Na primeira quinzena de outubro, a hotelaria do Rio Grande do Norte registrou uma ocupação de 58%. Segundo a pesquisa realizada pela Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do RN (ABIH), o percentual deve aumentar com a chegada da alta estação.
Os números vêm mostrando uma gradual recuperação, o que anima empresários e turistas, de acordo com o presidente da ABIH-RN, Abdon Gosson. “A retomada dos eventos e a divulgação do destino em outros estados têm contribuído para alcançarmos essa porcentagem. A volta do réveillon e a chegada da alta estação tem nos deixado otimistas quanto à retomada definitiva do setor”, disse.
O Rio Grande do Norte está sendo palco de festividades que geram renda para os potiguares. No momento, Abdon Gosson afirma que já retomaram as contratações. “Muita gente foi dispensada nesta pandemia e, com o reaquecimento no mercado, já recontratamos 70% do pessoal que perdeu emprego nesse período”.
Para divulgar o RN, entre os dias 20 a 28 de outubro, a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis está promovendo workshop em São Paulo, passando por cinco cidades: Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, Presidente Prudente, Bauru e Campinas.
A Polícia Civil detalhou nesta quarta-feira (20) a operação que terminou com a morte de dois irmãos da prefeita de João Dias, cidade do interior do Rio Grande do Norte. Denominada ‘Sinaloa’, a operação aconteceu nas cidades de Vitória da Conquista e Barras, interior do estado da Bahia, em combate ao tráfico de drogas.
Os policiais foram a zona rural do município de Barras para cumprir mandados de prisão preventiva contra Deusamor Jácome de Oliveira e Leidjan Jácome de Oliveira pelos crimes de tráfico internacional de drogas, associação ao tráfico e organização criminosa.
De acordo com a Polícia Civil, no momento em que as equipes chegaram ao local os suspeitos atiraram nos policiais e houve confronto. Os dois irmão foram atingidos, socorridos ao hospital, mas não resistiram e morreram.
No local onde eles estavam foram apreendidos um veículo de luxo, duas pistolas e munições.
Caminhoneiros prometeram, após reunião no Rio de Janeiro, uma nova paralisação a partir de 1º de novembro caso suas reivindicações não sejam atendidas pelo governo federal, entre umas das principais está a queda do preço do diesel.
No encontro, associações de motoristas decidiram declarar “estado de greve” de 15 dias caso as reinvindicações não sejam ouvidas. As informações foram publicadas pelo ‘portal uol’.
Além da reivindicação para diminuir o preço do diesel, os caminhoneiros reivindicam também a “defesa da constitucionalidade do Piso Mínimo de Frete” e o retorno da aposentadoria especial após 25 anos de contribuição ao INSS.
“Ficou decidido que vamos dar 15 dias para o governo responder”, declarou Luciano Santos Carvalho, do Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens da Baixada Santista e Vale do Ribeira.
“Se não houver resposta de forma concreta em cima dos direitos do caminhoneiro autônomo, dia 1º de novembro, Brasil todo parado aí”, completou, em um vídeo feito após a reunião no Rio e que já circula pelas redes sociais.
A greve não é apoiada pela Abcam (Associação Brasileira dos Caminhoneiros). Os grupos de caminhoneiros autônomos têm ensaiado novas paralisações desde o primeiro semestre, em meio a reivindicações de direitos para os motoristas independentes e diminuição do preço do diesel.
A taxa de ocupação de leitos críticos das unidades públicas de saúde no RN é de 35,1%, registrada no início da tarde deste domingo (17). Pacientes internados em leitos clínicos e críticos somam 119.
Até o momento desta publicação são 124 leitos críticos (UTI) disponíveis e 67 ocupados, enquanto em relação aos leitos clínicos (enfermaria), são 95 disponíveis e 52 ocupados.
Segundo a Sesap, a Região metropolitana apresenta 37,9% dos leitos críticos ocupados, a região Oeste tem 31,8% e a Região Seridó tem 20%.
