Tribunal Superior Eleitoral lança campanha de incentivo à participação feminina na política

A atriz Camila Pitanga, que também é embaixadora da ONU Mulheres no Brasil, dá voz à mensagem

Com o slogan “Mais mulheres na política: a gente pode, o Brasil precisa”, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) lança, nesta sexta-feira (30), a nova campanha publicitária para as Eleições 2020.

A atriz Camila Pitanga, que também é embaixadora da ONU Mulheres no Brasil, dá voz à mensagem. As peças têm o objetivo de inspirar mulheres a ocuparem cargos políticos e mostrar que o aumento de lideranças femininas é bom para toda a sociedade.

O material, que será veiculado nas rádios e televisões de todo o país, vai mostrar ainda outras relevantes lideranças femininas. Vivi Duarte, que é empreendedora social e fundadora da empresa Plano Feminino; Nina Silva, que é executiva e fundadora do Movimento Black Money; Tyller Antunes, cantora, atriz e mulher trans; e Para Poty, ativista e líder indígena.



Agências do INSS estarão fechadas nesta sexta-feira por feriado do dia do servidor público

A data é comemorado em 28 de outubro , mas  o ponto facultativo foi transferido para 30 de outubro,  de acordo com portaria publicada no Diário Oficial da União

As agências do INSS, Instituto Nacional do Seguro Social, não abrem nesta  sexta-feira , 30 de outubro, devido ao Dia do Servidor Público. A data é comemorado em 28 de outubro , mas  o ponto facultativo foi transferido para 30 de outubro,  de acordo com portaria publicada no Diário Oficial da União.

A data foi definida como ponto facultativo no serviço público federal por Portaria do Ministério da Economia de 30 de dezembro de 2019. Apesar do fechamento das agências, os cidadãos podem buscar informações, pedir benefícios e agendar serviços pelo site Meu INSS – também disponível como aplicativo para celular– ou, ainda, por meio do telefone 135, que funciona de segunda a sábado, das sete da manhã às dez da noite



Governo do Rio Grande do Norte e Banco Mundial fazem balanço dos investimentos na educação

O projeto de alfabetização no campo continua de vento em popa e, das 98 turmas criadas, apenas nove ainda precisam terminar o curso – cujas aulas foram suspensas em função da pandemia do novo coronavírus

A Missão do Banco Mundial ao Governo do RN continuou nesta quarta-feira (28) com reuniões por videoconferência nas áreas de educação, estradas, inclusão produtiva, acesso à água e licitações.

Pela manhã, a equipe da unidade executora da Secretaria Estadual de Educação (UES SEEC) apresentou um balanço dos principais resultados alcançados em ações como alfabetização no campo, andamento das obras nas escolas que ainda estão em reforma, funcionamento das seis que foram construídas na zona rural e avaliação de impactos do Projeto de Inovação Tecnológica (PIP).

Na Escola Estadual Prof. Almiro de França, no assentamento 1º de Maio em Caraúbas, está avançada a discussão para as 500 vagas existentes na unidade serem ocupadas também por projetos de educação rural, voltados para qualificação de agricultores familiares da comunidade. O gestor da UES SEEC, José Pereira Neto, explicou que a pandemia e as eleições atrapalharam um pouco o processo de discussão, mas a ideia é começar a colocar o projeto em prática em 2021, em parceria com as prefeituras municipais.

Pereira acrescentou que cada uma dessas escolas – a de Caraúbas, Escola Xavier de Gois (Ceará-Mirim), Escola Indígena Francisco Silva (João Câmara), Escola Prof. Ivani Machado (São Gonçalo do Amarante), Escola Ivonete Felipe de Souza (Macaíba) e Escola Prof. Marta Maria Castanho (Ceará-Mirim) – possui um plano de ação detalhado, que está em processo de atualização para ser executado no ano letivo de 2021.

Na ocasião, também foi discutido o andamento da licitação dos equipamentos das escolas – entre eles mobiliário e aparelhos de ar-condicionado -, de modo que serão realizadas simultaneamente à entrega das obras. No que diz respeito ao balanço das ações, a Coordenadoria de Desenvolvimento Escolar da SEEC apresentou os resultados da criação do Documento Curricular Estadual, que capacitou 1.211 participantes das redes estadual e municipal.

