A Comissão de Educação (CE) aprovou nesta terça-feira (24) um projeto de lei que propõe calcular os repasses do Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar (Pnate) a estados e municípios levando em consideração as distâncias a serem percorridas pelo veículo, as características geográficas e demográficas de cada região e as diferenças de custo do transporte em cada localidade.
O PL 3.479/2019, do senador Jader Barbalho (MDB-PA), recebeu parecer favorável pelo senador Plínio Valério (PSDB-AM) e poderá seguir diretamente para a Câmara dos Deputados, se não houver recurso para votação no Plenário do Senado.
O Pnate é um programa de transferência de recursos financeiros a estados, Distrito Federal e municípios para custeio de despesas com manutenção, reparo, combustíveis e outros encargos de veículos utilizados no transporte de estudantes. A proposta altera a lei que instituiu o programa (Lei 10.880, de 2004).
No âmbito do Pnate, atualmente os repasses são calculados com base no Fator de Necessidade de Recursos do Município, que leva em conta o percentual de população rural do ente federado; a área do município; o percentual da população abaixo da linha da pobreza; e o respectivo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).
Ao justificar a proposta, Jader Barbalho ressaltou que é preciso considerar que, nas regiões de maior dimensão territorial, os veículos de transporte escolar percorrem maiores distâncias. Assim, os entes federativos precisam complementar os gastos decorrentes dessa situação, assim como custos diferenciais relativos a fatores geográficos e demográficos. Para Jader, a proposta torna a distribuição de recursos mais justa e embasada em indicadores objetivos e transparentes.
Em seu relatório, no entanto, Plínio Valério apresentou emenda ao projeto ajustando a forma de cálculo para esses repasses, incluindo o fator socioeconômico nos critérios e ressalvando a autonomia do Poder Executivo para considerar outros que julgar pertinente.
Com secas cada vez mais fortes e duradouras, as queimadas e incêndios na Amazônia se tornam cada vez mais recorrentes, dificultando, assim, a recuperação, podendo, de acordo com especialistas, demorar por volta de 150 anos para voltar ao ambiente natural.
Um dos fatores que dificultam o já lento processo de recuperação de florestas é o chamada “paisagem fragmentada” (ou floresta fragmentada). O professor de Engenharia Florestal da Universidade de Brasília (UnB) e pesquisador sobre a floresta amazônica, Eraldo Matricardi, explica que o fenômeno trata-se do isolamento de áreas verdes, que ficam muito distantes de outras florestas. Esse efeito causa prejuízos aos chamados serviços ecossistêmicos, como a polinização, por exemplo.
“O tempo de regeneração varia muito. Com boas condições, as florestas mais próximas a outras demoram cerca de 20 a 30 anos para se recuperar. Quando essas áreas verdes são mais afastadas, elas podem demorar por volta de 150 anos para voltar ao ambiente natural”, Eraldo Matricardi, professor da UnB e pesquisador da floresta.
“Conforme a floresta fica mais fragmentada e afastada de outras matas, você dificulta muito mais processos ecológicos de recomposição da área. Todo mundo gosta de água e ar limpo, mas eles vêm de onde? A natureza precisa de um ambiente relativamente equilibrado para ter peixe, os animais, a flora e toda a biodiversidade da região”, acrescentou.
Segundo os especialistas, a Amazônia é um bioma vulnerável ao fogo por ele não ser um componente natural ou comum na região, como é, por exemplo, no Cerrado. Nos primeiros sete meses de 2023, o desmatamento na região amazônica teve queda de 42,5%, se comparado ao mesmo período do ano passado. O estado do Amazonas foi o que registrou a maior redução de janeiro a julho.
No entanto, com a chegada do fenômeno climático El Niño, potencializado pelas mudanças climáticas causadas pelo aquecimento cada vez mais alarmante do planeta, uma seca sem precedentes passou a atingir a região Norte do país. Somado a isso, a diretora-adjunta do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), Patrícia Pinho, explica que o avanço da atividade humana com o desmatamento, criminoso ou não, cada vez mais próximo das florestas e o uso do fogo em muitas dessas intervenções são fatores que contribuíram para uma situação tão alarmante.
A Petrobras iniciou, nesta semana, uma sequência de medições de energia eólica no litoral do RN com a versão 2.0 do equipamento Boia Remota de Avaliação de Ventos Offshore (Bravo), um aprimoramento da tecnologia inédita no Brasil desenvolvido pelo Centro de Pesquisas e Desenvolvimento (Cenpes) da Petrobras.
