Natal registra décima morte por Covid-19 e óbitos no RN sobem para 41

De acordo com a SMS, a vítima na capital é uma mulher de 83 anos, com histórico de pneumonias de repetição e de epilepsia

A capital potiguar registrou, neste sábado (25), a décima morte por Covid-19, de acordo com informações da Secretaria Municipal de saúde (SMS). Com isso, o número de mortes no Rio Grande do Norte em decorrência da infecção sobe para 41.

De acordo com a SMS, a vítima na capital é uma mulher de 83 anos, com histórico de pneumonias de repetição e de epilepsia. Ela teria procurado o serviço de saúde no dia 20 deste mês. No dia seguinte (21), foi para uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e morreu neste sábado.



Covid-19: RN possui 40 óbitos, 289 recuperados e 781 confirmados

A Sesap informou que o boletim epidemiológico com o detalhamento de todas as informações será divulgado ainda na tarde deste sábado

O Rio Grande do Norte possui 781 confirmados, 3.928 suspeitos, 2.838 descartados, 40 óbitos e 289 recuperados, segundo dados divulgados pela Secretária de Saúde Pública (Sesap), neste sábado (25).

A Sesap informou que o boletim epidemiológico com o detalhamento de todas as informações será divulgado ainda na tarde deste sábado.



Diretor da Abin é cotado para chefiar a Polícia Federal

Interlocutores de Valeixo dizem que a tentativa de substituí-lo ocorre desde o início do ano

Antes de confirmada a saída de Maurício Valeixo do comando da Polícia Federal, já havia especulações sobre o seu substituto Um dos mais cotados é o atual diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Alexandre Ramagem. Tradicionalmente, a escolha é feita pelo ministro da Justiça.

Interlocutores de Valeixo dizem que a tentativa de substituí-lo ocorre desde o início do ano. Essa troca não tem a ver com a briga pelo comando da PF ocorrida ano passado entre o presidente o ministro da Justiça, Sérgio Moro. Em agosto, Bolsonaro tentou antecipar a saída do superintendente da corporação no Rio de Janeiro, mas acabou recuando diante da repercussão negativa.

Valeixo se reuniu nesta quinta-feira, 23, com os 27 superintendentes regionais nos Estados e delegados federais que ocupam diretorias estratégicas por videoconferência. O diretor-geral descartou com veemência que sua saída seja movida por pressões políticas e afastou rumores de que sua disposição em dar adeus à cadeira estaria relacionada a uma reação de aliados de Bolsonaro por causa de investigações que incomodam o Planalto.

Repercussão

Ex-integrante da força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba, Carlos Fernando dos Santos Lima atacou o presidente Bolsonaro após a divulgação da notícia de que o ministro poderia deixar o governo. Santos Lima, que trabalhou com Moro também no Caso Banestado, afirmou que Bolsonaro nunca foi “real apoiador do combate à corrupção”. “Moro deve sair. Bolsonaro não é correto, não tem palavra, deixou o ministro sem qualquer apoio no Congresso tanto nas medidas contra a corrupção quanto durante o episódio criminoso da Intercept”, escreveu o procurador aposentado.

Associações que representam policiais federais também reagiram à troca. “Toda hora, se há uma especulação sobre troca na Polícia Federal, há esse problema todo”, afirmou Evandir Felix Paiva, presidente da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal. “Infelizmente, nós vamos viver assim enquanto não aprovar o mandato (para o chefe da PF)”, concluiu.

Segundo Paiva, esse tipo de problema seria menor se o Congresso tivesse aprovado projetos sobre autonomia da PF. Em nota, a Federação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (Fenadepol) lembra que Valeixo é o terceiro diretor-geral da PF nos últimos três anos. “A cada troca ou menção à substituição, uma crise institucional se instala”, diz o texto, citando reflexos no combate à corrupção.

O presidente da Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF), Marcos Camargo, disse que o presidente não pode ter “carta branca para destituir, sem critérios claros, os ocupantes das funções”.



Anvisa publica lista com produtos que podem substituir o álcool 70%

A Anvisa informa que a maioria dos produtos recomendados, como sabão, água sanitária e alvejante, leva de cinco a dez minutos para agir contra o vírus, e que após a aplicação do produto, é necessário esperar esse tempo para que faça efeito

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta quinta-feira (23) uma lista de produtos que podem substituir o álcool 70% na desinfecção de objetos e superfícies para conter e limitar a propagação do novo coronavírus (covid-19).

