Rio Grande do Norte tem redução de doação e de transplantes de órgãos na pandemia

O Rio Grande do Norte registra uma redução na doação e transplantes de órgãos em 2020. O alerta é da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sesap), e reforça o pedido para que as pessoas se tornem doadoras para salvar vidas. 

Segundo os dados da Central Estadual de Transplantes da Sesap, no segundo trimestre (abril a junho) de 2020, foram realizados 9 transplantes de córnea e 12 transplantes renais. No mesmo período em 2019, foram realizados 48 transplantes de córnea e 27 transplantes de rins.

Os dados mostram que houve uma redução significativa nos transplantes realizados como consequência da pandemia do novo coronavírus. Esse agravante reduziu o número de possíveis doadores. Dentre eles, os que estavam aptos à doação de órgãos, conforme critérios médicos, mas as famílias negaram os transplantes, impossibilitando a doação. 

De acordo com a Central Estadual de transplantes, de 25 famílias entrevistadas, 19 se recusaram a realizar doações de órgãos de seus familiares. Esse fator impactou diretamente para redução dos transplantes e, consequentemente, no salvamento de vidas.

A pandemia da covid-19 tem gerado medo nas pessoas e nas famílias de doadores de órgãos. A Sesap esclarece que está seguindo protocolos rigorosos, os quais permitem a doação e transplante de órgãos de maneira segura, sem oferecer riscos ao transplantado. E reforça o pedido para que as pessoas se tornem doadoras de órgãos, a fim de que vidas sejam salvas. 

Saiba como ser um doador de órgãos

Para ser doador de órgãos basta expressar em vida aos seus familiares o desejo de ser um doador, não sendo necessário nenhum documento oficial.

As famílias de possíveis doadores são assistidas por equipes especializadas que orientarão como proceder para permitir a doação de órgãos. “Quando acontece algum trauma, algum motivo que leve à morte encefálica, a equipe especializada do hospital vai procurar e abordar a família sobre a possibilidade da doação de órgãos. Isso acontece quando o paciente já tem o diagnóstico médico de morte encefálica. Depois disso, a equipe entrevista a família sobre o desejo e a permissão de doar os órgãos do familiar. A família assina o documento dando a permissão para que a doação aconteça”, disse a nefrologista e coordenadora da Central Estadual de Transplante, Rogéria Noga de Medeiros Nunes.

Procedimento de doação e transplante de órgãos

Rogéria Noga, nefrologista e coordenadora da Central Estadual de Transplantes, esclarece como é realizado o procedimento para a realização da doação de órgãos: “Clinicamente, o médico fez o diagnóstico de morte encefálica. Após 6 horas, um neurologista avalia o paciente para confirmar o diagnóstico de morte encefálica. Depois desse procedimento, é realizado um exame confirmatório, podendo ser um eletroencefalograma ou doppler transcraniano, que vai  confirmar que não há atividade cerebral. Após esse exame, é fechado o protocolo de morte encefálica. Ou seja, o paciente faleceu. O cérebro dele não funciona mais. Nesse momento, é realizado a entrevista com a família para comunicar o diagnóstico e saber se é possível fazer a doação. O familiar responsável assina um documento concordando com a doação”.

Logo após essas etapas, uma equipe captadora, composta por cirurgiões, irá avaliar o paciente e proceder com a captação dos órgãos. Esses órgãos são encaminhados para o Sistema Nacional de Transplantes (SNT), onde é inserido numa lista e no ranking para saber quem receberá os órgãos doados.

Além da equipe que realiza o diagnóstico de morte encefálica, da equipe de captação, há uma equipe transplantadora, com diferentes profissionais para não haver viés, totalizando três equipes envolvidas no processo de doação e transplante de órgãos.

No Rio Grande do Norte é captado fígado, córnea, rins, e às vezes, o coração.

Doação de órgãos na pandemia

Durante a pandemia do novo coronavírus, a Central Estadual de Transplantes da Sesap está seguindo um protocolo para a realização de transplantes de órgãos, o qual só permite a doação e transplante de órgãos de doadores que testam negativo para a Covid-19.

