A Delegacia de Crimes Contra a Pessoa (DCCPES) da Capital concluiu nesta segunda-feira (29) o inquérito instaurado em desfavor da suspeita de praticar feminicídio contra sua própria companheira, além de dupla tentativa de homicídio por envenenamento contra o sobrinho e a mãe da vítima.
O fato ocorreu no bairro de Gramame, em João Pessoa, no dia 20 de março e a conclusão da Polícia Civil da Paraíba é de que há fortes indícios de que ela teria assassinado outras duas pessoas no estado do Rio Grande do Norte. As investigações foram presidias pelas delegadas Emilia Ferraz, que é titular da DCCPES e Vanderleia Gadi, delegada adjunta.
De acordo com as investigações, neste caso a já acusada do crime, Marilene da Silva Ramos, matou em 2011 José Edilson dos Santos, depois de dopar a vítima e deixar o corpo carbonizado dentro do carro. Ela teve a ajuda de Valdivan Sales da Costa. Em razão desse crime foi expedido mandado pela Comarca de Santo Antônio, no Rio Grande do Norte.
Em 2014, na cidade de Natal (RN) ela matou seu comparsa, Valdivan, muito provavelmente envenenado, segundo informações colhidas junto à Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil do Rio Grande do Norte, esclareceu a delegada Emília Ferraz.
“Os crimes cometidos Marilene da Silva Ramos não param por aí. Em 2021, em João Pessoa (PB), matou Gilimara Santos da Costa e atentou contra as vidas de Eliane Santos da Silva Dinis e D.L.S.S (menor) fazendo uso de tranquilizante e carrapaticida”, concluiu a delegada Emília Ferraz, da Delegacia de Crimes Contra a Pessoa (DCCPES) de João Pessoa.
A população pode colaborar com a Polícia Civil da Paraíba fazendo qualquer tipo de denúncia através do número 197 (Disque-Denúncia). A ligação é gratuita e pode ser anônima. Caso o denunciante queria se identificar, a Polícia Civil garante o mais absoluto sigilo sobre a sua identidade.
O Governo do Estado do Rio Grande do Norte, por meio do Instituto de Gestão das Águas do RN (Igarn), monitora os 47 reservatórios, com capacidades superiores a 5 milhões de metros cúbicos, responsáveis pelo abastecimento das cidades potiguares.
O Relatório do Volume dos Principais Reservatórios Estaduais, divulgado nesta segunda-feira (29), indica que os reservatórios da Região Oeste do Estado receberam bons aportes de água das últimas chuvas. Nesse fim de semana, precipitações de até 172 milímetros foram anotadas.
As reservas hídricas superficiais totais do RN atualmente acumulam 1.836.963.746 m³, percentualmente, 41,97% do volume total dos 47 reservatórios monitorados pelo Igarn juntos. Já no relatório divulgado no último dia 25 de março, as reservas hídricas somavam 1.833.228.915 m³, equivalentes a 41,88% da sua capacidade total.
A barragem Armando Ribeiro Gonçalves, maior reservatório do RN, com capacidade para 2.373.066.510 m³, acumula, 1.209.607.811 m³, que correspondem a 50,97% do seu volume máximo. Já no último relatório divulgado, o manancial represava 1.208.479.237 m³, percentualmente, 50,92% da sua capacidade.
Já a segunda maior barragem do RN, Santa Cruz do Apodi, acumula 159.384.154 m³, correspondentes a 26,58% da sua capacidade, que é de 599.712.000 m³. No relatório anterior, o reservatório estava com 158.972.425 m³, percentualmente, 26,51% do seu volume total.
A barragem Umari, localizada em Upanema, acumula 199.263.306 m³, equivalentes a 68,05% da sua capacidade total, que é de 292.813.650 m³. No último relatório, o manancial estava com 199.474.866 m³, correspondentes a 68,12% do seu volume total.
O reservatório que teve maior aumento percentual de volume foi Flechas, localizado em José da Penha, que acumula 945.300 m³, equivalentes a 10,56% da sua capacidade, que é de 8.949.675 m³. No dia 25 de março, o açude estava com 347.775 m³, percentualmente, 3,89% da sua capacidade.