O projeto de alfabetização no campo continua de vento em popa e, das 98 turmas criadas, apenas nove ainda precisam terminar o curso – cujas aulas foram suspensas em função da pandemia do novo coronavírus. Uma das metas iniciais foi atingida com folga: as estudantes mulheres que deveriam somar pelo menos 30% do total, foram 51% dos alunos alfabetizados.

“Esse projeto é o nosso menino dos olhos, porque temos visto as mudanças no campo. Percebemos o envolvimento e melhoria no processo produtivo desses agricultores, com melhora nas práticas de manejo e cuidado com o rebanho. Importante que esse processo de escolarização continue”, defendeu a coordenadora Glauciane Pinheiro.

O especialista em educação do Banco Mundial, André Loureiro, elogiou os resultados alcançados pela educação e apresentou um estudo externo realizado pelo Banco Mundial sobre os impactos da Covid-19 na educação, entre eles: ruptura na aprendizagem, impactos na saúde mental e crianças que estão deixando as escolas privadas para se matricularem nas públicas.

“Sabemos que nos recuperar dos impactos da Covid na educação demandará um médio prazo. Por isso precisamos discutir com o Banco a margem que teremos para pensar ações que deem sustentabilidade a tudo que foi feito até agora”, pontuou o secretário de Gestão de Projetos e Metas, Fernando Mineiro.

A reunião contou com a participação de André Loureiro e da coordenadora do projeto no Banco Mundial, Fátima Amazonas; secretário de Educação Getúlio Marques, subsecretário de Educação Marcos Lael, gerente da UES SEEC José Pereira Neto, Cleide Oliveira, Elizaete Nascimento e Jailma Araújo (SEEC) e equipe técnica do Governo Cidadão, Ana Raquel Matias (economista), Wígenes Nascimento, Stephan Brito e Sérgio Araújo (engenharia).



Empresa de energia dá dicas de economia no consumo de energia elétrica para ninguém abrir mão do conforto

Com a proximidade da estação mais quente do ano, o consumo de energia, historicamente, aumenta nas residências e comércios

Oficialmente, o verão só começa em dezembro, mas a elevação da temperatura já pode ser sentida praticamente em todas as horas do dia em todas as regiões do estado, do litoral ao sertão. Com a proximidade da estação mais quente do ano, o consumo de energia, historicamente, aumenta nas residências e comércios.

Para evitar surpresas que podem comprometer o orçamento doméstico, a Cosern, empresa da Neoenergia, reforça as dicas de economia que divulga permanentemente ao longo do ano. Confira:

Retire o carregador de celular e demais equipamentos eletrônicos da tomada quando não estiver carregando;

Desligue o condicionador ou climatizador de ar tão logo o ambiente esteja resfriado;

Substitua os equipamentos de refrigeração de ambiente por ventiladores para manter o clima agradável;

Mantenha os aparelhos limpos para evitar que a sujeira acumulada exija mais esforço do equipamento e maior gasto de energia;

Mantenha o condicionador de ar na temperatura de conforto (entre 20°C e 23°C) e programe a função timer para desligar quando o cômodo já estiver resfriado;

Freezers e geladeiras devem ser instalados longe do fogão e com espaço mínimo de 15 centímetros de paredes e armários;

Observar a vedação da borracha da porta da geladeira;

Coloque o chuveiro na posição verão essa atitude gera 30% de economia;

Evite utilizar churrasqueiras e grelhas elétricas;

Troque as lâmpadas incandescentes e fluorescentes por LED;

Desligue as luzes e eletrodomésticos de ambientes que não estão sendo utilizados;

Na hora de adquirir novos equipamentos, procure os que apresentam selo Procel.

Cosern



Inovação: projeto do governo cria marco legal das startups e do empreendedorismo inovador

Segundo os ministros, tanto atores do setor público quanto do setor privado poderão se beneficiar, direita ou indiretamente, dos resultados do projeto, caso aprovado pelos parlamentares

O Projeto de Lei Complementar 249/2020 institui o marco legal das startups e do empreendedorismo inovador. Apresentado pelo Poder Executivo na terça-feira (20), o texto começa a tramitar pela Câmara dos Deputados. 

Os objetivos do governo com a proposta incluem fomentar esse ambiente de negócios; aumentar a oferta de capital para investimento em startups; e disciplinar a licitação e contratação de soluções inovadoras pela administração pública.

Em mensagem enviada ao Congresso Nacional, os ministros da Economia, Paulo Guedes; e da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, explicam que as startups são empresas nascentes ou em operação recente voltadas à aplicação de métodos inovadores a modelo de negócios, produtos ou serviços ofertados.

