Anvisa permite teste clínico para tratar pneumonia causada por covid

A princípio, a M5049 será investigada em um estudo controlado por placebo, nos Estados Unidos e no Brasil

A agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou o início de testes clínicos para o uso da molécula M5049 para o tratamento de pacientes com pneumonia causada pela infecção de covid-19. A autorização, publicada no último dia 21, tem validade até o próximo dia 13 de novembro.

Segundo a empresa Merck, que desenvolverá a pesquisa, o objetivo do estudo é investigar se a utilização da M5049 pode impedir ou melhorar a resposta inflamatória em pacientes, infectados com a covid-19, com pneumonia e barrar a progressão para um quadro mais grave. 

A pesquisa pretende avaliar ainda se a utilização bem-sucedida do medicamento experimental pode reduzir as complicações, incluindo sintomas respiratórios graves que geralmente precisam de intervenções médicas adicionais, como ventilação mecânica. A princípio, a M5049 será investigada em um estudo controlado por placebo, nos Estados Unidos e no Brasil.



Covid-19: Brasil tem mais 1.054 mortes e 30.355 casos confirmados

A atualização do Ministério registrou ainda 748.217 pessoas em acompanhamento e outras 2.670.755 que já se recuperaram

Nas últimas 24 horas, o Brasil registrou 1.054 mortes por covid-19 e 30.355 pessoas infectadas pelo novo coronavírus. Os dados foram apresentados no balanço diário do Ministério da Saúde, divulgado na noite desta sexta-feira(21).

Com isso, o total de óbitos chegou a 113.358. O resultado marcou um aumento de 1% sobre ontem, quando o painel trazia 112.304 falecimentos.

Ainda conforme a atualização do Ministério da Saúde, o total de casos confirmados acumulados chegou a 3.532.330. A soma representou crescimento de 0,8% sobre ontem, quando o número de pessoas infectadas desde o início da pandemia estava em 3.501.975.

A atualização do Ministério registrou ainda 748.217 pessoas em acompanhamento e outras 2.670.755 que já se recuperaram.

A taxa de letalidade (número de mortes pelo total de casos) ficou em 3,2%. A mortalidade (quantidade de óbitos por 100 mil habitantes) atingiu 53,9. A incidência dos casos de covid-19 por 100 mil habitantes é de 1680,9.

Covid-19 nos estados

Óbitos por covid-19

Os estados com mais mortes são:
1- São Paulo (28.155)
2 – Rio de Janeiro (15.202)
3 – Ceará (8.268),
4 – Pernambuco (7.335)
5 – Pará (6.037).

As unidades da federação com menos óbitos:
1 – Tocantins (556)
2 – Roraima (576)
3 – Acre (598)
4 – Amapá (627)
5 – Mato Grosso do Sul (696)

Casos confirmados de covid-19

Os estados com maior presença da pandemia são:
1 –  São Paulo (735.960)
2 – Bahia (229.743)
3 – Rio de Janeiro (207.036)
4 – Ceará (202.999)
5 –  Pará (186.646).

As Unidades da Federação com menos infectados até o momento são:
1 –  Acre (23.337)
2 – Mato Grosso do Sul (40.711)
3 – Tocantins (41.848)
4 – Amapá (40.875)
5 – Roraima (41.191)



COVID-19: Anvisa autoriza testes de mais uma vacina no Brasil

Está prevista a participação de 7 mil pessoas

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) autorizou, nesta terça-feira (18), testes de fase 3 de mais uma vacina contra a Covid-19 no Brasil: a Ad26.COV2.S, desenvolvida pela Janssen Pharmaceuticals, do grupo Johnson & Johnson. Esta é a quarta vacina a obter autorização de testes no país (veja detalhes mais abaixo).

A Anvisa não informou a data de início dos testes, que depende de aprovação no Conselho Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) – órgão do Ministério da Saúde responsável pela avaliação ética de pesquisas clínicas – e da organização dos pesquisadores para recrutamento dos voluntários.

