O Hospital de Oncologia do Seridó abriu processo seletivo para auxiliar de servições gerais.
Os pré-requisitos mínimos para a vaga são: Ensino Médio completo, Experiência na área de Auxiliar de Serviços Gerais e residir em Caicó.
Os interessados em concorrer à vaga deverão cadastrar o currículo no site da Liga no endereço www.ligacontracancer.com.br clicando no botão TRABALHE CONOSCO.
Mais de 150 escolas toparam o desafio e inscreveram seus estudantes na edição 2022 do PES Spelling Bee, competição de soletração em inglês promovido pelo PES English. São estudantes de todas as regiões do país que, em etapas on-line, vão colocar à prova todo seu conhecimento do idioma da rainha.
A primeira fase da competição foi realizada internamente nas escolas inscritas e selecionou estudantes que, agora, devem encarar mais duas etapas para garantir o título nacional. A estudante Morgana Severiano Santos, do 5º ano, do Mundi Colégio e Curso – escola referência em educação da Zona Norte de Natal – vai participar da etapa regional da competição nesta terça-feira, dia 23. O evento será transmitido ao vivo, às 18h30, no link https://www.youtube.com/watch?v=o04GZPn87l4.
De acordo com Amanda Luiza, professora de Língua Inglesa e das aulas Bilíngue no Mundial, o Spelling Bee é o maior evento do PES, que engaja alunos, familiares, professores e coordenação pedagógica em um evento a nível nacional, trazendo visibilidade à capacidade dos alunos Mundi no processo de aprendizado bilíngue.
“O concurso tem como objetivo o estímulo à leitura e à escrita em inglês, o aumento de concentração, desenvolvimento de habilidades de estudo, ampliação de repertório linguístico, entre outras habilidades que se alinham com a proposta pedagógica que a nossa instituição acredita. Esse ano contamos com uma aluna dedicada para nos representar, e sabendo que ela é segura de suas habilidades na segunda língua, já somos vencedores somente por tê-la.
O evento é importante para estimular jovens ao aprendizado em duas línguas e principalmente para engajar toda a nossa escola em um espírito de união. Sabendo do fortalecimento que a nossa participação nos trouxe no ano anterior, certamente não deixaremos de deixar a marca Mundi no Spelling Bee 2022 Edition”, explica.
A participação do presidente Jair Bolsonaro (PL), na edição desta segunda-feira (22/8) do “Jornal Nacional”, da TV Globo, vai durar 40 minutos. Ele vai abrir a série de entrevistas do noticiário com os candidatos ao Palácio do Planalto e será sabatinado por William Bonner e Renata Vasconcellos, apresentadores do telejornal.
Para a série de conversas, a Globo convidou os cinco candidatos mais bem colocados na pesquisa divulgada pelo Datafolha em 28 de julho. A ordem das entrevistas foi definida por sorteio. Assim, na terça-feira (23), o convidado será Ciro Gomes, do PDT.
O terceiro a ser sabatinado, na quinta-feira (25), será Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A sexta-feira (26) foi reservada a Simone Tebet, que concorre pelo MDB. O deputado federal mineiro André Janones (Avante) foi chamado para participar, mas teve a entrevista cancelada após abrir mão da candidatura a presidente para apoiar Lula.
Neste ano, os candidatos terão 13 minutos a mais na bancada do Jornal Nacional. Em 2018, as entrevistas duraram 27 minutos.
Marli Silva, de 55 anos, roubou a cena na apresentação de Anitta no Garota Vip, no Rio de Janeiro, no sábado (20).
Após convite da cantora, ela subiu ao palco e rebolou ao som de “Movimento da Sanfoninha”. Sua performance viralizou nas redes sociais e ela revelou que conhecer a artista foi “um sonho realizado”
Nascida na zona rural de Montanhas, no interior do Rio Grande do Norte, Marli mora no Rio de Janeiro há 20 anos. Ela foi ao show com o enteado, a nora e a mãe dela e contou detalhes sobre como subiu no palco para cantar com Anitta.
