Termina na próxima quarta-feira (10), o prazo para os interessados se inscreverem no concurso público da Câmara Municipal de Natal que oferece 46 vagas para cargos de nível médio e superior.
Este será o primeiro concurso público da Câmara para cargos além de guarda e procuradores, sendo um marco para a instituição. Os cargos oferecidos incluem técnico legislativo, jornalista, administrador, técnico em manutenção e suporte em informática, contador, pedagogo, entre outros.
“O objetivo é selecionar novos servidores públicos para prestar serviços de qualidade à população, trazendo mais eficiência ao trabalho legislativo. Além do pioneirismo, o concurso representa um compromisso com a transparência e a mudança na seleção de novos servidores,” destacou o presidente da Casa, vereador Eriko Jácome (MDB), que assinou o edital em conjunto com a Fundação de Apoio à Educação e ao Desenvolvimento Tecnológico do RN (Funcern).
A realização do concurso representa uma oportunidade única para aqueles que desejam construir uma carreira no serviço público municipal.
A Escola de Governo no Centro Administrativo em Natal sediou na manhã desta quarta-feira (03) o ato sobre a Marcha Nacional contra a Misoginia, promovido pelo Ministério das Mulheres em parceria com o Governo do Estado através da Secretaria Estadual das Mulheres, da Juventude, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos (SEMJIDH).
A vice-prefeita de Currais Novos, Ana Albuquerque, participou do encontro que contou com a presença da Governadora Fátima e da Ministra Cida Gonçalves. A Presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher, Rayssa Aline, a Presidente do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Currais Novos, Maria do Céu Aprígio, dentre outras mulheres líderes de movimentos, além de parlamentares, participaram do evento.
O encontro teve como objetivo principal a discussão e debate sobre a violência contra a mulher e fortalecer políticas públicas contra a misoginia.
O Instituto Metrópole Digital, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (IMD/UFRN), abriu nesta terça-feira (2) as inscrições para ingresso em seus Cursos Técnicos em Tecnologia da Informação (TI). As novas turmas contam com 1.080 vagas, destinadas a alunos do Ensino Médio da rede pública do RN.
Das 1.080 vagas, 600 são para Natal e 120 para cada uma das cidades do interior. O IMD prevê que a divulgação do resultado final das provas aconteça no dia 9 de junho e as aulas serão inciadas no dia 14 de agosto deste ano.
Gratuitas, as inscrições são feitas por meio do site da Comperve e seguem abertas até o dia 4 de junho. Para essa chamada, o processo seletivo consistirá na avaliação do desempenho escolar dos candidatos, que analisará a média das notas de Matemática e Língua Portuguesa obtidas pelos alunos durante o Ensino Fundamental.
A nova chamada dos Cursos Técnicos conta com vagas para Natal, Angicos, Caicó, Mossoró e Pau dos Ferros. Na capital potiguar, serão oferecidas formações em Automação Industrial, Informática para Internet, Redes de Computadores e Programação de Jogos Digitais.
Já nas cidades do interior, os Cursos abordarão Redes de Computadores, exceto em Pau dos Ferros, onde serão ministradas aulas de Informática para Internet. Para ingresso nos Cursos Técnicos, não é necessário que o candidato esteja matriculado em algum programa de ensino da UFRN.
Sobre:
Com grade curricular com carga horária variável, entre 1 mil e 1,2 mil horas, os Cursos Técnicos contam com atividades semipresenciais, oferecidas tanto a distância (on-line) como presencialmente.
Em Natal, as aulas acontecem na sede do IMD, nos três períodos do dia e, no interior, os encontros ocorrem nas mediações da Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA) e do Centro de Ensino Superior do Seridó (CERES). Nessas cidades, as aulas são ministradas no período noturno.
A formação técnica do IMD recebe financiamento da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (SETEC), do Ministério da Educação (MEC)
A Corregedoria da Polícia Militar (CGPM) do Rio prendeu na manhã desta segunda-feira, 1º de maio, três PMs suspeitos do estupro de uma jovem de 18 anos, em Saquarema, na Região dos Lagos do Rio de Janeiro. Um quarto policial militar envolvido no caso ainda está sendo procurado. O estupro aconteceu dentro de uma viatura.
O crime aconteceu na semana passada e, segundo a corregedoria, as investigações começaram na sexta-feira, 28, após a vítima registrar o caso na 118ª DP, em Araruama.
Segundo o relato da jovem, ela e uma amiga foram abordadas pelos policiais por suspeita de estarem com drogas. As duas foram colocadas na viatura e levadas a um local deserto, onde ocorreu o estupro.
