O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central seguiu o combinado na última reunião e reduziu pela segunda vez seguida a taxa básica de juros (Selic) em 0,50 ponto porcentual, de 13,25% para 12,75% ao ano, em decisão unânime.
Com a nova baixa, o País finalmente deixou a liderança global dos juros reais (descontada a inflação) – foco das críticas do governo, políticos geral e empresários. O Brasil ocupava o posto ininterruptamente desde maio de 2022, quando a Selic, ainda no ciclo de alta, chegou justamente ao mesmo patamar adotado nesta quarta-feira, 20.
Segundo levantamento do site MoneyYou com 40 economias, o Brasil passa a ter uma taxa de juros real de 6,40% e agora figura em segundo entre os campeões do mundo, atrás do México (6,61%). Em terceiro, aparece a Colômbia (5,10%). A média das 40 economias pesquisadas é de 1,06%. Nas contas do BC, o juro neutro, que não estimula nem contrai a economia e, consequentemente, não acelera nem alivia a inflação brasileira, é de 4,5%.
Conforme a sinalização dada no encontro anterior, em agosto, a queda da Selic para 12,75% já era amplamente esperada. Todas as 69 instituições financeiras consultadas pelo Projeções Broadcast apostavam no novo corte de 0,50 ponto.
Em agosto, o comitê afirmou que seus membros, unanimemente, consideravam esse ritmo o mais adequado para as próximas reuniões, apesar da decisão dividida e apertada no corte inaugural da Selic (5×4), de 13,75% para 13,25% ao ano.
Para mudar esse quadro, o BC indicou ser preciso uma melhora significativa da dinâmica desinflacionária. Há preocupações ainda com os juros mais altos no exterior e com as incertezas fiscais no País.
As expectativas de inflação no Boletim Focus ficaram relativamente estáveis entre os dois encontros do comitê. Para 2023, passou de 4,84% para 4,86%. Para 2024, principal foco da política monetária, variou de 3,89% para 3,86% e, para 2025, que tem peso minoritário nas decisões, ficou em 3,50%.
Mais de 282 mil cirurgias de amputação de membros inferiores (pernas ou pés) foram realizadas no Sistema Único de Saúde (SUS) de janeiro de 2012 a maio de 2023. Apenas no ano passado, os registros alcançaram a marca de 31.190 procedimentos realizados, o que significa que, a cada dia, pelo menos 85 brasileiros tiveram pés ou pernas amputados na rede pública.
Os dados fazem parte de um levantamento produzido pela Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV), que alerta para o aumento desse tipo de procedimento em todo o país. De acordo com a entidade, há estados onde o volume de amputações aumentou mais do que 200% de 2012 para 2013.
“Os dados sugerem uma alta progressiva no número de amputações e desarticulações de membros inferiores no Brasil. O levantamento revela que os dados acumulados em 2023 projetam este ano como o pior da série histórica iniciada em 2012”, destacou a entidade.
“A probabilidade desses números serem superados em 2023 já é desenhada a partir dos dados dos 5 primeiros meses do ano. O levantamento aponta que pelo menos 12.753 cirurgias foram realizadas entre janeiro e maio deste ano, número superior aos 12.350 registros para o mesmo período de 2022”, alerta a entidade.
Diabetes
O estudo também acende um alerta para os cuidados voltados às doenças vasculares, como a síndrome do pé diabético. Dados da SBACV mostram que mais da metade dos casos de amputações envolvem pessoas com diabetes.
No entanto, esse tipo de cirurgia em membros inferiores pode também estar relacionado a outros fatores de risco, como tabagismo, hipertensão arterial, dislipidemia, idade avançada, insuficiência renal crônica, estados de hipercoagubilidade e histórico familiar.
Outro dado preocupante apontado pela entidade envolve o desconhecimento por parte de pacientes sobre seu estado de saúde. No mundo, a estimativa é que uma em cada cinco pessoas não sabe que tem a doença. Com isso, muitos pacientes chegam ao consultório ou aos serviços de urgência já com complicações do quadro.