Confira o momento em que Marli subiu ao palco para rebolar com Anitta:
“Ela começou a cantar a música, olhou pra mim e pediu pra eu subir, já se divertindo. Eu fui descalça mesmo e ela foi muito atenciosa”, disse Marli.
No palco, ela performou em grande estilo. Além de rebolar bastante, levando o público e a própria cantora ao delírio, ela falou a clássica frase da cantora: “Vocês achavam que eu não ía rebolar minha bunda hoje?”, disse.
Foi o bastante para viralizar em todas as redes sociais. Marli conta que começou a ser reconhecida no próprio show. “Ainda ontem, quando eu fui ao banheiro, o pessoal me chamava pra tirar foto, dizendo que eu era a ‘Tia Marli’… é um carinho que não tem preço”, afirma.
Na tarde desta terça-feira 16/08, a guarnição de serviço do DPM de Florânia, após receber uma ligação através do celular de serviço, conseguiu evitar um suicídio de um jovem de apenas 33 anos, graças a Deus e a agilidade em atender a ocorrência deu tudo certo.
Ao chegar a casa, a qual estava trancada e ao chamar o cidadão e ninguém respondeu, os pms decidiu abrir a porta e visualizando o jovem que já se encontrava suspenso, o mesmo foi retirado e após os primeiros socorros, levado ao pronto atendimento, onde está sendo medicado.
“A Polícia Militar reitera a importação da confiança da população na nossa missão em servir e proteger, e se solidariza com a vítima dessa ocorrência”, 2° Sgt Víctor CMT do DPM de Florânia.
“Vamos voltar nossa atenção para a prevenção do suicídio, não apenas no Dia Mundial da prevenção, mas sim em todo tempo, cada um internalizando como sua, a causa, fazendo a diferença na soma do esforço de todos, podendo contemplar uma comunidade, uma nação com índices cada vez menores da ocorrência deste mal”.
Em pronunciamento na sessão plenária desta terça-feira (16), na Assembleia Legislativa, o presidente da Casa, deputado Ezequiel Ferreira (PSDB), registrou voto de pesar pelo falecimento de Marlene Galvão, no último sábado. Sobrinho e afilhado da artista plástica, o parlamentar enalteceu a trajetória de Marlene, destacando o seu legado para o Rio Grande do Norte.
De acordo com o presidente, a atuação da artista evidenciou que os laços humanos e os vínculos sociais devem convergir para a harmonia, caminho de sublimação do sentido da vida. “Por isso, Natal perde um ser humano de extraordinário valor e uma artista de grande sensibilidade. Fica-nos o alento de que se a alma não fosse imortal, a vida seria pouca coisa, e a morte não seria nada”, afirmou o deputado Ezequiel.
Ao final do pronunciamento, o parlamentar registrou ainda que Marlene Galvão é mãe de Simone, Ariane, Marcos e Janine. Avó de Sophia, Sarah e Uliana. “A todos eles, assim como aos amigos e demais familiares, deixamos os mais sinceros votos de condolências e desejos para que Deus, na sua infinita bondade, ampare os corações e almas que sofrem com a partida de Marlene Galvão”, concluiu ele.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou os bens declarados pelos candidatos ao governo do Rio Grande do Norte que registraram sua candidatura. Os valores dos patrimônios informados vão de zero a R$ 1,2 milhão.
O candidato Fábio Dantas (SDD) é o mais rico, tendo informado um patrimônio de R$ 1.257.069,75, o que significa um aumento de 119,18% em oito anos. Esse valor é quase o dobro do registrado por ele em 2014, quando foi candidato a vice-governador na chapa de Robinson Faria (PL). Naquele ano, a declaração foi de R$ 573.515,55.
Este ano, Fábio Dantas declarou ter dois apartamentos que somam mais de R$ 1 milhão. O segundo item de maior valor declarado é um terreno no valor de pouco mais de R$ 72,1 mil. Além de veículo automotor avaliado em R$ 45 mil, há ainda uma caderneta de poupança de quase R$ 43 mil e quotas de capital no valor de R$ 8 mil.