De acordo com a agência, a recomendação dos produtos tem por objetivo fornecer alternativas ao uso de produtos à base de álcool “diante do aumento da procura por esses itens no mercado.”

A Anvisa informa que a maioria dos produtos recomendados, como sabão, água sanitária e alvejante, leva de cinco a dez minutos para agir contra o vírus, e que após a aplicação do produto, é necessário esperar esse tempo para que faça efeito.

Em caso de utilização da água sanitária, o produto deve ser usado imediatamente após a diluição em água, pois sua ação é desativada pela luz. A proporção de diluição é de um  copo com capacidade de 250 ml de água sanitária em um litro de água, e um copo de 200 ml de alvejante comum em um litro de água.

Vassouras e esfregões

A Anvisa recomenda que não se deve usar vassouras e esfregões secos; nebulizadores e termonebulizadores; frascos de spray com propelente para desinfetar superfícies e objetos. A agência informa ainda que o uso de toalhas com desinfetante não é muito útil contra o coronavírus, uma vez que a superfície higienizada não permanece molhada por mais do que alguns segundos.

A lista dos produtos recomendados pela Anvisa que podem ser uma alterantiva ao álcool 70% e que podem ser utilizados para desinfecção de objetos e superfícies:

– Hipoclorito de sódio a 0,5%;
– Alvejantes contendo hipoclorito (de sódio, de cálcio) a 2-3,9%;
– Iodopovidona (1%);
– Peróxido de hidrogênio 0,5%;
– Ácido peracético 0,5%;
– Quaternários de amônio como cloreto de benzalcônio 0,05%;
– Compostos fenólicos;
– Desinfetantes de uso geral com ação contra vírus.

**Com informações da Agência Brasil



Brasil tem 2.934 mortes e 46.348 casos confirmados de coronavírus

Os óbitos estão concentrados nos estados de São Paulo (1.134), Rio de Janeiro (490) e Pernambuco (282)

As secretarias estaduais de Saúde divulgaram, até as 6h30 desta quinta-feira (23), 46.348 casos confirmados de infectados pelo novo coronavírus no Brasil, com 2.934 mortes pela Covid-19.

Esta reportagem mostra também dados mais recentes sobre taxa de ocupação de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), testes e pacientes recuperados. Os óbitos estão concentrados nos estados de São Paulo (1.134), Rio de Janeiro (490) e Pernambuco (282) e crescem em ritmo acelerado: são mais de mil nos últimos sete dias.

Taxa de ocupação de leitos de UTI

Veja, abaixo, a taxa de ocupação dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) nos estados, de acordo com os dados mais recentes divulgados pelas secretarias estaduais. Algumas informaram dados apenas referentes às capitais ou não trazem informações atualizadas em seus sites:

  • Acre – 80% em Rio Branco
  • Alagoas – 16% em todo o estado
  • Amazonas – 96% a 97% em todo o estado e 100% em Manaus
  • Bahia – 54% em todo o estado
  • Ceará – 100% em todo o estado
  • Maranhão – 51,9% em todo o estado
  • Mato Grosso – 29,1% em todo o estado
  • Minas Gerais – 53% em todo o estado
  • Paraná – 26% em todo o estado
  • Pernambuco – 95% em todo estado; além disso, 99% dos leitos de UTI da rede pública dedicados aos pacientes infectados pelo novo coronavírus também estão ocupados
  • Rio de Janeiro – 74% em todo o estado
  • Rio Grande do Norte – 33% em todo o estado
  • Rio Grande do Sul – 52,85% em todo o estado
  • Rondônia – 16 leitos ocupados
  • Santa Catarina – 17,6% dos leitos na rede pública em todo o estado
  • São Paulo – 55% em todo o estado e 75% na Grande São Paulo
  • Sergipe – 15 leitos ocupados


Com 5 novos óbitos nas últimas horas, RN registra um total de 34 mortes por Covid-19

O secretário-adjunto da Sesap, Petrônio Spinelli, informou que a taxa de ocupação de leitos no RN é de 28,5%

O Rio Grande do Norte contabilizou, nas última horas, cinco novos óbitos por Covid-19. Com isso, o número total de mortes subiu para 34, de acordo com o boletim atualizado pela Secretaria de Saúde Pública do Estado (Sesap) nesta quinta-feira (23).

