Internos do sistema prisional recebem kits de higiene e limpeza

Há décadas eram os familiares que compravam e entregavam aos parentes presos sabonetes, escovas de dente, cremes dental, papel higiênico, água sanitária, sabão em pó e até absorventes íntimos

Atendendo a um pleito antigo de familiares de internos, a decisão judicial motivada pela Defensoria Pública e a Ação Civil do Ministério Público Estadual, a Secretaria da Administração Penitenciária (Seap) está disponibilizando material de higiene pessoal e limpeza aos internos das unidades prisionais do Rio Grande do Norte.

Há décadas eram os familiares que compravam e entregavam aos parentes presos sabonetes, escovas de dente, cremes dental, papel higiênico, água sanitária, sabão em pó e até absorventes íntimos. A Seap também passará a confeccionar e fornecer os uniformes das pessoas privadas de liberdade. 

Segundo o secretário da Administração Penitenciária, Pedro Florêncio Filho, a partir de 1°de agosto os familiares não precisarão mais deixar os materiais nos presídios. “Isso é um avanço enorme. As famílias dos internos não precisarão mais comprar e deixar esses materiais. É um ato que leva dignidade ao sistema prisional”, disse. 

Para os familiares dos internos, a notícia era bastante aguardada e foi pauta de duas reuniões com representantes da Seap. Os parentes mencionaram os sacrifícios em adquirir os produtos e do transporte as unidades prisionais, muitas delas afastadas dos centros urbanos, sem transporte público regular. Diante de tanta dificuldade, não são raros os casos de internos que não recebem material de higiene ou são dependentes de outros presos ou de organização criminosa. 

Através do contrato 017/2020 foram adquiridos 42.000 itens no valor de R$ 63.435,00. Todo material já se encontra na sede da Seap e começou a ser distribuído nas 17 unidades com internos. “Existe uma decisão judicial determinando a distribuição de kits de higiene pessoal e limpeza aos apenados desde 2016 e só está sendo cumprida nessa gestão”, disse Pedro Florêncio. 

Outra demanda há muito esperada era o fornecimento de uniformes (camisa branca e bermuda azul). As vestimentas também eram compradas pelas famílias e, desde o início de julho, passaram a ser confeccionadas por internas na oficina têxtil do Complexo Penal Doutor João Chaves Feminino. Num primeiro lote serão fabricados 5 mil peças.

AVANÇO

Nos seis primeiros meses de 2020, a Secretaria da Administração Penitenciária (Seap) executou 62 contratos para o aparelhamento, modernização e custeio do sistema prisional do Estado, totalizando R$ 39,2 milhões em recursos. Entre as aquisições, 4.200 colchões para os dormitórios dos servidores e internos; a compra de remédios, insumos para prevenção e combate ao novo coronavírus; equipamentos para levar trabalho e educação aos apenados; bem como a reestruturação do sistema de abastecimento de água de sete unidades prisionais.

Para o segundo semestre, a Seap vai modernizar o sistema de comunicação e de segurança por monitoramento eletrônico CFTV nas principais unidades prisionais. Serão executados mais de R$ 23 milhões através de convênios para contemplar 21 veículos (caminhonetes, SUVs, caminhão, ônibus e ambulância), 50 fuzis calibre 5.56 mm, 42 escudos balísticos, 93 computadores, 321 rádios comunicadores, entre outros itens voltados a segurança das unidades prisionais. Na área da inteligência, serão adquiridos drones, veículos descaracterizados, entre outros equipamentos. 



Produção de petróleo no RN tem queda de 13,48% em maio, diz ANP

O planejamento é de que os desinvestimentos em águas rasas e campos terrestres possibilitem concentração dos recursos em ativos de maior competitividade, sobretudo em águas profundas e ultraprofundas, principalmente no pré-sal

A produção de petróleo no Rio Grande do Norte caiu 13,48% nos primeiros cinco meses de 2020, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP), ao se comparar com o mesmo período de 2019. A produção até maio foi de 172 mil barris diários (Bbl/dia), contra os 199,6 mil Bbl/dia até o mesmo mês do ano passado.

