Covid-19: Microbiologista faz revelação sobre o ciclo vacinal

Em entrevista à CNN neste sábado (5), a microbiologista Natalia Pasternak falou sobre a importância da aplicação da segunda dose da vacina contra a Covid-19 em grupos que ainda não completaram o ciclo vacinal; reiterando que a medida é mais urgente do que a aplicação de uma quarta dose, decisão que vem sendo discutida por algumas autoridades de saúde.

“Mais importante hoje do que pensar em quarta dose, é pensar em garantir a segunda dose para aqueles 10 milhões de inadimplentes que ainda não tomara a segunda dose, garantir a vacinação infantil e de adolescentes de forma bastante ampla. Vacinar essas faixas etárias é extremamente importante, a gente não pode cair no conto de que criança não pega Covid ou que só pega de formas leves; então a gente precisa vacinar para proteger as crianças e abranger a circulação da vacina diminuindo a circulação do vírus”, disse Pasternak.

Sobre a vacinação de crianças – além de ressaltar a importância da imunização desta faixa etária – a microbiologista falou sobre o surgimento de uma insegurança dos pais, tendência vista no Brasil pela primeira vez em 50 anos, conforme exemplificou a entrevistada.

“A vacinação infantil no Brasil sempre foi algo corriqueiro, faz parte do cotidiano do brasileiro vacinar as crianças. É a primeira vez desde 50 anos de um programa nacional de imunizações que a gente se depara com uma recusa dos pais em vacinar, um medo, isso não existia para vacina de sarampo, catapora, para pólio. Vemos o crescimento do movimento antivacina de uma maneira que nunca aconteceu no Brasil, e ele não é por acaso, é fomentado por notícias falsas”, disse Pasternak.

“As noticias falsas vão assustando pais e mães que não querem levar os filhos para vacinar, e acabamos com uma vacinação infantil muito abaixo do esperado para os padrões brasileiros que sempre foram altíssimos”, acrescentou a médica.



RN registra taxa de ocupação de leitos críticos para covid-19 de 77,5% neste domingo

A taxa de ocupação de leitos críticos das unidades públicas de saúde no RN é de 77,5%, registrada no início da tarde deste domingo (6). Pacientes com Covid-19 internados em leitos clínicos e críticos somam 258.

Segundo a Sesap, a Região metropolitana apresenta 73,6% dos leitos críticos ocupados, a região Oeste tem 84,4% e a Região Seridó tem 80%.

Até o momento desta publicação são 14 leitos críticos (UTI) disponíveis e 117 ocupados, enquanto em relação aos leitos clínicos (enfermaria), são 64 disponíveis e 141 ocupados.

Outros 20 leitos de UTI estão ocupados por pacientes ‘não Covid-19’ e também 43 leitos clínicos também estão ocupados por pacientes ‘não Covid-19’, com outras síndromes gripais.



Covid: Anvisa suspende autorização para uso emergencial de remédio

Fachada do edifício sede da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) cancelou a autorização para uso emergencial de um coquetel de tratamento da Covid-19 com os anticorpos banlanivimabe e etesevimabe, da empresa Eli Lilly.

A medida foi tomada depois que a Agência pediu estudos e informações sobre como o coquetel responderia a novas variantes, em especial a Ômicron. A própria empresa pediu a revogação e não enviou os estudos e dados requeridos.

Os estoques restantes já distribuídos da pesquisa e importados antes da decisão da Anvisa poderão ser utilizados, mas somente para variantes que são afetadas pelo conjunto de medicamentos.

Os anticorpos tinham como objetivo neutralizar o vírus antes que este entre na célula. Segundo análises da Anvisa, quando usados juntos, os dois medicamentos poderiam reduzir em até 70% a incidência da covid-19. Tal eficácia se daria em pacientes que ainda não tenham evoluído para quadro grave e tenham alto risco de progressão.

Contudo, com as novas variantes,, sobretudo a Ômicron, e a incerteza sobre a eficácia para o tratamento desta, a Agência, a diretoria da Anvisa terminou por revogar a permissão emergencial.



