Covid-19: BID apresenta propostas para volta às aulas

Em um novo cenário, seria necessário garantir de 2,25 m2 a 4 m2). Há também sugestões sobre como evitar aglomerações em áreas comuns, como locais de alimentação, corredores e banheiros

O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) divulgou documento com propostas de medidas de prevenção e mitigação da pandemia do novo coronavírus no contexto de locais que estão definindo o retorno às aulas.

O primeiro desafio apontado pela organização é manter o distanciamento social. Para isso, seria possível pensar em ações como a reabertura escalonada das escolas, a flexibilização do horário das aulas e a diminuição do número de horas letivas presenciais. Uma alternativa é privilegiar áreas rurais, onde os estudantes têm mais dificuldade de acompanhar aulas a distância.

O texto sugere começar pelas séries iniciais, argumentando que as crianças que estão nessa etapa são mais novas e precisam de mais ajuda dos professores. No Distrito Federal, porém, deve ser adotada  recomendação oposta à sugerida pelo BID, com as aulas recomeçando nas séries mais avançadas, sob a alegação de que os adolescentes têm mais condição de respeitar as medidas de prevenção.

Para evitar o contato, o documento destaca que é preciso respeitar distância mínima entre as cadeiras, de 1 metro a 1,5 m. Conforme estudos do BID, atualmente, a América Latina tem média de espaço por aluno de 1,62 metros quadrados (m2). Em um novo cenário, seria necessário garantir de 2,25 m2 a 4 m2). Há também sugestões sobre como evitar aglomerações em áreas comuns, como locais de alimentação, corredores e banheiros.

Limpeza

O segundo desafio é a limpeza e desinfecção das unidades escolares, medida que, segundo o BID, prevê higienização dos locais antes do retorno e manutenção de tais práticas no dia a dia. Esse cuidado envolve tanto a ampliação das equipes de limpeza quanto o envolvimento comunidade escolar na desinfecção das superfícies. Para isso, o texto destaca a importância de manter os kits de limpeza também nas salas de aula.

Além de disponibilizar insumos, é preciso treinar tanto funcionários voltados para essa atividade quanto professores, alunos e funcionários administrativos, o que exige a distribuição de material informativo, como cartazes e panfletos. Os espaços devem ser organizados de modo a favorecer a circulação de ar natural, mantendo-se abertas portas e janelas.

A rotina de higienização, com medidas sanitárias como lavar as mãos frequentemente (de preferência a cada duas horas), evitar levar as mãos ao rosto e usar máscaras de proteção. Como a lavagem das mãos é medida fundamental de prevenção, as escolas devem assegurar água, substância de desinfecção e locais adequados para a prática.

Em caso de infecção, o BID recomenda que sejam seguidos os protocolos de encaminhamento da pessoa a um posto de saúde, o fechamento temporário da unidade escolar e interdição de áreas usadas pelas pessoas infectadas e desinfecção do local.

Pessoas com sintomas de covid-19 devem ser instadas a permanecer em casa. Os coordenadores das instituições de ensino podem adotar políticas flexíveis de afastamento e licença, o que abrange também aqueles com necessidade de cuidar de pessoas doentes em casa. 

CNE e MEC

O Conselho Nacional de Educação (CNE) aprovou um documento com orientações para a volta às aulas. Contudo, o conteúdo ainda não foi tornado público porque depende da assinatura do ministro da Educação, Milton Ribeiro.

O Ministério da Educação (MEC) elaborou recomendações para instituições federais de ensino, que, segundo a assessoria da pasta, podem também ser implementadas na educação básica e na infantil pelos estados que assim desejarem. As diretrizes estão disponíveis no portal do MEC.

Riscos

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) divulgou estudo segundo o qual 9,3 milhões de adultos dos grupos de risco (como idosos e pessoas com doenças crônicas) moram com crianças em idade escolar. Estão nessa situação pelo menos 4 milhões de pessoas com diabetes e doenças do coração ou do pulmão.

“Em um cenário otimista, se 10% da população de adultos com fatores de risco e idosos que vivem com crianças em idade escolar necessitarem de cuidados intensivos, cerca de 900 mil pessoas poderão necessitar de UTI [unidade de terapia intensiva]. Se tomarmos como referência a taxa de letalidade observada no país, isso pode representar 35 mil óbitos somente nesta população”, estimam os autores do estudo.