As mortes mais recentes foram registradas em Ceará-Mirim, Natal, Ipanguaçu, Parnamirim e Canguaretama.

Ainda segundo a Sesap, são 708 casos confirmados da doença, 3.086 suspeitos e 2.682 descartdaos. No estado, 289 pessoas estão recuperadas. Há notificações da infecção em 152 municípios do Rio Grande do Norte.

O secretário-adjunto da Sesap, Petrônio Spinelli, informou que a taxa de ocupação de leitos no RN é de 28,5%. São 107 pessoas internadas. Destas, 65 apresentaram diagnóstico positivo para a doença e estão em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) e semi-intensivas. Os outros 42 pacientes apresentam quadro suspeito da doença.

Mortes

As mortes no RN foram registradas nas seguintes cidades:

  • Mossoró: 8 mortes
  • Natal: 8 mortes
  • Tenente Ananias: 2 mortes
  • São Gonçalo do Amarante: 2 mortes
  • Canguaretama: 3 mortes
  • Cerro Corá: 1 morte
  • Taipu: 1 morte
  • Assu: 1 morte
  • Lagoa de Pedras: 1 morte
  • Apodi: 1 morte
  • Encanto: 1 morte
  • Touros: 1 morte
  • São Rafael: 1 morte
  • Ipanguaçu: 1 morte
  • Ceará-Mirim: 1 morte
  • Parnamirim: 1 morte
  • Total: 34 mortes


RN: Regiões Oeste e Central potiguar registram chuvas acima de 200 milímetros

Das 7h da sexta-feira (17) até a manhã desta quarta-feira (22) choveu em 120 postos de monitoramento espalhados pelo estado

O Rio Grande do Norte registrou a ocorrência de chuvas em todas as suas regiões, conforme dados do boletim pluviométrico publicado pela Empresa de Pesquisa Agropecuária do RN (Emparn). Das 7h da sexta-feira (17) até a manhã desta quarta-feira (22) choveu em 120 postos de monitoramento espalhados pelo estado.

As regiões Oeste e Central foram as mais chuvosas, com vários municípios ultrapassando o acumulado de 200 milímetros, como Itaú com o maior volume acumulado no período (225 mm) e Umarizal (205 mm). Em Mossoró, capital do Oeste, choveu 104,3mm e em Natal (região Leste), o volume acumulado foi de 66,6mm.

O boletim completo pode ser acessado em emparn.rn.gov.br, clicando no ícone azul Chuvas Diárias ou na aba Meteorologia.

Previsão do tempo

As análises da equipe da Unidade de Meteorologia da EMPARN apontam que a previsão para os próximos dias é de céu parcialmente nublado a claro em todas as regiões do RN, com ocorrência de boas chuvas nas regiões Oeste e Central, no período da tarde e noite, devido a atuação da Zona de Convergência Intertropical(ZCIT) no local. As chuvas também devem ocorrer na Grande Natal mas a previsão é de chuvas em menor quantidade.

As temperaturas devem variar entre 22°C e 28°C na capital potiguar, permanecendo próximo do normal e entre 20° e 33°, no interior, nas regiões serranas.

  • Quinta-Feira (23/04) – Céu parcialmente nublado em todo o Estado com pancadas de chuvas em todas as regiões. Maiores chuvas ocorrendo nas Regiões Oeste e Centra no período da tarde e noite.
  • Sexta-Feira (24/04) – Céu parcialmente nublado a claro em todo o Estado com pancadas de chuvas em todas as regiões.
  • Sábado (25/04) – Predominância de Céu parcialmente nublado a claro em todo o Estado com pancadas de chuvas.
  • Domingo (26/04) – Predominância de Céu parcialmente nublado em todo o Estado com pancadas de chuvas.


Comando Conjunto do RN e Paraíba realiza campanha de doação de sangue em Caicó

A campanha ocorrerá nesta quarta-feira (22)

O Comando Conjunto Rio Grande do Norte e Paraíba realizará uma campanha de doação de sangue no Hemocentro Regional de Caicó, em ação de prevenção e enfrentamento ao coronavírus, nesta quarta-feira (22) a partir das 8h.