O projeto é fruto da parceria com os Institutos Senai de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER) e Sistemas Embarcados (ISI-SE). O total investido na tecnologia chega a R$11,3 milhões por meio do incentivo em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
“O nível de maturidade tecnológica do equipamento avançou e trouxe boas soluções para as limitações encontradas na primeira fase de testes. Esperamos uma Bravo 2.0 robusta e capaz de atender às necessidades da Petrobras em relação à medição do potencial eólico offshore no Brasil, sendo uma alavanca importante para avançarmos nessa nova fonte de energia”, afirma o diretor de Engenharia, Tecnologia e Inovação da Petrobras, Carlos Travassos.
Ele destaca que o investimento faz parte da estratégia da Petrobras de liderar o processo de transição energética no país.
“Um novo projeto de P&D tem sido discutido com foco na instalação de novas Bravos em pontos estratégicos da costa brasileira, de modo aumentar a amostragem de dados e tornar o levantamento do potencial eólico ainda mais confiável”, relata.
A Bravo é um modelo flutuante de Lidar (Light Detection and Ranging), desenvolvido pela primeira vez com tecnologia nacional. O equipamento é um sensor óptico que utiliza feixes de laser para medir a velocidade e direção do vento, gerando dados compatíveis ao ambiente de operação das turbinas eólicas.
Ele também é capaz de captar variáveis meteorológicas, como pressão atmosférica, temperatura do ar e umidade relativa, além de variáveis oceanográficas, a exemplo de ondas e correntes marítimas.
Segundo o diretor de Transição Energética e Sustentabilidade da Petrobras, Maurício Tolmasquim ,“quando estiver em estágio comercial, a Bravo contribuirá para o aumento da oferta dos serviços e a redução do custo de implantação dos projetos de eólica offshore no país. Por ser flutuante, o equipamento é de fácil transporte e instalação ao longo da costa brasileira”, avalia.
Bravo 2.0
Na nova versão do equipamento, um algoritmo desenvolvido especialmente para o projeto permite corrigir as informações coletadas em função das variações de posição provocadas pelas ondulações do mar e correntes marinhas.
A Bravo 2.0 também foi ampliada para abrigar dois sensores Lidar em vez de um. Isso aumenta a coleta dos dados que são transmitidos para um servidor em nuvem, por meio de comunicação via satélite, para serem posteriormente analisados.
O equipamento pesa 7 toneladas, tem 4 m de diâmetro, 4 m de altura e é alimentado por módulos de energia solar. Será lançado a 20 km da costa do Rio Grande do Norte, com apoio da Marinha do Brasil e do consórcio Intersal, que opera o Terminal Salineiro de Areia Branca. A campanha de testes e medições vai até março de 2024.
As informações coletadas pela boia serão comparadas com dados de referência obtidos por um Lidar fixo, instalado no mesmo terminal, para validar a funcionalidade e confiabilidade das medições do equipamento.
Pesquisadores da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa) estudam formulações de combustíveis AB-Diesel, compostos por uma mistura de álcool, biodiesel e diesel. O grupo de pesquisadores tem o intuito de identificar matérias-primas viáveis para o desenvolvimento de biodiesel no Semiárido Potiguar, como girassol, cártamo e moringa.
Reportagem do jornal De Fato, de Mossoró, assinada por Edinaldo Moreno, mostra que a pesquisa da Ufersa ainda tem objetivo de diminuir as emissões de gases de efeito estufa sem comprometer o desempenho de motores a diesel. Vale mencionar que maior ênfase será dada aos biodieseis oriundos de matérias-primas promissoras para a região do Semiárido.
“Como o intuito do projeto é aumentar a participação de combustíveis renováveis no óleo diesel, que hoje já conta com 12% de biodiesel, as misturas apresentam potencial para queima mais eficiente de combustível, reduzindo consideravelmente as emissões de monóxido de carbono e outros poluentes no meio ambiente, como o material particulado”, afirma o coordenador do AB-Diesel, Frederico Ribeiro do Carmo, professor vinculado ao Departamento de Engenharia e Tecnologia (DET) da Ufersa.