Fiocruz aposta em vacinação contra Covid-19 a partir de 2021

Caso as previsões se confirmem, a expectativa é que o país passe a produzir nacionalmente a vacina a partir do segundo semestre de 2021

Pesquisadores da Fiocruz apostam em vacinação inicial contra a Covid-19 em fevereiro de 2021 para um público específico. A partir daí, a produção nacional das doses poderá garantir imunização à população em geral, afirma a vice-diretora de Qualidade da Bio-Manguinhos (Fiocruz), Rosane Cuber Guimarães.

Os recentes resultados de pesquisas da Universidade de Oxford, no Reino Unido, sobre a segurança da vacina contra a covid-19 elevaram o nível de otimismo em todo o mundo que, desde dezembro do ano passado, observa o alastramento do novo coronavírus, causador da doença, em todas as regiões. As pesquisas das fases 1 e 2, exigidas pelo procedimento científico, descartaram efeitos adversos graves provocados pela vacina. Foram registrados relatos de pequenos sintomas, como dores locais ou irritabilidade, aceitos em vacinas contra outras doenças.

O Brasil foi um dos países escolhidos para participar da Fase 3 dos estudos, que testa a eficácia da vacina. Os testes, que estão a cargo da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e outras instituições parceiras, envolvem 5 mil voluntários de São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador. A expectativa é detectar a capacidade de imunização das doses e, a partir daí, a Fiocruz – parceira brasileira nas pesquisas de Oxford  – receberá autorização para importar o princípio ativo concentrado, que será convertido inicialmente em 30 milhões de doses a serem aplicadas em parcela da população brasileira.

Rosane Guimarães disse ao programa Impressões, da TV Brasil, que vai ao ar neste domingo (26), às 22h30, que, em dezembro deste ano, o Brasil receberá 15 milhões de doses e, em janeiro, mais 15 milhões de doses.

A Bio-Manguinhos será responsável pela transformação do princípio ativo e fará a formulação final das vacinas, além de envasar, rotular e entregar o material para que o Programa Nacional de Imunização do Ministério da Saúde faça a distribuição. As primeiras doses devem ser destinadas aos grupos de risco, como profissionais de saúde e pessoas idosas, mas isso ainda está em debate.

Caso as previsões se confirmem, a expectativa é que o país passe a produzir nacionalmente a vacina a partir do segundo semestre de 2021. Segundo Rosane, a vacina está em um excelente caminho e avançou rapidamente porque Oxford já trabalhava com o mesmo adenovírus de chimpanzé que está sendo usado nas pesquisas, um vírus que não causa doença em seres humanos.

Rosane explicou que a vacina carrega uma sequência do RNA do coronavírus e da proteína spike, que pode garantir que um organismo produza anticorpos. “Eles fizeram testes nessa plataforma [utilizando esse princípio] para Mers [síndrome respiratória do Médio Oriente] e para ebola. Eles já tinham grande parte do que é necessário para produção da vacina, preparado, o que já foi um acelerador. Outra coisa é que, neste momento de pandemia, os estudos clínicos foram facilitados e houve colaboração entre os países.”

Mesmo com os indicativos positivos, Rosane alerta que a pandemia não vai ser resolvida de uma hora para outra. “Acreditamos que, em 2021, ainda não se consiga vacinar completamente toda a população. Nossa orientação é que enquanto a vacina não sai, ou ainda estiver sendo aplicada, que as pessoas mantenham as orientações que já existem hoje: uso da máscara, lavar as mãos, evitar aglomeração, distanciamento. Ainda temos que continuar convivendo com esses cuidados até que todas as respostas sejam dadas pela vacina.”

A possibilidade de um revés é praticamente descartada pela pesquisadora. Segundo Rosane, a Fase 3 dos estudos pode, sim, apontar um grau de imunização de mais de 90%. “Se for maior, a gente consegue relaxar um pouco”, mas há riscos de que essa eficácia atinja níveis de apenas 50% ou 70%. “Vamos ter que fazer mais estudos e talvez buscar uma vacina com potencial maior, mas já será um alento se tivermos uma vacina com mais de 70%.”

Atualmente, o Brasil é terreno fértil para a pesquisa por ocupar o segundo lugar entre os países com maior número de casos da covid-19.

Há outras empresas trazendo vacinas para o Brasil. Um exemplo é a pesquisa desenvolvida pela parceria entre o Instituto Butantan e a empresa chinesa Sinovac, com sede em Pequim. Nas próprias instalações da Bio-Manguinhos, cientistas brasileiros desenvolvem dois estudos, que estão ainda em fase pré-clínica, com experimentos em animais.