Segundo eles, são empresas que tendem a operar com bases digitais, com grande potencial econômico, inclusive de atração de investimentos estrangeiros, e predispostas à internacionalização.

O projeto fixa outros requisitos para a empresa ser considerada startup:

  • ter faturamento bruto anual de até R$ 16 milhões no ano-calendário anterior ou de R$ 1,3 milhão multiplicado pelo número de meses de atividade no ano-calendário anterior, quando inferior a um ano;
  • com até seis anos de inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ);
  • e que atendam a um dos seguintes requisitos, no mínimo: declaração, em seu ato constitutivo ou alterador, de utilização de modelos de negócios inovadores; ou enquadramento no regime especial Inova Simples.

Segundo os ministros, tanto atores do setor público quanto do setor privado poderão se beneficiar, direita ou indiretamente, dos resultados do projeto, caso aprovado pelos parlamentares. Os ministros esclarecem que a proposta não traz impactos orçamentários ou financeiros ao governo.



Rio Grande do Norte confirma 5 mortes por covid-19 e registra 604 novos casos em 24 horas

Entre ontem e hoje foram notificados mais 604 novos casos de contaminação, portanto o total acumulado chegou aos 80.671 mil

A covid-19 é responsável por mais cinco mortes confirmadas no Rio Grande do Norte segundo a atualização dos dados da pandemia, realizada, no início da tarde desta quarta-feira (28), pelo secretário estadual de saúde, Cipriano Maia. 

Entre elas, uma ocorreu nas últimas 24 horas e as demais estavam em investigação e foram notificadas entre julho e 26 de outubro. Nessa situação investigativa ainda constam 360 óbitos no estado, informou o secretário. O estado tem confirmada a perda de 2.569 vidas para a doença. 

Entre ontem e hoje foram notificados mais 604 novos casos de contaminação, portanto o total acumulado chegou aos 80.671 mil. O número de suspeitos também teve um aumento de 1.066 no mesmo período e somam 32.453, enquanto 189.712 mil foram descartados para a doença.

A taxa de ocupação dos leitos críticos hospitalares está em 36% com a utilização de 86 deles com pacientes internados. Na variação desse indicador, as regiões de Mato Grande e Agreste Sul estão sem nenhuma internação, já as regiões Oeste e Trairi/Potengi apresentam, cada uma, taxa de 50%. O Seridó e Região Metropolitana estão respectivamente com ocupação de 23% e 29%. Enquanto o Alto-Oeste indica que 88% desses leitos estão ocupados. 

Cipriano falou sobre a segunda onda da pandemia vivida pela Europa e o aumento dos casos na região Norte do Brasil. “Isso deve chamar a atenção para a manutenção do alerta para que realmente reforcemos as medidas de vigilância, rastreamento de contatos, casos suspeitos para um diagnóstico precoce”. Ele chamou a atenção também para os encontros familiares e saídas aos restaurantes, encontros que têm sido apresentados por dados epidemiológicos como as ocorrências que têm levado à segunda onda de contaminação na Europa.



Laboratório de Brasília será o primeiro a produzir vacina contra novo coronavírus

A empresa já solicitou à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a autorização para iniciar a produçãoe testagem do produto

O Laboratório União Química de Brasília começa, nos próximos dias, a produção da vacina russa Sputnik V contra a covid-19. A fábrica de biotecnologia do laboratório instalada no Polo de Desenvolvimento Juscelino Kubitschek (Polo JK), em Santa Maria, é a primeira do país a produzir a imunização.

A produção terá início por causa de um acordo com o Fundo Russo de Investimento Direto (RDIF). A empresa já solicitou à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a autorização para iniciar a produçãoe testagem do produto.

“Somos o primeiro e único laboratório do país a produzir a vacina russa. Estamos neste cronograma padrão de empresas farmacêuticas, de recebimento de insumos, pré-testes. O próximo passo é a produção piloto, a partir dos protocolos da Anvisa. Isso deve ser feito nos próximos dias. A pandemia é um desafio do mundo e temos uma empresa brasileira, com unidade de tecnologia de Brasília, auxiliando no combate à doença”, informou o Diretor de negócios internacionais do grupo União Química e ex-governador do Distrito Federal, Rogério Rosso.

O Laboratório União Química de Brasília recebeu, na quinta-feira (22), parte dos insumos para a produção da vacina russa russa Sputnik V para a covid-19. Essa é a fase de pré-produção e conta com vetores (matéria-prima).



