A PEC ainda deverá ser apreciada pela Câmara dos Deputados.
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, decidiu transformar a sessão desta quarta-feira (17) em uma sessão de debates sobre a mudança da data das eleições municipais.
As eleições estão marcadas para o dia 4 de outubro, mas a pandemia de Covid-19, e o consequente isolamento social implantado em todo país para evitar a propagação da doença, motivou a discussão por uma mudança de data. O adiamento será discutido com a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 18/2020, de autoria do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP).
Essa PEC será relatada pelo senador Weverton Rocha (PDT-MA), que tem expectativa de fechar a proposta ainda esta semana. Se houver consenso na reunião de líderes, na próxima segunda-feira (22), o texto poderá ser votado já na próxima semana. A PEC ainda deverá ser apreciada pela Câmara dos Deputados.
A discussão sobre o tema na sessão de hoje ocorreu após uma reunião entre líderes do Senado e da Câmara, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, e também com a persença do ministro da Corte, Edson Fachin, além de especialistas da área de saúde. Os parlamentares ouviram as opiniões dos especialistas, que viram na mudança da data uma possibilidade de garantir mais segurança para a saúde da população, bem como dos candidatos, sobretudo os mais idosos.
Natural de Caraúbas, Seu Nevaldo foi o fundador da rede de lojas de departamento Riachuelo
Faleceu agora há pouco em seu apartamento no Bairro de Petrópolis, em Natal, o empresário Nevaldo Rocha. Estava dormindo.
Natural de Caraúbas, Seu Nevaldo foi o fundador da rede de lojas de departamento Riachuelo bem como do Grupo Guararapes, considerado a maior confecção de vestuário da América Latina.
Em 2014, foi considerado a 30º pessoa mais rica do Brasil, com fortuna avaliada em R$ 5,36 bilhões, de acordo com a revista Forbes.
O professor Fábio Presgrave foi diagnosticado com a Covid-19 e teve a ideia de montar o SolCello após se recuperar da doença
Um projeto da Escola de Música da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (EMUFRN) vem promovendo mini concertos em hospitais do estado durante a pandemia de Covid-19. A ideia é proporcionar um momento de respiro e relaxamento para os profissionais da saúde, que estão em um rotina exaustiva de combate ao coronavírus.
Chamado de SolCello, o projeto é uma ideia do professor Fábio Presgrave. As apresentações, que duram 15 minutos, começaram em maio e já aconteceram nos hospitais Mariano Coelho em Currais Novos e Ana Bezerra em Santa Cruz, além da Maternidade Januário Cicco, Senac Barreira Roxa e Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL) em Natal.
O professor Fábio Presgrave foi diagnosticado com a Covid-19 e teve a ideia de montar o SolCello após se recuperar da doença. Ainda de acordo com o professor, as apresentações são rápidas para não atrapalhar a rotina dos hospitais, mas que proporcionam um momento de conforto às equipes médicas. O concerto acontecem em conformidade com todas as orientações para evitar a propagação do contágio pela Covid-19.
O projeto SolCello – Violocenlos da UFRN em tempos de pandemia – é promovido pelo Grupo de Estudos do Violoncelo, Violino, Viola e Contrabaixo nos Séculos XX e XXI (Gruvio) da UFRN. O grupo oferece ainda cursos à distância por meio de lives nas redes sociais ministradas por Fábio Presgrave, com a participação de violoncelistas que são convidados a expor conceitos sobre técnica, interpretação e filosofia da música.
De acordo com Fátima, a safra de milho deste ano deve superar a safra do ano de 2019
Com o número reduzido de agricultores comercializando milho verde e seguindo todas as recomendações de saúde em relação à Covid-19, a tradicional Feira do Milho vem acontecendo no pátio da Central de Comercialização da Agricultura Familiar e Economia Solidária (Cecafes) durante este mês junho. Com duração de 30 dias, a Feira teve início em 1 de junho e segue até 1 de julho, de domingo a domingo, das 6h às 18h.
