O presidente Jair Bolsonaro informou nesta terça-feira (7) que seu exame para detectar se está com Covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus, deu positivo. O presidente afirmou que chegou a ter febre de 38 graus, mas que, à noite, a temperatura começou a ceder. Afirmou também que sentiu mal-estar e cansaço. Ele disse que agora está se sentindo “perfeitamente bem”.
De acordo com Bolsonaro, ele tomou hidroxicloroquina, remédio que vem defendendo como tratamento para a Covid-19. Não há comprovação científica da eficácia da hidroxicloroquina para a doença. Bolsonaro já havia informado a apoiadores na segunda-feira (6) que estava com febre e dores no corpo e, por isso, decidiu fazer o exame. Ele também disse que fez uma radiografia e que o pulmão “estava limpo”.
O presidente tem 65 anos e faz parte da faixa etária considerada por especialistas como grupo de risco. Ele informou que nos próximos dias vai despachar por videoconferênciana residência oficial do Palácio da Alvorada e que talvez receba auxiliares para assinar documentos. Bolsonaro cancelou viagens que faria à Bahia e a Minas Gerais. Por Guilherme Mazui,
A análise dos documentos relativos aos 28 anos em que Jair Bolsonaro foi deputado federal, de 1991 a 2018, mostra uma intensa e incomum rotatividade salarial de seus assessores, atingindo cerca de um terço das mais de cem pessoas que passaram por seu gabinete nesse período.
O modelo de gestão incluiu ainda exonerações de auxiliares que eram recontratados no mesmo dia, prática que acabou proibida pela Câmara dos Deputados sob o argumento de ser lesiva aos cofres públicos.
A Folha se debruçou nos últimos meses sobre os boletins administrativos da Casa, identificando uma ação contínua. De um dia para o outro, assessores chegavam a ter os salários dobrados, triplicados, quadruplicados, o que não impedia que pouco tempo depois tivessem as remunerações reduzidas a menos de metade.
Mesmo assim, dois deles disseram à reportagem nem mesmo se lembrar dessas variações formalizadas pelo gabinete de Jair Bolsonaro.
Nove assessores de Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) que tiveram o sigilo quebrado pela Justiça na investigação sobre “rachadinha” (desvio de dinheiro público por meio da apropriação de parte do salários de funcionários) na Assembleia Legislativa do Rio foram lotados, antes, no gabinete do pai na Câmara dos Deputados.
Ao menos seis deles estão na lista dos que tiveram intensa movimentação salarial promovida por Jair Bolsonaro quando era deputado federal.
É o caso da assessora Marselle Lopes Marques, que ficou cerca de um ano e meio lotada no gabinete de Bolsonaro, em 2004 e 2005.
Ela ingressou com um dos menores salários, R$ 261 (valores da época). Três meses depois, foi mudada de cargo e dobrou a remuneração. Com um ano, passou a ganhar o maior contracheque entre todos os assessores, R$ 6.011. Três meses depois, o salário foi cortado em 90%.
Nomeada posteriormente no gabinete de Flávio, no Rio, Marselle é uma das investigadas no suposto esquema de “rachadinha” na Assembleia.
Filha do policial militar aposentado Fabrício Queiroz (pivô do escândalo das “rachadinhas” e atualmente preso no Rio), Nathália Queiroz também passou por oscilações salariais no gabinete de Jair Bolsonaro até ser demitida, em 15 de outubro de 2018, mesmo dia em que seu pai foi exonerado por Flávio.
Como mostrou a Folha, ao mesmo tempo que era contratada na Câmara, ela atuava como personal trainer no Rio.
Outro exemplo é o de Walderice Santos da Conceição, a Wal do Açaí. Recordista das movimentações, ela passou por 26 alterações de cargos no gabinete de Jair Bolsonaro nos anos em que esteve lotada —de 2003 a 2018.
Wal foi flagrada pela Folha exercendo, na verdade, a atividade de vendedora de açaí em Angra dos Reis (RJ), onde Bolsonaro tem uma casa de praia. Após a revelação, o Ministério Público deu início a uma investigação.
Também chama a atenção o caso de Patrícia Cristina Faustino de Paula, que depois ingressou no gabinete do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ).
Patrícia foi registrada por Jair Bolsonaro em 2008 e sofreu 20 alterações de cargo. Entrou com um dos mais baixos contracheques, menos de R$ 1.000, atingiu R$ 8.040 em 2012, mas depois figurou na menor remuneração do gabinete (R$ 845), em setembro de 2013.