“Pacientes com diabetes e úlceras nos pés apresentam taxa de mortalidade duas vezes maior em comparação com pacientes diabéticos sem úlceras nos pés. Os submetidos à amputação maior de um membro inferior apresentam baixas taxas de sobrevida”, explica a entidade.
Dados da SBACV mostram que cerca de 10% dos pacientes que amputam um membro inferior morrem no período perioperatório, que inclui a fase pré-operatória, a fase operatória e o pós-operatório. Além disso, 30% morrem no primeiro ano após a amputação; 50% no terceiro ano; e 70%, no quinto. “Esse percentual pode ser maior em países em desenvolvimento, já que a procura por assistência médica costuma ocorrer quando a infecção da úlcera está avançada”.
Cenário nacional
O acúmulo de procedimentos realizados de janeiro de 2012 a maio de 2023, em números absolutos, tem maior expressão nas regiões Sudeste e Nordeste. A primeira é responsável por mais de 42% de todas as cirurgias realizadas no Brasil, com um montante de 118.962 procedimentos. Já no Nordeste, 92.265 amputações ou desmobilizações de membros inferiores foram realizados nesse período. Na sequência, vêm o Sul, com 39.952 registros; o Norte, com 15.848; e o Centro-Oeste, com 15.546 registros.
Estados
De acordo com o levantamento, o Alagoas foi a unidade federativa que mais sofreu alta no número de amputações, com crescimento de 214% na comparação entre o início e o fim da série histórica – um salto de 182 para 571 procedimentos.
Outros estados que registraram alterações expressivas no mesmo intervalo foram Ceará, com variação de 175%; Amazonas, com alta de 120%; e Bahia e Rondônia, com crescimento de 83% na comparação entre 2012 e 2022.
Em contrapartida, Roraima e Pernambuco foram os estados onde se observa a menor alta no mesmo método de análise, com crescimento de 12% e 18%, respectivamente.
Em números absolutos, os estados que mais executaram procedimentos de amputações de membros inferiores no SUS em 2022 foram São Paulo (59.114), Minas Gerais (29.851), Rio de Janeiro (24.465), Bahia (24.395), Pernambuco (18.523) e Rio Grande do Sul (16.269).
Já os estados com o menor número de registros são Amapá (376), Roraima (398), Acre (688), Tocantins (1.356) e Rondônia (1.606).
Despesas
O estudo destaca que, além de representar um grave problema de saúde pública, o aumento no número de amputações traz fortes impactos aos cofres públicos, consumindo parte das verbas em saúde destinadas aos estados. Em 2022, foram gastos R$ 78,7 milhões em procedimentos desse tipo e, em toda a série histórica, foram gastos R$ 799 milhões, uma média nacional de R$ 2.962,28 por procedimento.
Prevenção
“No caso do diabetes, cujos pacientes são as maiores vítimas das amputações, descuido que para algumas pessoas são pequenos podem levar a grandes problemas. Um pequeno ferimento pode resultar em infecção, que evolui para um caso grave de gangrena, levantando ao risco de amputação”, alerta a entidade.
De acordo com a SBACV, o diabetes impacta a circulação sanguínea e gera o estreitamento das artérias, causando redução dos índices de a oxigenação e nutrição dos tecidos. Além disso, deformações nos pés e alterações de sensibilidade aumentam a chance do surgimento de pequenos ferimentos e potencializam sua evolução para casos mais graves.
Estudos apontam que 85% das amputações que têm relação com o diabetes têm início com uma lesão nos pés, que poderia ser prevenida ou tratada corretamente, evitando complicações.
Diagnóstico
A entidade considera que o atraso no diagnóstico da síndrome do pé diabético faz com que o paciente seja encaminhado ao especialista apenas quando o problema já está em estágio avançado. Pessoas com diabetes devem estar atentas aos cuidados relacionados ao controle do nível glicêmico no sangue e aos sintomas que podem ser observados em autoexames realizados diariamente.
“Grande parte dessas amputações poderiam ter sido evitadas a partir de práticas de auto-observação. O paciente bem informado, que se examina com frequência, pode reconhecer a necessidade de uma intervenção precoce já nos primeiros sintomas. Identificar sinais de alerta precoces é imprescindível para reduzir a incidência de complicações”, recomenda.