A Polícia Civil do Rio Grande do Norte (PCRN) deu início, nesta sexta-feira (15), à Operação Vetus 2, de combate à violência contra idosos. A ação faz parte de uma mobilização nacional coordenada e articulada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), por meio da Secretaria de Operações Integradas (Seopi).
Durante a operação, os profissionais de segurança pública apuram denúncias do Disque 100, do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), e de canais locais. O trabalho também prevê a instauração e conclusão de procedimentos investigativos, visitas a residências de vítimas, cumprimento de mandados e medidas protetivas.
Canais para denunciar As denúncias feitas por meio do Disque 100 e do 181 são gratuitas e podem ser anônimas. Qualquer pessoa pode acionar os serviços.
A combinação da vacinação com medidas como o uso de máscaras, o distanciamento social e a exigência do comprovante de vacinação para acesso a alguns espaços é fundamental para a retomada das atividades, reforçou hoje (15) a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no boletim semanal do Observatório Covid-19.
Segundo os pesquisadores da fundação, a exigência do passaporte vacinal para acesso a locais de convívio fechados ou com aglomeração propicia maior tranquilidade, pois reduz o risco de exposição ao novo coronavírus nesses ambientes. Sobre as máscaras, o boletim sublinha que, se pelo menos de 80% da população estiver com esquema vacinal completo, o uso delas pode ser flexibilizado em atividades ao ar livre que não envolvam aglomeração, mas deve ser exigido em locais fechados ou locais abertos em que haja aglomeração.
“Com menos de 50% da população com esquema vacinal completo, reforçamos a importância do passaporte vacinal como uma política pública de estímulo à vacinação e proteção coletiva, sem deixar de reforçar a importância da manutenção de outras medidas, como o uso de máscaras, higienização das mãos e distanciamento físico e social. A combinação deste conjunto de medidas é fundamental para que possamos ter um processo prudente de retomada das atividades, a exemplo do que vem sendo realizado em Singapura, país exemplar no enfrentamento da pandemia”, diz o texto divulgado hoje pela Fiocruz.
Os pesquisadores ressaltam que Singapura acertou em diversos momentos da pandemia, desde o rastreio de casos suspeitos até a combinação da vacinação com outras estratégias. Apesar de ter mais de 80% da população totalmente vacinada, o país asiático voltou a registrar aumento de casos e internações em setembro e reagiu com novas medidas restritivas e de isolamento. “A atual estratégia do país consiste em revisar suas restrições e realizar ajustes de acordo com a situação epidemiológica, sendo considerada a necessidade do uso de máscaras, da limitação de viagens e do distanciamento físico e social até 2024.”
A condução cautelosa da pandemia em Singapura contrasta com o exemplo da Inglaterra, que se destacou inicialmente com uma vacinação acelerada, mas decidiu suspender todas as outras medidas restritivas de uma só vez, quando tinha apenas 54% da população com esquema vacinal completo. “Atualmente, o país apresenta registros de mais de 500 mortes e entre 150 mil e 200 mil casos confirmados de covid-19 por semana, muitos dos quais possivelmente resultarão na covid longa”, analisam os pesquisadores.
“Os exemplos de Singapura e da Inglaterra nos dão algumas evidências de que trabalhar com a vacina como estratégia isolada não é o mais apropriado, não se devendo naturalizar os elevados valores de óbitos e casos registrados por semana na Inglaterra. Experiências de outros países já vêm demonstrando que o sucesso no controle da pandemia neste novo estágio requer, além da elevada cobertura vacinal, a associação de outras medidas.”
Redução de casos e óbitos Indicadores de monitoramento da pandemia no Brasil estão em queda contínua desde julho, o que em grande parte é devido ao aumento do número de vacinados. A Fiocruz destaca que estão em queda a proporção de testes positivos, a incidência de novos casos, a ocupação de leitos unidade de terapia intensiva (UTI) e taxas de mortalidade.