Logo após a denúncia, a corregedoria iniciou uma investigação interna e chegou aos nomes dos quatro policiais.
Segundo o órgão, além do depoimento da jovem e do laudo da perícia que constatou lesões compatíveis a um estupro, os investigadores analisaram imagens de câmeras de segurança, o GPS da viatura envolvida e a escala dos agentes.
Segundo a Polícia Militar, os acusados estavam a serviço do Proeis, um programa de reforço de segurança na cidade de Saquarema. Dois deles estavam na viatura onde aconteceu o crime, e outros dois estavam em um outro carro, que acompanhou todo o caso.
Ainda de acordo com a PM, a vítima reconheceu apenas um dos homens como responsável pelo estupro, mas os outros três foram indiciados pelo crime porque estavam no local e nada fizeram.
A morte por alergia a alimentos é um evento considerado muito raro. Segundo a Organização Mundial de Alergia ocorrem, por ano, no máximo 0,32 casos por milhão de pessoas. Mas foi o que aconteceu com o influenciador digital Brendo Yan, de 27 anos, do Rio Grande do Norte, que apresentou uma forte reação alérgica depois de comer um bolinho de camarão e acabou morrendo na última quarta-feira, 26.
A alergia alimentar é uma resposta exacerbada do organismo a determinadas proteínas presentes em alguns alimentos que são reconhecidas erroneamente como agressoras pelo sistema imunológico e, por conta disso, atacadas. Os sintomas podem ser leves, como reações cutâneas, e gastrointestinais, até outros mais graves, como reações nas vias aéreas e cardiovasculares.
A reação mais grave e potencialmente letal é a anafilaxia, com comprometimento do sistema cardiocirculatório, hipotensão e choque. Em questão de minutos a pessoa pode morrer se não for imediatamente tratada com adrenalina. Foi o que aconteceu com Brendo Yan. Ele chegou a ser socorrido e ficou quatro dias internado, mas, mesmo assim, não resistiu.
“Esses desfechos fatais são raros e nos deixa muito triste até porque são preveníveis em pelo menos dois estágios”, afirmou a médica Ana Paula Moschione Castro, alergista e imunologista da USP e diretora da Clinica Croce. “O primeiro deles, para quem sabe que tem alergia, é evitar a ingestão do alimento. Mas sabemos que, às vezes, ele pode estar escondido em alguma preparação ou sob uma rotulagem inadequada. O segundo é, uma vez iniciada a reação, reconhecer a gravidade e tomar as medidas para reduzir o risco de morte.”
A principal medida, segundo a especialista, é tomar uma injeção de adrenalina o mais rapidamente possível. Em pelo menos um terço dos países do mundo os pacientes têm o direito de carregar consigo uma adrenalina autoinjetável para ser usada nessas circunstâncias. No Brasil, isso não é permitido. Portanto, a única medida possível é se encaminhar ao hospital mais próximo para tomar a adrenalina.
“Nesses casos, quando há o acometimento de dois sistemas ao mesmo tempo, como o cutâneo e o respiratório, não adianta tomar antialérgico”, alerta a especialista. “É preciso ir para o pronto-socorro mais próximo para receber a adrenalina.”
No Brasil, não há estatísticas oficiais, mas a prevalência de pessoas alérgicas a alimentos se assemelha à internacional, segundo especialistas. Até os 2 anos de idade, cerca de 8% das crianças têm algum tipo de alergia alimentar, geralmente a leite ovos e trigo. Esse tipo de alergia, em muitos casos, é reversível conforme a criança envelhece. Entre os adultos, a prevalência é de 2%. Neste caso, os principais vilões são os frutos do mar, com destaque para o camarão, os peixes, o amendoim e as castanhas em geral.
“Mas qualquer pessoa, em qualquer momento da vida, está sujeita a ter uma reação alérgica. Pode ter comido camarão a vida toda sem problemas e, um dia, apresentar alergia”, alertou o especialista Alex Lacerda, do Departamento Científico de Anafilaxia da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI). “Nas pessoas que já sabem que têm alergia, erros comuns são achar que se comer só um pouquinho não terá reação ou que se tomar um antialérgico antes não terá reação. A medicação antes não previne a anafilaxia.”
Um influenciador digital de 27 anos morreu após uma reação alérgica, ao comer um bolinho de camarão. O caso aconteceu no último fim de semana. A vítima chegou a ser socorrida e ficar internada, mas não resistiu e teve a morte cerebral confirmada nesta quarta-feira (26).