Sem envio de doses da Pfizer, RN muda imunizante da vacina de reforço

A dose de reforço da vacina contra a covid-19 passará a ser aplicada com os imunizantes da Oxford/AstraZeneca e da Jansen. Até então, a aplicação da terceira dose era feita com vacinas da Pfizer.

De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde Pública do Rio Grande do Norte (Sesap-RN), a substituição se deve à falta de doses da Pfizer. A pasta informou que a mudança é autorizada pelo Ministério da Saúde.

“A Sesap informa que diante da falta de envio de novas doses do imunizante Pfizer para adultos, a dose de reforço será aplicada com o imunizante da Oxford/AstraZeneca e Jansen em todos os estados brasileiros, incluindo o Rio Grande do Norte. A substituição é autorizada e orientada pelo Ministério da Saúde”, pontuou em nota.

Ainda segundo a Sesap, as doses da Janssen que serão utilizadas na aplicação do reforço devem chegar ao Rio Grande do Norte nesta quinta-feira (03). Ao todo, serão 117.950 doses do imunizante. Entre esta quarta-feira (02) e a sexta-feira (04), o Ministério da Saúde vai distribuir quase 4,5 milhões de doses para todos as unidades da federação.

Até o momento, de acordo com os dados do RN Mais Vacina, mais de 869 mil pessoas tomaram o reforço no estado. O número corresponde a 32% da população com mais de 18 anos. Desse total, mais de 368 mil são idosos e mais de 93 mil são profissionais da saúde.



Boletim do Hospital Regional do Seridó não registra óbitos por Covid-19 e taxa de ocupação de leitos de UTI é de 90%

Boletim Covid-19
Hospital Regional Telecila Freitas Fontes
02/02/22
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Esse boletim é referente a pacientes internados nas últimas 24 horas no Hospital Regional do Seridó.

TOTAL de leitos COVID-19 no HRS:
25 leitos (10 intensivos e 15 clínicos)
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vacinasalvavidas

useamáscara

nãoaglomere

higienizeasmãos

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@hrserido



RN alcança 6 milhões de vacinas aplicadas contra a covid-19

O Rio Grande do Norte alcançou seis milhões de vacinas contra a covid-19 aplicadas em todos os 167 municípios do estado. A marca é resultado dos dados inseridos na plataforma RN+ Vacina desde o início da campanha de imunização, há cerca de um ano. 

A soma de seis milhões envolve as primeiras, segundas e doses de reforço operadas pelas gestões municipais, a partir das remessas feitas pela Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), em parceria com a Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social (Sesed). 

Essa quantidade de vacinas proporcionou, até agora, que o RN chegasse, com a primeira dose, a pouco mais de 86% do público-alvo da vacinação, a 77% com a segunda dose e 26% com o reforço vacinal. Entre os adultos a cobertura vai, respectivamente, a 91%, 85% e 31%. 

A imunização entre cinco e onze anos, última faixa etária a iniciar o processo de vacinação, já alcançou mais de 43 mil crianças com a primeira dose.



Subvariante da Ômicron é mais infecciosa que “original”, diz estudo

A subvariante BA.2 da Ômicron, que rapidamente assumiu o controle na Dinamarca, é mais transmissível do que a mais comum, BA.1, e mais capaz de infectar pessoas vacinadas, mostrou estudo dinamarquês.

O estudo, que analisou infecções pelo novo coronavírus em mais de 8.500 lares dinamarqueses entre dezembro e janeiro, concluiu que as pessoas infectadas com a subvariante BA.2 tinham aproximadamente 33% mais chances de ser transmitida a outras pessoas, em comparação com as infectadas com BA.1.

Em todo o mundo, a subvariante BA.1 “original” é responsável por mais de 98% dos casos de Ômicron, mas sua prima próxima BA.2 rapidamente se tornou a cepa dominante na Dinamarca, destronando BA.1 na segunda semana de janeiro.

“Concluímos que a Ômicron BA.2 é substancialmente mais transmissível do que BA.1, e que também tem propriedades imunoevasivas que reduzem ainda mais o efeito protetor da vacinação”, disseram os autores do estudo.