Coronavírus Covid-19: testes do tipo RT-PCR serão ampliados no RN para população sintomática

A medida segue uma orientação do Ministério da Saúde

A testagem do tipo RT-PCR, utilizada para diagnóstico da Covid-19, será ampliada, a partir desta sexta-feira (24), para todas as pessoas que apresentarem síndrome gripal do primeiro até o sétimo dia do início dos sintomas. A informação foi divulgada pela subcoordenadora de vigilância epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), Alessandra Lucchesi, durante coletiva de imprensa nesta quinta-feira (23). 

A medida segue uma orientação do Ministério da Saúde que, recentemente, implantou o Programa “Diagnosticar para cuidar”. Em nota técnica repassada às secretarias de saúde, o Ministério determinou que todos os pacientes com suspeita de síndrome gripal sejam testados no modelo Swab (RT-PCR). A pasta enviará os testes para o Estado repassar aos municípios de acordo com necessidades. Até então, esse tipo de testagem era destinado apenas ao pessoal da saúde, segurança, idosos e pessoas com comorbidade.



Coronavírus: RN confirma mais 6 mortes por covid-19 e 243 novos casos

A pasta ainda investiga outros 198 que estão sob a suspeita de que a doença tenha motivado o falecimento

A secretaria de Estado de Saúde Pública (Sesap) divulgou, na tarde deste sábado (25), os dados da pandemia no Rio Grande do Norte e confirmou sies óbitos a mais do que o registrado no penúltimo boletim, cinco deles ocorridos nas últimas 24 horas, chegando aos 1.672 decorridos por causa da covid-19.

A pasta ainda investiga outros 198 que estão sob a suspeita de que a doença tenha motivado o falecimento. Com o registo de mais 243 novos casos confirmados de infecção por coronavírus também em 24 horas, o estado passa a ter o cumulativo de 46.926 diagnósticos desde o início da primeira ocorrência registrada. A pasta também informou que já são 58.464 casos suspeitos, enquanto outros 73.018 já tiveram o resultado descartado para o coronavírus.



Sesap vai passar a testar todos os pacientes com sintomas de Covid-19

Desde os primeiros registros de casos no Rio Grande do Norte, em março passado, o exame RT-PCR, também chamado de “padrão ouro” – por conta da precisão no resultado –, era ministrado apenas para o pessoal da saúde, segurança, idosos e pessoas com algum problema crônico de saúde (diabetes, pressão alta, doenças autoimunes, entre outras)

A secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) vai ampliar os critérios de testagem para a Covid-19 no Rio Grande do Norte. A partir desta sexta-feira (24), a testagem do tipo RT-PCR, que é feita por análise molecular, passa a ser ofertada para as pessoas que apresentarem síndrome gripal do primeiro até o sétimo dia do início dos sintomas.

Desde os primeiros registros de casos no Rio Grande do Norte, em março passado, o exame RT-PCR, também chamado de “padrão ouro” – por conta da precisão no resultado –, era ministrado apenas para o pessoal da saúde, segurança, idosos e pessoas com algum problema crônico de saúde (diabetes, pressão alta, doenças autoimunes, entre outras).

O teste RT-PCR identifica o vírus em amostras respiratórias em até sete dias do início dos sintomas, ou seja, quando o vírus está agindo no organismo do paciente. Para que isso possa ser feito, só poderão ser testadas as pessoas apresentam sintomas da doença, sejam leves, moderados ou graves.

“Os grupos elegíveis se desfazem e qualquer pessoa sintomática, com indicação médica, poderá fazer o exame”, afirmou Alessandra Lucchesi, subcoordenadora e Vigilância Epidemiológica da Secretaria Estadual de Saúde. Para ter acesso ao exame, segundo ela, basta que a pessoa sintomática busque atendimento em alguma unidade de saúde.

A mudança no sistema de testagem atende a uma nota técnica do Ministério da Saúde, do dia 25 de junho. A previsão é de que 100% dos casos de síndrome gripal sejam testados para Covid-19. A partir dessa iniciativa, a pasta tem a meta de atingir 24,6 milhões de unidades de exames do tipo RT-PCR para Covid-19 em todo o território brasileiro.