Candidata à reeleição, a governadora Fátima Bezerra (PT) teve, em quatro anos, aumento de 21,16% em seu patrimônio. Segundo o documento, protocolado no sistema de Divulgação de Candidaturas e Contas Eleitorais do TSE, ela possui R$ 978.641,19 em bens, valor maior que o informado em 2018, quando a gestora disse ter R$ 807.668,42.
Parte dessa diferença se deve a uma caderneta de poupança que soma R$ 426,1 mil. Em seguida, vem um veículo automotor terrestre avaliado em R$ 155 mil e duas casas, uma no valor de R$ 115 mil e outra de R$ 100 mil. Ela informou ainda ter dois terrenos, sendo um de R$ 70 mil e outro de R$ 60 mil. Ambos constavam há quatro anos no sistema do TSE. Há uma aplicação de renda fixa de cerca de R$ R$
17,7 mil e R$ 34,7 mil em Fundo de Longo Prazo e Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDC). Styvenson Valentim (Podemos) viu seu patrimônio aumentar em 88,92%, em quatro anos. Teve um acréscimo de R$ 64.912,72, conforme sua declaração de bens à Justiça Eleitoral. Em 2018, quando disputou a reeleição para o Senado, ele tinha R$ 73 mil. Agora, possui R$ 137.912,72.
Em 2018, Styvenson declarou R$ 60 mil em poupança para construção ou aquisição de bem imóvel, um veículo automotor terrestre avaliado em R$ 9 mil e, por último, um depósito bancário em conta corrente de R$ 4 mil. Já em sua ficha de candidatura para o pleito de outubro, o candidato declara ter caderneta de poupança R$ 83 mil, além de quatro aplicações de renda fixa que juntas totalizam cerca de R$ 55 mil.
Por outro lado, três candidatos não declararam bens: Nazareno Neris (PMN), Danniel Morais (PSOL) e Rodrigo Vieira (DC).
Clorisa empobreceu 99,78% em dois anos
Enquanto os primeiros colocados nas pesquisas registraram aumento de seu patrimônio nos últimos quatro anos, a candidata Clorisa Linhares (PMB), declarou ter um patrimônio de apenas R$ 1.797,79 no registro de sua candidatura no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O valor é extremamente inferior ao registrado por Clorisa em 2020, há apenas dois anos, quando foi candidata à Prefeitura de Grossos e informou à Justiça ter bens que somavam R$ 824.172,58.
Ou seja, conforme as declarações da candidata bolsonarista ao governo do Estado, em dois anos, ela perdeu 99,78% do seu patrimônio. Em números absolutos, Clorisa viu escorrer das suas mãos o montante de R$ 822.374,79.
Na declaração mais recente, Clorisa informou ter um depósito em conta corrente no valor de R$ 1.444,66, além de R$ 200 em aplicações e investimentos, R$ 135,31 em aplicações de renda fixa e R$ 17,82 em cadernetas de poupança.
Seu vice, Erick Guerra (Patriota), declarou à Justiça Eleitoral possuir R$ 19.086,81 em bens: um veículo de R$ 15 mil, além de dinheiro em conta corrente.
Rosália Fernandes manteve quantia registrada em 2020
Candidata do PSTU ao governo do RN, Rosália Fernandes declarou patrimônio de R$ 210 mil. O valor é o mesmo informado em 2020, quando ela disputou a prefeitura de Natal e disse à Justiça Eleitoral ter um apartamento avaliado em R$ 170 mil e um veículo de R$ 40 mil. Sua vice, Socorro Ribeiro (PSTU), declarou patrimônio de R$ 234 mil, sendo uma casa de R$ 200 mil e um terreno de R$ 34 mil.