A redução está relacionada com a pandemia do coronavírus e com o processo de desinvestimento da Petrobras nos campos petrolíferos potiguares. Até maio deste ano, 74 das 82 unidades de produção estavam em funcionamento no Rio Grande do Norte. Com a crise sanitária da Covid-19, a Petrobras decidiu suspender a produção em oito campos. A medida foi tomada para proteger os funcionários da empresa. Em todo o Brasil, 34 campos estão parados atualmente.

Apesar da queda em relação ao ano passado, maio apresentou uma leve alta na produção em barris de petróleo. Após quedas entre março e abril, o quinto mês do ano fechou com 33.952 barris diários, o que é 2,9% maior que no mês anterior, de 32.992 barris.

Além disso, a Petrobras segue com o trabalho de desinvestimento nos campos potiguares. Nas últimas duas semanas, a companhia vendeu dois campos terrestres (Ponta do Mel e Redonda) e três em águas rasas (Pescada, Arabaiana e Dentão). As vendas geraram US$ 8,7 milhões para a Petrobras.
Antes, em maio, a Petrobras finalizou a venda de sete campos de produção terrestre para a SPE 3R Petroleum S.A. A ação foi concluída com o pagamento de R$ 676,8 milhões.

Desde que iniciou o processo de desinvestimento na produção petrolífera potiguar, a partir de 2011, há uma contínua redução na retirada de petróleo dos campos localizados no Rio Grande do Norte. Ao longo dos últimos dez anos, a capacidade foi reduzida em 70%. Há nove anos, no auge produtivo, os campos registraram 120 mil barris de petróleo por dia. Isso implicava em investimentos de até R$ 1,9 bilhões.

No entanto, segundo a própria Petrobras, a tendência é de que os desinvestimentos no Rio Grande do Norte tenham continuidade. A estratégia da empresa é de financiar investimentos em áreas de maior retorno. Com isso, para a empresa, a venda de campos terrestres e de águas rasas abre oportunidade para outras empresas investirem no potencial e extraírem mais valor dos ativos vendidos.

O planejamento é de que os desinvestimentos em águas rasas e campos terrestres possibilitem concentração dos recursos em ativos de maior competitividade, sobretudo em águas profundas e ultraprofundas, principalmente no pré-sal.

Em maio, a Petrobras apresentou prejuízo líquido de R$ 48,523 bilhões no primeiro trimestre de 2020. “O desinvestimento é necessário para reduzir nosso endividamento e, consequentemente, aumentar nossa capacidade de investimento. No conceito de gestão ativa de portfólio, os ativos da Petrobras estão sendo constantemente avaliados, a partir de um monitoramento de variáveis externas como: preço, câmbio, ambiente regulatório e de um monitoramento interno de premissas financeiras e operacionais”, finaliza a Petrobras.



Bispo de Palmares morre vítima da Covid-19

Nos últimos dias, o quadro de saúde de dom Henrique piorou e, na última quinta-feira (16), ele precisou ser entubado por apresentar dispneia (falta de ar), além de uma dessaturação no quadro respiratório, com problemas na oxigenação sanguínea

Morreu no Recife, nesse sábado (18), aos 57 anos, o bispo de Palmares, dom Henrique Soares da Costa, vítima da Covid-19. O sacerdote estava internado desde 4 de julho em um hospital particular da capital pernambucana.

Em 6 de julho, a Diocese de Palmares, cidade da Zona da Mata Sul de Pernambuco, anunciou que o resultado do teste para Covid-19 de dom Henrique deu positivo. Ele foi levado a uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e recebeu inalação por oxigênio através de máscara.

Nos últimos dias, o quadro de saúde de dom Henrique piorou e, na última quinta-feira (16), ele precisou ser entubado por apresentar dispneia (falta de ar), além de uma dessaturação no quadro respiratório, com problemas na oxigenação sanguínea. Nesse sábado, no entanto, não resistiu e morreu pelas complicações da doença causada pelo novo coronavírus.

O corpo de dom Henrique chegou neste domingo (19) à cidade de Palmares. A missa exequial – rito celebrado após a morte e que precede o sepultamento – ocorreu às 10h, na Catederal Nossa Senhora da Conceição dos Montes, sede da diocese. Por causa da pandemia, a celebração terá a presença apenas de padres e diáconos, além de familiares de dom Henrique. As redes sociais da Diocese de Palmares transmitirão a cerimônia ao vivo. Na igreja, ao término da missa, o corpo será sepultado. 