Apesar disso, a Fiocruz mostra que o movimento de queda vem perdendo velocidade. Em agosto e setembro, houve redução média de 2% nos casos e óbitos por dia, enquanto no fim de setembro e início de outubro o ritmo diário de queda foi de 0,5% para os casos e de 1,2% para os óbitos.
De acordo com o boletim da Fioruz que ainda são altas as taxas de transmissão do SARS-CoV-2 no país, o que torna fundamental que se continue aumentando a cobertura vacinal para diferentes grupos, combinada com a busca ativa dos faltosos para segunda dose e ampliação de dose de reforço para os grupos vulneráveis.
As internações de adultos com covid-19 em UTIs estão fora da zona de alerta em 25 estados, nos quais a taxa de ocupação não supera os 60%. As exceções são o Distrito Federal, que está na zona de alerta crítico (89%) por causa da redução do número de leitos, e o Espírito Santo, que se mantém na zona de alerta intermediário (65%).
A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) orientou que os municípios do Rio Grande do Norte reduzam para cinco meses o intervalo para aplicação da dose de reforço contra a Covid em idosos e profissionais da saúde. Atualmente, esse prazo é de seis meses.
A recomendação da Sesap foi emitida em uma nota informativa nesta sexta-feira (15) após decisão tomada em conjunto com o Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do RN (Cosems/RN) e a Câmara Técnica das Vacinas.
Segundo a nota, a vacina da Pfizer, que é a de reforço, deve ser administrada em idosos com 60 anos ou mais e trabalhadores da saúde que já completaram o esquema vacinal há cinco meses – ou seja, tomaram a segunda dose ou a dose única nesse tempo.
De acordo com a Sesap, a mudança se deu após alguns municípios sinalizarem a iminência da perda de doses da Pfizer por conta do prazo de validade após o descongelamento. Isso ocorreu em decorrência da baixa procura para dose de reforço e D2. “Chegamos a conclusão que temos um quantitativo de doses da vacina da Pfizer junto aos municípios, descongeladas há mais de 20 dias, que devem ser aplicadas de forma imediata, considerando o intervalo de vencimento de 31 dias. Então, decidimos, em parceria com os municípios, antecipar a terceira dose”, informou a coordenadora em Vigilância em Saúde da Sesap, Kelly Lima.
Além disso, foi considerado ainda que boa parte da população idosa na faixa etária abaixo de 70 anos ainda não completou os 6 meses após a segunda dose. Ou seja, poderiam tomar a vacina devido à idade, mas não conseguiam por não terem o tempo necessário de intervalo.
Os municípios precisam oficializar a redução do tempo de intervalo para esse público, o que deve ocorrer a partir da próxima semana, segundo a coordenadora da Sesap.
Para a mudança, a Sesap se embasou na recomendação emitida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a qual estabelece que a aplicação da dose de reforço tem aprazamento três a seis meses após a completude do esquema vacinal.
“Entendendo esse cenário de taxa de ocupação e número de óbitos reduzidos nos últimos 15, 30 dias no estado, nós começamos a fazer uma análise um pouco mais detalhada desse perfil das pessoas que tem ido a óbito e identificamos que existe uma proporção de idosos que já estão na fase de tomar a terceira dose, mas com esse intervalo de seis meses não chegaria o dia”, explicou a subcoordenadora de vigilância epidemiológica, Diana Rêgo. “Nós temos um cenário que, embora estejamos confortáveis com relação a taxa de ocupação de leitos, a gente precisa estar atento que temos aí uma grande parcela ainda da população que não foi buscar a segunda dose da imunização e isso nos preocupa já que agora estamos vivendo essa retomada de eventos, do comércio e da circulação das pessoas”, reforçou.
O preço do gás de cozinha em Natal é o mais alto entre as capitais do Nordeste. O dado consta no levantamento mais recente feito pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A análise foi divulgada nessa segunda-feira (11). Na capital potiguar, o botijão de 13 kg custa, em média, R$ 104,09.