“Além disso, é importante pontuar que estudos em paralelo visam produzir matérias-primas com águas residuárias, em especial a água produzida do petróleo, efluente bastante produzido na região pelas empresas de petróleo e gás”, acrescenta o professor da Ufersa.
Ainda de acordo com o coordenador do projeto, o Núcleo de Pesquisa em Economia de Baixo Carbono atua com temas relacionados à transição energética, economia circular aplicada ao setor de energia e descarbonização de processos produtivos. Inicialmente, nosso foco era mais em simulações computacionais e propriedades dos combustíveis. Já havia trabalhado em projetos relacionados ao AB-Diesel, mas apenas na avaliação de propriedades.
Frederico Ribeiro ressalta que o projeto AB-Diesel está alinhado com compromissos assumidos pelo Governo Brasileiro nos últimos anos no sentido de reduzir as emissões de gases do efeito estufa. Na 21ª Conferência das Partes (COP 21), realizada em Paris pela Organização das Nações Unidas em 2015, o Brasil se comprometeu a aumentar a participação de bioenergia na matriz energética do pais, o consumo de biocombustíveis e a oferta de etanol, entre uma série de outras iniciativas.
“No dia 8 de dezembro de 2020, o Brasil transmitiu à Convenção-Quadro das Nações Unidades sobre a Mudança Climática (UNFCCC) sua nova Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC) ao Acordo de Paris. A NDC é o principal compromisso internacional do Brasil na área de mudança climática. Tendo como base o ano de 2005, o país reafirmou o compromisso de reduzir, em 2025, as emissões líquidas totais de gases do efeito estufa (GEE) em 37% e assumiu oficialmente o compromisso de reduzir em 43% as emissões brasileiras até 2030. Tais medidas englobam os setores de energia, agricultura, floresta, resíduos e processos industriais”.
O professor lembra que no ano passado, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) lançou a “Chamada CNPq/MCTI/FNDCT Nº 18/2022 – Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação em Apoio ao Programa Combustível do Futuro e à Iniciativa Brasileira do Hidrogênio (IBH2 MCTI)”. A relevância da proposta atraiu um financiamento de R$ 1,1 milhão do CNPq, como resultado de uma seleção do Programa Combustível do Futuro e da Iniciativa Brasileira do Hidrogênio.
“Resolvi escrever a proposta do projeto AB-Diesel, incluindo os testes em motores. Por conta da equipe formada, qualidade da proposta e de ser um assunto estratégico do Governo Federal, a proposta foi aprovada. No total, apenas com este edital, conseguimos R$ 1,1 milhão em equipamentos, material de consumo e bolsas”, iniciou.
“Ainda tivemos outras propostas aprovadas, em temas transversais ao AB-Diesel, como a produção de matérias-primas promissoras para a produção de biodiesel na região do Semiárido utilizando um efluente bastante problemático para as empresas de petróleo onshore localizadas na região, a água produzida de petróleo. Exemplos de propostas aprovadas foram a “Chamada Pública MCTI/FINEP/CT-HIDRO 2022”, na qual conseguimos aporte de aproximadamente R$ 1,5 milhões da FINEP e mais R$ 300.000,00 da Mandacaru Energia, empresa produtora de petróleo com atividades na região. Vale menção que estou como vice-coordenador deste projeto, sendo o coordenador o Prof. Daniel Valadão Silva, do curso de Agronomia da UFERSA”, acrescentou.
Montadoras sinalizam interesse no projeto
A partir do início das atividades, em dezembro de 2022, montadoras de caminhões já sinalizaram interesse no projeto. Participam da iniciativa 14 profissionais distribuídos nas categorias de colaborador, pesquisador e aluno de doutorado.
Além da Ufersa, pesquisadores da Universidade Federal do Ceará (UFC), Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab) e Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) também fazem parte do AB-Diesel.
“Além dos órgãos de fomento, como o CNPq e a FINEP, estamos com o apoio financeiro de duas produtoras de petróleo, como a Mandacaru Energia e a 3R Petroleum (nos projetos de produção de matérias-primas). Duas montadoras de caminhões já sinalizaram interesse no projeto, uma delas já confirmou conosco que entrará na proposta a ser enviada para o Programa Rota 2030”, comemorou o professor Frederico Ribeiro do Carmo.