Natural da cidade alagoana de Penedo, dom Henrique foi ordenado padre em 1992. Em 2009, após servir por 15 anos na Igreja Nossa Senhora do Livramento, em Alagoas, foi nomeado bispo auxiliar da Arquidiocese de Aracaju, pelo então papa Bento XVI. Dom Henrique ainda foi professor de teologia no Seminário Provincial de Maceió e no Curso de Teologia do Centro de Estudos Superiores de Maceió. Também foi professor no Instituto Franciscano de Teologia, em Olinda, e no Instituto Sedes Sapientiae, no Recife.

Dom Henrique estava à frente da Diocese de Palmares desde 2014, como o terceiro bispo da região. Ele foi nomeado pelo papa Francisco. Em seus seis anos de pastoreio em Palmares, ficou conhecido por estar junto ao clero e ao povo, além de ser bastante popular nas redes sociais.

“Agradecemos a todos pelas orações e preces pelo nosso bispo nestes dias em que esteve entregue à vontade de Deus, tendo sido chamado por Ele à eternidade. Da mesma forma, agradecemos à família de dom Henrique por ter confiado a sua vida e vocação à Igreja do Senhor”, afirmou a Diocese de Palmares em comunicado oficial.

Lamentos
O Governador de Pernambuco, Paulo Câmara, publicou uma nota de pesar, afirmando a boa relação do bispo que nasceu em Alagoas, mas que tinha boa relação em Pernambuco. “Foi com profunda tristeza e pesar que recebemos a notícia do falecimento de Dom Henrique Soares da Costa, Bispo Diocesano de Palmares, vítima da Covid-19. Neste momento difícil, transmitimos nossa solidariedade e conforto espiritual à família e a toda a comunidade católica. Dom Henrique nasceu em Alagoas, mas há seis anos comandava a diocese de Palmares. Ele abraçou toda a região como um defensor incansável da sua fé”. 

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) afirmou, em comunicado, que recebeu a notícia da morte de dom Henrique com pesar. “A CNBB expressa sua solidariedade aos diocesanos e familiares de dom Henrique Soares. Rezamos pelo descanso eterno e também pelas inúmeras vítimas desta pandemia do novo coronavírus. Que o Deus da vida a todos console e fortaleça”.

Em nota assinada por dom José Ruy e o clero, a Diocese de Caruaru, no Agreste de Pernambuco, lamentou a morte de dom Henrique. “Consternados com a partida de dom Henrique, firmes na esperança da Ressurreição e convictos da mesma fé que ele professou na vida eterna, a Diocese de Caruaru manifesta suas condolências à Igreja de Palmares, unida em prece pelo descanso eterno de seu pastor”. 

A Arquidiocese de Maceió, em Alagoas, também prestou condolências pelo falecimento do bispo. “A Arquidiocese de Maceió, através de dom Antônio Muniz Fernandes, neste momento de luto e dor, mas com a certeza da ressurreição, se solidariza à família e à Diocese de Palmares”. 

A Diocese de Garanhuns, no Agreste de Pernambuco, por meio do bispo, dom Paulo Jackson, expressou condolências e solidariedade. “A notícia comove não só a esta diocese irmã, mas é âmbito nacional, visto que dom Henrique Soares foi uma das figuras mais influentes na evangelização por meio das redes sociais, sendo querido e amado por pessoas do Brasil inteiro”. Em “gesto de comunhão e solidariedade”, a Diocese de Nazaré da Mata, na Zona da Mata Norte pernambucana, celebrou missa em memória ao bispo de Palmares na manhã deste domingo.

A Diocese de Petrolina, no Sertão de Pernambuco, afirmou que a contribuição de dom Henrique Soares à Igreja “jamais será esquecida”. “A Diocese de Petrolina, unida em oração, suplica a Deus pela alma de dom Henrique, por seus diocesanos e familiares, que choram a sua partida. Descanse em paz, exímio pastor”, diz nota.

A Diocese de Salgueiro, também no Sertão pernambucano, chamou o bispo de “ardoroso irmão e amigo”. “Deus, na sua infinita bondade e misericórdia, o acolha e o recompense pelo bem que fez à Igreja. Neste momento de dor e saudade, a Diocese de Salgueiro externa sua gratidão por toda atenção dispensada a nossa história. A Igreja perde um exímio teólogo. Nós, um querido e dedicado amigo que fez sua páscoa definitiva e está junto ao Pai, de onde intercederá por nós”, cita comunicado assinado pelo bispo de Salgueiro, dom Magnus Henrique Lopes.