Cuidados
Algumas medidas, segundo a SBACV, podem diminuir os riscos de complicações nos pés de pessoas diabéticas. Alimentar-se de forma equilibrada, praticar atividade física e manter o controle da glicemia, por exemplo, contribuem para uma melhora do sistema vascular como um todo.
O paciente com esse fator de risco também deve estar atento aos perigos de acidentes e adotar mudanças de comportamento, como evitar andar de pés descalços.
Confira outras medidas citadas pela entidade para a prevenção do pé diabético:
– Não fazer compressas frias, mornas, quentes ou geladas nem escalda pés. Por causa da falta de sensibilidade acarretada pela neuropatia, o paciente pode não perceber lesões nos pés;
– Usar meias sem costuras ou com as costuras para fora. Assim, o paciente evita o atrito da parte áspera do tecido com a pele;
– Não remover cutículas das unhas dos pés. Qualquer machucado, por menor que seja, pode ser uma porta de entrada para infecções;
– Não usar sandálias com tiras entre os dedos;
– Cortar as unhas retas e acertar os cantos com lixa de unha, com o devido cuidado;
– Hidratar os pés, já que a pele ressecada favorece o surgimento de rachaduras e ferimentos;
– Nunca andar descalço. O paciente pode não sentir que o chão está quente ou que cortou o pé;
– Olhar sempre as plantas dos pés e tratar logo qualquer arranhão, rachadura ou ferimento. Se não conseguir fazer isso sozinho, pedir ajuda a um familiar ou amigo;
– Não usar sapatos apertados ou de bico fino;
– Tratar calosidades com profissionais de saúde;
– Olhar sempre o interior dos calçados antes de usá-los;
– Enxugar bem entre os dedos após o banho, a piscina ou praia.
A Polícia Rodoviária Federal prendeu, na noite desta terça-feira 19, no km 118 da BR 101, em São José de Mipibu, Rio Grande do Norte, duas mulheres por tráfico e apreendeu 28 quilos de droga.
Durante fiscalização, policiais rodoviários federais abordaram um ônibus que realizava o transporte interestadual de passageiros entre os municípios de São Luiz (MA) e Natal (RN), e prenderam duas passageiras, que juntas transportavam em suas bagagens, 22 quilos de cloridrato de cocaína e seis de pasta base.
Os entorpecentes apreendidos possui valor estimado em mais de 4,5 milhões de reais. As duas mulheres foram presas em flagrante por tráfico de drogas e a ocorrência foi encaminhada à Delegacia de Plantão de Polícia Civil em Parnamirim.
A Shein anunciou na terça-feira (19) que vai pagar o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para os clientes em compras internacionais de até US$ 50. A empresa chinesa vai subsidiar integralmente o imposto estadual, de 17%, em itens que se enquadram no programa Remessa Conforme, do Governo Federal.
O programa prevê a isenção do imposto de importação, que é de 60%, para compras online de até US$ 50, mas não retira a cobrança do ICMS. A companhia decidiu, então, subsidiar esse valor.
A Shein obteve a certificação no Remessa Conforme na última 5ª feira (14.set) e as vendas sem a cobrança do imposto de importação começaram nesta 3ª. Com a adesão da Shein ao Remessa Conforme, a expectativa é de que os produtos enviados cheguem mais rápido ao consumidor. Isso porque eles vão cair no “canal verde” do programa, de despacho agilizado pelo serviço aduaneiro.
Na aba de Perguntas Frequentes do aplicativo, a empresa diz que arcará com o valor do ICMS “para recompensar os clientes no mercado brasileiro”.
A revista São Vicente da Gente saiu do forno. A publicação será lançada oficialmente nesta sexta-feira (22), após a novena, numa forma de presentear a cidade com 2 mil exemplares de uma revista que conta as histórias do povo local de uma forma leve e direta.