Está prevista a participação de 7 mil pessoas, com idade mínima de 18 anos, em 7 estados: BahiaMinas GeraisParanáRio de JaneiroRio Grande do NorteRio Grande do Sul e São Paulo.

Os participantes deverão receber uma dose única da vacina ou um placebo (substância inativa), para servir de grupo controle. A determinação de quem recebe a vacina ou o placebo será feita de forma aleatória (randomizada), e nem os voluntários, nem os pesquisadores saberão quais pessoas receberam qual substância (esse tipo de estudo é chamado de “duplo-cego”).



Menina de 10 anos que engravidou após ser estuprada fez o aborto e passa bem, confirma médico

Ela está bem, com apoio psicológico, assistência social e a avó. Está tendo algumas contrações, cólicas, mas está bem”, afirmou

A menina de 10 anos que engravidou após ser estuprada no Espírito Santo realizou o aborto neste domingo 16. Profissionais de saúde responsáveis pela interrupção da gestação confirmaram a realização do procedimento.

A garota foi transferida de São Mateus, no norte do Espírito Santo, para o Recife, capital de Pernambuco, após decisão do juiz Antonio Moreira Fernandes, da Vara da Infância e da Juventude do município onde ela mora.
Desde domingo, a menina está internada no Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros (Cisam-UPE), que fica no bairro da Encruzilhada. Ao longo do dia, diversas pessoas se manifestaram, a favor e contra o procedimento médico, que é assegurado pela lei em caso de estupro.

De acordo com o gestor executivo e diretor do Cisam, o médico Olímpio Barbosa de Morais Filho, o procedimento de interrupção da gestação, pelo qual ele foi responsável, teve início no domingo e será finalizado nesta segunda-feira.

“Ontem mesmo foi procedido o óbito fetal, então não tem mais vida, o feto. E hoje vamos proceder com o esvaziamento, que é para causar contrações para expulsão do feto. E esperamos, a partir de amanhã, em algum momento, que ela tenha condições de alta”, afirmou. O médico disse que ela está bem. “Ela está bem, com apoio psicológico, assistência social e a avó. Está tendo algumas contrações, cólicas, mas está bem”, afirmou.

De acordo com a coordenadora de enfermagem do Cisam, Maria Benita Spinelli, a instituição optou pelo tipo de procedimento menos invasivo possível. “Se faz um primeiro procedimento, que é o óbito fetal, e em seguida dá continuidade ainda com o uso de alguns medicamentos, para o desencadeamento do aborto, da expulsão do feto, de uma forma menos traumática e intervencionista, para que a eliminação seja por via vaginal, sem causar maiores danos à menina”, explicou.

Benita Spinelli explicou ainda que, nesta segunda-feira, a menina deve sentir algumas dores de contrações, mas que são dores esperadas e que não demonstram risco para a paciente. “Elas estão bem [a menina e a avó], acolhidas, estão em uma enfermaria, sendo bem cuidadas por toda a nossa equipe profissional e aguardando o desfecho. A menina deve sentir algumas dores, claro, porque são contrações, e a sensação é essa mesmo, a contração é dolorida, mas está tudo dentro do previsto, correndo da melhor maneira possível. Assim que ela estiver bem, em condições de alta, sem nenhum sangramento ou processo infeccioso, ela poderá voltar para a cidade dela”.

Durante o domingo, grupos religiosos fizeram atos, fazendo uma espécie de barreira humana na frente do Cisam para tentar impedir a entrada do médico responsável pelo procedimento na unidade de saúde. Ao chegar ao local, o médico foi recebido aos gritos de “assassino”. Vídeos do momento circulam nas redes sociais.