Coronavírus foi a causa de 20% das mortes registradas no RN desde março

De acordo com a Sesap, além dos óbitos confirmados, o Rio Grande do Norte tem 261 mortes em investigação para Covid-19

Os cartórios do Rio Grande do Norte já registraram este ano, até esta sexta-feira (17), 8.788 óbitos, segundo dados do Portal da Transparência da Associação dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen).

O número de mortes causadas por problemas respiratórios foi impactado pelo surgimento da Covid-19. A doença causada pelo novo coronavírus, segundo os cartórios, foi responsável por 1.032 mortes, o que corresponde a 11% do total de óbitos entre os potiguares.

O número é inferior ao registro oficial de mortes por Covid-19 feito pelo Ministério da Saúde e pela Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap), que contabilizaram até esta sexta 1.526 provocadas pelo novo coronavírus no Estado.

Essa diferença é explicada por duas razões, segundo os cartórios. A primeira é que o sistema é abastecido com informações enviadas pelos próprios cartórios. Alguns podem levar dias para informar o óbito ao sistema nacional. Além disso, as mortes causadas pela Covid-19 podem levar muito tempo para serem confirmadas pelo governo estadual. Com isso, é possível que certidões de óbito sejam expedidas incompletas.

De acordo com a Sesap, além dos óbitos confirmados, o Rio Grande do Norte tem 261 mortes em investigação para Covid-19.

Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, a diferença encontrada no momento justifica-se pelo fato de que os óbitos podem levar até 60 dias para entrar nos cartórios ou sistema de mortalidade. Além disso, quando não há comprovação da Covid-19 antes do óbito, a causa apontada é de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), até que seja definido o agente etiológico responsável pela mortalidade. “Ressalta-se que, quando ocorre a identificação, posteriormente é gerada a alteração da informação que consta na declaração de óbito”, explicou a Sesap, em nota.

Entre 29 de março – data da primeira morte causada pela Covid-19 no Estado – e o dia 17 de julho, segundo o Arpen, um total de 5.119 mortes foram registradas nos cartórios potiguares. A Covid-19 representa 20% de todos os óbitos no período, com os 1.032 registros. É a principal causa de mortes em todo o Estado.

Os dados dos cartórios potiguares mostram que o mês de junho, até o momento, foi o que contabilizou a maior parte dos registros de mortes por Covid-19. Ao todo, foram 644 mortes notificadas pelas unidades cartorárias. No mês de maio, foram 213 registros. Nas duas primeiras semanas de julho, o número foi de 126 mortes. Há ainda os 49 óbitos registrados entre os dias 29 de março e 30 de abril.

No entanto, de acordo com o ranking cartorial, a doença causada pelo novo coronavírus fica atrás do termo “demais óbitos”. Isso acontece porque no sistema do portal transparência da Arpen são cadastradas as declarações de óbito, mas não há especificação de todas as causas de morte. Com isso, parte dos registros está listada sem detalhamento. No período entre 29 de março e 17 de julho, os “demais óbitos” somaram 1.573 registros.

Média móvel em queda

Os dados do portal da transparência dos cartórios mostram tendência de queda na média móvel de registros de óbitos por Covid-19 no Rio Grande do Norte. Desde o dia 8 de julho, no Estado, a curva de mortes está recuando, saindo de 38 registros diários para os 22 registros do último dia 15 de julho.

A redução ocorre ao mesmo tempo em que entra em vigor o processo de reabertura das atividades da economia. As ações de flexibilização do isolamento social, com a reabertura do comércio e serviços, foi iniciado na primeira semana de julho.

O recuo no número de mortes por Covid-19 também é observado a partir dos números gerais, ao se comparar as duas primeiras semanas de julho com o mesmo período do mês anterior. Entre os 1º e 15 de julho, os cartórios registram 126 mortes por Covid-19. No mesmo período de junho, o número foi 65% maior, com o total de 360 mortes.

Aumento de mortes

Os dados da Arpen mostram que houve um aumento de 51,8% nos registros de óbitos por doenças respiratórias — pneumonia, síndrome respiratória aguda grave (SRAG), insuficiência respiratória e Covid-19 — no período de 29 de março a 17 de julho de 2020 em relação ao mesmo período de 2019.