Brendo Yan da Silva também trabalhava como assistente administrativo e morava no bairro da Redinha, na Zona Norte de Natal. As informações sobre o caso foram confirmadas pela esposa dele, Victória Figueiredo. Os dois estavam casados há um ano.
Victória contou que ela e o marido receberam bolinhos de macaxeira, dados por um vizinho, que não sabia que Yan era alérgico e não avisou sobre o recheio de camarão. O casal também não perguntou sobre o recheio.
“Saímos pela manhã e à noite, quando chegamos em casa, tomamos banho, estávamos em uma chamada de vídeo com minha mãe e ele deu tchau e saiu da ligação. Quando desliguei, ele já tinha começado a comer o bolinho. Ai perguntei: ‘é o que tem dentro?’ e ele disse que era frango. Eu falei que tinha cheiro de peixe, mas realmente não tinha gosto e nem cheiro de camarão, estava bem desfiado”, relatou a mulher.
Ainda de acordo com a esposa, logo após comer, Yan começou a passar mal e tomou um antialérgico em casa. Ela correu para pedir ajuda aos vizinhos. Ele foi colocado em um carro e levado a um pronto-socorro. Já na unidade, teve uma parada e precisou ser reanimado.
Inicialmente, o paciente foi levado para a Unidade de Pronto-Atendimento do Pajuçara. Desde o sábado (22), ele ficou intubado em uma UTI. No domingo (23), foi transferido para o Hospital Memorial. No entanto, tomografias confirmaram a morte encefálica do jovem. A repetição dos exames, como determina o protocolo, confirmou o óbito.
“Um cara exemplar, querido por todos, de uma bondade e simplicidade sem tamanho. Todos no bairro da Redinha e onde ele chegava, não tinha quem não gostasse dele. De extrema importância para a comunidade. No último ano, saiu com o Bloco do Anjinho, com o intuito de arrecadar alimentos para ajudar os que mais precisam. Está deixando um legado importantíssimo para vivermos a vida intensamente, assim como ele viveu”, disse Victória.
O velório de Yan acontece na tarde desta quinta-feira (27) no espaço de eventos Nana Banana, na Redinha, e o sepultamento está marcado para às 16h.
Um gato foi resgatado no alto de uma árvore em Caicó, na Região do Seridó Potiguar, que fica a cerca de 282 km da capital Natal. Essa ocorrência aconteceu na semana passada, no bairro Boa Passagem.
A moradora de uma residência ligou para os bombeiros, informando que há cinco dias tentava tirar o gato de cima da casa e não conseguia. Após o chamado, a equipe foi ao local e conseguiu retirar o animal em segurança e devolvê-lo.
Segundo a assessoria dos Bombeiros, as ocorrências desse tipo são constantes. Nesta terça-feira (25), um homem solicitou uma equipe para também retirar um gato desta vez na cidade de Parnamirim. Região Metropolitana de Natal. A equipe foi ao local.
A Caern suspende o abastecimento para as cidades de Acari e Currais Novos nesta quinta-feira (27), das 7h às 19h, para serviço de adequação ao Mercado Livre de Energia. O trabalho será realizado na Estação de Tratamento de Água (ETA) no açude Gargalheiras. Após religar são necessárias 72 horas para normalização do abastecimento em Acari e 96 horas para Currais Novos. A Caern recomenda uso racional da água e armazenamento seguro durante a interrupção do abastecimento.
Na manhã desta terça-feira (25), o Instituto Nacional de Metereologia (Inmet) emitiu dois alertas de chuvas intensas para 137 municípios do Rio Grande do Norte [ver listas no fim da matéria]. Os alertas se dividem entre as legendas amarela (perigo potencial) e laranja (perigo) e são válidos até às 10h desta quarta-feira (26).
Os 137 municípios estão incluídos no alerta amarelo, com 17 deles também sendo incluídos dentro do alerta laranja. De acordo com o Inmet, aqueles com aviso amarelo tem chuvas previstas entre 20 e 30 mm/h ou até 50 mm/dia, junto de ventos intensos entre 40 e 60 km/h. As orientações do instituto para avisos desse nível envolvem baixo risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e de descargas elétricas. A publicação está em vigência desde às 10h.
No aviso laranja, por outro lado, chuvas entre 30 e 60 mm/h ou 50 e 100 mm/dia são previstas, e existe risco de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e de descargas elétricas. As instruções são para que a população não se abrigue debaixo de árvores em caso de rajadas de vento, pois há risco de queda e descargas elétricas, e não estacione veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda. Se possível, é recomendado desligar aparelhos elétricos e quadro geral de energia. A publicação começa a vigorar a partir das 18h desta terça.