“Dentro da maternidade, em alguns momentos, a gente escutava alguns ruídos lá de fora [dos protestos], mas conseguimos manter a menina fora e alheia ao que estava acontecendo lá. A gente sabia o que era, mas no nosso espaço estávamos cuidando dela. Fazendo o procedimento acontecer, explicando a ela direitinho. Para que ela se sentisse acolhida e segura com quem estava ali com ela. Afinal de contas, foi o nosso primeiro contato com ela. Mas acho que conseguimos transcorrer da melhor forma possível para ela, sem causar tantos problemas, porque o que aconteceu do lado de fora, pelo o que a gente viu nas redes sociais, realmente não foi uma situação nem um pouco confortável: um grupo fazendo barulho e sem máscara na porta de um hospital, querendo invadir a instituição. Mas, para nós, do Cisam, fica a sensação e o sentimento de tarefa cumprida, cumprindo com o nosso dever, atendendo a uma ordem judicial para salvar a vida de uma criança que vem sendo vítima, há quatro anos, de um adulto agressor. Um sofrimento que resultou numa gestação”, pontuou Benita Spinilli.

“Nós trablhamos no Sistema Único de Saúde (SUS) e temos que atender a população independentemente de raça, cor, idade ou classe social. O SUS é isso, ele é universal e atende pessoas de qualquer lugar. Então, se no estado em que ela [a menina] mora, houve objeção em relação ao procedimento, aqui ela foi acolhida sem nenhuma dificuldade nossa, a dificuldade foi externa. E a gente tem sempre essa certeza de missão cumprida, porque nós acreditamos que as mulheres precisam e podem viver uma vida saudável, sem violência e com liberdade”, disse Benita Spinelli, que é coordenadora de enfermagem do Cisam.

À noite, já com boatos de que a gestação havia sido interrompida com segurança para a menina de 10 anos, um movimento de apoio e suporte às mulheres também se mobilizou na frente do Cisam. O vídeo mostra mulheres repetem juntas, em voz alta, um discurso proferido por uma delas: “Nós estamos aqui, num contexto de pandemia, respeitando o isolamento social, usando máscara, para dizer que nossas vidas importam e que a vida dessa menina estuprada importa para toda a sociedade. Um aborto legal é um direito. Não vamos abrir mão disso, não vamos abrir mão da vida de uma menina de 10 anos”.

Relembre o caso

Uma menina de 10 anos engravidou após ter sido estuprada em São Mateus, município no norte do Espírito Santo. O suspeito pelo crime é o tio de 33 anos da criança, que está foragido desde a notificação do caso. O caso se tornou público depois que ela deu entrada no Hospital Roberto Silvares, em São Mateus, se sentindo mal. Enfermeiros perceberam que a garota estava com a barriga estufada, pediram exames e detectaram que ela estava grávida de cerca de 3 meses.

Em conversa com médicos e com a tia que a acompanhava, a criança relatou que o tio a estuprava desde os 6 anos. Ela disse que não havia contado aos familiares porque tinha medo, pois ele a ameaçava. O tio da menina já teve passagens pelo sistema prisional capixaba. Em nota, a Secretaria Estadual de Justiça (Sejus) informou que ele ficou detido por quase sete anos, entre maio de 2011 e março de 2018, por tráfico de drogas.



Brasil tem 3,3 milhões de casos da covid-19 e 107,2 mil mortes pela doença

No caso do Rio Grande do Norte, a recente atualização mostrou que o estado potiguar contabiliza 2.062 óbitos e 57.660 pessoas infectadas desde o início da pandemia

O Brasil chegou a 107.232 mortes pela covid-19. O número foi divulgado na atualização do Ministério da Saúde deste sábado (15). Nas últimas 24 horas, foram registrados 709 novos óbitos pelas secretarias estaduais de saúde. Na sexta (14), o sistema da pasta marcava 106.523 mortes em decorrência da pandemia.