Em 2020, os problemas respiratórios foram responsáveis por 2.355 óbitos, contra os 1.551 de 2019, de acordo com os dados dos cartórios. A diferença foi causada por conta da Covid-19, com os 1.032 registros deste ano.

Além disso, a crise sanitária provocada pelo novo coronavírus evidenciou o problema da desigualdade social. Os registros de óbitos feitos pelos cartórios mostram que o registro de mortes por problemas respiratórios entre a população que se declara preta ou parda cresceu mais do que a da população autodeclarada branca durante a pandemia.

Entre março e julho, a população preta ou parda viu crescer 71% os óbitos por esse tipo de doença em comparação com o mesmo período de 2019. Já entre os autodeclarados brancos, o aumento foi de 39%.



Brasil recebe mais 4 milhões de máscaras para combate ao coronavírus

Desde 6 de maio, o país já recebeu 237 milhões de máscaras cirúrgicas e também do tipo N95 de um total de 240 milhões de unidades adquiridas pelo Ministério da Saúde

Procedente da China, chegou ao Brasil o 38º voo trazendo um carregamento de máscaras importadas pelo governo federal para o combate ao novo coronavírus (Covid-19). 

O avião, que pousou no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, por volta das 23h de ontem (16), com quatro milhões de máscaras N95, modelo mais indicado para proteger profissionais de saúde expostos ao vírus, foi recebido pelo ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas.

Desde 6 de maio, o país já recebeu 237 milhões de máscaras cirúrgicas e também do tipo N95 de um total de 240 milhões de unidades adquiridas pelo Ministério da Saúde. 



Perna humana é encontrada dentro de caixa em cemitério de Mossoró

Ainda não se sabe, ainda, de quem era a perna e quem a abandonou

Uma perna humana foi encontrada dentro de uma caixa abandonada no interior do Cemitério São Sebastião, em Mossoró, no Oeste potiguar, na manhã desta sexta-feira (17).

O Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (CIOSP) foi acionado após coveiros que trabalham no cemitério denunciarem ocorrido. A perna encontrada ainda não apresentava putrefação.

A Polícia Militar foi acionada e apurou o caso, enquanto aguardava a chegada da equipe do Instituto Técnico-Científico de Perícia (ITEP). Ainda não se sabe, ainda, de quem era a perna e quem a abandonou.



Mega-Sena acumula e próximo sorteio deve pagar R$ 24 milhões

A quina teve 20 apostas vencedoras e cada uma receberá R$ 98.944,99

Ninguém acertou as seis dezenas do concurso 2.280 da Mega-Sena, sorteadas nesta quinta-feira (16), no Espaço Loterias Caixa, no Terminal Rodoviário Tietê, em São Paulo. Os números sorteados foram 28 – 29 – 31 – 50 – 58 – 59.

A quina teve 20 apostas vencedoras e cada uma receberá R$ 98.944,99. Na quadra ganharam 1.639 apostas e cada uma vai receber R$ 1.724,83.

A estimativa de prêmio do próximo concurso, a ser realizado no sábado (18), é de R$ 24 milhões para quem acertar as seis dezenas.

As apostas na Mega-Sena podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio em lotéricas ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal.

A aposta simples, com seis dezenas, custa R$ 4,50.



Polêmica: Garoto encontra dedo humano em esfiha de restaurante em SP

Contatada, a delegacia responsável não deu mais detalhes sobre o caso

Um pedaço de dedo humano foi encontrado dentro de uma esfiha por uma família, que pediu comida por delivery de um restaurante da zona norte de São Paulo, neste sábado (11).

Um menino, de 14 anos, mordeu um pedaço da esfiha e tirou o pedaço do dedo de dentro da boca. Seus pais chamaram a polícia e foram junto com os agentes até o estabelecimento onde haviam feito o pedido.

Ao chegarem no local, o dono do estabelecimento esclareceu o ocorrido. De acordo com ele, um dos funcionários havia sofrido um acidente e cortou a ponta de um dos dedos dentro na esfiharia, na quinta-feira (9). Contatada, a delegacia responsável não deu mais detalhes sobre o caso.