“Todos os pacientes quando fazem o diagnóstico de morte encefálica, mesmo antes de a família ser entrevistada, obrigatoriamente, seguindo o protocolo do Sistema Nacional de Transplantes, é realizado o teste para o coronavírus do possível doador. Isso é para evitar que o paciente seja positivo e leve os órgãos infectados para os receptores. Então, todo possível doador, obrigatoriamente, é testado para o coronavírus. Só pode doar quem é coronavírus negativo.  Em caso de teste positivo, a doação é cancelada”, informou Rogéria Noga.

No Rio Grande do Norte, antes de receber o órgão, todo receptor também está sendo testado, a fim de se efetivar o transplante sem risco.

Então, no estado, tanto o doador quanto o receptor são testados para o novo coronavírus, conforme protocolo médico da pandemia de covid-19.



RN tem 13 novos óbitos por Covid-19 nas últimas 24h; outros 221 são investigados

São 3 pacientes que esperam leitos críticos, 10 que aguardam leitos clínicos e 24 à espera de transporte sanitário

O Rio Grande do Norte teve 13 novos óbitos em decorrência da Covid-19 nas últimas 24 horas e contabiliza, até o momento, 1.473 mortes, segundo dados da Secretaria do Estado de Saúde Pública (Sesap), atualizados nesta quarta-feira (15). Outros 221 são investigados.

Além disso, o estado soma 40.606 casos confirmados da doença, 54.421 casos suspeitos e 63.158 descartados. O número de internações está em 662. Deste total, 343 pacientes estão em leitos críticos e 319 em leitos clínicos.

A fila de regulação conta com 37 pessaos à espera por internação em leitos que tratam a doença. São 3 pacientes que esperam leitos críticos, 10 que aguardam leitos clínicos e 24 à espera de transporte sanitário.

Leitos

A taxa de ocupação geral dos leitos críticos destinados a tratar a Covid-19 no Rio Grande do Norte está em 86,3%, distribuída da seguinte maneira:

  • João Câmara: 100%
  • Mossoró: 92%
  • Grande Natal: 86%
  • Caicó: 83%
  • Pau dos Ferros: 50%


Rio Grande do Norte: Média móvel mostra redução da mortalidade por Covid-19

A média móvel leva em considera a soma dos registros ao longo de um período e, com isso, é dividida por sete

A média móvel de mortes por Covid-19 no Rio Grande do Norte apresenta queda ao longo dos últimos quinze dias. A variação da média caiu de 38,43 mortes para os 22,71 registros de óbitos contabilizados até esta segunda-feira (13). Segundo dados da Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap), um total de 1.404 potiguares já morreram em decorrência da infecção pelo novo coronavírus.

O cálculo da média móvel permite acompanhar de forma mais precisa a evolução da doença. Isso proporciona que seja feita a diluição dos casos nos fins de semana, que, na maioria das vezes, apresentam queda nas notificações, pois há redução no ritmo de verificação feito pelos órgãos oficiais.

Além disso, o modelo estatístico abstrai distorções ao longo do levantamento, como nos dias em que há um aumento expressivo de mortes contabilizadas – somando as que ocorreram naquele dia e também casos ocorridos dias antes mas que só foram identificadas posteriormente.

A média móvel leva em considera a soma dos registros ao longo de um período e, com isso, é dividida por sete. No Rio Grande do Norte, segundo os dados do modelo, há uma variação de queda desde o último dia 02 de julho. Ante disso, no período mais crítico, as mortes subiram de 18, em 17 de maio, para os 41 registros óbitos de média alcançados no dia 29 de junho. O pior período foi entre os dias 02 e 04 de julho, quando a média superou a casa de 40 mortes diárias.

Após se estabelecer na primeiras semana de julho, as mortes começaram a cair em todo o Estado. Nos últimos cinco dias, a média ficou em 27,11. Nesta segunda-feira, por exemplo, a média foi de 22,71 óbitos.

Apesar da redução, o número ainda é muito alto. Os casos representam praticamente um potiguar morto por hora por Covid-19. Para se ter um ideia da representatividade disso, o Estado somou as primeiras 25 mortes pelo novo coronavírus somente 10 dias após o primeiro registro oficial, ocorrido em 28 de março.