Segundo estudos: Anticorpos contra covid-19 duram pelo menos sete meses

Pesquisadores da Universidade do Arizona, nos Estados Unidos, acompanharam durante meses cerca de 6 mil pacientes infectados com o novo coronavírus e descobriram que os anticorpos contra o Sars-CoV-2 podem continuar presentes no sangue por um período de, no mínimo, cinco a sete meses

Uma das questões que mais tem suscitado interesse e investigação por parte da comunidade científica, desde o início da pandemia, é perceber se os organismos de doentes com covid-19 são capazes de ter uma resposta imune adequada e quanto tempo pode durar essa imunidade.

Agora, um novo estudo norte-americano revelou que os anticorpos, que protegem o organismo de ser infectado com o novo coronavírus, podem ter uma duração de até sete meses.

Pesquisadores da Universidade do Arizona, nos Estados Unidos, acompanharam durante meses cerca de 6 mil pacientes infectados com o novo coronavírus e descobriram que os anticorpos contra o Sars-CoV-2 podem continuar presentes no sangue por um período de, no mínimo, cinco a sete meses.

Recentemente, foram confirmados casos de pessoas reinfectadas que apresentaram sintomas mais graves quando ficaram doentes com covid-19 pela segunda vez – exemplos que suscitam duvidas à comunidade científica quando se fala em imunidade.

Ao longo dos últimos meses foram divulgados diversos estudos que mostravam que os anticorpos – proteínas do sistema imunitário que evitam que o vírus infecte as células do organismo – contra o novo coronavírus iam diminuindo passados alguns meses após a infecção, principalmente em pessoas que apresentaram sintomas ligeiros.

As teorias são várias e as dúvidas ainda mais. Mas a questão mantém-se: as pessoas ficam protegidas após a primeira infeção?

O estudo norte-americano, divulgado nesta semana na publicação científica Immunity, e considerado um dos maiores realizados até agora, por ter analisado cerca de 6 mil pessoas, indica que sim: quem já esteve infectado com o novo coronavírus pode ter imunidade até, pelo menos, sete meses.

“O nosso estudo mostra que é possível gerar uma imunidade duradoura contra esse vírus”, explicou Deepta Bhattacharya, pesquisador da Universidade do Arizona e coautor do trabalho.

“Nas infeções moderadas que analisamos, a resposta de anticorpos parece bastante convencional. Os níveis dessas proteínas sobem primeiro, depois caem e no fim acabam por estabilizar”, continuou. E quanto às reinfecções, o investigador explica que pode acontecer mas que são casos “excepcionais”.

Quando um vírus infecta o corpo, o sistema imunológico produz células plasmáticas de curta duração, que produzem anticorpos para combater imediatamente o agente patogênico. Esses anticorpos aparecem no sangue, normalmente, até 14 dias após a infecção e, segundo o autor do estudo, alguns deles “são muito sofisticados”, podendo memorizar um patogênico para sempre e desenvolver armas moleculares para o destruir, incluindo diferentes tipos de anticorpos de elevada potência.



Organização Mundial de Saúde: risco de pegar covid-19 em aviões é ‘muito baixo’, mas não zero

Estudo do Departamento de Defesa dos Estados Unidos descreveu, na semana passada, a probabilidade de se contrair a doença em aeronaves comerciais como “muito baixa”

O risco de a covid-19 se disseminar em voos parece ser “muito baixo”, mas não pode ser descartado, apesar de estudos só mostrarem um número pequeno de casos, disse a Organização Mundial da Saúde (OMS).

“A transmissão em voo é possível, mas o risco parece ser muito baixo, dado o volume de viajantes e o número pequeno de relatos de casos. O fato de que a transmissão não é amplamente documentada na literatura publicada não significa, porém, que não acontece”, afirmou a OMS em comunicado à Reuters.

Estudo do Departamento de Defesa dos Estados Unidos descreveu, na semana passada, a probabilidade de se contrair a doença em aeronaves comerciais como “muito baixa”.

Mas algumas empresas aéreas usaram linguagem mais vigorosa para descrever o risco da transmissão em voo. Southwest Airlines e United Airlines disseram que estudos recentes mostraram que o risco é “virtualmente inexistente”.

A Southwest, uma das poucas empresas aéreas que atualmente mantêm o assento do meio desocupado, disse nessa quinta-feira que, à luz da pesquisa, revogará a interdição desses assentos.