A soma de casos acumulados, desde o início da pandemia, é de 3.317.096. Entre ontem e hoje, foram notificadas 41.576 novas infecções. Na sexta-feira, o sistema do Ministério da Saúde contabilizava 3.275.520 pessoas com a covid-19. Pela atualização diária, a letalidade (mortes entre o total de infectados) da doença foi de 3,2%. Os dados indicam também que 805.592 pacientes estão, neste momento, em acompanhamento. Outros 2.404.272 já se recuperaram.

Na distribuição geográfica do número absoluto de mortes, os estados com mais óbitos são São Paulo (26.780), Rio de Janeiro (14.526), Ceará (8.129) Pernambuco (7.156) e Pará (5.932). No caso do Rio Grande do Norte, a recente atualização mostrou que o estado potiguar contabiliza 2.062 óbitos e 57.660 pessoas infectadas desde o início da pandemia. 



Teste Sorológico para o novo Coronavírus entra no rol de coberturas obrigatórias dos planos de saúde

A decisão foi tomada , nesta quinta-feira, após a ANS concluir análise técnica das evidências científicas disponíveis e promover amplo debate sobre o tema com o setor regulado e a sociedade

A ANS, Agência Nacional de Saúde Suplementar, decidiu incorporar no Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde o teste sorológico para detectar a presença de anticorpos produzidos pelo organismo após exposição ao novo Coronavírus. 

A decisão foi tomada , nesta quinta-feira, após a ANS concluir análise técnica das evidências científicas disponíveis e promover amplo debate sobre o tema com o setor regulado e a sociedade. 



Deputado sugere programa voltado para saúde emocional de pacientes com Covid-19

O parlamentar explicou que o medo não administrado gera pânico e o pânico gera caos o que prejudica muito as ações de prevenção e solidariedade que são as maiores armas contra qualquer epidemia

O deputado estadual Vivaldo Costa (PSD) apresentou requerimento à Assembleia Legislativa solicitando ao Governo do Estado e à Secretaria Estadual de Saúde Pública, a criação de um programa voltado aos cuidados da saúde emocional das pessoas infectadas pela Covid-19, de forma a minimizar o impacto psicológico causado pela doença.

Vivaldo Costa, que é médico, destaca que o homem é um ser socialmente emocional entrelaçado e, portanto, os comportamentos se baseiam no ambiente aos quais estão inseridos. O parlamentar explicou que o medo não administrado gera pânico e o pânico gera caos o que prejudica muito as ações de prevenção e solidariedade que são as maiores armas contra qualquer epidemia.



Número de mortos por Covid no RN passa de 2 mil; Casos confirmados da doença são 56.572

A fila de regulação tem 2 à espera de leitos críticos, 3 que aguardam leitos clínicos e 8 que esperam transporte sanitário

O Covid-19 continua avançando no Estado. O Rio Grande do Norte já soma 2.017 mortes por Covid-19, de acordo com os dados da Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap, divulgados nesta quarta-feira (12). Desse total, 2 mortes ocorreram nas últimas 24 horas. Outros 313 estão sob investigação.

No estado, ainda segundo a Sesap, são 56.572 casos confirmados da doença e 22.094 casos suspeitos. A fila de regulação tem 2 à espera de leitos críticos, 3 que aguardam leitos clínicos e 8 que esperam transporte sanitário.

Leitos

A taxa de ocupação dos leitos destinados a tratar a Covid-19 no Rio Grande do Norte está em 57,2%, distribuída da seguinte maneira:

  • Mossoró: 67%
  • Seridó: 63%
  • Alto Oeste: 63%
  • Grande Natal: 54%


Covid-19 tira a vida de mais um médico no RN

Rio Grande do Norte já perdeu, vítimas da covid-19, 14 médicos e um estudante de medicina

Após lutar por quase dois meses, o Médico George Bezerra perdeu a vida para a covid-19 nesta quarta-feira (12). O cirugião plástico compunha a equipe médica do  hospital Santa Catarina, em Natal, que atende casos clínicos graves e cirúrgicos regulados de outras unidades de saúde e de outros municípios que não fossem casos de covid-19.