Ocupação de leitos é de 81%

Segundo dados da Secretaria Estadual de Saúde, o Rio Grande do Norte está com 81% de ocupação dos leitos críticos para Covid-19. A taxa ainda acima meta prevista pelo Governo do Estado para a segunda fase da retomada da economia, que é de 80%. Entretanto, o número é menor que o registro da semana, quando a marca estava acima dos 90%.

Vale lembrar que o Estado espera dar prosseguimento à próxima fase da reabertura da economia para esta quarta-feira (15). Ainda segundo a Sesap, de 285 leitos críticos, 231 estão ocupados, 41 estão livres e 13 leitos estão bloqueados.



Pela 1ª vez, lista de espera por leitos críticos de Covid zera no RN; ocupação é de 77%

A média de espera por um leito crítico caiu da marca de 30h, para pouco mais de 4h

A lista de espera por um leito crítico de Covid-19 zerou pela primeira vez no Rio Grande do Norte. A informação é da Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap). De acordo com os dados, o estado também possui 77% de ocupação destes leitos, o que superou a meta prevista pelo Governo do Estado para a segunda fase da retomada da economia.

O Governo do RN estipulou o número de 80% de ocupação, para que pudesse dar prosseguimento na próxima fase da reabertura da economia no estado, marcada para esta quarta-feira (15). Segundo a Sesap, de 284 leitos críticos, 220 estão ocupados, 50 estão livres e 14 estão indisponíveis.

Apesar de ter chegado a zero pela primeira vez, ainda neste domingo um paciente foi registrado no aguardo de regulação. A média de espera por um leito crítico caiu da marca de 30h, para pouco mais de 4h.



Lei prioriza teste do coronavírus para profissionais em contato com infectados

Entre os profissionais, estão médicos, enfermeiros, bombeiros, policiais e agentes de saúde

Foi sancionada nesta quinta-feira (9) a Lei 14.023, de 2020, que garante prioridade na testagem para detecção do novo coronavírus aos profissionais essenciais ao controle de doenças e à manutenção da ordem pública que tenham contato direto com pessoas e materiais contaminados. Entre os profissionais, estão médicos, enfermeiros, bombeiros, policiais e agentes de saúde.

Oriunda do PL 1.409/2020, da Câmara dos Deputados, a matéria foi relatada no Senado pela senadora Zenaide Maia (Pros-RN), que é médica especialista em doenças infectocontagiosas. Ao defender a aprovação do texto na Casa, em maio, a senadora lembrou que a pandemia vem expondo a riscos significativos vários profissionais que atuam em contato com pessoas contaminadas.

A nova lei  também determina que, durante a emergência de saúde pública decorrente do coronavírus, o poder público e os empregadores ou contratantes adotarão medidas para preservar a saúde e a vida de todos os profissionais que atuam na linha de frente contra o vírus, além de fornecer, gratuitamente, os equipamentos de proteção individual recomendados pela Anvisa. São estes os profissionais essenciais com prioridade na detecção do novo coronavírus, de acordo com a lei:

  • médicos;
  • enfermeiros;
  • fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos e profissionais envolvidos nos processos de habilitação e reabilitação;
  • psicólogos;
  • assistentes sociais;
  • policiais federais, civis, militares, penais, rodoviários e ferroviários e membros das Forças Armadas;
  • agentes socioeducativos, agentes de segurança de trânsito e agentes de segurança privada;
  • brigadistas e bombeiros civis e militares;
  • vigilantes que trabalham em unidades públicas e privadas de saúde;
  • assistentes administrativos que atuam no cadastro de pacientes em unidades de saúde;
  • agentes de fiscalização;
  • agentes comunitários de saúde;
  • agentes de combate às endemias;
  • técnicos e auxiliares de enfermagem;
  • técnicos, tecnólogos e auxiliares em radiologia e operadores de aparelhos de tomografia computadorizada e de ressonância nuclear magnética;
  • maqueiros, maqueiros de ambulância e padioleiros;
  • cuidadores e atendentes de pessoas com deficiência, de pessoas idosas ou de pessoas com doenças raras;
  • biólogos, biomédicos e técnicos em análises clínicas;
  • médicos-veterinários;
  • coveiros, atendentes funerários, motoristas funerários, auxiliares funerários e demais trabalhadores de serviços funerários e de autópsias;
  • profissionais de limpeza;
  • profissionais que trabalham na cadeia de produção de alimentos e bebidas, incluídos os insumos;
  • farmacêuticos, bioquímicos e técnicos em farmácia;
  • cirurgiões-dentistas, técnicos em saúde bucal e auxiliares em saúde bucal;
  • aeronautas, aeroviários e controladores de voo;
  • motoristas de ambulância;
  • guardas municipais;
  • profissionais dos Centros de Referência de Assistência Social (Cras) e dos Centros de Referência Especializados de Assistência Social (Creas);
  • servidores públicos que trabalham na área da saúde, inclusive em funções administrativas;
  • outros profissionais que trabalhem, ou sejam convocados a trabalhar, nas unidades de saúde durante o período de isolamento social ou que tenham contato com pessoas ou com materiais que ofereçam risco de contaminação pelo novo coronavírus.

Com informações da Agência Câmara

Agência Senado



OMS: transmissão de vírus pelo ar pode se dar em procedimento médico

A OMS reconheceu na última terça-feira (7) “evidências emergentes” da propagação do novo coronavírus pelo ar, depois que um grupo de cientistas pediu que a organização atualizasse suas orientações sobre como a doença respiratória se espalha

A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou nesta quinta-feira (9) que a transmissão do novo coronavírus pelo ar pode ocorrer durante procedimentos médicos que geram aerossóis.

Segundo a organização, alguns relatos de casos de covid-19, relacionados a espaços internos lotados, sugeriram a possibilidade de transmissão por aerossol, combinada com a transmissão por gotículas, como em restaurantes, aulas de ginástica ou durante ensaios de coral.

A OMS reconheceu na última terça-feira (7) “evidências emergentes” da propagação do novo coronavírus pelo ar, depois que um grupo de cientistas pediu que a organização atualizasse suas orientações sobre como a doença respiratória se espalha.



Comissão de Finanças aprova mais uma ação voltada para o combate da Covid-19

No expediente foram distribuídas cinco matérias para os relatores designados

Nova ação em forma de Projeto de Lei voltada para o combate à pandemia da Covid-19 foi definida pela Comissão de Finanças e Fiscalização (CFF) da Assembleia Legislativa em reunião pelo Sistema de Deliberação Remota (SDR), realizada na tarde desta quarta-feira (8).

De autoria do deputado Kleber Rodrigues (PL) e aprovado por unanimidade pelos integrantes do grupo de trabalho, o Projeto dispõe sobre um plano de emergência para entrega regular de remédios aos doentes crônicos, no âmbito do Estado, em decorrência da pandemia da Covid-19.

Também foi deliberada e aprovada matéria de iniciativa do deputado Allyson Bezerra (SDD) dispondo sobre a utilização dos espaços físicos das escolas públicas do sistema estadual, por igrejas e entidades religiosas.

Ainda na reunião o deputado Tomba Farias (PSDB) solicitou informações em relação às respostas do Governo do Estado sobre requerimentos encaminhados pela Comissão com indagações sobre os gastos do governo nesse período de Pandemia.

O presidente da Comissão, deputado Kelps Lima solicitou dos assessores da CFF que mandem as respostas que chegaram, até agora, para todos os integrantes do grupo de trabalho para que seja feita uma análise do que ainda precisa ser esclarecido.

No expediente foram distribuídas cinco matérias para os relatores designados. Participaram da reunião os deputados Kelps Lima, Ubaldo Fernandes (PL), Tomba Farias e Souza (PSB).



Usar máscara pode reduzir em até 40% as taxas de crescimento de casos de Covid-19, diz estudo

Para se certificarem de que o uso obrigatório de máscaras foi o responsável pela queda de casos de coronavírus, os cientistas projetaram uma “cidade alternativa”

Um estudo realizado na Alemanha trouxe mais uma prova de que o uso de máscaras pode ser decisivo para o combate à covid-19. O portal VoxEU, especializado em políticas públicas, destaca que uma cidade do país reduziu até 40% a sua taxa de crescimento de casos de covid-19ao tornar obrigatório o uso de uma proteção facial.

