A expectativa de vida ao nascer dos potiguares é a maior entre os estados do Norte e do Nordeste, segundo os dados da Tábua completa de mortalidade para o Brasil, em 2018. A pessoa que nasce no Rio Grande do Norte tem expectativa de chegar aos 76,2 anos.
Segundo o estudo, a projeção potiguar é apenas 0,1 ano menor do que a média do Brasil, que ficou com expectativa de vida em 76,3 anos. Se levar em consideração o país inteiro, o RN fica atrás de Santa Catarina (79,7), Espírito Santo (78,8), São Paulo (78,6), Distrito Federal (78,6), Rio Grande do Sul (78,3), Minas Gerais (77,7), Paraná (77,7) e Rio de Janeiro (76,8). As menores expectativas ficaram com Maranhão (71,1) e Piauí (71,4)
Mulheres x Homens
O estudo indica que a expectativa de vida para as mulheres é superior em oito anos a dos homens do Rio Grande do Norte. A diferença é a quinta maior do país ao lado do Pará.
Para as mulheres do RN, a expectativa é de 80,2 anos, superior à média do Brasil (79,9). Para os homens potiguares, a esperança de vida ao nascer é de 72,2 anos, abaixo da média nacional que ficou em 72,8 anos.
Com foco na segurança das gestantes e na humanização do parto, o Hospital Mariano Coelho, em Currais Novos, recebe as gestantes da Atenção Básica do município, para conhecerem o funcionamento e a estrutura da maternidade de referência para pré-parto, parto e pós-parto do Seridó.
Em parceria com os municípios, o hospital já recebeu duas visitas guiadas de gestantes de Currais Novos e outra de Acari. “O intuito é promover o vínculo entre a gestante e o serviço de saúde de referência, possibilitando que ela conheça a maternidade, converse com a equipe de profissionais e tire dúvidas, de modo a se sentir mais segura. Esse é um direito da gestante, estabelecido nas diretrizes da Rede Cegonha. Então se trata de uma ação muito importante de humanização do cuidado, em busca de prestarmos cada vez mais uma assistência de qualidade”, explica a diretora geral da unidade, Lígia Daiana.
Nesta semana tiveram início no hospital oficinas para implantação do acolhimento com classificação de risco obstétrico, visando a melhorar a qualidade do atendimento. As oficinas contam com a participação de residentes em Atenção Básica da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, com a qual a unidade hospitalar tem parceria. Inclusive, além dos residentes em Atenção Básica, em março de 2020, o hospital receberá a Residência Multiprofissional em Saúde Materno Infantil.
O Hospital Mariano Coelho realiza, em média, 100 partos por mês e dispõe de uma equipe composta por pediatra, obstetra, enfermeiros, técnicos em enfermagem, assistente social e psicólogo. Recentemente, a unidade contou com a ampliação da UTI Neonatal e da Clínica Médica, que comporta 21 leitos, entre clínicos, cirúrgicos e de alojamento conjunto.
A Comissão de Direitos Humanos, Proteção das Mulheres, Idosos, Trabalho e Minorias da Câmara Municipal de Natal debateu nesta terça-feira (26) sobre o drama de quem convive com a síndrome da fibromialgia (FM) e as políticas de atendimento oferecidas a estas pessoas na cidade. A FM é uma síndrome clínica que se manifesta com dor no corpo todo, principalmente na musculatura e costuma ser acompanhada por fadiga e alterações no sono, na memória e no humor, acometendo, quase sempre, mulheres.
Na ocasião, destacou-se que na Câmara tramita o Projeto de Lei 126/2019, de autoria da presidente da comissão, vereadora Divaneide Basílio (PT), que institui o Dia Municipal de Fibromialgia, filas preferenciais e vagas de estacionamento preferencial para pessoas acometidas pela síndrome.
Durante a audiência, portadoras de FM fizeram outros relatos, contaram sobre o preconceito, as dificuldades no atendimento, os direitos negados em planos de saúde e até no mercado de trabalho, pelo fato de conviver com uma doença de caráter subjetivo, baseada em dores por todo o corpo. Renato Dumaresq, presidente da Comissão de Direito à Saúde da OAB/RN, orientou que quando portadores da síndrome perceberem que seus direitos estão sendo negados devem buscar, de forma coletiva ou individual, órgãos de defesa como a própria OAB, Ministério Público e Defensoria, por exemplo.