As declarações trazem valores de imóveis, terrenos, veículos, aplicações financeiras, depósitos em contas no país, entre outros bens. O portal de Divulgação de Candidaturas e Contas Eleitorais do TSE traz ainda dados pessoais informados pelos candidatos, como cor/raça, ocupação, limite legal de gastos da campanha e a proposta de governo. Também estão disponíveis dados dos candidatos a presidente, vice-presidente, senador e suplentes e deputados federal, estadual e distrital.
Parque eólico Cumaru em São Miguel do Gostoso, RN — Foto: Divulgação
Em 10 anos, aprodução de energia eólica cresceu 1.702% no Rio Grande do Norte, segundo os dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O estado saiu de 375,15 MW de capacidade de produção em 2012 para 6.762 MW em 2022, ou 6,7 GW.
Naquele ano, o estado tinha 12 parques eólicos funcionando, com 248 turbinas em operação. Uma década depois, já são 220 parques espalhados pelo estado, com 2.696 torres. A previsão de especialistas, é de um novo cenário na próxima década, com a operação de parques eólicos em alto-mar.
Os dados foram levantados pelo g1 dentro da página especial dos 10 anos do portal no Rio Grande do Norte.
Atualmente, a energia gerada pela força dos ventos representa 90,5% da produção de energia no estado, considerando-se as demais matrizes energéticas, como energia solar, hidrelétrica e biomassa. O RN é o maior produtor de energia eólica do país.
O estado estava entrando no mercado de produção de energia eólica em 2012. Após o primeiro leilão, realizado pelo governo federal três anos antes, em 2009, os primeiros parques eólicos contratados pelo mercado regulado pelo governo começavam a operar naquele ano.
O presidente do Centro de Estratégias em Recursos Naturais e Energia (Cerne), Darlan Santos, trabalhava na equipe da Petrobras que instalou quatro parques eólicos em 2012 no estado. Uma década depois, ele lembra alguns dos entraves que o setor enfrentava no início.
“Como esse mercado estava iniciando no Brasil, uma dificuldade era a mão de obra. Era muito difícil encontrar mão de obra especializada para trabalhar na implantação desses parques e no desenvolvimento dos projetos. Era muito comum chegar a um canteiro de obras e encontrar profissionais de outros países. Era difícil encontrar as próprias máquinas, não tinha muitos fabricantes no Brasil. Outra dificuldade era encontrar fornecedores para a cadeia produtiva, para compra de concreto, aço, a logística de transporte. Tudo estava de desenvolvendo”, afirma.
Ao longo de uma década, os gargalos foram reduzidos e a economia de pequenos municípios do Rio Grande do Norte se desenvolveu em torno da cadeia produtiva, com geração de empregos nos serviços para atender as empresas e trabalhadores da área.
Instituições como o Centro de Tecnologias do Gás e Energias Renováveis (CT-Gás ER), ligado ao Senai, e o Instituto Federação do Rio Grande do Norte (IFRN) criaram cursos de formação técnica e superior na área.
O CT-Gás começou a oferecer cursos voltados para a energia eólica em 2014. De acordo com o instituto, mais de 3,3 mil profissionais passaram pelo local.
Se em 2012 o estado tinha cerca de 24.193 empregos no setor, o número saltou para 137.154 ao longo dos 10 anos.
Um dos potiguares empregados no setor é o engenheiro eletricista Marcus Souto, que atualmente atua como gerente de projetos de uma empresa que auxilia na construção de parques eólicos.
O coordenador de desenvolvimento energético da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico (Sedec), Hugo Fonseca, ressalta outra mudança que ocorreu ao longo da década foi o desenvolvimento tecnológico do setor.
“Nós saímos de máquinas que chegavam de 500 a 800 KW e passamos para máquinas acima de 6 MW de potência instalada. Então nós tivemos um aumento significativo na potência das máquinas nesses dez anos, permitindo que a fonte eólica ganhasse competitividade principalmente da matriz elétrica brasileira, permitindo ser a segunda fonte de maior importância para o sistema elétrico nacional”, diz.
Outro ponto destacado por ele é a mudança na regulação do mercado, como a criação do mercado livre, em que as empresas produzem e vendem energia livremente, fora do sistema regulado pelo governo, em que a união compra energia.
