Segue abaixo a lista das unidades de saúde do município:
Joaninha Parteira (Gilberto Pinheiro) Expedito Araújo (Paizinho Maria) José Vilani (Parque Dourado) Maria das Dores (Santa Maria Gorete) Sílvio Bezerra (Silvio B de Melo) Marlene Ricardo (JK) Ferreirinha (José Bezerra) Radir Pereira (Radir Pereira) Santa Maria Gorete (Antiga Policlínica em frente ao IVP)
Profissionais da imprensa de Currais Novos participaram na manhã desta terça, 17, de uma reunião na Secretaria Municipal de Saúde, para tratar do assunto vacinação. Na pauta, a realização de uma ação conjunta com o apoio da imprensa local, visando a intensificação vacinal. Essa ação deverá ocorrer de 23 a 27 de setembro.
Para a Sub Coordenadora de Vigilância Epidemiológica do Estado, Alessandra Lucchesi, “essa é uma ação importante que o Estado vem formatando, cuja vacinação tem como foco específico nesse momento, a tríplice viral, para prevenir contra o sarampo, única forma de imunização contra essas doenças imunopreviníveis, que podem atingir principalmente as crianças”, esclarece Alessandra.
Relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostra que todos os anos milhões de pessoas sofrem as consequências, muitas vezes fatais, de erros médicos. As vítimas são sobretudo pessoas de camadas sociais mais pobres.
Outro representante da organização, Neelam Dhingra-Kumar, comentou que se trata de “um problema global”, muitas vezes explicável por uma hierarquia demasiadamente rígida nos sistemas de saúde, em que médicos ou enfermeiros mais jovens não se atrevem a falar, ou funcionários encobrem erros cometidos por temer represálias.
Ainda segundo a OMS, quase metade (40%) dos pacientes sujeitos a tratamento ambulatório sofre os efeitos de erros médicos, percentual que baixa significativamente nos hospitais, embora permaneça, ainda assim, em preocupantes 10%.
A pesquisa mostra que anualmente 2,6 milhões de pessoas morrem nos 150 países de baixo ou médio rendimento devido a tratamentos médicos errados.
Os erros médicos abrangem desde diagnósticos errados a medicamentos errados, desde radiações inapropriadas a infecções hospitalares. A esses e outros erros possíveis são acrescentadas, por exemplo, a amputação de um membro quando a indicação era de amputar outro, ou a operação de um hemisfério cerebral quando a indicação era de operar o outro.
A ideia de que os erros médicos podem ser justificados por medidas de contenção financeira é contestada pelos peritos da OMS, mostrando que, pelo contrário, os sistemas onde os pacientes são, com frequência, vítimas desses erros acabam por gastar mais dinheiro para remediar os danos.
O exemplo inverso é o dos hospitais Medicare, nos Estados Unidos, que teriam poupado o equivalente a cerca de 25 bilhões de euros entre 2010 e 2015 devido a melhores controles de segurança, para evitar os erros. A Alemanha é também apontada como um bom exemplo na prevenção dos erros médicos.
O Brasil registrou 3.339 casos confirmados de sarampo em 16 estados, nos últimos 90 dias, segundo balanço divulgado hoje (13) pelo Ministério da Saúde. Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul passaram a fazer parte da lista de estados com surto ativo.
O último boletim aponta que são 24.011 casos suspeitos no país, sendo que 17.713 (73,8%) estão em investigação e 2.957 (12,3%) foram descartados. Neste ano, foram confirmados quatro mortes por Sarampo. Três em crianças com menos de 1 ano de idade e um homem de 42 anos. Nenhum dos quatro haviam sido vacinados.
São Paulo segue como o estado com a maior parte dos casos confirmados, 97, 5% (3.254), seguido do Rio de Janeiro (18), Pernambuco (13), Minas Gerais (13), Santa Catarina (12), Paraná (7), Rio Grande do Sul (7), Maranhão (3), Goiás (3), Distrito Federal (3), Mato Grosso do Sul (1), Espírito Santo (1), Piauí (1), Rio Grande do Norte (1), Bahia (1) e Sergipe (1).
Segundo o ministério, as crianças são as mais suscetíveis às complicações e óbitos por sarampo, uma vez que a incidência de casos em menores de 1 ano é 9 vezes maior em relação à população em geral. A segunda faixa etária mais atingida é de 1 a 4 anos.
O secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Wanderson Oliveira, diz que é importante vacinar crianças menores de 5 anos porque apresentam maior risco de desenvolver complicações, como cegueira, encefalite, diarreia grave, infecções no ouvido, pneumonias e óbitos.
O Ministério da Saúde enviou neste ano 19,4 milhões de doses da vacina tríplice viral, que protege contra o sarampo, caxumba e rubéola. A tríplice viral está disponível em todos os mais de 36 mil postos de vacinação em todo o Brasil.
A Campanha Nacional de Vacinação contra o Sarampo vai ocorrer de 7 a 25 de outubro e o público-alvo são crianças de 6 meses a menores de 5 anos. O dia D – dia de mobilização nacional – vai ser em 19 de outubro. Já a segunda etapa, de 18 a 30 de novembro, o foco é a população de 20 a 29 anos. O dia D ocorrerá em 30 de novembro.