Em Natal, a Secretaria de Saúde (SMS) oferece um serviço especializado para pacientes que sofrem de doenças crônicas, no qual se encaixam pacientes com fibromialgia. O centro de atendimento fica na Rua Tuiuti 173, no bairro de Petrópolis. O contato também pode ser feito pelo telefone 3232-4593. As vereadoras Eleika Bezerra (PSL) e Ana Paula (PL) defenderam que o assunto também fosse levado para debate nas comissões de Saúde e na dos Direitos da Pessoa com Mobilidade Reduzida da Casa. Além disso, as vereadoras presentes à audiência propuseram emenda coletiva na Lei Orçamentária Anual (LOA 2020), que está prestes a ser votada pelos parlamentares, para que o município destine recursos para capacitação de profissionais da saúde na área de fibromialgia.
Um estudo apresentado nos Estados Unidos concluiu que um método usado no Brasil por pesquisadores da Fiocruz teve sucesso no combate à transmissão da dengue, da zika e de chikungunya.
As evidências apresentadas nesta quinta (21), na reunião da Sociedade Americana, são claras. A luta contra a zika, a dengue e a chikungunya está sendo vitoriosa em países como o Brasil, a Indonésia, a Austrália e o Vietnã. E a principal arma é invisível a olho nu: a bactéria Wolbachia, que existe em 70% dos insetos.
Os testes no Brasil começaram em 2006, depois que pesquisadores australianos descobriram que a Wolbachia impede que os vírus da dengue, zika e chikungunya se desenvolvam no mosquito Aedes aegypti. Assim, ele perde a capacidade de transmitir essas doenças.
Os mosquitos com Wolbachia foram espalhados em 28 bairros do Rio e 33 de Niterói, na região metropolitana. E agora, quatro anos depois, o trabalho desenvolvido em parceria por pesquisadores da Fiocruz e do Programa Mundial do Mosquito comprovou que o método é eficiente. Em Niterói, por exemplo, houve redução de 75% dos casos de chikungunya.
A professora Maísa Vasconcelos diz que também houve redução nos casos de dengue no bairro onde mora, em Niterói. “Para ter um caso de dengue é muito raro agora.”
Aqui na Fiocruz, os pesquisadores mantêm uma imensa colônia de Aedes aegypti vacinados com Wolbachia. Eles ficam em salas com clima quente e úmido, o que favorece a procriação. Em gaiolas ficam as matrizes, machos e fêmeas, que vão gerar novos insetos para serem liberados no ambiente. Os resultados positivos no Rio estimularam o Ministério da Saúde a estender o programa a outras cidades.
“O Ministério avalia como uma iniciativa muito exitosa sendo uma das mais promissoras e sustentáveis da atualidade. Nós estamos expandido para outros municípios, que são eles: Belo Horizonte, Campo Grande, Petrolina, Fortaleza, Manaus, Foz do Iguaçu e algum município do Rio Grande do Sul”,diz Wanderson Kleber, secretário de vigilância em Saúde
Mesmo com a novidade, os pesquisadores dizem que é preciso manter os cuidados já conhecidos contra o mosquito.
O projeto de pesquisa de avaliação fisioterapêutica de pessoas com dor no ombro, vinculado ao Departamento de Fisioterapia da UFRN, está oferecendo avaliação gratuita para pessoas que apresentam dor no ombro. A iniciativa faz parte da pesquisa do doutorando José Diego Sales, sob a orientação da Professora Doutora Catarina de Oliveira Sousa.
O estudo se destina a avaliar as prováveis causas de dores das pessoas que não fizeram cirurgia na região do ombro ou pescoço, com idade entre 18 e 60 anos. Após a avaliação, o voluntário receberá orientações específicas para seu caso e como deverá proceder em relação ao seu tratamento.
As avaliações acontecem no Departamento de Fisioterapia até março de 2020. Para mais informações e agendamento, entrar em contato por meio do número (83) 99972-5806.
Um morador de rua não identificado teve o atendimento negado pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência do Rio Grande do Norte (Samu Metropolitano) nesta quarta-feira (20). É o que alega o recepcionista Bruno José, de 32 anos, que fez o contato com a equipe médica do serviço. O caso aconteceu na Avenida Maria Amélia, em Emaús, em Parnamirim.
De acordo com Bruno, ele estava passando pelo local quando visualizou o homem agonizando de dor na região do abdômen. “Ele estava passando muito mal, quase desmaiando de dor. A mulher que estava com ele pediu o telefone emprestado para ligar para o Samu, mas eu disse que poderia ligar”.
Na ligação feita para o número 192, José explicou a situação do homem e descreveu os sintomas. Foi então, que ele ouviu que o Samu não poderia encaminhar uma ambulância ao local, pois o caso não seria de urgência. O fato gerou revolta.
Ainda segundo o denunciante, a médica reguladora, além de não encaminhar a ambulância para o socorro, ainda se recusou a fornecer seu nome e o protocolo da ligação. “Ela ainda tentou jogar a responsabilidade para mim perguntando se eu não tinha como levar o homem para o posto de saúde”, criticou.