Os jornalistas Ismael Medeiros e Suerda Medeiros estão a frente de mais esse projeto. Após atuar em cidades como Currais Novos, Caicó, Serra Negra, Acari, Lagoa Nova, Jardim do Seridó, por exemplo, a dupla chega pela primeira vez com uma publicação com a cara de São Vicente.
“Contar histórias em São Vicente é poder ouvir um povo que tem muito a falar. Seja no fato curioso, que pouca gente sabe, até os contos mais conhecidos, as histórias que trazemos tem muito a cara dessa terra. Acreditamos que será um belo registro histórico para todos terem”, afirma o jornalista Ismael Medeiros.
Mais uma vez, a publicação é lançada em meio aos festejos da padroeira local, uma máxima trazida pela dupla em seus últimos projetos, numa forma de homenagem à religiosidade tão presente do povo seridoense. “Aqui o santo padroeiro dá nome até à cidade. É uma relação de proximidade e pertencimento que não só respeitamos, como também procuramos valorizar nas produções”, destacou a jornalista Suerda Medeiros.
De acordo com a prefeita Jane Maria, a cidade precisava de uma forma de homenagear o padroeiro São Vicente Férrer e também a população que é tão religiosa e fiel ao santo. A gestão é parceira da iniciativa. “Todos nós, cidadãos de São Vicente, temos esse orgulho de termos nascido aqui e de ter o santo com o mesmo nome como nosso padroeiro. Essas páginas destacam esse orgulho que temos e também as principais histórias de nosso povo”.
O lançamento deve ocorrer logo após a novena da próxima sexta-feira, dia 22, antecedendo o show religioso do padre Nunes. Pároco local, o padre Hipólito Araújo contribuiu para a entrega da publicação. Ele ressaltou como uma publicação como a revista São Vicente da Gente serve como registro histórico do município. “Essas páginas vão contar nossa história e, daqui a dez, vinte, trinta anos, o que está escrito permanecerá eternizado. Acredito que a população vai gostar do que foi preparado”, afirmou o sacerdote.
Uma criança de um ano morreu por overdose de fentanil em Nova York, nos Estados Unidos. O caso ocorreu em uma creche da cidade.
A polícia acredita que Nicholas Dominici tenha tido contato com a droga na hora do cochilo. O tapete utilizado no local tinha resíduos da droga. Além dele, outras duas crianças, de 8 meses e dois anos, também apresentaram sinais de intoxicação por opioides e precisaram ser medicadas.
Grei Mendez, proprietária da creche Divino Niño, que operava dentro de um apartamento no bairro do Bronx, foi presa e acusada de homicídio. Um homem que alugava um quarto na residência, Carlisto Acevedo Brito, 41 anos, também foi denunciado.
Durante operação da polícia, um quilo de fentanil foi encontrado em cima de tapetes de cochilo usados pelas crianças. Duas prensas usadas para combinar a droga com outros entorpecentes também foram apreendidas.
O incidente chocou a cidade de Nova York e foi abordado pelo prefeito, Eric Adams. “Não vamos permitir que este incidente aconteça e ignorar isto como apenas mais um dia, mais uma tragédia na cidade”, disse.
O fentanil, um opioide sintético que é até 50 vezes mais forte que a heroína, tornou-se o principal fator do aumento das mortes por overdose, tanto a nível nacional como na cidade de Nova Iorque. O fentanil produzido ilegalmente é frequentemente adicionado a outras drogas, incluindo heroína, cocaína e metanfetamina, para aumentar sua potência.
As overdoses não intencionais de drogas entre crianças também estão aumentando no país, sendo os opioides a substância mais comum que contribui para o envenenamento fatal de crianças.
A Prefeitura do Natal, através da Secretaria de Cultura (Secult-Funcarte) está disponibilizando três seleções públicas voltadas para diversos segmentos da cadeia produtiva da Economia Criativa. O edital Aldo Parisot, destinado ao incentivo à Música de Câmara, está com inscrições abertas até dia 24 de setembro e vai selecionar trinta projetos de Recital ou Concerto a serem executados na Galeria Newton Navarro, sede da Funcarte. Cada atração selecionada irá receber R$ 2.500,00 (dois mil e quinhentos reais). Serão contempladas as modalidades Individual, Duo, Trio e Quarteto com repertórios estimados entre 40 e 60 minutos e por instrumentos de Sopro, Cordas e Piano.
