 GERENTE DE PRODUÇÃO 01 OPERADOR DE CAIXA 75 OPERADOR DE EMPILHADEIRA 06 SUPERVISOR DE CAIXAS E BILHETEIROS (EXCETO CAIXA DE BANCO) 02 VENDEDOR PRACISTA 10
Currais Novos e Região AJUDANTE DE ELETRICISTA 01 AUXILIAR ADMINISTRATIVO 01 SERVENTE DE OBRAS 20 TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO 01 VENDEDOR PORTA A PORTA 01
São José de Mipibu e Região CARREGADOR (ARMAZÉM) 02
Caicó e Região AUXILIAR DE COZINHA 01 COZINHEIRO DE RESTAURANTE 01
RN teve 10 mil registros de celulares roubados no ano passado. Número significa uma ocorrência no Estado. Foto: Alex Regis
De 2018 a 2021, o Rio Grande do Norte registrou um crescimento de 2.062% nos números de roubo e furto de celulares, considerando a taxa por 100 mil habitantes. O Estado passou de apenas 456 casos em 2018 para 10.091 no último ano — equivalente a 27 casos por dia, ou um aparelho a cada 53 minutos. Os dados são do Anuário Brasileiro de Segurança Pública.
A variação analisada no período de três anos é a maior de todo o Brasil. Como comparação, a segunda maior variação foi registrada no Pará, com um aumento de 51,1%. A maioria dos Estados ainda tiveram uma diminuição no número de roubos e furtos de celulares. Foram 14 com queda, contra nove unidades da federação que registraram crescimento. Outros quatro Estados não tiveram sua variação analisada por falta de dados.
A escalada de casos no RN foi vista de ano em ano. Dos menos de 500 registros em 2018, passou para 3537 em 2019. Já em 2020, foram 7367 ocorrências de furto e roubo de celulares, concluindo com os pouco mais de 10 mil em 2021.
O jornalista Gustavo Sousa, 24, foi uma vítima recente de roubo e, junto a isso, ainda sofreu violência. Em 14 de abril, na quinta-feira santa, Sousa estava no Beco da Lama — reduto cultural da Cidade Alta —, no tradicional dia de samba do local. Ao se afastar e ir para uma rua lateral, foi agredido por um homem que conhecia de vista e sofreu um “mata-leão”. Desacordado, teve o celular e outros pertences roubados, como óculos e documentos. O jornalista recobrou a consciência segundos depois. Segundo seu relato, o homem acusado de roubo o espancou ao perceber que a vítima o havia visto.
“Foi muito assustador, aterrorizante. Foi a pior experiência da minha vida com toda certeza”, relata Sousa. “Não foram apenas os bens materiais que se foram, mas também tem um aspecto psicológico, um aspecto físico, porque eu fiquei durante alguns dias tomando remédio, mas durante um mês ainda com lesões, com sequelas físicas”, relembra.
Agredido no rosto, Gustavo Sousa levou pontos na cabeça e até o momento não recuperou os pertences. “Não recuperei nada, na verdade. Os documentos eu tive que refazer todos. Cartão de banco, cartão de plano de saúde, identidade. O celular eu tive que comprar outro”. Já os óculos de grau, ele conseguiu comprar novamente apenas neste mês. “Eu fiquei dois meses sem usar óculos, vendo nada”.
A Polícia Civil prendeu o acusado de assaltar e espancar o repórter no dia 2 de maio, pouco mais de duas semanas depois do caso. “Quando ele foi preso eu fiquei um pouco mais aliviado de saber que ele não estava mais à solta, inclusive está preso até agora”, afirma.
A Unidade Móvel Veterinária, também chamada de “Castramóvel” da Prefeitura Municipal de Caicó (RN), deverá operar definitivamente a partir do mês de agosto. Essa foi a previsão dada pelo prefeito Dr. Tadeu.