Outro reservatório que recebeu boa recarga foi Encanto, localizado no município de Encanto, que acumula 3.760.048 m³, percentualmente, 72,41% da sua capacidade total, que é de 5.192.538 m³. No último relatório ele estava com 3.462.103 m³, equivalentes a 66,67% do seu volume total.
O açude Passagem, localizado em Rodolfo Fernandes, acumula 5.566.017 m³, correspondentes a 67,27% da sua capacidade total, que é de 8.273.877 m³. Já no relatório do dia 25 de março, ele estava com 5.278.713 m³, percentualmente, 63,80% do seu volume total.
O reservatório de Marcelino Vieira também recebeu recarga. Acumula atualmente 5.356.844 m³, correspondentes a 47,83% da sua capacidade total, que é de 11.200.125 m³. Já no último dia 25 de março, o manancial estava com 5.057.125 m³, percentualmente, 45,15% do seu volume total.
O açude Jesus Maria José, localizado em Tenente Ananias, acumula 1.975.877 m³, correspondentes a 20,5% da sua capacidade total, que é de 9.639.152 m³. Já no último relatório, ele estava com 1.798.351 m³, percentualmente, 18,66% da sua capacidade.
O reservatório de Pilões acumula 2.395.400 m³, equivalentes a 40,59% da sua capacidade total, que é de 5.901.875 m³. No último relatório divulgado, o manancial estava com 2.316.612 m³, correspondentes a 39,25% da sua capacidade.
Outros reservatórios receberam recargas, percentualmente, inferiores a 1% da sua capacidade, casos de: Bonito II, localizado em Bonito; Carnaúba e Sabugi, ambos localizados em São João do Sabugi; Esguicho, localizado em Ouro Branco; Lucrécia, localizado em Lucrécia; Morcego, localizado em Campo Grande; Riacho da Cruz II, localizado em Riacho da Cruz; Rodeador, localizado em Umarizal; Santana, localizado em Rafael Fernandes; Tabatinga, localizado em Macaíba e Tourão, localizado em Patu.
Os reservatórios monitorados pelo Igarn, que permanecem com volumes inferiores a 10% da sua capacidade, e, portanto são considerados em Nível de Alerta, são: Esguicho, localizado em Ouro Branco, com 1,06%; Zangarelhas, com 5,81% e Itans, localizado em Caicó, com 4,08%. Passagem das Traíras, continua em reforma.
Já os reservatórios monitorados pelo Igarn, que permanecem secos, são: Inharé, localizado em Santa Cruz e Trairi, localizado em Tangará.
Situação das Lagoas
A lagoa de Extremoz recebeu recarga das últimas chuvas e acumula 10.728.299 m³, correspondentes a 97,36% da sua capacidade total, que é de 11.019.525 m³. No último relatório o manancial estava com 10.218.654 m³, percentualmente, 92,73% da sua capacidade.
A lagoa do Boqueirão também recebeu aporte de água e acumula 9.397.301 m³, equivalentes a 84,85% da sua capacidade total, que é de 11.074.800 m³. Já no relatório anterior, ela estava com 9.070.646 m³, correspondentes a 81,90% do seu volume total.
A lagoa do Bonfim também recebeu águas e acumula 42.014.190 m³, percentualmente, 49,86% da sua capacidade total, que é de 84.268.200 m³. No dia 25 de março ela acumulava 41.516.589 m³, correspondentes a 49,27% do seu volume total.
O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, pediu demissão do cargo nesta segunda-feira (29). A informação ainda não foi confirmada pelo governo oficialmente. A TV Globo apurou que Ernesto avisou da decisão de deixar o ministério a seus assessores próximos e apresentou o pedido para o presidente Jair Bolsonaro.
O pedido ocorre após pressão de parlamentares, inclusive dos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG). A situação política de Ernesto vinha se deteriorando nos últimos dias. No Congresso, a avaliação é a de que a atuação do ministro isolou o Brasil no cenário internacional e prejudicou a obtenção de doses de vacina contra a Covid-19.
Ernesto adotou em sua gestão os mesmos princípios da política externa do ex-presidente norte-americano Donald Trump. Essa postura gerou atritos com importantes parceiros comerciais, como a China, principal destino das exportações brasileiras, além de maior produtor de insumos para vacinas no mundo.
O agora ex-ministro fazia parte da ala ideológica do governo, conhecida por priorizar em sua atuação a defesa das ideias mais típicas do bolsonarismo.