Para o Sistema Único de Saúde, estes exames são feitos são feitos no Laboratório Central de Saúde Pública do Estado (Lacen), localizado na Zona Oeste de Natal, e no laboratório do Instituto de Medicina Tropical, que é ligado à Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)

Até a última quarta-feira (22), segundo dados do Lacen, foram feitos 21.584 exames, com total de 10.152 positivos. O número representa 22% dos 45.184 casos confirmados de infecção pelo novo coronavírus até então. O restante das confirmações provém dos testes sorológicos, os exames rápidos, que avaliam a presença de anticorpos no organismo.

Segundo o diretor do Lacen, Derley Galvão, a unidade aguarda há quatro meses o Ministério da Saúde renove contrato para o fornecimento dos kits de extração automatizada para realização dos exames. Para não atrasar as análises, o Governo do RN se antecipou e fez três compras no valor de R$ 312 mil.



RN: 55% dos profissionais de saúde infectados com coronavírus estão recuperados

A maioria dos profissionais afetados são técnicos em enfermagem (36,08%), enfermeiros (11,8%) e médicos (8,5%)

Mais da metade dos profissionais de saúde do estado que foram infectados com coronavírus estão recuperados, segundo a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), que divulgou, nesta quinta-feira (23), por meio do Centro Estadual de Referência em Saúde do Trabalhador (CEREST), o Boletim Epidemiológico da Saúde do Trabalhador com os dados.

O boletim revela que no estado, foram confirmados 4.778 casos de Covid-19 em profissionais de saúde, 12.620 foram descartados e 3.650 seguem como suspeitos. A análise tomou por base o banco de dados do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde Estadual (CIEVS).

De acordo com a investigação do CEREST, 2.039 profissionais não disponibilizaram número para contato ou não foi possível contactar, 63 já estão aposentados, 44 não exercem a profissão de formação, 7 realizam residência em outro estado e outros 101 já estavam afastados de suas atividades de trabalho antes do adoecimento por outros motivos.

Os demais 2.523 profissionais da saúde que testaram positivo para a covid-19 no estado afirmaram exercer suas atividades laborais, sendo 1.055 em unidades públicas e 612 no serviço privado. Os outros 856 profissionais da saúde informaram trabalhar em instituições públicas e privadas. 

De acordo com a investigação, 589 profissionais da saúde alegam ter tido contato fora do ambiente de trabalho com caso suspeito e/ou confirmado do novo coronavírus, outros 21 relataram histórico de viagem nos meses de fevereiro ou março, quando a transmissão comunitária no RN ainda não havia sido decretada.

A maioria dos profissionais afetados são técnicos em enfermagem (36,08%), enfermeiros (11,8%) e médicos (8,5%). Cerca de 69% dos trabalhadores e trabalhadoras da saúde consultados na pesquisa desenvolveram apenas sintomas leves ou moderados e 55% já estão recuperados. Com relação à faixa etária, 64% se encontram na faixa etária de 30 a 49 anos, o que pode ser um indicador no que se refere à maior incidência de casos leves e moderados, analisa a Sesap.

Dos 4.778 casos confirmados com covid-19 em profissionais de saúde, 42,7% residem em Natal, onde há a maior concentração de casos. Em segundo lugar, está Parnamirim, com 10%, seguido de Mossoró, com 5,8% e de São Gonçalo do Amarante, com 3,2% dos casos. 

Foram registrados 27 óbitos entre profissionais de saúde, distribuídos na Região Metropolitana, e nas II e III Regionais de Saúde.

Os profissionais de saúde encontram-se entre os principais grupos de risco de infeção pelo Covid-19, em função do contato com os usuários que apresentam sintomas de infeção e procuram os serviços de saúde em busca de atendimento. Por isso, O CEREST ressalta que esses profissionais devem seguir os protocolos padrões de atendimento a pacientes com suspeita ou confirmação de Covid-19.

O Centro destaca, ainda, que os serviços de saúde devem garantir que políticas e práticas internas minimizem a exposição ao vírus, realizando, por exemplo, capacitações junto às suas equipes de profissionais em relação ao uso do equipamento de proteção individual (EPI) e dispositivo de proteção respiratória, entre outros. Além disso, devem ser adotados os corretos procedimentos de desinfecção após o atendimento de casos suspeitos ou confirmados.



Rio Grande do Norte soma 11 novas mortes pela Covid-19 e confirma 872 novas pessoas infectadas

Os dados apresentados também sinalizaram que a análise mais recente feita pela Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) mostrou um índice de isolamento social de 39,2%

O Rio Grande do Norte registrou, nas últimas 24 horas, um aumento de 11 novas mortes provocadas pela Covid-19. Esse incremento elevou para 1.650 o número de pessoas que perderam a vida em decorrência do novo coronavírus.