“Por conta do apoio financeiro do CNPq, do Programa de Formação de Recursos Humanos da Agência Nacional do Petróleo, o PRH, e de outros projetos firmados nos últimos meses com empresas, estamos criando uma infraestrutura excelente para os estudos a serem realizados”, pontua o coordenador do projeto, Frederico Ribeiro do Carmo. “Além de produzir biodiesel, nos próximos meses teremos capacidade de caracterizar as formulações, segundo os critérios da ANP, e avaliar a performance e as emissões de gases de efeito estufa em um motor diesel monocilindro, tudo isso na Ufersa”, finaliza.
Pesquisadores de outros países já demonstram que é possível redução de emissão de gases
O professor e coordenador do projeto AB-Diesel, Frederico Ribeiro do Carmo, indagado sobre os resultados práticos da pesquisa, ressalta que primeiramente é importante destacar que se trata de uma pesquisa científica, portanto, apenas após a conclusão do projeto é que pode-se afirmar se haverá ou não redução de emissões de gases de efeito estufa sem comprometer o desempenho do motor.
“Precisamos de experimentos. No entanto, a ideia é bastante razoável, inclusive alguns pesquisadores de outros países já demonstraram que isso é possível, com outros tipos de álcoois e matérias-primas”.
Para o combustível ter bom desempenho, o coordenador enfatiza que precisa que suas propriedades estejam de acordo com critérios estabelecidos pela experiência da indústria. No caso do óleo diesel comercializado no Brasil, estes critérios são estabelecidos pela ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), como a Resolução ANP n° 50/2013.
“Portanto, de forma simplificada, ajustando as composições das formulações AB-Diesel, podemos aumentar a parcela de biocombustível e manter as propriedades dentro dos critérios estabelecidos pela ANP, o que tende a manter a performance do combustível utilizado normalmente”.
A Capitania dos Portos do Rio Grande do Norte (CPRN) informou que está aberto o processo para credenciamento de instrutores e coordenadores para os cursos de formação de aquaviários e portuários, destinados à CPRN e a Agência da Capitania dos Portos em Areia Branca (AgABranca).
Os interessados no credenciamento deverão entregar os documentos nos locais:
CPRN – Rua Chile, nº 232 – Ribeira – Natal/RN ou
AgABranca – Rua João Félix, nº 12 – Centro – Areia Branca/RN
A documentação deve ser entregue de segunda-feira à sexta-feira das 9h às 11h30 e das 13h30 às 16h.
O Rio Grande do Norte terá um acréscimo de 183 profissionais do programa Mais Médicos para os próximos quatro anos. Esses médicos irão para 62 municípios potiguares. O número foi apresentado neste sábado (21), em cerimônia na Escola de Governo alusiva ao início do 31º Ciclo do Programa Mais Médicos, criado em 2013. O evento contou com a participação da ministra da Saúde, Nísia Trindade. Os novos médicos se juntam a outros 357 já existentes no programa, totalizando 540 profissionais.
Segundo informações da secretária de Saúde do Estado, Lyane Ramalho, os médicos atuarão em áreas estratégicas do Rio Grande do Norte, como Região Metropolitana de Natal, Seridó e Oeste do RN. “Estamos distribuindo esses médicos em vários municípios do Estado para a atenção primária. Esse momento vem não só para aumentar a cobertura da atenção primária, mas para que possamos trabalhar a integração das equipes com as multiprofissionais. Os médicos do Mais Médicos chegam também para qualificar o acesso. Não adianta só aumentarmos as equipes, mas precisamos dessa qualificação do acesso daquela pessoa que tem dificuldade de conseguir uma consulta na atenção inicial da saúde”, disse.
Durante o evento com a ministra da Daúde, a Secretaria de Estado da Saúde Pública do RN (Sesap) lançou o Programa +APS Potiguar (Atenção Primeira à Saúde), que visa fortalecer a Atenção Básica em todas as regionais de saúde do estado, projeto pioneiro no Brasil.
“Aumentamos 100 equipes em Saúde da Família, 50 equipes de saúde bucal. Queremos atingir não apenas 100% nessa atenção primária, mas aumentar o teto, fazer com que as equipes que estão distantes da equipe central tenham profissionais a mais. Estamos trabalhando com o princípio da equidade”, disse.
Um dos novos médicos formados recentemente é João Sebastião de Araújo Junior, 33 anos. Ele é formado pela Escola Multicampi de Ciências Médicas da UFRN, em Caicó, e vai voltar a trabalhar justamente em sua cidade natal. A inspiração para se torar médico veio do irmão, que atua na atenção primária.