De acordo com Fátima, a safra de milho deste ano deve superar a safra do ano de 2019. “A Central já tem a tradição de vender, todos os anos, cerca de um milhão de espigas de milho. Para 2020 estamos esperando uma super safra, e a nossa meta é vender muito mais que um milhão de espigas, que foram cultivadas por agricultores de Jandaíra, João Câmara, Pedra Preta, Vera Cruz e de alguns municípios do Seridó”, concluiu. O valor da “mão de milho”, que é o equivalente a 50 unidades do produto, está variando de R$25 a R$30 reais.
Para o titular da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Rural e da Agricultura Familiar (Sedraf), Alexandre Lima, as festas juninas fazem parte da cultura nordestina e a feira é uma forma de vivenciar e celebrar o período. “Nós, enquanto Estado, apoiamos a iniciativa, tendo em vista a valorização e a comercialização do produto. Vale lembrar que a Cecafes é um equipamento público e que faz parte da estrutura organizacional da Sedraf, sendo sua gestão operativa realizada pela Cooperativa Central da Agricultura Familiar do RN, a Cooafarn”, disse o secretário.
A Cecafes está trabalhando também com o serviço de entrega. Ao acessar o site da Central (loja.cecafes.net.br), estão disponíveis, além do milho verde, outros produtos produzidos por agricultores familiares do Estado, como frutas, verduras, hortaliças, queijos etc.
FEIRA DO MILHO
Período: 01 de junho a 01 de julho (domingo a domingo)
Na quadra chuvosa, a região oeste registrou o acúmulo de 718,4 mm, enquanto o esperado era de 595,7mm; a central registrou 531,1 mm e o esperado era de 470mm; no agreste choveu 431,7mm e o esperado era de 412,8mm
O volume pluviométrico no Rio Grande do Norte ficou 13,6% acima do esperado para o período da quadra chuvosa, compreendido entre os meses de fevereiro, março, abril e maio, registrando uma média de 602,4 mm segundo a Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn). Sendo as precipitações consideradas normais ou acima da normalidade.
A expectativa do órgão era que a ocorrência das maiores chuvas fossem registradas nas regiões oeste e agreste, porém foi na região leste, que abarca os municípios que compõe a região metropolitana de Natal, onde foi observado o maior acumulado nas precipitações com volume observado de 728,5 mm.
Na quadra chuvosa, a região oeste registrou o acúmulo de 718,4 mm, enquanto o esperado era de 595,7mm; a central registrou 531,1 mm e o esperado era de 470mm; no agreste choveu 431,7mm e o esperado era de 412,8mm.
No mesmo período, as duas cidades mais populosas do RN tiveram volumes de chuvas consideráveis. Natal, localizada na região leste, ganhou destaque nos seus volumes registrados no mês de maio com 426,1 mm, seu segundo maior índice pluviométrico desde 1963. O primeiro ocorreu em 2011 com 447,4 mm. E Mossoró, no oeste potiguar, bateu o recorde de chuva diária com 176,4 mm ocorrida em 29 de fevereiro, sendo o maior volume diário dos últimos 53 anos.
Segundo a Emparn, o balanço das chuvas no mesmo período na região semiárida do Nordeste foi classificada pelos meteorologistas como chuvas entre as categorias de normal a acima do normal.
O chefe da unidade instrumental de meteorologia da emparn, Gilmar Bristot, faz uma análise e previsão para os próximos meses. “Confirmamos também a informação divulgada em 2017, que a partir de 2018 o Nordeste Brasileiro entraria num ciclo mais úmido, e o monitoramento pluviométrico realizado pela EMPARN, vem mostrando isso. 2018, chuvas próximo da normalidade, 2019, chuvas também próximo da normalidade e agora 2020, chuvas entre as categorias de normal a acima do normal. Esse ciclo mais úmido ainda vai continuar até pelo menos o ano de 2022, com um ano de transição em 2023, e possivelmente um período mais seco a partir de 2024”, avaliou Bristot.