Campanha contará com a participação de militares do 1° Batalhão de Engenharia de Construção, que integram o Comando Conjunto Rio Grande do Norte e Paraíba, além da Marinha do Brasil (Comando do 3º Distrito Naval), Exército Brasileiro (7ª Brigada de Infantaria Motorizada) e Força Aérea Brasileira (ALA 10).

Como ajudar?

Para doar sangue, é preciso que a pessoa tenha entre 16 e 69 anos de idade, pesar mais de 50 quilos, estar descansada (ter dormido pelo menos 6 horas nas últimas 24 horas), estar alimentada (evitar comida gordurosa nas quatro horas que antecedem a doação) e apresentar documento original com foto recente



Isolamento potencializa violência doméstica, alerta Conselho de Psicologia

O convívio 24 horas por dia com o agressor tende a tornar o ambiente inseguro e violento

O número de denúncias de violência contra a mulher aumentou aproximadamente 9% em março, quando medidas de isolamento social foram adotadas para conter a pandemia do novo coronavírus no Brasil – seguindo as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Os dados são da Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos (ONDH), ligada ao Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, e levou em consideração as ligações atendidas pelo Ligue 180, a Central de Atendimento à Mulher em Situação de Violência.

Segundo dados da pasta, foram 3.303 ligações e 978 denúncias formalizadas no país, de 17 a 25 de março. No estado do Rio de Janeiro, por exemplo, o número de notificações de violência contra mulheres é 50% maior. Segundo a ONDH, denúncias de violações de direitos também aumentaram em 17%.

Apesar de ser considerado como uma medida mais segura para evitar o contágio pela Covid-19, o distanciamento social pode se tornar crítico para muitas mulheres. O convívio 24 horas por dia com o agressor tende a tornar o ambiente inseguro e violento.

Segundo a psicóloga conselheira Andreína Moura, do Conselho Regional de Psicologia do Rio Grande do Norte (CRP-17/RN), há uma combinação de determinantes que causam o acirramento de tensões dentro de casa. Entre eles, dimensões econômicas e sociais.

Geralmente, os agressores são companheiros (namorados, maridos) e ex-parceiros que perseguem as vítimas mesmo após o fim do relacionamento; mas a psicóloga lembra que há vários determinantes que caracterizam esses sujeitos.

“Não existem características específicas dos agressores. Eles podem ser mais jovens, ou mais velhos, com melhores ou piores condições econômicas. Os fatores do aumento têm muito mais a ver com características do contexto do que com características individuais dos autores de violência”, afirma Andreína.

Um comportamento comum aos agressores é isolar e ter controle sobre a vítima, com isso, o isolamento diante da pandemia do Coronavírus potencializa ainda mais os conflitos dentro do lar. “Certamente, estar mais tempo em companhia do agressor aumenta os riscos pela convivência mais acentuada nesse momento. Nomear o que a mulher sofre como violência e não como ‘uma coisa normal’ de casal é o primeiro passo para romper o ciclo de violência”, pontua a psicóloga.

ONU recomenda ampliação de canais para denúncias

A Organização das Nações Unidas (ONU) alerta que é preciso conter o “horrível aumento global da violência doméstica” dirigida às mulheres e meninas durante a pandemia e  recomenda que os países reparem a violência doméstica ampliando os canais de denúncia, tornando a prevenção um dos elementos essenciais de seus planos nacionais de resposta à COVID-19.

A ONU orienta que é preciso criar maneiras seguras para as mulheres procurarem apoio sem alertar seus agressores. Para isso, a organização sugere que os governos invistam na criação de canais de denúncia on-line, estabeleçam sistemas de alerta de emergência em farmácias e mercados e que os sistemas judiciais processem os agressores.

Outra recomendação é tornar os abrigos locais essenciais de funcionamento; além de ampliar a divulgação das redes de denúncia e realizar campanhas de conscientização pública contra a violência, principalmente com apelo voltado a homens e meninos.