O gestor explicou quais as medidas adotadas para fazer o equipamento funcionar. Primeiro, ele destacou que o castramóvel não estava equipado com equipamentos essenciais para a sua liberação pelo Conselho Regional de Veterinária. “Minimamente, ele precisa de foco cirúrgico, cardiodesfibrilador, local para medicação e nada disso veio junto”, disse.
Como o Município não tinha recursos para equipar o castramóvel, o prefeito Dr. Tadeu, decidiu fazer uma licitação para contratar empresa que o fizesse. O certame teve início em março de 2022 e foi concluído na primeira quinzena deste mês de julho.
“A demora foi por causa de recursos e contra razões, mas, já temos um vencedor. A empresa Veteri Pet, de Caicó, ganhou a licitação. O contrato já foi assinado. Os representantes da empresa estão elaborando um projeto, que vai ser encaminhado para o Conselho de Veterinária. Aprovado, o equipamento será liberado para funcionar”, contou.
O que é?
Castramóvel é um Programa de Controle Populacional de Cães e Gatos. Oferecendo castração gratuita de animais por meio de um procedimento cirúrgico a ser realizado por um Médico Veterinário na Unidade Móvel Veterinária.
Cálculo de desperdício de talentos considera fatores como taxa de sobrevivência infantil, anos de escolaridade e resultados de aprendizagem. Foto: Magnus Nascimento
Uma criança nascida no Rio Grande do Norte em 2021 perderá 48,3% de todo o seu potencial de desenvolvimento humano até completar 18 anos. O número é resultado das condições de saúde e educação agravadas pela pandemia de Covid-19. Ou seja, um potiguar só alcançará 51,7% do que poderia alcançar. O cálculo é do Relatório de Capital Humano Brasileiro, publicado pelo Banco Mundial nesta semana.
Em 2019, o Índice de Capital Humano (ICH) — utilizado para calcular os prejuízos na infância — dos potiguares nascidos naquele ano era de 57,1%. Assim, o desperdício de talentos no período pré-pandemia era de 42,9%. No Estado, a pandemia trouxe uma queda de 9,45% no desenvolvimento de capital humano.
O Rio Grande do Norte possuía ainda, em 2019, uma das cinco piores cidades do Brasil para o desenvolvimento de capital humano. Monte das Gameleiras, com uma população de cerca de 2.100 habitantes, possuía um ICH de 0,461, equivalente a 46,1%. O resultado a coloca como a quarta pior do Brasil. As outras cidades são Ibirataia-BA (0,449), Igarapé do Meio-MA (0,453), Luciara-MT (0,455) e Barreiras do Piauí-PI (0,463).
Monte das Gameleiras, diz o estudo, possui características importantes compartilhadas com as outras cidades. “A qualidade da educação é baixa, o que é um impedimento significativo na formação do capital humano. O desempenho nas avaliações nacionais de aprendizagem nos municípios com pior classificação está significativamente abaixo da média”, aponta. Outro motivo é que “uma parcela significativa de sua população vive abaixo das taxas de pobreza.”
O ICH estima a produtividade esperada de uma criança nascida hoje aos 18 anos de idade, em um contexto onde as condições de educação e saúde permanecem inalteradas. O cálculo considera três fatores: a taxa de sobrevivência infantil até os cinco anos e a ausência de déficit de crescimento; os anos esperados de escolaridade e resultados de aprendizagem, e a taxa de sobrevivência na fase adulta.
De acordo com Ildo Lautharte, economista da Prática Global de Educação do Banco Mundial e um dos responsáveis pelo estudo, a “conta da crise” gerada pela pandemia é um problema complexo. “Nós estávamos acostumados com ‘crise’ no Brasil, no sentido geral da palavra. Por exemplo, uma crise econômica, uma crise educacional. Agora, essa crise é diferente. Ela é sobreposta, pelo menos na perspectiva do capital humano. Por exemplo, a gente tem uma crise sanitária, uma crise educacional, tem uma crise de vulnerabilidade econômica e tem uma crise emocional.”