“Isso foi fundamental. Hoje em dia a contratação de projetos de geração de energia eólica é maior no Mercado Livre que no Mercado Regulado. Isso veio justamente da capacidade de você regular e criar novos mercados. Como houve também um avanço na parte da legislação ambiental, permitindo que a fonte, ao longo dos anos, pudesse se tornar mais sustentável”, considerou.
Próxima década
Os especialistas já apontam tendências para os próximos 10 anos. Para Hugo Fonseca, uma das tendências é o crescimento da “hibridização”, em que um parque deverá contar com produção de mais de um tipo de energia ao mesmo tempo, como a energia eólica e solar, ou eólica e hidrogênio verde. A produção de energia em alto-mar é outra tendência – a energia eólica offshore.
“Vamos ter um aumento significativo da potência. Espera-se que essas máquinas novas, nos próximos 10 anos, vão passar de 6,3 MW para 15 MW, principalmente para fornecer para o mercado eólico offshore. Vamos ter um salto tecnológico na próxima década, com máquinas maiores e potências também cada vez maiores”, afirma Hugo Fonseca.
O Brasil ainda não tem regulamentação sobre a energia offshore. Outro gargalo é a falta de infraestrutura logística para atender o setor, como portos e navios capazes de atender a demanda da indústria. Para Darlan Santos, do Cerne, embora o setor offshore ainda enfrente esses entraves, é uma tendência praticamente inevitável.
As empresas já realizam estudos e ele acredita que os primeiros parques poderão começar a ser instalados no fim da década atual. O estado já tem 8 projetos para parques offshore, com estimativa de 1.090 aerogeradores e capacidade instalada de 15,8 GW.
“A gente mantém a curva de crescimento da energia eólica, a curva de energia solar também está crescendo, e a gente ainda vai ter a energia eólica offshore e a produção de hidrogênio verde. Eu sempre falo que a região do Nordeste será a maior produtora de energia limpa do país, e o Rio Grande do Norte será um expoente. Esse parque produtor de energia vai se tornar um ponto de atração de investimentos para a indústria, pode transformar a região em um polo industrial, onde ela vai consumir uma energia limpa e mais barata. Estou falando de emprego, renda, qualificação profissional, aumento da arrecadação dos estados e municípios. Eu vejo um ciclo muito positivo”, considera.
Em 10 anos, a população do Rio Grande do Norte cresceu, mas passou a ter menos jovens e mais idosos, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Entre 2012 e 2021, toda a população das faixas etárias entre 0 e 29 anos ficou menor. Esse público representava 1,773 milhão de pessoas em 2012 e chegou 1,599 milhão no ano passado – uma queda de 9,8%.
Por outro lado, a população potiguar cresceu em todas as faixas etárias acima dos 30 anos.
Somente o público idoso, acima dos 60 anos passou de 352 mil pessoas em 2012 para 494 mil no ano passado – um aumento superior a 40%.
O grupo que teve maior queda foi o de crianças entre 0 e 4 anos. Em uma década, o número de pessoas nessa faixa caiu 18,2% – passou de 269 mil para 220 mil.
Já o grupo que mais cresceu foi a população entre 55 e 59 anos, que aumentou 70,7%, passando de 113 mil para 193 mil.
Na década, o número de moradores do estado cresceu 7,8% – um aumento de 258 mil pessoas – segundo dados do IBGE. O estado saltou de 3.302.720 habitantes em 2012 para 3.560.903 em 2021.=
O número de novos moradores do estado é próximo ao de habitantes de uma cidade como Parnamirim – o terceiro maior município potiguar, que tem 272 mil cidadãos.
Para o professor Ricardo Ojima, do Departamento de Demografia e Ciências Atuariais da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), o envelhecimento da população potiguar segue uma tendência mundial.
De acordo com ele, isso acontece devido a mudanças em padrões comportamentais da sociedade ao longo das últimas décadas, o que refletiu na diminuição do número de filhos nas famílias.