“Quando eu fazia Direito, meu irmão já estudava Medicina e fui vendo a realidade, observando o quanto era gratificante quando ele ajudava algum paciente com pequenas atitudes do médico. Isso me cativou e me inspirou para ingressar na profissão”, disse.
Profissionais terão incentivos para áreas de vulnerabilidade
Segundo informações do Ministério da Saúde, o programa do Mais Médicos passou por reformulações e alterações em 2023. Em julho, foi sancionada uma legislação que instituiu a Estratégia Nacional de Formação de Especialistas para a Saúde. Na época, a expectativa do Governo era de ampliar em 15 mil o número de médicos atuando na atenção básica do SUS, principalmente em regiões de maior vulnerabilidade.
Esse incentivo é fundamental. Há uma mudança em relação ao número de médicos em 2013, quando foi criado, e hoje. Tivemos o crescimento no número de médicos, com a maioria cursando faculdades privadas com muito sacrifício dos médicos e famílias. Então esse incentivo é fundamental para fixação dentro da meta de quatro anos do programa. O Mais Médicos não é só provimento, é também programa de educação que permitam essa fixação a longo prazo”, disse a ministra Nísia Trindade.
A legislação traz estratégias de incentivos aos profissionais e oportunidades de qualificação durante a atuação no programa. O participante poderá fazer especialização e mestrado em até quatro anos. Os profissionais também passarão a receber benefícios, proporcional ao valor mensal da bolsa, para atuarem nas periferias e regiões de maior vulnerabilidade.
O Mais Médicos também quer atrair os profissionais formados com apoio do Governo Federal. Os beneficiados pelo Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (FIES) que participarem do programa poderão receber incentivos de R$ 238 mil a R$ 475 mil, dependendo da vulnerabilidade do município e a permanência no programa por 48 meses. Assim, o profissional poderá ter auxílio para o pagamento de até 80% do financiamento. Os profissionais também terão benefícios proporcionais ao valor da bolsa pelo tempo de permanência no programa e por atuação em áreas de alta vulnerabilidade. Esses incentivos podem chegar a R$ 120 mil.
Para apoiar a continuidade das médicas mulheres, também será feita uma compensação para atingir o mesmo valor da bolsa durante o período de seis meses de licença maternidade, complementando o auxílio do INSS. Para os participantes do programa que se tornarem pais, será garantida licença com manutenção de 20 dias.
Segundo o Governo Federal, a expectativa é que o Mais Médicos tenha, até o fim de 2023, 15 mil novos médicos em todo país, totalizando 28 mil profissionais. A iniciativa deve beneficiar 96 milhões de brasileiros.
O Brasil conquistou recentemente mais um relevante reconhecimento internacional: o de melhor país do mundo para o ecoturismo. A informação consta do Índice de Ecoturismo da revista norte-americana Forbes, uma das mais conceituadas publicações de economia e negócios do planeta, que elaborou um ranking classificando as 50 melhores nações dedicadas à prática.
A lista da Forbes Advisor confere uma nota de 94,9 ao Brasil, muito à frente de países como México (86) e Austrália (84), respectivamente o segundo e o terceiro colocados na seleção. O Brasil é apontado como líder em biodiversidade entre todos os destinos avaliados, com mais de 43 mil espécies de animais e plantas, além de abrigar o Complexo de Conservação da Amazônia Central, voltado à proteção de exemplares ameaçados de extinção.
O índice da revista considera fatores como o número de espécies animais e vegetais encontradas em um país, a quantidade de espécies por 10 km², a porcentagem de terras protegidas e o número de Sítios do Patrimônio Natural da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura). O ranking se baseia, ainda, no desempenho ambiental, determinado por quesitos como qualidade do ar e emissão de CO2 (em toneladas per capita).
O desenvolvimento sustentável do turismo constitui uma das premissas do governo federal, que adota várias iniciativas na área. Uma delas é a participação inédita do Ministério do Turismo na construção interministerial do Plano para Prevenção e Controle do Desmatamento da Amazônia (PPCDAm), liderado pela Casa Civil da Presidência da República e coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA).