FUNDO DE INCENTIVO À CULTURA
A Seleção Pública nº 020/2023 (Fundo de Incentivo à Cultura) é voltada para a Preservação, Apoio e Fomento à Cultura e tem por finalidade selecionar projetos de natureza artística e cultural para apoio financeiro a todas as linguagens artísticas que contribuam com a política de democratização cultural do município. Seja através do incentivo à criação, memória, produção, fomento, formação e capacitação. “Preferencialmente, através de projetos culturais de pequeno e médio porte, voltados para as comunidades e demais territórios e que contemplem, no mínimo, uma das quatros Regiões Administrativas do Município”, comenta o secretário de Cultura de Natal, Dácio Galvão.
“A Seleção Pública visa estimular o acesso às artes e a valorização das manifestações culturais através de concessão de incentivo financeiro promovido pelo Fundo de Incentivo à Cultura”, comenta o secretário de Cultura de Natal, Dácio Galvão.A Seleção Pública atende também a Aquisição de Materiais (Artefatos) e ou Serviços para Manutenção, Criação de Trabalhos Artísticos de Incentivo às artes em quaisquer de suas linguagens. Também serão atendidas ações, apoio a acervos, requalificação de peças e estruturas de utilidade artística por entidades, grupos e coletivos.
Em outra categoria serão contemplados a Conservação e Promoção do Patrimônio Material Edificado e ainda ações de caráter artístico e cultural de impacto Social, além de políticas afirmativas e ou ambiental. A seleção pública atende também a Pesquisa, Documentação e o Mapeamento para disponibilidade pública de informações, dados e indicadores culturais (Incentivo às ações inclusivas e/ou empreendedoras que promovam a percepção proativa da população em situação de vulnerabilidade social, étnica, de gênero e a proteção aos territórios impactados por intervenções no meio ambiente). O valor total dos recursos destinados para esta Seleção Pública é de R$ 386.000,00 (trezentos e oitenta e seis mil reais).
CULTURAS POPULARES, MESTRES E MESTRAS
O Fundo de Incentivo à Cultura (FIC) também vai selecionar e apoiar financeiramente o reconhecimento a Mestres e Mestras detentores dos conhecimentos e expressões das Culturas Populares tradicionais. “Em respeito às suas práticas, trajetórias culturais, vivências, saberes e fazeres que compõem a diversidade das tradições expressas nas manifestações artísticas e culturais das populações das comunidades e de grupos de tradição”, comenta o secretário de Cultura de Natal, Dácio Galvão.
A iniciativa traduz o respeito aos grupos étnicos, a manutenção das práticas e à preservação da memória que fortalecem o sentimento de identidade e pertencimento local, através de concessão de incentivo financeiro promovido pelo Fundo de Incentivo à Cultura.Os editais podem ser encontrados em www.natal.rn.gov.br/dom e também www.blogdafuncarte.com.br.
O Instituto de Gestão das Águas do Estado do Rio Grande do Norte (Igarn) realizou no período de 12 a 15 de setembro, um mutirão de regularização para os usuários de água dos municípios de Carnaubais, Assu, Ipanguaçu, Alto do Rodrigues e Felipe Guerra. Ao todo, 254 produtores e irrigantes compareceram para buscar sua Outorga de Uso da Água ou Certificado de Uso Insignificante. Este também foi o primeiro Igarn Itinerante após o lançamento e operacionalização do novo Sistema Integrado de Gestão das Águas (Siga).
A ação teve o objetivo de agilizar o processo de obtenção das Outorgas de Direito de Uso da Água e Certificados de Uso Insignificante, para que os produtores irrigantes possam continuar tendo acesso ao benefício da Tarifa Verde, que concede descontos de até 73% do valor da conta de energia. Além das cidades sede da ação, foram cadastrados produtores das cidades de Apodi, Afonso Bezerra, Pendências e São Fernando.