Os educadores também são afetados. “Os professores não têm essa formação para lidar com um problema tão grande. Agora o aluno chega não somente não sabendo. Ele chega não sabendo, com ansiedade, com depressão, com um nível de defasagem educacional muito maior”, afirma Ildo.
Segundo o cientista social e professor do Instituto Humanitas, Alex Galeno, os prejuízos da baixa formação estão relacionados com uma alta concentração de renda, e são sentidos fisicamente e psicologicamente. “Mantendo essa concentração de renda futura, a primeira coisa que vai ser atingida é o aspecto nutricional da criança, e há um limite para a capacidade cognitiva se a criança não come”, opina o professor. “Voltou a fome no mundo e no Brasil. Se você continua com fome no país, as crianças mais pobres ficam sem renda e vai aumentar a miséria e o desemprego.”
Por isso, a indústria local também é afetada futuramente. “Em 20 anos sem estudo e sem alimentação, qual o ganho que essa criança vai ter, considerando inclusive os impactos do ponto de vista do trabalho e das tecnologias?”, questiona Galeno. “O Estado precisa prestar um bom serviço, inclusive para ter uma boa mão de obra qualificada para os empresários abrirem postos de trabalho e emprego.”
As diferenças de gênero também foram analisadas pelo Banco Mundial, em meio à crise da economia. “O aluno que precisa trabalhar não consegue se manter na escola, tem a decisão crítica de sair para trabalhar. Ou os pais forçam as meninas a ficar em casa para os dois saírem para trabalhar, então tem toda essa questão de gênero que entra”, comenta o economista.
Para o ICH, as pessoas precisam seguir uma trajetória básica. Ao nascer, as crianças precisam sobreviver. Na infância, precisam estar bem nutridas. Na idade escolar, segundo o Banco Mundial, devem concluir todos os níveis de ensino e receber aprendizagem adequada. Por fim, na idade adulta, precisam de boa saúde.
Em uma cidade em que as crianças não tenham risco de morrer antes dos cinco anos e não tenham o déficit de crescimento ameaçado, com educação de qualidade e saúde, tende a ter um índice mais próximo do 1 (ou 100%). Já se o risco de morte na infância é alto, a criança sofre de má nutrição e a educação é deficitária, terá um ICH baixo.
O número de casos de hepatites virais no Rio Grande do Norte, registrou um aumento de 36,9%. Os dados, são do novo boletim epidemiológico das hepatites divulgado nesta sexta-feira (15), pela Secretaria de Estado da Saúde Pública.
De acordo com a SESAP, de janeiro a abril de 2022 foram notificados 52 casos de hepatites virais no estado. Em 2021 foram 38 notificações.
O documento apresenta os dados da última década e aponta que entre 2011 e 2021 o estado apresentou 2.572 casos confirmados de hepatites virais, sendo 741 de hepatite A, 678 de hepatite B, 1.135 de hepatite C e 18 casos com mais de uma causa ou origem.
Nesse período houve uma redução de 97,6% na identificação de casos de hepatite A e de 36,6% nos casos de hepatite B. Já a hepatite C teve crescimento de 13,4% no registro de casos.
Julho Amarelo
A Sesap também emitiu uma nota de mobilização com relação ao Julho Amarelo. O documento traz orientações com relação à realização de testes, tratamentos e cuidados necessários.
A campanha Julho Amarelo foi instituída no Brasil em 2019 com objetivo de reforçar as ações de vigilância, prevenção e controle das hepatites virais. Os sintomas podem aparecer na forma de cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.
As hepatites virais são um grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo, causadas por diferentes vírus que provocam alterações no fígado. No Brasil, as mais comuns são as causadas pelos vírus A, B e C. Geralmente, as pessoas não apresentam sintomas e desconhecem ter a infecção, tornando-se portadoras dos vírus B ou C. O avanço da infecção pode causar danos mais graves ao fígado, como a cirrose e o câncer.