O Ministério da Saúde informou hoje (11) que, de 30 de dezembro a 24 de agosto, foram registrados 1.439.471 casos de dengue em todo o país. A média é 6.074 casos por dia e representa um aumento de 599,5%, na comparação com 2018. No ano passado, o período somou 205.791 notificações.
Minas Gerais é, até o momento, o estado com o maior número de ocorrências, com um total de 471.165. Um ano antes, os municípios mineiros registravam 23.290 casos.
São Paulo (437.047) aparece em segundo lugar, sendo, ainda, a unidade federativa em que a incidência da doença mais cresceu (3.712%), no intervalo de análise. Em 2018, foram reportados 11.465 casos.
Também são destaque negativo no balanço Goiás (108.079 casos), Espírito Santo (59.318) e Bahia (58.956). Quando o critério é a variação por região do país, o quadro mais crítico se encontra no Sul (3.224,9%), que contrasta com o do Centro-Oeste (131,8%). Além disso, nota-se que apenas dois estados apresentaram queda na prevalência da dengue: Amazonas, que diminuiu o total de 1.962 para 1.384 (-29,5%), e Amapá, onde houve redução de 608 para 141 (-76,8%).
Atualmente, a taxa de incidência da dengue no país é 690,4 casos a cada 100 mil habitantes. No total, 591 pacientes com a doença morreram, neste ano, em decorrência de complicações do quadro de saúde.
A cidade de Currais Novos recebeu nos meses de julho/agosto a unidade móvel do Sesc Saúde Mulher. A unidade, que contou com o apoio da Prefeitura de Currais Novos, através da Secretaria Municipal de Saúde, superou a meta no número de atendimentos e conseguiu, graças ao empenho da equipe municipal de saúde, realizar 858 mamografias e 793 preventivos, além de 2.746 atendimentos de educação em saúde, com palestras, rodas de conversas e orientações sobre saúde sexual feminina.
A estrutura da carreta é equipada com consultório ginecológico, sala de mamografia com mamógrafo digital (um dos poucos existentes no RN), banheiro, sala de atendimento e área externa para as palestras. Conta ainda com uma equipe formada por enfermeira, educadora em saúde, técnicas de enfermagem e de radiologia, artífice e médico.
Em Caicó, no RN, a secretaria municipal de Saúde, através do Centro de Controle de Zoonoses, vai participar da Campanha Nacional de Vacinação Antirrábica Canina e Felina. No Município de Caicó, o Dia D da Vacinação será 28 de setembro, de 7 às 17 horas (sem intervalo de almoço).
Cães e gatos acima de dois meses devem ser vacinados nos seguintes locais: Postos de Saúde da Nova Caicó, Samanaú, Paraíba, João XXIII, João Paulo II, Nova Descoberta, Castelo Branco, Soledade, Walfredo Gurgel e Vila do Príncipe e ainda no Centro de Controle de Zoonoses (Salviano Santos), Escola Municipal Raimundo Guerra (Alto da Boa Vista), CONAB (Boa Passagem), Conselho Comunitário do bairro Boa Passagem, Bet Rações (Boa Passagem), Escola Municipal Maria Bernardete Ginane (Recreio), Pescaça (Centro), Praça da Catedral de SantAna (Centro), Pet Shop Anny Lorhenn próximo ao açougue público (Centro), Praça do Entroncamento (Barra Nova), Escola Estadual Zuza Januário (Casas Populares – Barra Nova), Escola Estadual Dom Adelino (Walfredo Gurgel), Colégio CAIC (Paulo VI), IV Regional de Saúde (Paraíba), Casa da Amizade e no prédio da EMATER (onde funciona a secretaria municipal de Agricultura e o IDIARN – Maynard). As equipes já concluíram a vacinação no Itans e bairro Frei Damião.
Duas equipes atuam na vacinação na zona rural, onde já concluímos Vilas I e II do Sabugi, Laginhas e Palma, faltando apenas as propriedades rurais, sendo que o Centro de Controle de Zooneses tem vacina disponível para atender a demanda, disse o médico veterinário, Gustavo Solano. Ele destaca que a cidade de Caicó tem uma população estimada de 9.502 cães e 4.774 gatos, totalizando 14.276 animais e a meta é imunizar 80% dessa população.
Um estudo conduzido por pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) descobriu que o vírus Zika, além de se replicar no cérebro de pessoas adultas, também causa prejuízos de memória e problemas motores. O estudo foi publicado no dia 5 de setembro, em Londres, no Nature Communications.
O estudo foi iniciado na época do surto de Zika no país, nos anos de 2015 e 2016. “[Na época] aumentou o número de casos e, junto com a microcefalia, que foi o que chamou mais a atenção, começaram a aparecer complicações em pacientes adultos”, disse uma das coordenadoras da pesquisa, a neurocientista Claudia Figueiredo.