Parte do tempo de internação, o médico ficou em um leito de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), teve uma melhora, porém voltou a ser entubado novamente, indo a óbito na manhã de hoje (12).

segundo o levantamento do Sindicato dos Médicos do RN, o estado potiguar já perdeu 15 médicos e um estudante de medicina desde o início da pandemia. Na sexta-feira (6), o RN perdeu o médico Raimundo Clodovil de 52 anos em Mossoró. Rio Grande do Norte já perdeu, vítimas da covid-19, 14 médicos e um estudante de medicina. Veja o levantamento do SinMed/RN:

1.    Maria Altamira de Oliveira, no dia 05 de abril em Natal 
2.    Élio Cesar Marson, 52 anos, no dia 16 de abril em Mossoró
3.    Jayme de Oliveira Junior, 52 anos, no dia 19 de abril em Natal
4.    Solon Pereira Lopes Ferreira, 61 anos, no dia 06 de maio em Natal
5.    João Batista Medeiros Costa, 65 anos, no dia 24 de maio em Natal
6.    Valéria Calife da Silva, no dia 25 de maio em Natal
7.    Adelmaro Cavalcanti Cunha Júnior, no dia 18 de junho em Natal
8.    Samir Assi João, no dia 28 de junho em Natal
9.    Nivaldo Sereno de Noronha Júnior, no dia 01 de julho em Natal
10.    Paulo Matos de Castro, no dia 01 de julho em Natal
11.    Renê Anísio Rodrigues, 40 anos,  no dia 02 de junho em Natal
12.    Débora Cristina Araújo Fernandes, no dia 06 de julho em Natal
13.    Eduardo Campero Garcia, no dia 20 de julho em Natal
14.    Raimundo Clodovil Cavalcante da Silva, no dia 06 de agosto em Mossoró
15.    George Bezerra, 12 de agosto em Natal16.(ESTUDANTE DE MEDICINA) Vital Avelino Maia Neto, no dia 21 de junho em Mossoró



Anvisa autoriza mudanças em teste da vacina de Oxford

A produção ficará a cargo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), órgão vinculado ao Ministério da Saúde

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou mudanças no protocolo do teste com a chamada “vacina de Oxford”, objeto de um dos ensaios clínicos em curso no Brasil e apontada por pesquisadores e pelo governo federal como uma das alternativas mais promissoras de prevenção da covid-19.

A alteração é a aplicação de uma dose de reforço, totalizando duas doses em vez de uma, como originalmente havia sido proposto. Essa parcela adicional de vacina será ministrada tanto para os que já haviam recebido a substância quanto para os voluntários que ainda receberão a vacina. No primeiro caso, o intervalo entre uma e outra será de quatro semanas.

A medida foi tomada a pedido dos responsáveis pela pesquisa. A mudança se deve ao fato de alguns estudos indicarem que a aplicação de duas doses pode produzir resultados mais efetivos na imunização.

Outra atualização foi a ampliação da faixa etária do grupo participante da pesquisa. Originalmente eram admitidas pessoas de 18 a 55 anos. A idade limite foi estendida para até 69 anos, incluindo uma faixas de idosos, o segmento que mais morre em função da covid-19.

A “vacina de Oxford” passou a ser conhecida popularmente por este apelido por se tratar de uma pesquisa capitaneada pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, em parceria com o laboratório Astrazeneca.

O governo brasileiro celebrou um acordo com os agentes responsáveis para que o Brasil tenha preferência na aquisição de insumos e da transferência de tecnologia. O acerto inclui a pré-compra de insumos para 30 milhões de doses em dezembro e o repasse de tecnologia para a fabricação no país de mais 70 milhões de doses ao longo do ano de 2021.

A produção ficará a cargo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), órgão vinculado ao Ministério da Saúde. Na semana passada, o governo federal editou Medida Provisória alocando R$ 1,99 bilhão em recursos para o custeio da aquisição dos insumos e transferência de tecnologia da vacina.