O outro lado
Em nota, o Samu Metropolitano confirmou o caso e descreveu que o quadro do paciente é de dor lombar identificada há cerca de um mês. O texto ressaltou que o encaminhamento de socorro médico não foi realizado, pois “trata-se de um caso de valência social e no momento do chamado não tínhamos transporte disponível e mesmo que tivesse, não seria caso de prestar atendimento”.
A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap-RN) explicou que os casos de valência social acontecem quando uma pessoa apela ao Samu para atendimento fora dos procedimentos emergenciais por não ter recursos para se dirigir a uma unidade hospitalar.
O Samu acrescentou ainda que a médica que atendeu à chamada passou as orientações necessárias para o atendimento inicial. Contudo, ao ser informado de que o caso não era passível para envio de ambulância, o “solicitante a ameaçou com xingamento e palavras de baixo calão”, enfatizou.
Sem o socorro, o homem acabou sendo levado por outro popular que passava de carro pelo local para uma unidade de saúde do bairro. No entanto, a reportagem não conseguiu informações sobre o estado de saúde do paciente até a publicação desta matéria.
O Setor de Vigilância Epidemiológica da Secretária Municipal de Saúde de Currais Novos (SEMSA), em parceria com Residência Multiprofissional em Atenção Básica da Escola Multicampi de Ciências Médicas (EMCM), a IV URSAP e o SAE, realizará nos dias 5 e 6 de dezembro o IV SIMPÓSIO HIVISIBILIDADE NO BRASIL.
O evento, que acontecerá no IFRN, será gratuito e busca chamar atenção para a necessidade de acolhimento e apoio ao paciente com HIV/AIDS e o engajamento na luta contra a AIDS. O objetivo é capacitar os profissionais da rede de atenção à saúde, os residentes em saúde e os estudantes de medicina e a sociedade em geral sobre a temática HIV/AIDS, através de conferências, rodas de conversa, minicursos, mesas redondas, produções e apresentações de trabalhos acadêmicos.
PROGRAMAÇÃO: • 2/12
7h: Pit stop e panfletagem na feira livre de Currais Novos –RN;
– 8h: Abertura da Semana de Luta contra a o HIV/AIDS em frete a Prefeitura Municipal de Currais Novos –RN;
• 3/12
–17h: Panfletagem na Praça do Skate e Largo Júnior Toscano em Currais Novos – RN;
• 4/12
– 10h: Panfletagem no IFRN; – 16h: Pit stop e panfletagem em frente à Praça Teté Salustino (praça da rodoviária) em Currais Novos-RN.
• 05/12/2019 Manhã:
7h 30min: Credenciamento.
8h: Mesa de abertura do evento.
8h30min: Conhecendo a Política Nacional de IST/AIDS. Palestrante: José Éder de Medeiros Alves (Psicólogo Responsável Regional pelo Programa de IST/AIDS na IV URSAP)
10h: INTERVALO
10h 20min: Abordagem Psicossocial na Atenção à Saúde da Pessoa Soropositiva: Um Estudo com Gays e Pessoas Trans em Natal/RN. Palestrante: Felipe Cazeiro da Silva (Psicólogo).
12h: INTERVALO DO ALMOÇO.
Tarde: 14h: Pílulas Cotidianas: Uma Abordagem sobre os Eventos Adversos e Efeitos Colaterais dos Antirretrovirais usando no tratamento do HIV/AIDS. Palestrantes: Felipe Cazeiro da Silva (Psicólogo) e Samek Brito de Araújo (Farmacêutico SAE).
15h30min: INTERVALO
16h: Oficina: Caminhando e Desenhado a Rede de Atenção à Saúde da Pessoa Soropositiva no Seridó. Palestrante: Izabel Cristina de Medeiros (Responsável Técnica Vigilância em Saúde de Currais Novos).
• Atividades em outras salas:
05/12/2019 Roda de Conversa: Quebrando tabus e falando em IST/AIDS no ambiente escolar (Pátio do IFRN) Público-alvo: Alunos do IFRN.
10h às 12h – Minicurso 1: Oficina de Pré e Pós Teste uma abordagem teórico prático. (Sala Vermelha) Palestrante: José Éder de Medeiros Alves (Psicólogo Responsável Regional pelo Programa de IST/AIDS na IV URSAP)
14h às 17h – Apresentações de trabalhos orais e debates temáticos. (Sala Vermelha).
• 06/12/2019 Manhã: 8h- Mesa Redonda: Do Diagnóstico ao Tratamento do Paciente Vivendo e Convivendo com HIV/AIDS e a Interação entre o SAE e a APS.