Em âmbito local, o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN) instituiu o programa Medida Protetiva Eletrônica, que permite que os pedidos de proteção sejam encaminhados virtualmente aos juízes que vão avaliar o caso e fazer a intimação da vítima via WhatsApp.

No Brasil, Ministério da Mulher lança app para denúncia

No Brasil, o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos lançou o aplicativo Direitos Humanos Brasil disponível em lojas virtuais como o Google Play Store. O app é uma plataforma ampliada dos canais de denúncia 100 e 180, e possibilita anexar fotos, vídeos e documentos que atestem a violência contra a mulher.

O aplicativo para celulares oferece o registro da denúncia de forma prática e segura, garantindo anonimato. Após fazer um breve cadastro, a(o) denunciante pode registrar violências contra mulheres, crianças ou adolescentes, pessoas idosas, pessoas com deficiência e outros grupos sociais.

É importante que, além da vítima, a sociedade se mobilize e crie uma rede de apoio na qual a mulher possa contar, gerando vínculos de confiança que devem ser fortalecidos. Vizinhos, por exemplo, podem ser primordiais no combate à violência. “Mesmo com todos esses canais, pode ser difícil a denúncia em decorrência do local onde a vítima reside, ou mesmo pela falta de acesso à Internet. O importante é não responsabilizar a vítima pela não notificação”, ressalta a conselheira Andreína.

As denúncias também podem ser feitas pelo site da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos ligada ao Ministério. A plataforma também é uma extensão dos números de ligação e possibilita que a mulher ou outras(os) denunciantes possam fazer o registro de forma anônima, usando o mecanismo de escrita.

“Ferramentas como o disque 180 via site é um diferencial por ter o mecanismo de escrita uma vez que o agressor pode estar controlando-a, vigiando-a 24h por dia, impedindo que ela possa falar em voz alta dentro de casa, ou que ela saia para denunciar na delegacia”, reforça a psicóloga Andreína do CRP-17/RN.

Os Centros de Referência Especializada de Assistência Social (CREAS), que não são um local de denúncia, mas de acompanhamento, também estão funcionando para acolher os casos urgentes em muitos locais do país. É importante que, em casos de emergência, a denúncia seja feita nas delegacias civis ou nas delegacias especializadas. No Rio Grande do Norte, os telefones das Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (DEAM’s) também continuam funcionando (confira abaixo).

O Conselho Regional de Psicologia do Rio Grande do Norte (CRP-17/RN) lembra que mulheres podem recorrer a apoio psicológico quando sentirem necessidade de acompanhamento de saúde mental. Diante da pandemia, elas podem contar com a oferta de serviços psicológicos on-line. O  registro das psicólogas pode ser conferido pela plataforma e-Psi.

SERVIÇO

DEAM Natal

  • Zona Norte: (84) 3232-5468/5469 (funciona 24 horas)
  • Zona Sul: (84) 3232-2526/2530

DEAM Parnamirim

  • (84) 3644-6407

DEAM Mossoró

  • (84) 3315-3536

DEAM Caicó

  • (84) 3421-6040/6029

LIGAÇÃO: Disque 100, 180 ou 190 (polícia)

SITE: https://ouvidoria.mdh.gov.br

APP: Direitos Humanos Brasil

*Com informações do Conselho de Psicologia do RN



Fernando de Noronha tem maior índice proporcional de Covid-19 no país

Os infectados, até o sábado (18), são 16 homens e dez mulheres, com idades entre 25 e 59 anos

O aeroporto sempre foi o local de entrada da “riqueza” de Fernando de Noronha: os turistas, que traziam os recursos para alimentar a economia local. Mas foi também a porta de entrada para o novo coronavírus.

Com cerca de 3,3 mil habitantes, 26 pacientes tiveram o exame positivo para a doença, até o sábado (18). Proporcionalmente, o arquipélago é o local com uma das maiores incidências de casos confirmados da Covid-19. Por isso, a partir de segunda-feira (20), Fernando de Noronha está sob quarentena, decretada pelo governo do estado.

De acordo com o superintende de Saúde da Administração da Ilha, Fernando Magalhães, uma investigação indicou o aeroporto como foco da Covid-19.

Os infectados, até o sábado (18), são 16 homens e dez mulheres, com idades entre 25 e 59 anos. Grande parte dos pacientes trabalha ou tem parentes no aeroporto.