Até abril de 2003, essa montanha-russa funcional se dava por meio de exonerações de fachada, em que o auxiliar tinha a demissão publicada e, no mesmo dia, era renomeado para o gabinete, geralmente para outro cargo.
De acordo com o ato da mesa da Câmara 12/2003, a prática tinha como único objetivo forçar o pagamento da rescisão contratual dos assessores, com 13º salário proporcional e indenização por férias, não raro acumuladas acima do período permitido em lei.
Nos 12 meses anteriores à edição do ato, o gabinete de Bolsonaro registrou 18 exonerações de assessores que foram recontratados no mesmo dia —9 no mês anterior, sendo um deles na véspera da publicação da medida.
A partir de 2 de abril de 2003, a Câmara passou a só permitir a readmissão após 90 dias da saída e acabou com o pagamento de rescisão para trocas de cargos, que passaram a ser feitas pelos parlamentares sem necessidade de exoneração.
Com isso, o carrossel salarial no gabinete do hoje presidente da República caiu para menos da metade nos 12 meses seguintes à edição do ato, de 18 para 7.
“A atual sistemática vem provocando distorção que deve ser rapidamente eliminada, sob pena de agravarem-se os prejuízos financeiros já arcados pela Casa”, diz texto de justificativa que acompanhou o ato da mesa, instância máxima de administração da Câmara.
“Servidores […] recebem em pecúnia os períodos de férias não gozados, quando ocorre mudança de nível de SP [secretário parlamentar] ou CNE [cargo de natureza especial], momento em que são exonerados de um nível para serem nomeados em outro”, diz.
“Mas esse procedimento contraria o objetivo preconizado nos arts. 7º da Constituição Federal e 78, § 3º da lei n° 8.112/90 [do servidor público], que é impor à administração pública o dever de indenizar as férias daqueles que se desliguem do órgão a que este estejam vinculados, de sorte que, inexistindo o efetivo desligamento, não se justifica indenizar o servidor”, completa.
De acordo com integrantes da área técnica da Casa, a medida foi motivada ainda por outros agravantes: o de que deputados promoviam “caixinhas” em seus gabinetes com parte das verbas rescisórias dos auxiliares, em um esquema ganha-ganha, para o parlamentar e o assessor.
O deputado, que tem a responsabilidade sobre o controle de ponto de seus funcionários, deixava de registrar as férias tiradas por auxiliares, elevando de forma fraudulenta o valor gasto pela Câmara na hora do pagamento das rescisões.
Assim como fez com os boletins administrativos relativos ao gabinete de Bolsonaro, a Folha analisou todos os documentos relativos a outro ex-deputado do Rio, com mais tempo de Casa do que Bolsonaro, a título de comparação.
No caso de Miro Teixeira (Rede-RJ), deputado dos anos 1970 a 2018 (ele ficou licenciado em 2003 para ocupar o cargo de ministro das Comunicações), a situação se afigurou bastante distinta.
Nos mesmos 28 anos de Bolsonaro, ele promoveu número muito menor de trocas de cargos de funcionários de seu gabinete —107, de acordo com os boletins administrativos, contra ao menos 350 do hoje presidente.
No caso de Miro, a quase totalidade das trocas representam ajustes pequenos, não há praticamente nenhuma mudança salarial abrupta, como ocorreu de forma rotineira no caso do gabinete de Bolsonaro.
A Folha procurou nos últimos dias dezenas dos ex-assessores de Bolsonaro, alguns deles hoje lotados nos gabinetes dos filhos. Alguns não foram localizados, outros não quiseram falar. Apenas dois conversaram com a reportagem e responderam a perguntas.
Telmo Broetto, hoje assessor de Eduardo, diz ter tido poucas variações de cargos em seus 14 anos no gabinete de Bolsonaro (foram seis mudanças).
“Não posso dizer nada a respeito porque não era a minha área. Mas você pode pegar a minha ficha e eu não tive essa mudança. Fiquei 14 anos lá e acho que tive uma progressão só”, disse, acrescentando não se lembrar especificamente de mudanças que reduziram seu contracheque. “Para mim eu acho que não acontecia isso aí não. Meu caso, eu era peão, fazia meu trabalho.”
Manoel da Cruz Santos Filho, que deixou o gabinete de Bolsonaro em 2006, também disse não se lembrar da situação. “Ih, rapaz, faz tanto tempo que saí de lá, não me lembro. Já passei por tanto lugar, fiz tanta coisa depois disso. Quando saí, me desliguei de tudo de lá”, afirmou. Ele foi mudado de cargo por 12 vezes.