A transmissão acontece pelo contágio fecal-oral, especialmente em locais com condições precárias de saneamento básico e água, de higiene pessoal e dos alimentos; pela relação sexual desprotegida; pelo contato com sangue contaminado, da mãe para o filho durante a gravidez (transmissão vertical), e por meio de transfusão de sangue ou hemoderivados, esta última considerada rara.
Lívia Nascimento é neuroengenheira e foi a autora da pesquisa. Foto: Ascom/ISD
Caracterizado por alterações no neurodesenvolvimento, o Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) é uma condição cuja prevalência tem aumentado progressivamente ao longo dos anos. De acordo com o relatório de 2021 do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), agência do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos, cujos dados também são utilizados por profissionais brasileiros diante da carência de dados nacionais sobre a condição, uma a cada 44 crianças até 8 anos de idade é diagnosticada com autismo. Apesar de apresentar alguns sinais característicos, pesquisadores e profissionais da saúde ainda buscam entender de forma aprofundada as causas dessas alterações e suas diferentes manifestações. Pesquisadores do Instituto Santos Dumont (ISD), em Macaíba, no Rio Grande do Norte, deram um passo para ajudar na compreensão da manifestação do autismo a partir da análise de células do cérebro.
Estudos conduzidos pela Universidade da Califórnia publicados em 2011 constataram que a curva de crescimento cerebral de pessoas com autismo em fases iniciais da vida difere daquelas sem a condição, com tendência que crianças com TEA apresentem um cérebro e uma quantidade de neurônios maiores durante os primeiros anos da infância.
A partir da análise de imagens do cérebro de 22 crianças, das quais 11 tinham diagnóstico de autismo e 11 não possuíam a condição, disponibilizada pelo Allen Institute for Brain Sciences, a neuroengenheira e psicóloga Lívia Nascimento buscou investigar como esses diferentes cérebros manifestavam características a nível celular em uma área específica, cujas funções estão associadas à atividades que podem ser afetadas em pessoas com TEA, como a comunicação e as interações sociais, chamada de córtex pré-frontal dorsolateral.
As análises, publicadas no formato de artigo na revista científica Journal of Autism and Developmental Disorders (“Periódico sobre Autismo e Transtornos do Desenvolvimento”, em tradução livre), revelaram alterações importantes, que se somam às descobertas recentes na busca de melhor compreender o cérebro da pessoa autista. “Já há na literatura uma ideia se formando sobre o autismo, que fala sobre um maior crescimento cerebral durante a infância, que seria acompanhado de uma presença maior também de neurônios nesses indivíduos”, explica Lívia Nascimento.
A edição do Diário Oficial do Estado (DOE) desta sexta-feira (15) trouxe novas convocações de servidores efetivos e temporários para o quadro da Secretaria de Estado da Educação, da Cultura, do Esporte e do Lazer do Rio Grande do Norte (SEEC). Aprovados no concurso nº 001/2015-SEARH/SEEC e no processo seletivo nº 001/2022-SEEC/SEAD, os professores e especialistas em educação foram convocados conforme necessidade apontada pelas unidades de ensino da rede estadual.
No total, nove atos foram publicados no DOE, convocando 275 professores efetivos, 41 especialistas em educação (suporte pedagógico) e 215 professores temporários, totalizando 531 educadores. Todos serão distribuídos nas 16 Diretorias Regionais de Educação e Cultura (DIREC), localizadas em Natal, Parnamirim, Ceará-Mirim, Macau, Mossoró, Pau dos Ferros, Umarizal, Apodi, Assu, Angicos, Caicó, Currais Novos, Nova Cruz, Santa Cruz, João Câmara e São Paulo do Potengi para atuarem no ensino fundamental, no ensino médio e na educação especial.
Os convocados efetivos e temporários, que atuarão na base comum curricular, atenderão às disciplinas de educação física, filosofia, história, língua inglesa, língua espanhola, língua portuguesa, química, geografia, biologia, matemática, arte e sociologia. Os professores temporários que atuarão no eixo tecnológico trabalharão nas áreas de administração, informática, manutenção e suporte em informática, meio ambiente, segurança do trabalho e sistemas de energia renovável.