No levantamento feito entre 3 e 9 de outubro, Fortaleza/CE e Teresina/PI aparecem após Natal. Nas cidades, a população desembolsa, em média, R$ 101,91 e R$ 101,89, respectivamente. Na outra ponta, Recife/PE tem o custo mais baixo: R$ 89,71.
Dos 22 postos pesquisados em Natal, o menor preço encontrado foi de R$ 90, no bairro de Cidade Nova, na zona Oeste da capital. Já o preço máximo foi de R$ 115, em Lagoa Nova, na zona Sul. Em Mossoró, o preço médio é de R$ 101,25, sendo R$ 100 o menor valor pesquisado e R$ 105, o maior.
O levantamento da ANP foi realizado antes do reajuste anunciado pela Petrobras, que entrou em vigor no último sábado (09). Com o aumento, a tendência é que o preço médio do botijão se aproxime, ou até ultrapasse, de R$ 120.
Em todo o Rio Grande do Norte, a pesquisa apontou o preço médio de R$ 103,13, ficando atrás apenas do Piauí, que tem média de R$ 103,79, região Nordeste. Pernambuco, com média de R$ 91,11, tem o menor valor entre os estados nordestinos, segundo a ANP.
O Disque 100 registrou, de janeiro a setembro deste ano, mais de 119 mil e 800 denúncias de violações de direitos de crianças e adolescentes em todo o país. O telefone é um dos canais da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos e recebe ligações 24 horas por dia. As chamadas são gratuitas.
Durante todo o ano de 2020, o número de denúncias ficou em 153 mil 400. A ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, avaliou como muito alta a quantidade de denúncias recebidas em 2021, na comparação com o ano passado.
Em cerca de 66% dos casos, a agressão ocorre dentro de casa. Segundo os dados, a mãe é a principal violadora, seguida pelo pai e pelo padrasto ou madrasta. O ouvidor nacional, Fernando César Ferreira, revelou que os relatos que chegam ao Disque 100 são, em grande parte, denúncias anônimas feitas por vizinhos ou parentes.
Ele disse que o grande desafio é fazer com que crianças e adolescentes também possam registrar denúncias. Uma das melhorias promovidas no canal de atendimento foi a redução do tempo médio de espera para 6 segundos, sendo que 98% das ligações são atendidas em até 30 segundos.
O governo federal tem trabalhado em parceria com diversas entidades para combater a violência contra crianças e adolescentes. Um delas é o apoio aos Conselhos Tutelares de todo o país, especialmente com a entrega de veículos que ajudam no atendimento às famílias. Desde 2019, já foram entregues 934 carros. Além disso, são promovidos cursos para capacitar os profissionais que atuam no Sistema de Garantia de Direitos da Criança e do Adolescente.
A Caern suspendeu temporariamente o abastecimento das comunidades da zona rural de Jucurutu, São Rafael e Santana do Matos que são abastecidas pelo SPI Serra Santana.
A medida foi necessária para reforçar o abastecimento emergencial para a cidade de Jucurutu, que está sendo feito exclusivamente pela adutora Serra de Santana
A previsão de retorno para as áreas suspensas é nesta quinta feira (14). Após retomado, normalização em 96 horas.
O colapso na captação em Jucurutu é recorrente nesse período do ano, e a Caern monitora o sistema para realizar uma gestão mais segura no abastecimento da população. Os clientes precisam fazer sua parte e se conscientizar sobre uso da água disponível.
JUCURUTU
A captação local da cidade encontra-se sem disponibilidade hídrica para abastecimento.
Comunidades com suspensão:
São Rafael Entre Santos, Santo Antônio Serrote I e II, Desterro Comunidades de Santana
Santana do Matos Barão de Serra Branca, Belo Monte
Jucurutu Santa Rita I e II, Boi Selado, Adequê I e II, Pedra Branca, Espinheiro, Soledade.