A pesquisa, ainda não revisada, foi conduzido por especialistas do Statens Serum Institut (SSI), da Universidade de Copenhague, da Estatísticas da Dinamarca e da Universidade Técnica da Dinamarca.

“Se você foi exposto à Ômicron BA.2, tem 39% de probabilidade de ser infectado em sete dias. Se tivesse sido exposto à BA.1, a probabilidade era de 29%”, disse à Reuters o principal autor do estudo, Frederik Plesner.

Isso sugere que a BA.2 é cerca de 33% mais infecciosa do que a BA.1, acrescentou.

Casos de BA.2 também foram registrados nos Estados Unidos, no Reino Unido,na Suécia e Noruega, em extensão bem menor do que na Dinamarca, onde representa cerca de 82% dos casos.



RN registra taxa de ocupação de leitos críticos para covid de 71,6% neste domingo

A taxa de ocupação de leitos críticos das unidades públicas de saúde no RN é de 71,6%, registrada no início da tarde deste domingo (30). Pacientes com Covid-19 internados em leitos clínicos e críticos somam 238.

Segundo a Sesap, a Região metropolitana apresenta 70,5% dos leitos críticos ocupados, a região Oeste tem 77,8% e a Região Seridó tem 60%.

Até o momento desta publicação são 19 leitos críticos (UTI) disponíveis e 106 ocupados, enquanto em relação aos leitos clínicos (enfermaria), são 47 disponíveis e 132 ocupados.

Outros 23 leitos de UTI estão ocupados por pacientes ‘não Covid-19’ e também 63 leitos clínicos também estão ocupados por pacientes ‘não Covid-19’, com outras síndromes gripais.



Vacina contra covid-19 produzida 100% no Brasil está em fase final de desenvolvimento

A vacina da AstraZeneca, fabricada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) com todos os insumos produzidos no Brasil, está em fase final de desenvolvimento. A previsão da Fiocruz é que os primeiros lotes sejam entregues em fevereiro ao Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação Contra a Covid-19.

O imunizante é resultado de contrato de transferência tecnológica entre a Fiocruz e o consórcio formado pela Universidade de Oxford e a farmacêutica AstraZeneca. Os primeiros lotes produzidos no Brasil pela fundação usaram ingrediente farmacêutico ativo (IFA) enviado pela China.

A necessidade de adquirir o IFA na China fez com que a entrega de imunizantes da AstraZeneca pela Fiocruz sofresse atrasos no ano passado. Tal situação evidenciou a importância de se concretizar a capacidade de produção do IFA no Brasil.

O contrato previa que as equipes da Fiocruz adquirissem o conhecimento necessário para produzir no Brasil o IFA, principal insumo da vacina. A fundação montou as estruturas de produção e realizou testes até iniciar a produção do IFA. Após atrasos no cronograma, a Fiocruz está concluindo o processo de desenvolvimento da vacina totalmente nacional.

O IFA é formado por vírus e células. O método de fabricação da vacina envolve o adenovírus, tecnicamente classificado como “vetor viral não replicante”. Após a produção dos elementos necessários para a fabricação da vacina, as células são induzidas em um processo de multiplicação e, em seguida, de purificação.

Com isso, a produção do IFA é concluída. Ele é congelado e, depois, descongelado para finalizar a fabricação da vacina com a inclusão de componentes que vão auxiliar a estabilização do imunizante.

O processo seguinte é o envase do produto nos frascos, que são esterilizados para receber o líquido da vacina, que é transferido do local onde fica armazenado (tanques de aço inox).

O último procedimento é a transformação do líquido em uma espécie de pastilha, processo chamado de liofilização. Os frascos são fechados efetivamente com tampa e lacre. São retiradas amostras para análise de qualidade.

Feito o controle de qualidade e atestada a garantia da segurança e eficácia, conforme o previsto e autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), os frascos recebem rótulos, são embalados e enviados ao Ministério da Saúde, que faz a distribuição em acordo com as secretarias estaduais e municipais de Saúde.