Para o trimestre junho, julho e agosto de 2020, os modelos de previsão climática apontam para bons volumes pluviométricos com a média esperada de 467,8mm para o leste do RN, para o agreste de 209,6 mm, oeste, 81,2mm e central é de 69,7mm.Previsão de chuvaEMPARNChuvas no RN
Casais terão que alinhar o sentimento de paixão ao de saudade no dia dos namorados de 2020, celebrado nesta sexta-feira (12)
A pandemia causada pela Covid-19 mudou a forma como o mundo se relacionava social, profissional e afetivamente. Como efeito da necessidade de manter o distanciamento social a fim de evitar a proliferação do novo coronavírus, alguns casais terão que alinhar o sentimento de paixão ao de saudade no dia dos namorados de 2020, celebrado nesta sexta-feira (12).
A comemoração, que muda de acordo com a cultura do país, acontece no Brasil na véspera da festa de Santo Antônio, conhecido popularmente como santo casamenteiro. E em uma festa da igreja, Emily Azevedo, 21 anos, e Carlos Matheus, 21 anos, se conheceram e começaram a namorar. Juntos há nove anos, esta é a primeira vez que o casal não celebrará o dia dos namorados próximos fisicamente.
“Estamos sem nos ver há dois meses, porque entendemos a importância de estarmos separados neste momento, principalmente depois que eu fui diagnosticada com Covid-19. Não dá pra ser egoísta ao ponto de achar que só o nosso relacionamento importa. Temos família e somos muito apegados aos familiares um do outro. Às vezes é bem difícil por causa da saudade, mas sei que quando tudo isso passar continuaremos juntos, fortes e felizes por ter vivenciado mais essa juntos”, compartilha Emily.
O casal detalha que a relação não mudou nem sofreu com o distanciamento, pois apostam no diálogo para sustentar a relação. “A nossa rotina, apesar de corrida, nos proporcionava ótimos momentos juntos. A companhia física, o carinho, o toque, tudo isso faz muita falta, mas o companheirismo, os planos, as metas, o amor e o que a gente construiu não se desfaz por causa do isolamento não”, comenta Carlos, que passou a conversar com a namorada por meio de vídeo chamada.
A programação dos jovens para esta sexta segue indefinida, pois Emily acabou de sair da fase de recuperação da Covid-19. “Estávamos até planejando de nos ver, mas como ainda não sei como está minha imunidade, o encontro não acontecerá. O importante é que comemoramos mais um dia dos namorados e mais um ano juntos, mesmo que dessa vez separados fisicamente. Temos uma vida toda pra viver juntos”, pontua Emily.
A declaração dela reforça os dados da pesquisa online realizada pelo Google, a qual afirma que o distanciamento social vai mudar a forma de celebrar a data para 63% dos brasileiros em 2020. O estudo foi realizado com 800 brasileiros entre os dias 18 e 20 de maio.
Os dois tem o mesmo desejo: se abraçar; mas sabem que só poderão fazer isso quando for seguro para todo mundo. O período de quarentena fez com que Emily e Carlos buscasse novos meios de se relacionar e acreditar em dias melhores; e para os que não estão com clima de comemoração, eles pedem que “sintam-se abraçados e aconchegados. Sabemos que não é muito, mas é do fundo do coração. Que o sentimento de amor e perseverança nunca morra em seus corações”.
Foi a perseverança, inclusive, que uniu Nathália Souza, 22 anos, e João Pedro Souza, 23 anos, no final de novembro de 2017. “Eu sempre o via no ônibus que eu pegava para ir ao trabalho e ele, para faculdade. Com o desejo de conhecê-lo, teve um dia que me encorajei para sentar do lado dele e puxar conversa. Deu certo. Trocamos o número do celular e, desde então, iniciamos nossa história de amor”, revela a jovem.
Segundo uma nota enviada pela Globo, a Polícia Militar foi acionada para lidar com a situação dentro dos estúdios, e Vasconcellos precisou comparecer ao local onde o invasor mantinha a repórter de refém –seguindo orientação do comandante da PM
Renata Vasconcellos não conteve as lágrimas após o episódio ocorrido na manhã desta quarta-feira (10), em que um homem armado com uma faca entrou nos estúdios de jornalismo da TV Globo, no Rio de Janeiro, e fez uma repórter de refém enquanto exigia se encontrar com a apresentadora do Jornal Nacional.