Conforme o plano, cabe ao MTur incentivar e fomentar o ecoturismo e o turismo regenerativo como estratégias de desenvolvimento econômico e regional, com a devida conservação ambiental e o uso sustentável de recursos naturais. A Pasta também passou a contar, desde o início de 2023, com uma Secretaria Nacional de Planejamento, Sustentabilidade e Competitividade no Turismo, voltada à organização de ações de fortalecimento do turismo sustentável no país.
Por meio da Rede Brasileira de Trilhas de Longo Curso e Conectividade (RedeTrilhas), o MTur, em parceria com o MMA e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), busca estimular o ecoturismo, gerar oportunidades de emprego e renda e promover os percursos como instrumentos de conservação. Atualmente, há 7 trilhas reconhecidas (1.914 km) e outras 10 (2.585 km) seguem em processo de reconhecimento.
A Praça Caetano Dantas se transformou em um ponto de encontro para pessoas de toda a região na Feirinha de Carnaúba dos Dantas. Realizado no último domingo (22), o evento reuniu diversas atrações e movimentou milhares de pessoas no centro do município.
O prefeito Gilson Dantas aproveitou a ocasião para agradecer a toda a sua equipe de trabalho, que se empenhou para que o evento fosse um verdadeiro espetáculo. Além disso, ele mencionou a alegria de receber todos os turistas que foram até Carnaúba dos Dantas para prestigiar o evento.
O público foi contagiado pelas performances do #TBTdoDDB, Dj Okson e Filipe Santos, que embalaram a noite com muita música e animação. Os artistas mostraram todo o seu talento e garantiram que ninguém ficasse parado. O próximo evento será nesta terça (24), no mesmo local. A festa faz parte da programação da celebração da padroeira local e terá animação de “Na Pegada do Coiote”, Lito Lins e Walkyria Santos.
Duas pessoas ficaram feridas após o acidente envolvendo uma motocicleta e uma caminhonete no Centro de Currais Novos. Imagens de câmeras de segurança flagraram o momento da colisão, que deixou motorista e passageiro da moto feridos.
Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) atendeu a ocorrência. O acidente foi registrado às 16h59 desta segunda-feira (23) na rua Laurentino Bezerra, entre o primeiro e o segundo canteiro da feira livre do município.
Nas imagens, é possível ver o momento em que a motocicleta transita no cruzamento entre Napoleão Bezerra e Laurentino Bezerra. A caminonhete vem na rua Laurentino Bezerra e os dois veículos se chocam.
Município referência nacional no Projeto “Famílias Acolhedoras”, Currais Novos realiza a partir desta segunda-feira (23) o II Seminário Estadual de Acolhimento Familiar, que consiste em fortalecer a rede socioassistencial do Rio Grande do Norte no reconhecimento da modalidade de acolhimento familiar enquanto uma alternativa preferencial e efetiva. O projeto consiste no acolhimento temporário de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade.
A abertura do seminário ocorreu nesta manhã no auditório do IFRN Currais Novos com a presença do Prefeito Odon Jr, da Vice-Prefeita Ana Albuquerque, da Secretária da SEMTHAS, Zefinha Moura, de Larissa Carvalho (Subcoordenadora da Proteção Social da SETHAS RN), Noêmia Assunção (Presidente do Conselho Tutelar de Currais Novos), Lidiane Silva (Secretária da Assistência Social de Lagoa Nova/RN), Luzitércio Albuquerque (Presidente do Conselho Municipal dos Direitos das Crianças e Adolescentes de Currais Novos e coordenador do serviço família acolhedora de Currais Novos), e de Jane Valente, mestre e doutora em Serviço Social e referência nacional em acolhimento familiar.
Alunos do Projeto Musicalizando da Escola Municipal “Presidente Castelo Branco”, sob a regência do Professor José Fernandes, cantaram o Hino Nacional, e um grupo do SCFV “AAB Comunidade” realizou uma apresentação cultural na abertura do evento. O seminário tem parceria com o poder judiciário, secretarias de Assistência Social, Educação e Saúde, além do Conselho Tutelar, Segurança Pública, Conselhos de Direitos da Criança e Adolescente, Aldeias Infantis SOS Brasil e ONG Agentes da Paz.
“Esta é uma grande oportunidade de compartilharmos experiências exitosas e discutirmos ações para este programa tão importante que é o Famílias Acolhedoras. Estamos sempre buscando promover iniciativas e debates coletivos como estes e a sociedade só tem a ganhar e assim evoluirmos nas políticas públicas do município”, disse o Prefeito Odon Jr.