‘Sem ambiente’
A última semana mostrou que a paciência do meio político com Ernesto havia chegado ao limite.
Na quarta-feira (24), ele foi cobrado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), por uma atuação mais efetiva na busca pelas vacinas. A cobrança foi feita em meio a uma reunião no Palácio da Alvorada, da qual participaram também o presidente Jair Bolsonaro, outros chefes de poderes e ministros.
No mesmo dia, em uma sessão do Senado, Ernesto ouviu de senadores pedidos para deixar o cargo.
Na quinta (25), o próprio líder do governo do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), disse que “Ernesto Araújo não tem ambiente” para negociar ajuda internacional ao Brasil para acelerar a chegada de vacinas.
O último episódio ocorreu no fim de semana, quando Ernesto se envolveu em um atrito com a senadora Kátia Abreu (PP-TO).
O ministro escreveu em uma rede social que, em um almoço no início de março, a senadora, presidente da comissão de relações exteriores, lhe disse que ele seria o “rei do Senado se fizesse um gesto em relação ao 5G”.
A declaração de Ernesto sobre a senadora foi vista como desespero por senadores, uma tentativa de tirar o foco da pressão por sua demissão.
Kátia Abreu respondeu a postagem do ministro e disse que é “uma violência resumir três horas de um encontro institucional a um tuíte que falta com a verdade”.
Ernesto Araújo foi anunciado como ministro das Relações Exteriores de Jair Bolsonaro durante a transição de governo, em novembro de 2018, e assumiu o ministério com o início do mandato de Bolsonaro.
Enquanto ministro, Ernesto Araújo criticou a política externa adotada pelo Brasil em governos anteriores. O ministro causou polêmicas com falas sobre comunismo e ao dizer que o fascismo e o nazismo eram de esquerda.
Araújo iniciou a carreira no Itamaraty em 1991. Foi diretor do Departamento de Estados Unidos, Canadá e Assuntos Interamericanos do Itamaraty por dois anos antes de ser ministro.
Com quase três décadas de carreira, chegou ao topo da hierarquia diplomática em junho de 2018, quando foi promovido a embaixador. Já atuou nas embaixadas do Brasil em Washington (EUA) e Ottawa (Canadá).
Foguetes e mísseis funcionam com base na lei de ação e reação de Newton: jogar algo para a direção contrária a que se quer seguir e assim adquirir velocidade.
A substância que faz os foguetes se moverem no espaço é o propelente, uma mistura de combustível com comburente, substância que fornece oxigênio para a reação, já que ele não está disponível no espaço. A depender de situações como forte gravidade e densa atmosfera, essa “tabelinha” entre os dois precisa ser mais intensa, pois influenciam na força de propulsão. E é aí que as reações químicas entram em jogo.
Na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), um pesquisador desenvolveu uma nova tecnologia que propicia a utilização de uma substância já existente, mas com a aplicação inovadora na composição do propelente.
O depósito de pedido de patente foi feito pela UFRN junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) sob o nome “Hidroxipropilmetilcelulose como aglutinante e Combustível para a preparação de propelentes Sólidos ou híbridos para foguetes e mísseis”. Robson Farias realçou que a aplicação da tecnologia é voltada para a área das tecnologias do setor de defesa, trazendo como vantagem empregar uma substância de baixo custo (comparativamente) e com elevada combustionabilidade, aumentando o número de possíveis formulações de propelentes, o que significa aumentar as possibilidades tecnológicas, num setor estratégico.
O que é um pedido de patente?
O pedido de patente do novo combustível para foguetes passa a integrar o portfólio da vitrine tecnológica da UFRN, invenções que podem ser acessadas através do endereço www.agir.ufrn.br. A patente em si é um título de propriedade temporária sobre uma invenção ou modelo de utilidade, outorgado pelo Estado aos inventores, autores ou outras pessoas físicas ou jurídicas detentoras de direitos sobre a criação. Assim, o depósito de pedido de patente é o primeiro passo para garantir direitos de comercialização exclusiva, por um determinado período, de uma nova invenção com aplicação industrial.
A proteção das tecnologias desenvolvidas por inventores da UFRN tem como objetivo resguardar os diretos patrimoniais da instituição frente aos investimentos intelectuais e financeiros dispendidos durante o seu desenvolvimento, mas também permitir que estes novos produtos e processos sejam licenciados por empresas que possam explorá-los comercialmente, gerando recursos para a instituição na forma de royalties que novamente serão investidos em inovação.