O diretor-presidente do Igarn destacou ainda a importância da regularização dos usuários de água para a gestão das reservas hídricas estaduais e o atendimento adequado das demandas de uso da água.
“A Lei das Águas estabelece cinco instrumentos para se fazer a gestão de recursos hídricos, entendendo que o país não pode estruturar seu desenvolvimento econômico, social e ambiental sem ter uma política de águas. O principal instrumento, ou um dos que mais se sobressaem nessa política é a outorga, que possibilita ao produtor acesso a políticas públicas e a água em quantidade e qualidade adequadas”, explicou Paulo Sidney.
O Igarn Itinerante é um programa que busca interiorizar as ações do órgão facilitando a vida dos produtores rurais. As ações contaram com o apoio dos Sindicatos do Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais, Agricultores e Agricultoras Familiares e das Prefeituras Municipais dos municípios atendidos. Teve ainda a presença de autoridades da região, além de entidades e organizações da sociedade civil.
O Sindicato das Indústrias de cervejas, refrigerantes, águas minerais e bebidas em geral do Rio Grande do Norte (Sicramirn) anuncia para o dia 01 de outubro um reajuste em torno de 10% no produto água mineral que sai da indústria. Com isso, o valor do garrafão de 20L da água mineral deve ficar entre R$8 e R$12 para o consumidor final, dependendo da marca. O aumento percentualmente pode variar entre 10% a 15%.
O presidente do Sicramirn, Joafran Nobre, lembra que o último reajuste ocorreu há cerca de um ano e meio — em março do ano passado —, e ficou em torno de 5%. “Entendemos que o aumento sempre repercute no valor final do produto, já que toda a cadeia acaba sendo atingida, mas não temos como segurar os valores praticados atualmente. Precisamos manter a qualidade da água que entregamos à população, e, mesmo após o aumento, estes valores serão, ainda, os menores preços praticados na Região Nordeste”, afirma.
Ele detalha que cada elo da cadeia produtiva da água mineral vem sofrendo altas em suas planilhas de custos pelos reajustes de seus insumos, o que acaba impactando em seus processos, além de outros custos que se agregam, como combustível.
O sindicato também ressalta que a produção da água mineral tem como princípio manter suas características naturais no mesmo padrão de qualidade que é extraída do subsolo. “Isso inclui controles internos e externos, análises diárias em três pontos diferentes da coleta – desde o poço até o envase -, abrangendo aspectos físicos, químicos e microbiológicos, além de todos os procedimentos padrão para manter e garantir a qualidade do produto. Portanto, é fundamental que as contas tenham equilíbrio para podermos seguir fazendo uma entrega de qualidade ao consumidor final”, reforça Nobre.
O aumento nos custos de produção também está relacionado ao reajuste dos insumos, como rótulos, tampas, lacres, garrafões e embalagens, cujas resinas possuem seus preços indexados ao dólar, bem como as despesas associadas às análises laboratoriais regulares.
O Ministério do Esporte vai propor a criação de uma agência reguladora para atuar na fiscalização da manipulação de resultados e eventos em diversas modalidades esportivas. A ideia de criação da estrutura foi apresentada hoje (20) durante audiência pública na Comissão de Esporte do Senado para tratar da manipulação de resultados esportivos.
A secretaria-executiva do Ministério dos Esportes, Juliana Agatte, disse que a futura agência atuaria nos moldes de outras agências reguladoras já existentes, como o Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), entre outras.
“A gente entende que o tema assume essa relevância de uma agência. É importante que ela tenha uma autonomia, apesar de vinculada ao Ministério do Esporte, toda uma estrutura de estado e que além da discussão da manipulação de resultados, a gente abarque temas relacionados a essa discussão como o racismo no mundo do esporte, violência e ao combate a todas as formas de discriminação e violência nas arenas esportivas”, disse.
Batizada inicialmente de Agência Nacional de Proteção e Fomento à Integridade Esportiva, o órgão atuaria no aperfeiçoamento de ações para fiscalizar e combater a manipulação de resultados. Segundo Juliana, as ações seriam feitas em conjunto com outros órgãos como a Polícia Federal, o Ministério Público, a Interpol, o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), entre outros.