Mais informações podem ser consultadas junto à Defesa Civil (telefone 199) e ao Corpo de Bombeiros (telefone 193).
O Rio Grande do Norte tem 43 mil pessoas que vivem em áreas de risco. Um levantamento feito pelo Serviço Geológico do Brasil, entidade vinculada ao Ministério de Minas e Energia, aponta que há 58 áreas consideradas suscetíveis a enchentes ou deslizamentos de terra em todo o estado.
Segundo o Painel de Risco Geológico, atualizado pela última vez em 30 de janeiro, a cidade de Mossoró é a que registra o maior número de áreas de risco, propícias a enchentes: 16 (todas compostas por moradias, comércios e até escolas).
Uma dessas áreas, inclusive, chegou a causar transtornos após as fortes chuvas das últimas semanas. Com o aumento do nível do Rio Mossoró, as residências de quatro famílias foram invadidas pelas águas. Com isso, a Prefeitura de Mossoró disponibilizou local de abrigo para as pessoas desalojadas.
A Defesa Civil mossoroense informou que segue monitorando todas as áreas do município, com foco nas áreas ribeirinhas, localizadas às margens do Rio Mossoró, bem como acompanhando a elevação do nível do rio.
“Diante do cenário, as equipes da Prefeitura de Mossoró trabalham em conjunto em planejamento de ações para um plano de contingência em caso de enchentes e alagamentos em áreas de risco. Além da Defesa Civil, equipes da Infraestrutura e Assistência Social trabalham no monitoramento e acompanhamento da população que reside em áreas ribeirinhas. O Município está adotando todas as medidas necessárias para prevenção, orientação e resolução da situação diante do cenário resultante das fortes chuvas na região”, disse a Prefeitura.
A Defesa Civil do Estado destacou que, no Brasil, existe uma rede de atuação composta por coordenadorias de proteção e defesa civil dos municípios, dos estados, assim como a União dispõe de uma secretaria nacional de proteção e defesa civil. Essas instituições integram um sistema e cada uma atua segundo suas competências legais estabelecidas.
“A Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil do Rio Grande do Norte trabalha em parceria com especialistas do Departamento de Geografia da UFRN, do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), com suporte do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden/MCTI) e da plataforma Interface de Divulgação de Alertas Públicos (Idap), do Ministério do Desenvolvimento Regional. Sugerimos a ampliação dessas áreas mapeadas pelo CPRM, visto que esse mapeamento remete a áreas susceptíveis a movimento de massa e enchentes”, detalhou.
O órgão ainda explicou que, atualmente, para cada área mapeada, é possível que sejam emitidos avisos e alertas específicos. “É importante porque possibilita alertas mais assertivos para essas localidades já mapeadas”, afirmou.
“Estamos discutindo a possibilidade de ampliar essas áreas e podermos tornar esses alertas cada vez mais assertivos. Além disso, a Defesa Civil já vem solicitando há pouco mais de um ano que os municípios, através das suas coordenadorias municipais, identifiquem áreas de risco em seus territórios que possam ser objeto desse mapeamento do CPRM”, acrescentou.
“A intenção é que todo o estado seja mapeado para que tenhamos, no futuro, todas as ações necessárias de forma mais ampla em relação ao que temos hoje”, pontuou a Defesa Civil.
A recomendação do Serviço Geológico do Brasil é que, em caso de chuvas intensas, seja evitado o lançamento de lixo e entulho em superfície, bem como se evite o avanço da ocupação em áreas de risco. Além disso, a entidade também recomendou que sejam feitas obras de drenagem e saneamento.
BRASIL
O Brasil tem 43 milhões de pessoas que vivem em 13.693 áreas de risco. Dessas, 41, mil localidades são classificadas como de “risco muito alto”, de deslizamentos e inundações, por exemplo. Já o número de áreas classificadas como de “risco alto” é de 9,5 mil. Os dados podem ser visualizados no painel do Serviço Geológico do Brasil, vinculado ao Ministério de Minas e Energia.
Os estados mais impactados são Santa Catarina, Minas Gerais, Espírito Santo e São Paulo. O Serviço Geológico do Brasil disponibiliza o mapa online para prevenção de desastres. O mapa apresenta a localização e algumas características de área propensas a serem afetadas por eventos adversos de natureza geológica, como deslizamentos, inundações, enxurradas, fluxo de detritos, quedas de blocos de rochas e erosões.