“Desde os anos 1980 e 1990, a região Nordeste e o Rio Grande do Norte já vêm mostrando redução do número de nascimentos. Por outro lado, nas outras faixas da população, a mortalidade vem caindo. Então mais gente permanece na população e menos gente está entrando na base da pirâmide etária. Hoje você tem aquela pirâmide etária com a base mais estreita e a maior parte da população concentrada na faixa de idade ativa, adulta. Num segundo momento, com o processo de envelhecimento e a manutenção dessa redução de nascimentos, a pirâmide praticamente vai inverter de posição, com número de idosos cada vez mais expressivo”, explica o professor.
Ojima aponta que na década de 1960, a taxa média de fecundidade era de 6 filhos por mulher. Atualmente, a mesma taxa é menor que dois. Para que a população se mantivesse pelo menos com a proporção atual, seria necessário que cada uma gerasse duas crianças ao longo da vida.
“A mudança é reflexo de fatores como um maior grau de escolaridade das mulheres, maior inclusão delas no mercado de trabalho, a urbanização e também um maior custo de vida. São fatores que levaram as famílias a terem menos filhos”, considerou.
Ainda de acordo com Ojima, a expectativa dos cientistas que estudam os movimentos populacionais, a tendência é que a partir de 2046 o Rio Grande do Norte passe a viver um decrescimento, ou seja, a redução da sua população.
O especialista alerta que o maior envelhecimento da população deverá demandar mudanças em pontos importantes como previdência social e a saúde pública.
“Além de mudanças no sistema previdenciário, um maior envelhecimento da população também vai demandar mais investimentos em saúde. A população mais idosa precisa de tratamentos mais intensivos e caros. Portanto, o teto de gasto do poder público, que prevê o congelamento dos recursos para a saúde nos próximos anos, precisará ser revisto. Mesmo com decrescimento da população, o gasto com saúde vai aumentar”, ressalta.
A Abrasel no RN promove em 2022 a 7ª edição da Festa do Camarão – o evento celebra um dos maiores símbolos da cultura gastronômica potiguar, o ingrediente que é a estrela dos principais restaurantes do estado, o camarão.
A Festa do Camarão acontece entre os dias 18 de agosto a 12 de setembro e durante as datas, os restaurantes participantes oferecem pratos inéditos e exclusivos a preços promocionais. O tema deste ano é ‘Nossas Raízes’ e as casas participantes devem utilizar ingredientes que remetem à ancestralidade do Rio Grande do Norte – utilizando as bases da culinária indígena.
Representatividade e cultura através da gastronomia
Cada região do país tem uma comida que a representa, um símbolo de sua gastronomia para o restante do país, que a diferencia e enaltece. Assim como o Tutu e o Frango com Quiabo estão para Minas Gerais, o Churrasco para o Rio Grande do Sul, o Arroz de Cuxá está para o Maranhão, podemos afirmar que o Camarão é a cara do Rio Grande do Norte e símbolo da nossa ancestralidade.
Mais que uma simples referência, comer camarão é uma tradição herdada da grande tribo tupi dos potiguares, ou potiguaras, que na língua nativa significa “comedor de camarão” (Poti = “camarão” + guar = “comedor”).
A Festa do Camarão tem como propósito relembrar e celebrar essa cultura firmada através dos nossos pratos, além de se firmar como celebração-símbolo da cidade de Natal, tal qual os grandes festivais como a Chocofest em Gramado (RS), Festival Folclórico de Parintins (AM), Festa da Uva de Caxias do Sul (RS), ou até mesmo o carnaval em cidades como Salvador (BA), Recife e Olinda (PE) e Rio de Janeiro (RJ), por exemplo.
Essas festividades marcam a história de uma região e remontam às suas origens. Esse é o objetivo da Abrasel junto à Festa do Camarão: fazer de Natal destino certo para turistas e apreciadores do camarão; uma data para encontros e degustação no calendário oficial de eventos da cidade – com muita cultura, regionalidade e troca de experiências.