No dia 8 de outubro, a Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) informou que só potenciais 44 casos de transmissão em voo foram identificados entre 1,2 bilhão de viajantes neste ano.



RN: Empresa Chinesa pretende desenvolver indústria eólica offshore

Além de gerar energia, na costa potiguar, a empresa pretende instalar uma indústria para a produção das turbinas, no Brasil, utilizando mão de obra local e fornecendo peças e manutenção para empresas adjacentes

O Governo do Estado do Rio Grande do Norte recebeu nesta sexta-feira (23) o executivo Larry Wang, vice-presidente da chinesa Mingyang Smart Energy, que fez uma participação especial durante a instalação do Grupo de Trabalho para  o Polo em Referência em Produção de Energia Limpa e Renovável do Rio Grande do Norte,  formado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedec), no âmbito da Câmara Setorial de Energia.

Com larga experiência no mercado eólico offshore (turbinas instaladas no mar), a empresa busca  uma aproximação com o Rio Grande do Norte para a realização de investimentos no segmento, sinalizando a possibilidade de implantação de um projeto-piloto offshore em um futuro próximo.

Além de gerar energia, na costa potiguar, a empresa pretende instalar uma indústria para a produção das turbinas, no Brasil, utilizando mão de obra local e fornecendo peças e manutenção para empresas adjacentes.

O secretário de desenvolvimento econômico Jaime Calado destacou a atenção voltada para o assunto na gestão da governadora Professora Fátima Bezerra. “Uma das principais pautas desse grupo do trabalho que estamos formando é justamente a geração eólica offshore, que é o futuro do setor, e vamos discutir aqui a elaboração de um projeto para a instalação de um porto-indústria, necessário para a produção das usinas, grandes demais para serem transportadas por vias convencionais”, explicou.

Um documento apontando os principais atrativos do estado foi entregue ao empresário Wang pelas mãos do secretário Jaime Calado, em nome da governadora Fátima Bezerra.  A lista de vantagens abrange as condições geográficas do RN,  que incluem os ventos unidirecionais e constantes e a proximidade estratégica com a  Europa, África e Estados Unidos;  a formação de mão de obra qualificada especializada, em centros técnicos e universidades; e os incentivos federais , por meio da Sudene, e estaduais, por meio do Proedi e dos distritos empresariais e industriais.

O convidado Larry Wang apresentou os dados da Mingyang, comprovando a expertise que a empresa deseja trazer para o Brasil.  “Assim que eu desembarquei aqui, a primeira coisa que notei foi a grande força do vento no estado. A Mingyang possui mais de 600 gw de potência eólica instalada em diversos países, sendo 30 gw no segmento offshore. O Brasil está atrasado nesse mercado, e nós podemos ajudar no enorme potencial do seu estado, utilizando a tecnologia de ponta que estamos produzindo na China”, declarou.

As usinas da Mingyang instaladas no mar, já em operação em projetos na China , Alemanha e Reino Unido, entre outros países, produzem atualmente 8.3 mw cada. Mas a companhia já trabalha em protótipos que irão atingir 11 mw, previstos para implantação no próximo ano, e em modelos de 15 mw, que estarão prontos até 2023. O executivo declarou que os modelos de 8.3 mw são ideais para um projeto-piloto na orla potiguar. A usina utilizada pela empresa é premiada, considerada a mais eficiente em um estudo que comparou os modelos de 8 companhias de diversos países.

Segundo o coordenador de desenvolvimento energético Hugo Fonseca, “os melhores ventos para geração offshore do país estão no RN, com fator de capacidade média de 61%”. O coordenador apresentou ao executivo chinês um panorama elencando os principais pontos que tornam o Rio Grande do Norte tão promissor no desenvolvimento de projetos offshore. Entre os atrativos, está o fácil acesso às linhas de transmissão para o escoamento da produção. “O RN hoje é um dos poucos estados que tem capacidade de conexão ao sistema elétrico nacional, principalmente para subestações acima de 500 kv, que é justamente o necessário para empreendimentos  com grande capacidade de energia, um fator diferencial para projetos de grande porte”.

Outro fator importante é a profundidade da costa potiguar, de 0 a 20 metros, e a extensão que varia entre 20 e 25 km, o que reduz os custos de implantação das usinas no mar. O coordenador enfatizou ainda a prioridade que o setor eólico e solar recebem do Governo, à exemplo do regime tributário e fiscal diferenciado que implementou, contemplando a cadeia produtiva com redução de até 95% no ICMS para indústrias da categoria.