De acordo com a pesquisa, a campanha em Jena, cidade de 100 mil habitantes a 220 quilômetros de Berlim, tornando o uso obrigatório de máscaras em transporte público, locais de trabalho e estabelecimentos comerciais foi lançada no dia 30 de março , enquanto a medida passou a ser introduzida no país três semanas depois.

Pesquisadores das universidades Kassel, Johannes-Gutenberg Mainz e TU Darmstadt (todas alemãs) e pela Universidade do Sul da Dinamarca, observaram que o uso de máscaras parecem ter efeito positivo.

Para se certificarem de que o uso obrigatório de máscaras foi o responsável pela queda de casos de coronavírus, os cientistas projetaram uma “cidade alternativa”, que teria as mesmas características de Jena, como densidade populacional regional, idade média da população, proporção de idosos e média do número de médicos e farmácias por habitantes.. Nela, porém, não haveria uma política de adoção de proteção facial contra a Covid-19.Vinte dias depois de sua política obrigatória para máscaras, Jena ganhou apenas 16 novos casos de coronavírus, passando de 142 para 158. Já no modelo projetado da cidade, onde não foi adotada a proteção facial, número de infectados cresceu de 143 para 205, um avanço de 23%.



Pesquisadores da Unifesp realizam supertratamento para tentar curar o HIV

A pesquisa está sendo coordenada pelo infectologista Ricardo Sobhie Diaz, que é uma das referências mundiais no assunto

Pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) realizaram o primeiro estudo, em escala global, para testar um supertratamento em indivíduos cronicamente infectados pelos vírus da imunodeficiência humana (HIV). Os estudos apontam que a cura pode está mais perto do que a gente imagina.

A pesquisa está sendo coordenada pelo infectologista Ricardo Sobhie Diaz, que é uma das referências mundiais no assunto. De acordo com nota publicada pela Unifesp, Diaz é diretor do Laboratório de Retrovirologia do Departamento de Medicina da Escola Paulista de Medicina (EPM/ Unifesp) – Campus São Paulo.

A pesquisa contou com a participação de 30 voluntários que possuem carga viral indetectável, sob tratamento padrão, conforme o que é atualmente preconizado: a combinação de três tipos de antirretrovirais, mais conhecida como “coquetel”. Os voluntários foram divididos em seis subgrupos, recebendo, cada um deles, diferentes combinações de remédios, além do próprio “coquetel”. 

Tratamento 

O infectologista Ricardo Diaz e sua equipe vêm trabalhando em duas frentes para a cura da doença: uma utilizando medicamentos e substâncias que matam o vírus no momento da replicação e eliminam as células em que o HIV fica adormecido (latência); e a outra no desenvolvimento de uma vacina que leva o sistema imunológico a reagir e eliminar as células infectadas nas quais o fármaco não é capaz de chegar.

Os integrantes do subgrupo que apresentaram melhores resultados receberam mais dois antirretrovirais: o dolutegravir, a droga mais forte atualmente disponível no mercado; e o maraviroc, substância que força o vírus, antes escondido, a aparecer.

Redação/com Correio Braziliense



Profissionais de Saúde do Mato Grande são beneficiados com doação da Assembleia Legislativa

Em João Câmara, o número de casos de Coronavírus vem crescendo. Já foram 266 casos confirmados e 07 óbitos por Covid-19

As doações de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte chegaram nesta sexta-feira (03) à cidade de João Câmara, localizada na região do Mato Grande.

A Casa do Povo entregou ao município 8 mil litros de álcool 70% e 2 mil máscaras cirúrgicas. O material chega para somar no combate ao novo Coronavírus, contribuindo, principalmente com a segurança dos profissionais de saúde do Hospital Regional Josefa Alves Godeiro e das 16 Unidades Básicas de Saúde (UBS) do município. Em João Câmara, o número de casos de Coronavírus vem crescendo. Já foram 266 casos confirmados e 07 óbitos por Covid-19.