10h: INTERVALO
10h 20min – Discussão e encaminhamentos da mesa redonda
11h 30min- Premiação de Trabalhos e Encerramento
Os Grupos de Gestantes dos CRAS’s, Dra. Fátima Barbosa e Tetê Salustino, que em breve estarão na Maternidade Ananília Regina, no Hospital Regional de Currais Novos, vivenciaram na tarde de ontem (19) uma experiência que lhes proporcionaram mais segurança para esse momento final de suas gestações.
Elas realizaram uma visita institucional à maternidade, com o objetivo de possibilitar que as futuras mamães possam conhecer o ambiente que as acolherão no momento do parto, antes que isso aconteça, dando-lhes ainda mais segurança e confiança na instituição.
Na ocasião, conheceram os serviços, os alojamentos, a estrutura da maternidade, tiraram dúvidas e receberam orientações importantes para a futura admissão como pacientes, como por exemplo, saber o que é importante levar para a maternidade, incluindo aí os documentos necessários para a internação.
A visita institucional está preconizada em um dos direitos da gestante e tem como objetivo empoderá-las sobre seus direitos, como também, esclarecer dúvidas e angústias comuns na fase final da gestação.
Um em cada seis homens tem câncer de próstata no Brasil, doença que é a segunda principal causa de morte por câncer de pessoas do sexo masculino no país – cerca de 14 mil óbitos por ano. Os dados, do Instituto Nacional de Câncer (Inca), servem de alerta para que os homens não deixem a saúde de lado. Apesar do alto índice da doença, o levantamento mostra que metade dos brasileiros nunca foram a um urologista.
O câncer de próstata, assim como a pressão alta e o diabetes, é silencioso. De acordo com o médico, a única forma segura de se precaver em relação à doença é a consulta clínica. Homens a partir dos 50 anos devem realizar o exame anualmente.
“Há grupos com fator de risco maior para o câncer de próstata: são os negros e aqueles indivíduos que têm história na família com câncer de próstata abaixo dos 60 anos. Para essas pessoas, a partir dos 40 ou 45 anos, eles já devem ter um acompanhamento direcionado para diagnosticar a doença”, ressalta o médico.
Doença lenta
O câncer de próstata, na maioria dos casos, cresce lentamente, não causa sintomas e, no início, pode ser tratado com bastante eficácia. Em outros casos, no entanto, pode crescer rapidamente, espalhar-se para outros órgãos e causar a morte.
“O exame é extremamente rápido, é feito com anestésico local, de uma forma que provoque menos incômodo para a pessoa. Ainda hoje é uma das formas mais seguras e eficientes que a gente tem para poder diagnosticar o câncer de próstata na forma mais inicial”, destaca o médico.
Além do exame preventivo, os médicos recomendam que sejam evitados outros fatores, já conhecidos facilitadores da doença, como alimentação pobre em frutas, verduras, legumes, grãos e cereais integrais; sedentarismo, consumo de álcool e tabaco.
Segundo o Ministério da Saúde, estimativas apontam que ocorreram 68.220 novos casos da doença em 2018. Esse número corresponde a um risco estimado de 66,12 casos novos a cada 100 mil homens.
A próstata é uma glândula presente apenas nos homens, localizada na frente do reto, abaixo da bexiga, envolvendo a parte superior da uretra (canal por onde passa a urina). A próstata não é responsável pela ereção nem pelo orgasmo. Sua função é produzir um líquido que compõe parte do sêmen, que nutre e protege os espermatozoides. Em homens jovens, a próstata possui o tamanho de uma ameixa, mas seu tamanho aumenta com o avançar da idade.
O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, afirmou, em entrevista exclusiva à Agência Brasil, que o programa Conecte SUS, em fase de testes no estado de Alagoas, é o primeiro passo para informatizar e modernizar a rede de atendimento do Sistema Único de Saúde, o SUS.
A iniciativa cria uma rede nacional de dados que permite que usuários do SUS tenham perfis acessíveis por qualquer profissional de saúde. Dessa forma, todos os procedimentos e recursos utilizados por esses pacientes estarão disponíveis em um banco online. De acordo com o ministério, dados como vacinação, procedimentos cirúrgicos, exames, consultas regulares e medicamentos receitados constarão na ficha médica do paciente.
De acordo com o ministro, o uso de tecnologia para criar filtros e estabelecer parâmetros nos atendimentos agilizará as filas de espera e, também, auxiliará na distribuição de recursos estaduais e municipais de forma mais inteligente. A expectativa do ministro é que metade dos estados brasileiros esteja ligada ao Conecte SUS até o final de 2021.