Entre os cerca de 30 ex-funcionários que protagonizaram a montanha-russa funcional no gabinete de Bolsonaro há vários parentes entre si.
Reportagem do jornal O Globo de 2019 mostrou que o clã Bolsonaro —Jair e seus três filhos políticos, Flávio, Carlos e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP)— contratou, desde os anos 1990, 102 pessoas que têm algum parentesco entre si, em 32 núcleos familiares diferentes.
Fruto da mesma apuração, a revista Época relatou naquele mesmo mês que os salários de assessores da família Bolsonaro oscilavam de forma incomum e com frequência.
A Câmara dos Deputados tem uma das mais generosas verbas do país para gasto dos parlamentares com assessores. Atualmente, cada um dos 513 deputados tem cota mensal de R$ 111,7 mil para contratação dos chamados secretários parlamentares.
Cabe ao deputado decidir, dentro dessa cota e respeitado o quantitativo de no mínimo 5 e no máximo 25, quantos contratar e em quais cargos encaixar cada um deles. O leque salarial permitido pela Câmara é hoje de 50 faixas, com remuneração que vai de R$ 1.025,12, para funções mais simples, a R$ 15.698,32, valor geralmente pago a chefes de gabinete.
A Folha encaminhou sete perguntas à Secretaria de Comunicação da Presidência, mas não houve resposta até a conclusão desta reportagem.
No início de 2018, quando ainda era pré-candidato ao Palácio do Planalto, Jair Bolsonaro chegou a falar sobre a intensa oscilação salarial da auxiliar Walderice Santos da Conceição, a Wal.
Ela, apesar de figurar na lista de funcionários de seu gabinete na Câmara dos Deputados, tinha como atividade a venda de açaí em uma loja da Vila Histórica de Mambucaba, distrito de Angra dos Reis (RJ), onde o hoje presidente tem uma casa de praia.
“O que de vez em quando acontece: um funcionário é demitido. Aquela verba que ‘sobra’ então a gente destina para um [outro] funcionário, por pouquíssimo tempo.
Tem uma verba fixa para pagar funcionários. Ganha tão pouco, por que não posso dar uma ajuda por dois, três meses? Em vez de pagar R$ 1.300, paga R$ 1.500 ou R$ 2.000”, disse Bolsonaro à Folha, em sua casa de praia.
Walderice é mulher do caseiro de Bolsonaro. Uma investigação foi aberta pelo Ministério Público para apurar o caso revelado pela Folha.
De acordo com relatos, a gestão dos funcionários do gabinete era coordenada pelo então chefe de gabinete de Bolsonaro, Jorge Francisco, morto em 2018. Ele é pai do atual ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Jorge Oliveira.
O ministro foi funcionário do gabinete de Bolsonaro e também sofreu alterações de cargos —sete no período em que esteve lotado, de 2005 a 2015. Procurado por meio da assessoria de imprensa do ministério, ele não se manifestou.
O Ministério da Saúde registrou neste sábado 1.091 novos óbitos pela covid-19 no Brasil, alcançando a marca de 64.265 vítimas. A pasta também confirmou 37.923 contaminações nas últimas 24 horas. O país acumula 1.577.004 casos da doença, sendo que 876.359 estão recuperados e 636.380 estão em acompanhamento.
O Estado de São Paulo segue com mais casos (312.530) e óbitos (15.996) pela covid-19. O Ceará (120.952 casos e 6.411 óbitos) ultrapassou o Rio de Janeiro (120.440 casos e 10.624 óbitos) no total de contaminados, mas segue em terceiro em mortes. O dado do Ministério da Saúde não significa que todas as mortes ocorreram nas últimas 24h. Os casos, no entanto, estavam em investigação e foram confirmados neste período. Há ainda 3.986 mortes sob avaliação.
Com a expectativa de ser votado na próxima semana pela Câmara dos Deputados, o relatório da Medida Provisória (925) de socorro ao setor aéreo sofre com pressões por alterações vindas do governo, parte dela da Caixa Econômica Federal.
Segundo a instituição, o texto atual tem o potencial de impactar em R$ 1,4 bilhão o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS)
Em ofício enviado ao Ministério da Economia e repassado ao relator da MP na Câmara, deputado Arthur Maia (DEM-BA), a Caixa alerta para o dado e pede que a liberação de saques do FGTS aos aeronautas e aeroviários que tiveram seus contratos afetados pela pandemia seja excluída da redação. A previsão foi incluída pelo relator e não consta do texto original da MP.