A lista completa dos convocados pode ser consultada no DOE, o qual também dispõe as informações sobre documentos e exames de saúde necessários à admissão no quadro de servidores estaduais. Após reunir toda a documentação pessoal e médica obrigatória, os nomeados devem se apresentarem na DIREC de origem da sua convocação.
Visita técnica foi realizada na tarde desta quinta-feira em bairros e comunidades rurais dos dois municípios localizados no Litoral do RN
O Gabinete de Gestão Integrada fez nesta quinta-feira (14) vistorias técnicas em Ceará-Mirim e Touros, duas das 21 cidades que decretaram situação emergencial em decorrência das fortes chuvas que atingiram o litoral do Rio Grande do Norte na primeira semana de julho.
Em Ceará-Mirim, onde as chuvas afetaram de alguma forma 35 mil pessoas, deixando 16 desabrigados e 29 desalojados, a equipe formada por técnicos da defesa civil estadual, infraestrutura rodoviária, assistência social, meio ambiente e corpo de bombeiros, esteve na Lagoa de Nova Descoberta; no trecho crítico da RN-307 que receberá novo piso, obras de drenagem e pavimentação; e na estrada de Maxaranguape. O trecho de 2,5 quilômetros, a partir do entroncamento da RN-064, será recuperado pelo DER. Além disso, estrada Jacumã-Muriú será restaurada e a RN-064 receberá operação tapa buracos.
Os serviços, esclareceu o secretário de Infraestrutura, Gustavo Coelho, serão iniciados tão logo as condições climáticas permitam. O investimento em rodovias estaduais que passam no município são R$ 4,7 milhões. “As máquinas já estavam chegando ao município quando começaram as chuvas e tivemos de adiar o início dos trabalhos”, explicou o secretário.
As famílias desalojadas e desabrigadas vão receber o auxílio financeiro emergencial instituído pelo decreto 31.680/2022, no valor único de R$ 1.000.
TOUROS
Em Touros, a grande preocupação da defesa civil são as microlagoas. Com as chuvas fortes, elas transbordam e se emendam umas às outras, formando um grande espelho de água que escorre em direção o Rio Maceió, inundando casas e destruindo plantações.
No município, 203 famílias tiveram de buscar abrigo em casas de parentes ou conhecidos e outras três (totalizando 16 pessoas) foram colocadas em um abrigo bancado pela prefeitura. As chuvas afetaram mais de 2.600 pessoas em cinco bairros e nas praias de Cajueiro e Carnaubinha, segundo a secretária-adjunta de Assistência Social do Município, Karina Moura com base nos relatórios mais recentes.
A equipe visitou o assentamento Nossa Senhora Aparecida, que fica no bairro Novo Horizonte, e o Portal de Touros, onde uma escavadeira fazia o trabalho de desassoreamento da Lagoa do Cassaco. Dona Francicleide, mãe de seis filhos, perdeu cama e colchão e teve a geladeira danificada pela água que entrou na casa em que mora no Portal de Touros. Joelma dos Santos, moradora do bairro Frei Damião, perdeu geladeira e sofá. “Foi naquela chuva que durou dois dias e duas noites”, enfatizou. Joelma e Francicleide aguardavam a distribuição da sopa da noite debaixo de uma tenda montada pela prefeita no Frei Damião.
A Secretaria de Trabalho, Habitação e Assistência Social (Sethas), responsável pelo Programa Restaurante Popular, em atendimento a pedido formulado pela prefeitura, autorizou em caráter emergencial, o fornecimento refeições para desabrigados e desalojados. Nesse caso, o controle da distribuição será de responsabilidade do município.
O prefeito Pedro Ferreira de Farias Filho agradeceu o apoio do governo do Estado e destacou a importância do trabalho conjunto das coordenadorias de defesa civil municipal, estadual e federal e dos órgãos de assistência social no atendimento à população.