R7



Correios lançam selos em homenagem a ações de combate à pandemia

Os selos têm, como ilustrações, detalhes sobre seis tópicos abordados: meios de comunicação, principais sintomas da covid-19, serviços essenciais, profissionais da saúde, ciência e tecnologia e unidades de terapia intensiva

Em uma homenagem àqueles que estão na linha de frente no combate ao novo coronavírus (covid-19), os Correios lançam, hoje (8), em parceria com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), um bloco de seis selos assinados pelo artista Alan Magalhães.

A tiragem será de 60 mil blocos, com valor de R$ 12,30, o que corresponde a um valor unitário de R$ 2,05 por selo. Os selos têm, como ilustrações, detalhes sobre seis tópicos abordados: meios de comunicação, principais sintomas da covid-19, serviços essenciais, profissionais da saúde, ciência e tecnologia e unidades de terapia intensiva.

“A arte do bloco, de Alan Magalhães, apresenta o mapa-múndi aplicado em fundo azul e verde, cores que remetem calma e esperança. Elementos figurativos na forma do vírus, frases motivacionais e outros pictogramas, complementando recomendações e prevenções, compõem a vinheta”, informou os Correios por meio de nota.



Morre Zé dos Montes, aposentado que construiu castelo por 36 anos em Sítio Novo, no Agreste do RN

Zé seguiu carreira militar até a aposentadoria na década de 1980, quando passou a se dedicar exclusivamente a construção do castelo

Morreu na segunda-feira (7) o aposentado José Antônio Barreto, ou simplesmente Zé dos Montes, aos 88 anos. Criador do Castelo Zé dos Montes, um dos monumentos mais famosos do Rio Grande do Norte, o sargento aposentado do Exército foi sepultado na manhã desta terça-feira (7) em Sítio Novo, Agreste potiguar.

A cerimônia modesta e silenciosa foi restrita a alguns familiares por causa dos protocolos de contenção da Covid-19, contrastando com o legado deixado por Zé. O aposentado teve uma morte natural e descansou após ter enfrentado dois AVCs, problemas cardíacos e falência respiratória ao longo dos 88 anos de muita história.

Zé seguiu carreira militar até a aposentadoria na década de 1980, quando passou a se dedicar exclusivamente a construção do castelo. Nascido em São José de Mipibu, na Região Metropolitana de Natal, Zé se criou em Pedro Avelino e também morou em Natal, mas foi em Sitio Novo que o sargento reformado firmou sua fortaleza.

A obra faraônica erguida no meio das serras do Agreste do Rio Grande do Norte começou a ser construída em 1984 após uma visão espiritual, que Zé afirma ter recebido. Nela, uma senhora de vestido azul se revelou ao menino de 8 anos que apanhava lenha em um monte. Nesse momento nasce o projeto pelo qual José Antônio Barreto seria eternizado como Zé dos Montes.

Antes, Zé tentou dar forma a visão celestial em dois bairros de Natal: Igapó e Quintas. Porém, a ideia não prosperou porque ele sentiu que os lugares não eram apropriados para o castelo. Depois de muita peregrinação, Zé chega a Sítio Novo e encontra na Serra de Tapuia o terreno ideal para o castelo, cujo projeto estava todo desenhado na cabeça depois de 13 visões com a mulher de vestido azul.

Desafiando engenheiros e arquitetos, Zé iniciou a construção da sede do seu “reinado” – que tem mais de 100 compartimentos – sem nenhum projeto no papel. “Foi tudo da cabeça dele”, dizem familiares. O militar-engenheiro-profeta se dedicou a construção até os últimos anos de vida. Foram 36 anos de obras do monumento que ainda não tem data para acabar.

O filho de Zé dos Montes foi adotado quando tinha 4 anos e acompanhou toda a trajetória do pai pela realização do sonho do castelo. “Ele construiu uma história linda. Me criou, não deixou faltar nada. Quando tentavam me menosprezar por ser filho adotivo, ele repreendia. Sempre me senti muito acolhido e abraçado por ele. Era um afeto sem tamanho”, lembra o herdeiro do castelo.

O Castelo de Zé dos Montes está fechado para visitações por causa do novo coronavírus. As visitações estão suspensas e serão retomadas nas próximas semanas, a depender do comportamento da pandemia. O monumento fica em uma serra entre os municípios de Sítio Novo e Tangará, a cerca de 100 quilômetros de Natal.

G1