A colunista Fábia Oliveira afirma que Vasconcellos teme novas ameaças, como às que seu parceiro de bancada, William Bonner, já confirmou sofrer. Revela, ainda, que a apresentadora tem passado seu aniversário de 48 anos, completados nesta quarta-feira, aos prantos.
Segundo uma nota enviada pela Globo, a Polícia Militar foi acionada para lidar com a situação dentro dos estúdios, e Vasconcellos precisou comparecer ao local onde o invasor mantinha a repórter de refém –seguindo orientação do comandante da PM.
“Tão logo ele [invasor] a viu, largou a faca e liberou Marina. Foi preso imediatamente”, diz o texto. “Marina e todos os funcionários que estavam no local não se feriram e passam bem”. A Globo ainda afirma que o episódio “foi obra de alguém com distúrbios mentais, sem nenhuma conotação política”.
Quem também está no seminário é o presidente do Sindicato das Agências de Propaganda do RN, Odemar Neto
O Conexão CMKT é um evento gratuito e acontecerá entre os dias 16 e 17 de junho. O seminário digital vai trazer grandes nomes da comunicação, do marketing e do varejo para discutir os impactos e as mudanças pelas quais o mercado vem passando. A transmissão ao vivo será pelo canal da Agência Comarket no YouTube. As inscrições ainda podem ser feitas pela internet, no endereço www.sympla.com.br.
Serão seis painéis distribuídos durante os dias de evento, com dois debatedores em cada um deles. Entre os temas, estarão o uso das redes sociais, a importância da publicidade em um cenário de crise, o empreendedorismo, as tendências para o futuro, o planejamento e a inovação nos negócios e a inteligência emocional.
Uma das convidadas é a economista e consultora sênior do Programa Sebrae Mais, Ionara Cortez. Ela vai debater as tendências do mundo no pós-pandemia. “O novo futuro exige adaptação e mudança de comportamento. É necessário assumirmos o papel de protagonistas”, disse ela, adiantando um pouco do que será discutido no evento virtual.
Quem também está no seminário é o presidente do Sindicato das Agências de Propaganda do RN, Odemar Neto. Segundo ele, as palestras serão importantes para nortear o comportamento do mercado publicitário no Rio Grande do Norte. O Conexão CMKT foi criado para comemorar os 10 anos da Agência Comarket, que tem sede na cidade de Caicó, no Seridó potiguar, e atende a clientes no RN, na Paraíba e em Pernambuco.
obre o retorno das competições, que corresponde à quarta fase, o documento afirma que “a dinâmica da epidemia certamente influenciará no período de treinamento mínimo necessário para um retorno seguro às competições
A CBF divulgou seu “Guia Médico de Sugestões Protetivas para o Retorno às Atividades do Futebol Brasileiro”. O documento foi elaborado por uma comissão médica especial e seguiu orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS), do Ministério da Saúde, do Conselho Federal de Medicina (CFM) e da Associação Médica Brasileira (AMB).
O documento reforça a importância de os clubes seguirem medidas preventivas, como lavar as mãos, não cumprimentar pessoas tocando-as, não cuspir em campo, usar máscaras quando não estiverem em atividade nos campos, limpar com mais frequências equipamentos usado nas atividades, entre outras.
Quanto a retomada das atividades, a CBF definiu cinco fases: preliminar, de treinamentos individuais ou em pequenos grupos, de treinamentos coletivos, de competições e de acompanhamento. A Fase preliminar é marcada principalmente pela testagem de jogadores, comissão técnica e funcionários. Os testes em familiares é facultativo, mas um questionário detalhado deverá ser aplicado. Os casos suspeitos serão isolados.
Na fase seguinte, que prevê treinos individuais ou em pequenos grupos, todos “deverão utilizar condução própria e individual, uniforme de treino desde a sua residência e, após o término, retornar imediatamente para a sua residência”. Será preciso verificar a temperatura de todos, de preferência ainda no veículo, e barrada a entrada dos que apresentarem medida acima de 37,5ºC.