No documento, ao qual o Estadão/Broadcast teve acesso, a Caixa solicita apoio junto às lideranças no Congresso para que o trecho seja suprimido e que, dessa forma, a “viabilidade” do FGTS seja preservada. “Caso sejam ampliadas as hipóteses de retirada de recursos do Fundo de Garantia, os recursos remanescentes podem não ser suficientes para o cumprimento de seus objetivos, impossibilitando ao FGTS a formação de funding”, diz o banco.
Ao Estadão/Broadcast, Arthur Maia afirmou que não tem intenção de alterar o texto, a menos que as negociações com a Caixa levem a um bom termo sobre esses saques, de forma a aliviar eventualmente os efeitos para o fundo. “Estou tentando uma conversa com o Pedro Guimarães (presidente da Caixa), já passei a eles a preocupação. Estou esperando que a Caixa apresente uma contraproposta”, disse o deputado.
Maia propõe que os aeronautas e aeroviários em licença sem remuneração, com redução proporcional de jornada e salário ou com o contrato suspenso possam realizar o saque mensal até o valor que corresponda à média do salário recebido nos últimos doze meses anteriores à decretação de calamidade pública. A disponibilidade, se aprovada, valeria até o fim do ano.
Apesar de buscar um diálogo com a instituição, o deputado chamou a manifestação da Caixa de “absurda”. Ele alegou que o FGTS foi criado justamente para socorrer o trabalhador em situações de emergência e que, portanto, seria um contrassenso da Caixa se opor a essa ajuda no momento da pandemia. “E em qual momento é mais clara a destinação desse fundo do que agora?”, questionou.
Arthur Maia alertou ainda que vários colegas já apresentaram emendas ao relatório que buscam ampliar a realização dos saques, na direção contrária do que busca a Caixa. Segundo o deputado, essa discussão precisa ser resolvida até a próxima terça-feira, que é quando, segundo ele, o relatório será votado na Câmara: “Terça vai estar faltando só nove dias para a MP caducar, então tem de ser na terça para o Senado poder votar.”
O Brasil bateu a marca de 1,5 milhão de casos confirmados acumulados desde o início da pandemia de covid-19. O número foi divulgado na atualização diária do Ministério da Saúde. Com 42.223 novos casos, o total hoje (3) chegou a 1.539.081, um aumento de 2,8% em relação a ontem(2), quando eram contabilizados 1.496.858 casos.
c. O aumento no número de mortes cresceu 3,7% em relação a ontem, quando o painel do Ministério da Saúde trazia 61.884 óbitos. Do total de infectados até o momento, 868.372 já se recuperaram e 607.535 pacientes estão em acompanhamento. Ainda há 3.968 mortes em investigação.
São Paulo é o estado com o maior número de mortes em função da pandemia de covid-19 com 15.694 óbitos, seguindo por Rio de Janeiro (10.500), Ceará (6.351), Pernambuco (5.068), Pará (5.050). As Unidades da Federação com menos óbitos são Mato Grosso do Sul (107), Tocantins (211), Roraima (358), Santa Catarina (376) e Acre (387).
O estado do Rio de Janeiro registrou 10,5 mil mortes por covid-19, com 118.956 casos confirmados. São 168 óbitos e 2.133 casos registrados nas últimas 24 horas. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (3), pela Secretaria de Estado de Saúde (SES). Há mais 1.024 óbitos em investigação e 98.540 pacientes se recuperaram da doença.
A capital lidera o número de mortos, com 6.791 óbitos. Entre os demais municípios com maior número de mortes estão São Gonçalo (474), Duque de Caxias (451), Nova Iguaçu (350), São João de Meriti (238), Niterói (208), Belford Roxo (180), Magé (135), Itaboraí (132), Mesquita (119), Campos dos Goytacazes (108), Petrópolis (94) e Angra dos Reis (87).
Com mais 343 óbitos contabilizados nas últimas 24 horas, o estado de São Paulo soma agora 15.694 óbitos provocados pelo novo coronavírus (covid-19). A maior parte dos óbitos, segundo a Secretaria Estadual da Saúde, é de pacientes com 60 anos de idade ou mais, representando 74,4% do total de mortes. Até ontem (3), o estado contabiliza 310.517 casos confirmados do coronavírus, com 165.766 recuperados.
A Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte promove na próxima segunda-feira (06), através de videoconferência, a “Jornada em Defesa da Vida de Pessoas Idosas”.