Apesar de a doença ser autolimitada, com sintomas leves, muitos pacientes apresentavam quadro mais grave: alguns entravam em coma ou tinham internações por períodos mais longos. “Então, surgiu a nossa pergunta: os pesquisadores têm mostrado que o vírus se replica em células progenitoras, que são aquelas do feto, do nervo central. Será que esse vírus não infecta também o neurônio maduro? Foi aí que começou a nossa abordagem”, relatou Claudia.
Neurônio maduro
Os pesquisadores da UFRJ usaram tecidos de acesso, ou seja, tecidos sem doença, de pacientes adultos que haviam se submetido a cirurgias do cérebro, mas não tinham Zika. Eles fizeram cultura em laboratório e colocaram o vírus Zika nesse tecido, que tem neurônio maduro. Observaram então que o vírus infectava aquelas células, principalmente os neurônios desse tecido, e se replicava nesse tecido. Ou seja, produzia novas partículas virais.
Nesse meio tempo, surgiram achados clínicos de que em alguns pacientes se detectava o vírus no sistema nervoso central, no líquor, que é o líquido que envolve o cérebro. Os pesquisadores da UFRJ decidiram então ver que tipo de efeito aconteceria se infectassem o cérebro de um animal adulto com esse vírus. “A gente fez a administração do vírus dentro do cérebro do camundongo adulto e observou várias coisas”, disse Cláudia.
Replicação
Constatou-se então que o vírus se replicava no cérebro do animal adulto e tinha preferência por áreas relacionadas com a memória e o controle motor. “E era justamente isso que estava alterado nos pacientes quando eles tinham o vírus em quadros mais complicados. Não só o vírus se replicou, mas ele [camundongo] ficou com prejuízo de memória e prejuízo motor”. Isso pode acontecer com pessoas adultas também, confirmou a coordenadora do estudo. “Quando o vírus infecta, em algumas pessoas, não se sabe por quê, o vírus chega ao sistema nervoso central, em outras não, depende de vários fatores, e pode causar esse tipo de dano”.
A neurocientista destacou que o prejuízo de memória ocorreu não apenas na fase adulta da infecção. Os cientistas perceberam que os sintomas permanecem mesmo após a infecção ter sido controlada nos camundongos. O vírus se replicou e teve um pico de replicação de vários dias. “Só que até 30 dias depois que o vírus já está com quantidade baixa no cérebro, o animal ainda continua com prejuízo de memória. O prejuízo de memória persiste”. A pesquisadora esclareceu que 30 dias na vida de um animal equivalem a dois, três ou quatro anos na vida de um humano. “É muito tempo”.
A pesquisa alerta que talvez seja necessário avaliar a memória dos pacientes infectados após alguns anos. O estudo também concluiu que o vírus induz uma informação importante no cérebro: que esses períodos de memória estão associados a quadros inflamatórios muito intensos. Os pesquisadores usaram um anti-inflamatório e viram que esse tratamento melhora o prejuízo de memória, levando o paciente a recuperar a função prejudicada. Os cientistas acreditam que a descoberta pode contribuir para a elaboração de políticas públicas para tratamento de complicações neurológicas por Zika em pacientes adultos.
Doenças neuropsiquiátricas
A pesquisa agora deverá estudar outras alterações, isto é, se os pacientes que saem de um quadro de infecção de Zika ficam mais suscetíveis a outras doenças neuropsiquiátricas. Para isso, estão submetendo um animal que já se recuperou e melhorou do prejuízo de memória, para ver se ele fica mais suscetível, por exemplo, a eventos de estresse que podem levar a um quadro depressivo. Claudia Figueiredo afirmou que a continuidade dos estudos depende de novos apoios financeiros. A Faperj, por exemplo, já ampliou a Rede Zika por mais um ano.
Os pesquisadores querem avaliar ainda o efeito de outras arboviroses, isto é, os vírus transmitidos por mosquitos, entre os quais a Chikungunya, sobre esse tipo de alteração, principalmente na questão da dor. “Que tipo de dor induz. Se é um quadro similar à artrite, se há um componente neurológico nessa dor, algum componente central”, informou a pesquisadora.
A pesquisa contou com financiamento da Rede de Pesquisa em Zika, Chikungunya e Dengue no Estado do Rio de Janeiro, da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Rio de Janeiro (Faperj), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Além de Claudia Figueiredo, também coordenou a pesquisa, Sergio Ferreira, do Instituto de Bioquímica da UFRJ. A virolgista Andrea Da Poian, do Instituto de Bioquímica Médica da UFRJ colaborou.
Atenção beneficiários do Programa Bolsa Família, neste sábado, dia 31, das 07h às 11h e das 13h às 17hs, as equipes da Semthas estarão nas Unidades Básicas de Saúde mais próxima de sua casa realizando a pesagem do 2º semestre dos usuários do programa. O acompanhamento nutricional é obrigatório para todos os membros do grupo familiar.
As Nutricionistas destacam que para medir o peso, é necessário que as crianças apresentem a carteira de vacinação em dia. Já para as mulheres, o documento exigido é o cartão do Bolsa Família e as grávidas devem apresentar carteirinha de acompanhamento da gestante. O não comparecimento pode causar o bloqueio do benefício.