As informações foram divulgadas, nesta quinta-feira (23), pela subcoordenadora de vigilância epidemiológica, Alessandra Lucchesi, durante coletiva de imprensa para atualização dos dados epidemiológicos. 

Há ainda outros 200 óbitos em investigação para constatar se a causa tem relação ou não com a doença. Ainda de acordo com os dados repassados, o RN contabiliza um acumulado de 46.056 pessoas infectadas pela Covid-19 desde o início da pandemia. Isso representa um aumento de 872 confirmações em relação ao dia anterior, quando foram divulgados 45.184 casos. Quanto aos suspeitos, o número está em 57.908, enquanto que o de descartados chegou a 71.311. 

Ainda segundo a subcoordenadora, permanece a evidência de “uma maior incidência na região metropolitana, seguida pela região de saúde de Mossoró e também da região do Vale do Açu, o que não exclui as demais regiões em termos de ocorrência de casos. Nós temos observado que em alguns municípios, especificamente, estamos tendo um aumento no número de casos. Então é necessário que essa observação das medidas de precaução, principalmente visando essa quebra de transmissão, continue a acontecer”, explicou.

Os dados apresentados também sinalizaram que a análise mais recente feita pela Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) mostrou um índice de isolamento social de 39,2%. “Esperamos que, pelo menos, esses indicadores consigam se manter ainda dentro desses valores verificados nos últimos dias para que possamos ter melhores resultados daqui pra frente a partir da testagem e do monitoramento da nossa população”, disse Lucchesi. 



Parlamentar sugere parceria para distribuição de Ivermectina no Estado

A Ivermectina 6mg é um medicamento que faz parte do grupo dos antiparasitários com ação em vários vermes e parasitas

O deputado estadual Dr. Bernardo (Avante) apresentou requerimento solicitando análise da viabilidade para distribuição do medicamento Ivermectina 6mg em todo o Rio Grande do Norte. O requerimento foi elaborado de acordo com o artigo 86, IV, do Regimento Interno da Assembleia Legislativa do RN, após ouvido o Colegiado de Líderes, e endereçado a governadora do Estado, Fátima Bezerra e ao secretário estadual de Saúde, Cipriano Maia.

Com a justificativa feita oralmente em plenário durante sessão remota, o deputado propõe uma parceria entre o Governo do Estado e os Municípios, “a exemplo do que está sendo feito pela Unimed NATAL e a Prefeitura Municipal de Natal”.

A Ivermectina 6mg é um medicamento que faz parte do grupo dos antiparasitários com ação em vários vermes e parasitas. Vem sendo indicado tanto no tratamento quanto na prevenção do novo coronavírus (Covid-19), apesar da sua eficácia ainda não ter sido comprovada cientificamente.



Brasil chega a 2 milhões de casos acumulados de covid-19

Nas últimas 24 horas, o país registrou 45.403 novos casos da doença e confirmou mais 1.322 óbitos em decorrência do novo coronavírus

Na quinta-feira (16), o Ministério da Saúde divulgou que o novo coronavírus atingiu 2.012.151 de pessoas no Brasil desde o início da pandemia. Desse total, 1.296.328 pacientes conseguiram se recuperar da covid-19, doença que causou a morte de 76.688 brasileiros. Atualmente, 639.135 pacientes estão em tratamento.

Nas últimas 24 horas, o país registrou 45.403 novos casos da doença e confirmou mais 1.322 óbitos em decorrência do novo coronavírus. A taxa de letalidade (número de mortes pelo total de casos) ficou em 3,8 %. A mortalidade (quantidade de óbitos por 100 mil habitantes) atingiu 36,5. A incidência dos casos de covid-19 por 100 mil habitantes é de 957,5.

Covid-19 nos estados

São Paulo é o estado mais atingido pelo novo coronavírus. Desde o início da pandemia, acumula 402.048 casos da doença, que resultaram em 19.038 óbitos. Em seguida, os estados que mais registraram casos confirmados são Ceará (144.000), Rio de Janeiro (134.573), Pará (133.039) e Bahia (116.373). 

Rio de Janeiro é segundo estado que mais registrou número de mortes (11.849), seguido por Ceará (7.127), Pernambuco (5.836) e Pará (5.385).