Na terceira fase, de treinamentos coletivos, a CBF afirma que suas competições voltarão “em concordância com as normas das autoridades de saúde”. Medidas de segurança, como verificação de temperatura, uso de máscaras, avaliação clínica, continuarão nesta fase.
Durante a sessão de treinamento, os atletas estarão dispensados do uso de máscaras. Não será servidas refeições e o nutricionista do clube deverá preparar kits individuais. Caso seja necessário fisioterapia ou massagem, a ideia é agendar horários individualizados.
O guia ainda determina que todos os vestiários devem ser utilizados para evitar aglomeração e que os uniformes devem ser separados pelos próprios jogadores para recolhimento posterior da equipe de rouparia. Todos os funcionários também deverão usar máscaras.
Sobre o retorno das competições, que corresponde à quarta fase, o documento afirma que “a dinâmica da epidemia certamente influenciará no período de treinamento mínimo necessário para um retorno seguro às competições. Ajustes na tabela de jogos podem ser necessários para acomodação das datas disponíveis para a disputa das partidas”.
Todas as partidas serão realizadas sem a presença de público e a participação de imprensa deve ser organizada previamente em reunião por videoconferência com a participação da CBF.
Além disso, o documento prevê diversas outra medidas, como proibição de troca de camisas, fechamento de salas não utilizadas, locais específicos para enfermaria e comemoração de gols individualizada No banco de reservas, todos devem utilizar máscaras e respeitar distância de um metro.
Por fim, na fase de acompanhamento, a CBF diz que os clubes devem enviar dados semanalmente e prevê a realização de testes aleatórios nos jogadores.
O autor é integrante da família pesquisada e sempre mostrou curiosidade em conhecer a origem e tentar fazer a árvore genealógica de um ramo dos Gomes, que vieram do Rio Grande do Norte, chegaram à Paraíba e depois ao Ceará durante o processo de colonização do Nordeste brasileiro
O professor do Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia do Ceará (IFCE), Bráulio Gomes de Lima, pesquisou a origem da família Gomes, com ramificações no Ceará. O estudo resultou na publicação do livro “A saga de uma família no Nordeste do Brasil: 200 anos da família Gomes”, que apresenta quase 300 páginas em uma narrativa apaixonante e reveladora de aspectos de formação social do Interior cearense.
O autor é integrante da família pesquisada e sempre mostrou curiosidade em conhecer a origem e tentar fazer a árvore genealógica de um ramo dos Gomes, que vieram do Rio Grande do Norte, chegaram à Paraíba e depois ao Ceará durante o processo de colonização do Nordeste brasileiro. “Não tiveram sesmarias, nem aceitavam mando, ‘esporas’ dos donos das terras”, destacou essa característica da família, como traço de personalidade peculiar. “Os descendentes saíram de Currais Velhos, Currais Novos e Catolé do Rocha”.
A pesquisa sobre a origem da família Gomes foi feita em cartórios e igrejas. Uma das cidades pesquisadas foi Luís Gomes. O escritor levantou dados de que a partir de 1810 membros da família chegaram ao Ceará, espalhando-se em núcleos pelas cidades de Cedro, Lavras da Mangabeira, Icó, Várzea Alegre e, mais tarde, Iguatu.
Dois núcleos da família foram desenvolvidos nos sítios Saco da Telha e Matapasto, por meio de atividades produtivas de criação de gado e engenho de cana-de-açúcar. “A exploração agropecuária era extensiva, sem uso de tecnologia, segundo os condicionantes do ciclo do gado e do couro”, disse Braúlio Gomes. “A nossa família sempre teve essa vocação para a lida com o gado, há muitos vaqueiros, ferreiros”.
A ocupação pelos Gomes ocorreu em áreas abertas e a chegada seguiu rotas de Aracati, Icó e do Cariri, por meio de Crato. “Resistiram e enfrentaram os índios Kariris”, contou. Outra descoberta é a participação de alguns membros no movimento do Cangaço, no bando de Lampião, e na revolta de Juazeiro do Norte.