A Jornada acontecerá das 9h às 12h, aberta ao público e será transmitida ao vivo pela TV Assembleia, pelos canais 51.3 (TV aberta) ou 18.1 (em várias regiões do RN), pelo YouTube e pelo site da ALRN (www.al.rn.leg.br). Os interessados ainda podem participar, enviando perguntas pelo WhatsApp (84) 98848-8516. Na oportunidade, será lançada a “Rede de Proteção e Valorização à Pessoa Idosa do Rio Grande do Norte”, com objetivo de garantir o direito da pessoa idosa a viver em paz e com dignidade.
Participarão como convidados Maria Socorro de Morais, primeira Secretária Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa; Suely Magna Nobre Felipe, promotora do Ministério Público do Rio Grande do Norte; Terezinha Peixoto Cabral, representante da Associação do MP; Deborah Cartagenes, presidente da Comissão Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa do Conselho Federal da OAB; Crismedio da Costa Neto, gerontólogo e ativista do Intercâmbio 60+; senador Paulo Paim (PT/RS); deputada federal Tereza Nelma (PSDB/AL) e o deputado federal Roberto de Lucena (PV/SP).
A Polícia Rodoviária Federal recuperou, no início da tarde desta terça-feira (30), no Km 296 da BR 304, em Macaíba/RN, um veículo com registro de apropriação indébita e prendeu um homem de 41 anos.
Durante fiscalização de rotina, por volta das 13h, os policiais abordaram um veículo do tipo Ka branco. Ao realizar consultas aos sistemas, foi constatado o registro de apropriação indébita do dia 27 de junho de 2020, em Campina Grande, estado da Paraíba. O condutor foi preso e a ocorrência encaminhada à Delegacia de Polícia Civil de Macaíba/RN.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, anunciou nesta terça-feira (30) a prorrogação do auxílio emergencial, destinado a trabalhadores informais e beneficiários do Bolsa Família. Segundo Guedes, a proposta é que sejam pagas mais quatro parcelas, em dois meses, que somarão R$ 600 por mês, totalizando R$ 1,2 mil.
O pagamento será feito da seguinte maneira, segundo o ministro:
R$ 500 no início do mês;
R$ 100 no fim do mês;
R$ 300 no início do mês;
R$ 300 no fim do mês.
O anúncio foi feito em uma cerimônia no Palácio do Planalto, da qual participaram o presidente Jair Bolsonaro, ministros do governo, os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), além de parlamentares e convidados.
Na cerimônia, Bolsonaro assinou um decreto sobre a prorrogação do pagamento.
O contribuinte que ainda não entregou a sua declaração do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) 2020 tem até as 23h59min59s, desta terça-feira (30), para fazê-lo. Até as 18h de ontem (29), 27.904.579 pessoas haviam enviado o documento à Receita Federal.
O total equivale a 87,2% dos 32 milhões de declarações esperadas para este ano. Inicialmente, o prazo acabaria no fim de abril, mas a data foi prorrogada por dois meses por causa da pandemia do novo coronavírus. A Receita derrubou a exigência do número do recibo da declaração anterior e adiou o pagamento da primeira cota ou cota única para junho. Quanto às restituições, o cronograma dos lotes de pagamento, que começou em maio e acaba em setembro, está mantido.
O programa gerador da declaração está disponível no site da Receita Federal. Quem optar por dispositivos móveis, como tablets ou smartphones, pode baixar o aplicativo Meu Imposto de Renda nas lojas Google Play, para o sistema operacional Android, e App Store, para o sistema operacional iOS.
A declaração do Imposto de Renda é obrigatória para quem recebeu rendimentos tributáveis superiores a R$ 28.559,70 no ano passado, o equivalente a R$ 2.196,90 por mês, incluído o décimo terceiro. A multa por atraso de entrega é estipulada em 1% ao mês-calendário até 20%. O valor mínimo é R$ 165,74.
O Rio Grande do Norte registra 937 mortos por Covid-19, segundo dados divulgados pela Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap), neste domingo (28). Além disso, o estado contabiliza 24.301 casos confirmados, 31.928 casos suspeitos e 37.256 descartados. São, ainda, 2.904 pessoas se recuperaram da doença.
As taxas de isolamento social e de transmissibilidade da doença estão em 41,31% e 0,73% respectivamente. Os dados são da Sesap em parceria com o Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde da Universidade Federal (LAIS/UFRN).
Leitos
A taxa de ocupação de leitos destinados a tratar a Covid-19 no RN está distribuída da seguinte maneira: