CCJ da Assembleia aprova projeto sobre Código de Ética e Decoro Parlamentar

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A Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) da Assembleia Legislativa, aprovou, por unanimidade, entre as matérias discutidas em reunião na manhã desta terça-feira (1), o Projeto de Resolução 2/2022, de iniciativa da Mesa Diretora, que dispõe sobre o Código de Ética e Decoro Parlamentar, estabelecendo os procedimentos disciplinares do Parlamento Estadual. 

A regulamentação aprovada na Comissão, elenca, ainda que de forma não exaustiva, nortes que deverão ser seguidos, contendo as diretrizes necessárias para uma justa proposição, além de atender os interesses do Poder Legislativo Estadual e da população potiguar, ao trazer diretrizes que norteiam o procedimento disciplinar no âmbito da Casa.

Das matérias da pauta, outras oito foram aprovadas pelos deputados da Comissão, duas retiradas da pauta e três baixadas em diligência para a anexação de documentos. Participaram da reunião presidida pelo deputado George Soares, os deputados Francisco do PT, Ubaldo Fernandes (PSDB), Jacó Jácome (PSD), subtenente Eliabe (SDD) e Galeno Torquato (PSDB).



Kleber Rodrigues homenageia Macaíba pelos 145 anos de emancipação

Em seu pronunciamento na Sessão Ordinária desta quinta-feira (27), na Assembleia Legislativa do RN, o deputado Kleber Rodrigues (PSDB) demonstrou seu apreço pela cidade de Macaíba e parabenizou o município pelo seu aniversário de 145 anos.

Segundo Kleber Rodrigues, a história do município começou a ser escrita em 1614, bem antes da sua emancipação, quando o capitão Francisco Rodrigues Coelho recebeu terras que deram origem ao segundo engenho do RN, o “Engenho Potengi”, hoje conhecido como “Solar Ferreiro Torto”, um dos principais monumentos da história do Estado.

Kleber explicou que Macaíba também foi berço comercial do RN, no século XIX. “Nessa época, muitos comerciantes importantes se deslocaram para a cidade, levando bastante desenvolvimento econômico”. 

Ainda de acordo com o parlamentar, “o documentário relembra a história de Macaíba através da memória de historiadores, como o ex-deputado Valério Mesquita, o jornalista Osair Vasconcelos e o teatrólogo Júcio Marcelino”.

Continuando seu discurso, o deputado Kleber parabenizou todos que produziram o curta-metragem, bem como os moradores de Macaíba, que, segundo ele, têm muito a celebrar.  “Macaíba cresce a passos largos, com economia pujante, gerando empregos e mudanças na sua infraestrutura e na qualidade de vida. Então, eu quero parabenizar também o prefeito e os colegas vereadores, por estarem à frente dessas mudanças que colocam o município em destaque no Rio Grande do Norte”, acrescentou. 

Por fim, o parlamentar disse que é muito importante comemorar os 145 anos de emancipação da cidade, contando histórias e preservando sua maior riqueza, que é sua memória.



Currais Novos tem maioria de 63% para Lula em eleições; veja números

Seguindo a tendência de 166 dos 167 municípios potiguares, Currais Novos teve vitória de Lula (PT) no segundo turno. Em números percentuais, Currais Novos teve índices abaixo do Rio Grande do Norte, ainda assim com ampla vantagem para Jair Bolsonaro (PL).

De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), foram 15.618 votos para o ex-presidente Lula, 63,34% do total. Já o atual presidente, Jair Bolsonaro (PL), teve 9.038 votos (36,66%) do total.

Ambos avançaram os números que tiveram no primeiro turno e abstenção no pleito teve ligeira queda, ficando na casa dos 19%, com pouco menos de 6 mil eleitores que não foram votar.



Eleito, Lula diz que é hora de ‘restabelecer a paz entre os divergentes’ e que vai governar para todos os brasileiros: ‘Não existem dois Brasis’

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O agora presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez o discurso da vitória em São Paulo na noite deste domingo (30). Ele afirmou que o momento é de “restabelecer a paz entre os divergentes”. Lula disse que vai governar para todos os brasileiros, e não só para os que votaram nele. Para o presidente eleito, “não existem dois Brasis”.

A vitória de Lula foi confirmada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) quando havia 98% das urnas apuradas, às 19h57. Àquela altura, ele tinha 50,83% dos votos válidos e não poderia mais ser alcançado por Jair Bolsonaro (PL), que contabilizava 49,17%. 

No discurso, ele estava ao lado de aliados, como o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), e a senadora e terceira colocada no primeiro turno, Simone Tibet (MDB).

G1



Lula vence o segundo turno e volta para o terceiro mandato de presidente

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Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi eleito o 39º presidente da República neste domingo (30), na votação do segundo turno. Lula derrotou o presidente Jair Bolsonaro (PL), que buscava a reeleição. 

O resultado foi confirmado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) às 19h57, quando 98,81% das urnas já tinham sido apuradas. 

Àquela altura, Lula tinha 50,83% dos votos válidos e não poderia mais ser alcançado por Bolsonaro, que contabilizava os outros 49,17% de votos válidos.

A diferença percentual a favor de Lula é a menor de um presidente eleito desde 1989. 

Após a confirmação do resultado, Lula foi comemorar com aliados e simpatizantes na Avenida Paulista, em São Paulo.



TRE-RN prevê eleição tranquila com menos filas e votação mais rápida

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A exemplo do 1º turno, as eleições presidenciais no Rio Grande do Norte devem acontecer de forma tranquila, garante o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RN). A Justiça Eleitoral também prevê votação mais rápida e filas menores dentro das seções durante o 2º turno, diferentemente do que ocorreu no último 2 de outubro. No Estado, o pleito do 1º turno foi marcado por horas de espera nas filas e votação após as 17h. A coordenadora de Direitos Políticos e Cadastro Eleitoral do TRE-RN, Andréa Campos diz que tanto a logística de preparação quanto a etapa de totalização dos votos serão mais ágeis neste domingo.

Um dos fatores que contribuem para isso, explica Campos, será o voto em apenas um candidato, já que o Estado resolveu a eleição para governador no 1º turno. “A operação será muito mais rápida, a carga da urna será mais ágil e a votação também porque o eleitor só vai ter uma tela para votar, diferente do 1º turno que ele também votava para governador, deputados federal e estadual e senador. Todos esses fatores que contribuíram para que os eleitores ficassem horas nas filas não aconteceram domingo”, detalha.


Para evitar que o problema se repita, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) orienta mesários a permitirem a entrada de até três eleitores por vez na seção. A ideia é que enquanto um vota na cabina, a documentação e a biometria dos outros dois eleitores já sejam coletadas pelos fiscais. No primeiro turno, a recomendação era para que os mesários liberassem uma pessoa por vez. O receio era de que a entrada de mais pessoas pudesse causar aglomerações ou tumultos, haja vista o clima de polarização vivenciado no País.

A servidora do TRE, Andréa Campos, pontua que pode haver mudanças em algumas seções pontuais para distribuir melhor o número de eleitores. Via de regra, “99,9% das seções eleitorais” permanecerão nos mesmos locais de votação. No entanto, Campos diz que a Justiça Eleitoral já pensa em soluções visando os pleitos de 2024 e 2026. “O TSE está estudando diminuir o número de eleitores por seção”, conta. Hoje, as seções da capital têm no máximo 500 eleitores e as do interior tem um limite de 400 eleitores, no entanto o reordenamento demanda “um estudo aprofundado porque impacta no orçamento”, explica Andréa.

O TRE-RN ressalta que a preparação das urnas foi facilitada porque os equipamentos utilizados no 1º turno ficaram nos 167 municípios do Estado. “As urnas já estão prontas, elas ficaram nos municípios desde o 1º turno de votação e foram preparadas para o 2º turno, nesta semana houve a conclusão deste trabalho”, detalha. Os números da operação são os mesmos do 1º turno: 7.675 urnas preparadas para votação e outras 1.239 reservas ou de contingência para a troca, além de aproximadamente 30 mil funcionários entre servidores, mesários, fiscais, entre outros.


A Justiça Eleitoral manterá o cronograma de auditorias das urnas, na véspera e no dia de votação. No sábado (29), o sorteio das urnas será feito às 9h no Plenário do TRE e a cerimônia de lacração das urnas de lonas está marcada para às 11h. A finalização da preparação e recebimento das urnas no Fórum Eleitoral de Natal e na Faculdade Estácio acontece às 15h. No domingo, a auditoria em si começa às 8h e se estende até às 17h, mesmo horário em que as urnas ficam abertas para a votação em todo o País. 

Segurança

O esquema montado para garantir a segurança das eleições nos 167 municípios terá a participação de todo o efetivo do Estado. Serão 10 mil agentes, que atuarão no 1º turno e que neste domingo terão o incremento de 56 policiais penais. “É uma forma da gente ter uma integração maior das instituições, colocando a Polícia Penal. Usa arma, uniforme, são ostensivos e vão ajudar na guarda das urnas eletrônicas”, destaca o coronel Francisco Araújo, titular da Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social (Sesed).


Além dos 56 policiais penais e dos 8,2 mil policiais militares, a Operação Eleições 2022 vai contar com cerca de 160 bombeiros militares e 1.520 guardas municipais na guarda das urnas e locais de votação. Equipes do Instituto Técnico e Científico de Perícia (Itep) também fazem parte da Força-Tarefa montada pelo Governo. A Polícia Civil estará presente, com funcionamento de quatro delegacias de plantão na capital potiguar, sendo duas exclusivas para crimes eleitorais (Zonas Norte e Sul), mais 10 delegacias regionais no interior do Estado.


A operação, de acordo com a Sesed, acontece de forma integrada com os municípios, mediante trabalho operacional das 39 guardas municipais existentes no RN e com instituições federais, por meio da Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal. Segundo Araújo, a segurança será reforçada também após a conclusão da totalização dos votos, durante as comemorações de populares nas ruas.


Venda de bebida alcoólica será liberada

Neste domingo de eleições, bares e restaurantes de todo o Estado poderão funcionar livremente, inclusive com a venda de bebidas alcoólicas liberada. O mesmo vale para supermercados, lojas de rua e shoppings, que abrem conforme os horários habituais. A Sesed publicou, na edição do Diário Oficial do Estado (DOE) da quinta-feira (27), uma portaria que deixa a cargo do TRE a regulamentação sobre o tema. A corte, por sua vez, informou que o pleito vai ocorrer assim como no 1º turno.


A decisão foi celebrada pela seccional potiguar da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel-RN). “É animador porque será a segunda eleição em que poderá ser comercializada bebida alcoólica. O que a gente tinha é que os estabelecimentos formais ficavam impedidos de vender, mas os ambulantes vendiam. A gente sabe que a polícia não tem perna para fiscalizar todo mundo, existia muita gente que descumpria e os bares e restaurantes formais acabavam sendo muito prejudicados”, diz Artur Fontes, diretor executivo da Abrasel-RN.


Ainda segundo a Abrasel, não existe uma regra específica sobre o funcionamento dos estabelecimentos no dia da eleição, como definição de horários específicos. Portanto, os estabelecimentos têm autonomia para funcionar como se estivessem em um domingo regular. A única exigência é que os empregadores ofereçam condições para que os funcionários consigam votar caso precisem trabalhar no domingo de eleição.


Transporte

Natal terá transporte público urbano gratuito neste domingo (30) para os eleitores que precisarem se deslocar para os locais de votação, segundo informou a Secretaria de Mobilidade Urbana (STTU). O benefício valerá para os passageiros que utilizarem os ônibus das 6h às 19h. Fora desse período será cobrada a Tarifa Social, com 50% de desconto no valor da passagem que custa R$ 4 em espécie e R$ 3,90 no cartão.


Os potiguares que vivem em uma cidade, mas votam em outra também foram beneficiadas com a distribuição de aproximadamente 30 mil bilhetes de viagens intermunicipais, tanto para o interior quanto para a Região Metropolitana. O benefício foi implementado pelo Governo do Estado. Para ter direito ao passe, o eleitor precisa comparecer à rodoviária, no guichê da Transpasse, onde todos os bilhetes são emitidos em um único sistema, portando o documento de identidade com CPF e título de eleitor.


O eleitor pode escolher a ida entre o sábado (29) e o domingo (30); e a volta, entre o domingo e a segunda-feira (31), até 17h. As passagens abrangem todo o Estado. Todas já atuam normalmente no transporte interestadual. O transporte gratuito no final de semana do 2º turno das eleições para presidente da República pode ter custos entre R$ 350 mil e R$ 400 mil.

Tribuna do Norte



Datafolha: Lula tem 49% no 2º turno, e Bolsonaro, 44%

Foto: divulgação/ Internet

Pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira (27), encomendada pela Globo e pela “Folha de S.Paulo”, aponta que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem 49% de intenção de votos no segundo turno e que o presidente Jair Bolsonaro (PL) tem 44%. 

O novo levantamento foi feito entre terça-feira (25) e esta quinta (27), e os resultados se referem à intenção de voto no momento das entrevistas. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

Nos votos válidos, o levantamento apontou que Lula tem 53%, e Bolsonaro, 47%. Para calcular os votos válidos, são excluídos os brancos, os nulos e os de eleitores que se declaram indecisos. O procedimento é o mesmo utilizado pela Justiça Eleitoral para divulgar o resultado oficial da eleição. No levantamento anterior, Lula tinha 52% e Bolsonaro, 48%.

Já na pesquisa espontânea, os entrevistadores não apresentam previamente o nome de nenhum dos dois candidatos. Nesse cenário, Lula aparece com 47%, e Bolsonaro, com 42%. Além disso, 1% deram outras respostas. Brancos e nulos somaram 4%; outros 5% disseram que não sabem em quem votar.

Este é quarto levantamento do Datafolha após o primeiro turno das eleições, em 2 de outubro. O Datafolha entrevistou 4.580 pessoas, em 252 municípios, entre os dias 25 e 27 de outubro. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, com índice de confiança de 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número BR-04208/2022.

No primeiro turno, Lula recebeu 57,2 milhões de votos (48,4%), e Bolsonaro, 51,07 milhões (43,2%). O segundo turno está marcado para 30 de outubro.

G1



Jair Bolsonaro critica decisão de Alexandre de Moraes e vai recorrer

Presidente Jair Bolsonaro afirma que houve um desequilíbrio que favoreceu o candidato do PT. Foto: FáTIMA MEIRA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

O presidente Jair Bolsonaro criticou o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e reafirmou que auditorias apresentadas comprovam que houve tratamento diferenciado ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva por parte de rádios e que irá até as últimas consequências. “Está comprovada a diferenciação, o tratamento dispensado ao outro candidato [Lula], que poderia ter até participação dele em algum momento, não posso afirmar. Se o TSE não tem nada a ver com isso é inadmissível a demissão sumário desse servidor“, afirmou o presidente a jornalistas. “O sr. Alexandre de Moraes matou no peito o processo e mandou para o inquérito das fake news. Inquérito que não segue a nossa Constituição e que não tem respaldo do MP. Nós iremos até as últimas consequências, dentro das quatro linhas da Constituição.”

A manifestação de Bolsonaro ocorre após o presidente do TSE, Alexandre de Moraes, ter barrado a apuração sobre o suposto boicote de rádios às inserções da campanha do presidente além de ter determinado a inclusão do caso no inquérito das milícias digitais e apuração sobre uso do fundão para contratação de auditoria de mídia.


O presidente Jair Bolsonaro reafirmou, ontem, que rádios deixaram de veicular “dezenas de milhares” de inserções de sua campanha e favoreceram o candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, o que, segundo ele, “desequilibra o processo eleitoral” e “interfere no resultado da eleição”. “Realmente, um enorme desequilibro no tocante às inserções. Isso, obviamente, interfere na quantidade de votos no final da linha”, afirmou.

Ao lado dos ministros da Justiça, Anderson Torres, e do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, Bolsonaro anunciou que sua campanha irá recorrer da decisão do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes. “O senhor Alexandre de Moraes, num linguajar popular, matou no peito o processo e encaminhou para o inquérito das fake news que ele mesmo conduz”, disse o presidente no pronunciamento. Ele não respondeu às questões dos jornalistas.
Embora o presidente tenha falado em “dezenas de milhares de inserções”, os advogados de Bolsonaro sustentaram ao TSE que oito rádios teriam deixado de veicular 730 inserções. Das oito emissoras, seis negam irregularidades. Outras duas não se manifestaram.


Além disso, o presidente afirmou aos jornalistas que a suposta fraude das rádios tirou votos dele no primeiro turno. A ação na Justiça, porém, só apresentou dados do segundo turno. “Em certos locais que eu achava que iria bem e poderia até ganhar, na nossa análise pode ter havido outros fatores, mas vimos que perdemos.”


Bolsonaro convocou uma reunião de emergência com ministros do governo e comandantes das Forças Armadas no Palácio da Alvorada assim que decisão de Moraes foi anunciada “tendo em vista a gravidade dos fatos que estão acontecendo”. O presidente mudou a rota de uma viagem de campanha, na noite desta quarta-feira, 26. De Minas Gerais, ele iria para o Rio de Janeiro, mas decidiu viajar para Brasília após o avião presidencial ficar meia hora em solo com a equipe esperando pela decisão sobre o destino.
“Nós iremos às últimas consequências, dentro das quatro linhas da Constituição, para fazer valer aquilo que nossas auditorias constaram”, afirmou o presidente, sustentando que as inserções de Lula foram potencializadas para prejudicar sua campanha. “O meu lado foi muito prejudicado e não foi de agora.”
Bolsonaro afirmou que as inserções do PT que falam que ele vai acabar com o 13º e horas extras representam um “golpe abaixo da linha da cintura”. A campanha do presidente não fez essa proposta. O presidente afirmou que, em cidades que ele poderia vencido no primeiro turno, a falta das inserções alterou o resultados e o prejudicou.


O PL, partido de Bolsonaro, contratou duas auditorias e deve buscar mais uma para apurar as inserções veiculadas nas rádios durante a corrida eleitoral. Ele confirmou a utilização de recursos do fundo partidário para contratar as empresas. Na sua decisão, Moraes mandou investigar a utilização de recursos públicos porque, no entender do ministro, a verba foi contratada para bancar um documento com o objetivo de tumultuar o segundo turno.


O presidente disse que a campanha virou a madrugada para apresentar as provas a Moraes dado o prazo de 24 horas e que ele acompanhou de perto. “O nosso pessoal virou a noite trabalhando várias vezes e eu também por vezes fui acordado porque cochilei e prestamos as informações na hora certa”.
TSE exonerou servidor da área de propaganda eleitoral

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) exonerou na manhã de ontem o servidor público Alexandre Gomes Machado. O jornalista estava lotado no setor que cuida da veiculação da propaganda eleitoral gratuita em rádio e TV. Oficialmente, o TSE diz que a exoneração foi motivada por “indicações de reiteradas práticas de assédio moral e motivação política” e que vai abrir um processo administrativo para investigar a conduta do servidor.


Após a demissão, Machado procurou a Polícia Federal e, em depoimento, disse ter sido retaliado por relatos que diz fazer desde 2018 sobre falhas na fiscalização de inserções da propaganda eleitoral gratuita pelas emissoras. O depoimento não faz referência a eventuais provas do que alega o servidor.
Segundo o TSE, as alegações feitas pelo servidor em depoimento perante a Polícia Federal são “falsas e criminosas e, igualmente, serão responsabilizadas”.


O argumento usado por Machado endossa uma denúncia apresentada na segunda-feira pela campanha de Jair Bolsonaro (PL), de que emissoras de rádio estariam deixando de veicular propagandas do presidente, o que beneficiaria o adversário Luiz Inácio Lula da Silva (PT).


A campanha de Bolsonaro contratou uma empresa que diz ter monitorado a veiculação das propagandas em rádios no Norte e no Nordeste e que diz ter identificado que parte das inserções de 30 segundos da campanha do presidente não foram veiculadas. 


Em depoimento à PF, o servidor exonerado diz que recebeu nesta quarta-feira um e-mail da rádio JMonline, de Uberaba (MG) no qual a emissora teria admitido que entre os dias 7 e 10 de outubro deixou de colocar na programação 100 inserções da coligação do candidato Jair Bolsonaro. Machado afirma que repassou o relato à chefe do gabinete do secretário-geral da Presidência do TSE por e-mail. “Cerca de 30 minutos após esta comunicação fui informado pelo chefe imediato de que estava sendo exonerado, sem ser informado quanto à motivação”, disse à PF.


Machado afirma que desde 2018 tem “informado reiteradamente” que “existem falhas de fiscalização e acompanhamento na veiculação de inserções da propaganda eleitoral gratuita”. O TSE nega ter recebido tais alertas. Servidor de carreira do Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal, ele atuava no TSE desde 2014 e era o responsável pela área de recepção das mídias da campanha eleitoral.


Gabinete

A servidora que teria recebido um e-mail com informações a respeito de fraudes das rádios, ocorrida em inserções de propagandas eleitorais em rádios da Região Norte e Nordeste, é casada com o ex-chefe de gabinete do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes. Em depoimento prestado à Polícia Federal, Alexandre Machado, agora ex-assessor da Secretaria Judiciária do TSE, informou que avisou sobre as irregularidades à chefe de gabinete da secretária-geral do TSE, Ludmila Boldo Maluf.


Ludmila é servidora concursada do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo e foi cedida para o TSE em agosto deste ano. Ela é casada com Paulo José Leonesi Maluf, que tem uma longa relação com o presidente do TSE. Maluf foi assessor especial de Moraes, no Ministério da Justiça, em 2017. Quando Moraes assumiu como ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Maluf atuou como assessor, entre 2017 e 2019, e depois chefe de gabinete de Moraes, de 2019 a 2020.


Alexandre de Moraes rejeitou ação e enviou para inquérito 

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, rejeitou o pedido da campanha do presidente Jair Bolsonaro para suspender a veiculação das inserções do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sob o argumento que rádios deixaram de veicular ao menos 730 comerciais de sua campanha.
Na decisão, Moares arquiva o processo pela “inépcia” e encaminha a decisão ao procurador-geral eleitoral, Augusto Aras, para que analise possível “cometimento de crime eleitoral com a finalidade de tumultuar o segundo turno”. Além disso, pede que Aras avalie instaurar um processo administrativo para apurar o eventual “desvio de finalidade” na utilização de recursos do fundo partidário pela campanha de Bolsonaro. Na prestação eleitoral entregue até o momento, não há gastos com a empresa contratada pela campanha para o levantamento dos dados que sustentaram a denúncia.


O ministro disse que a campanha apontou “uma suposta fraude eleitoral às vésperas do segundo turno do pleito, sem base documental crível, ausente, portanto, de qualquer indício mínimo de prova em manifesta afronta à lei eleitoral”. 


“Não restam dúvidas de que os autores – que deveriam ter realizado sua atribuição de fiscalizar as inserções de rádio e televisão de sua campanha – apontaram uma suposta fraude eleitoral às vésperas do segundo turno do pleito sem base documental crível, ausente, portanto, qualquer indício mínimo de prova”, escreveu Moraes na decisão.


Segundo o ministro, a campanha incorreu em “manifesta afronta” à Lei das Eleições por apresentar denúncias sem “fatos, indicando provas, indícios e circunstâncias”. “Os erros e inconsistências apresentados nessa “pequena amostragem de oito rádios” são patentes”. O ministro afirma que inicialmente a campanha alegou que “emissoras de rádio em diversas cidades brasileiras, espalhadas por todas as regiões, não veicularam as inserções do presidente”, mas que “foram alterando suas alegações, chegando a expressamente admitir a existência de pedido incerto e indefinido, ao afirmarem que o total dos dados só poderá ser apresentado e checado totalmente ao fim das investigações judiciais”.

Tribuna do Norte



Novo cenário político em Currais Novos: vereador Daniel Bezerra deixará o partido PSB

O vereador Daniel Bezerra de Currais Novos deixará o partido PSB. Após as Eleições de 2022 irão começar as movimentações políticas para 2024, depois do resultado de domingo surgirá um novo cenário político que começará a se desenhar em Currais Novos.

Quem já está trabalhando nesse sentido é o vereador Daniel Bezerra do PSB, que está pensando em deixar a sigla socialista, caso seja liberado pelo partido, em busca de um novo rumo na sua carreira política e partidária. Política porquê recentemente o vereador saiu da base do Prefeito Odon Jr, se mantendo numa certa independecia dentro da Casa do Legislativo.

O vereador afirmou que existem até três possibilidades partidárias para ele escolher, o PL de João Maia, que foi seu Federal nessa Eleição, o PSDB de Ubaldo Fernandes, que foi o seu Deputado Estadual e também cogita-se a possibilidade dele voltar a comandar o PDT, partido que ele foi presidente e que tem uma certa identificação com ele, também uma boa amizade com o presidente no estado, o recém candidato ao Senado, Carlos Eduardo.

Sobre as questão dos partidos ele afirmou que estaria mais próximo do PL por causa do Deputado João Maia, que pretende fortalecer a sigla em Currais Novos e quer contar com o seu aliado nesse objetivo. João Maia teve 163 votos em 2018 em Currais Novos e agora obteve 792 votos em 2022, sua intenção é voltar a ser um dos mais votados na Princesa do Seridó e a parceria com Daniel e outros que estão vindo se somar será fundamental para isso aconteça.



Parlamentar contesta anúncio de fechamento de pediatria da UPA do Pajuçara

ALRN – Foto: divulgação

O fechamento da ala de Pediatria da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Pajuçara, anunciado pela área de Saúde da Prefeitura de Natal, foi o tema abordado pela deputada Eudiane Macedo (PV) na Sessão Plenária da Assembleia Legislativa, nesta terça-feira (25), no horário reservado aos líderes parlamentares. 

De acordo com o pronunciamento da deputada, ela foi procurada por muitas mães e pais de crianças daquela região, na Zona Norte da capital, englobando vários conjuntos residenciais e assentamentos, que vão ficar sem condições de levarem seus filhos para atendimento na Upa do Potengi. Eudiane fez um apelo ao Prefeito de Natal, ressaltando que ele é médico, para que tenha a sensibilidade de não autorizar o fechamento da unidade. “Espero que o prefeito tenha um olhar diferenciado para a situação das mães dos conjuntos e loteamentos da Zona Norte, porque só quem sabe da realidade em que vivem, são elas”, enfatizou a parlamentar.

Ainda em seu pronunciamento, Eudiane destacou que a Pandemia atrapalhou muito, mas agora é preciso mostrar serviços de governo e prefeitura em benefício do povo, vendo o que é melhor para essas mães. “Prefeito, olhe para as nossas crianças. Não acredito que a Unidade de Pediatria da UPA de Pajuçara seja fechada, uma ala tão importante, principalmente para as famílias que não têm condições de locomoção para outras unidades”, concluiu a deputada.