Hospital confirma 6ª morte em São Paulo; total no país vai a 8
Um hospital privado da cidade de São Paulo comunicou nesta sexta-feira (20) a morte de um paciente de 70 anos com coronavírus. É a sexta morte registrada no estado de São Paulo na pandemia.
Até quinta-feira (19), o estado contabilizava 5 mortes, todos no mesmo hospital, o Santa Maggiore, da Prevent Sênior, e com mais de 60 anos. No Brasil, o número já chega a 8 mortes: outras duas foram registradas no estado do Rio de Janeiro.
O coordenador do centro de contingência contra o coronavírus em São Paulo, o médico David Uip, disse que o governo não foi notificado e criticou a divulgação do hospital. Em nota, o Hospital Santa Catarina, onde ocorreu a morte, afirma que notificou o caso suspeito ao Ministério da Saúde e às vigilâncias epidemiológicas local, municipal e estadual.
Segundo o Hospital Santa Catarina, o paciente é um homem que estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) com sintomas do novo coronavírus desde terça-feira (17) e morreu na quinta-feira (19), às 17h55. O resultado positivo do exame do paciente saiu nesta manhã.
Segundo o hospital, ele pertencia ao grupo de risco para a doença, já que tinha doença pulmonar obstrutiva crônica, diabetes e hipertensão.
Em nota, o hospital lamentou a morte e disse que está seguindo todos os protocolos recomendados pelo Ministério da Saúde e pela Organização Mundial de Saúde (OMS), além de ter colocado em prática um plano para o enfrentamento da doença com diversas ações, visando a segurança dos pacientes e de seus profissionais.
Nesta sexta-feira, o secretário estadual de Saúde contabilizava apenas 5 mortes ainda.
“Dos casos internados em terapia intensiva, casos graves, nós estaremos computando, para efeito de estatísticas, apenas aqueles que tiveram a confirmação diagnóstica do coronavírus. Hoje nós temos 24 pacientes em UTI, confirmados, todos em hospitais privados, nenhum em hospital público”, disse José Henrique Germann, secretário da Saúde. O estado tem ainda 286 casos confirmados da doença e 5 óbitos.
Até o momento, a maioria das vítimas fatais tinha diabetes ou pressão alta, dentre outros problemas, segundo os hospitais divulgaram.