Nesse primeiro momento, o Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI) “guarda” o documento por 18 meses em sigilo. Em seguida, o estudo é publicado e fica o mesmo período aberto a contestações. Após os três anos, o Instituto parte para a análise em si e, se não encontrar nada parecido, faz a concessão. Por causa disso, a concessão costumeiramente acontece após cinco anos do depósito.
Na UFRN, a Agência de Inovação (AGIR) é a unidade responsável pela proteção e gestão dos ativos de propriedade intelectual, como patentes e programas de computador. Em tempos de pandemia, as orientações e explicações a respeito dos aspectos para patentear uma determinada invenção são dadas através do e-mail [email protected] ou via aplicativos de mensagens, pelo telefone 99167 6589.
A governadora Fátima Bezerra escreveu em seu perfil no Twitter, nesse domingo (28), que o Rio Grande do Norte pode receber novas doses de vacinas contra a covid-19 nesta terça-feira (30).
No entanto, a líder do Executivo Estadual não informou quantos imunizantes podem chegar ao estado nem oficializou a entrega da nova remessa.
“Olá, pessoal. Compartilho aqui uma boa notícia com vocês. Existe uma sinalização do Ministério da Saúde para a chegada de mais vacinas na próxima terça-feira. Em breve, mais informações”, revelou.
Na última sexta-feira (26), o RN recebeu 66,1 mil doses de vacinas, sendo sendo 48,2 mil doses da CoronaVac e 17,9 mil da AstraZeneca. Com o novo lote, o estado pode concluir a vacina de idosos com 70 anos ou mais. Além disso, alguns municípios podem imunizar pessoas com mais de 65 anos, de forma decrescente.
A distribuição aos municípios foi realizado no sábado (27). No mesmo dia, o estado recebeu 160 cilindros de oxigênio para ajudar no abastecimento em municípios que estão com o abastecimento escasso. Confira as localidades que devem receber, conforme anunciado pelo governo do estado.
A Secretaria Municipal de Saúde, por meio da Vigilância em Sáude, esteve realizando nos últimos dias uma série de ações preventivas e de combate a Covid-19 nas zona rural e urbana.
Pelo Setor de Endemias os trabalhos de desinfecção nos locais públicos continuam com o objetivo de combater a proliferação não somente do Coronavirus, mas também de bactérias, ácaros e fungos, garantindo um local mais seguro para a população circular.
No setor da Vigilância Sanitária as orientações sobre os protocolos de segurança para se proteger e combater a Covid-19 continuaram mesmo durante o final de semana nas padarias, supermercados, restaurantes, percorrendo os vários setores do comércio, praças esportivas e pontos de empresas de mototaxi. As ações ainda foram desenvolvidas nas visitas das equipes na zona rural como nos Povoados Totoró e Cruz.
Além do trabalho de Educação em saúde, os profissionais da Vigilância em Saúde realizaram as testagens em algumas empresas da imprensa e na praça de taxi na rodoviária, para agir de forma preventiva nos casos positivos, assim como em outros setores que realizaram a solicitação.
O presidente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, deputado Ezequiel Ferreira (PSDB), apresenta uma série de medidas para retomar e ampliar a produção da agricultura familiar no Rio Grande do Norte, em meio à crise causada com a pandemia do novo coronavírus. As propostas serão encaminhadas a governadora Fátima Bezerra (PT) e a bancada federal do Estado.
“A pandemia tem causado prejuízos em todos os setores e não é diferente na agricultura familiar. Precisamos fortalecer esta atividade econômica que é essencial para o nosso Estado. Além disso, investindo neste setor, possibilitamos também a ajuda aos que mais precisam, como a distribuição de cestas básicas e do reforço no Programa do Leite”, disse Ezequiel.
Ao Governo potiguar, Ezequiel sugere exatamente o aumento do volume de compra do Programa do Leite, com o objetivo de atender aos mais necessitados nesta pandemia e, consequentemente, fomentar a produção no interior do Estado. Além disso, defende incorporar em todas as licitações para aquisição de alimentos – seja para hospitais, merenda escolar, alimentação de apenados, restaurantes populares, etc. –, produtos regionais: leite, queijos de manteiga, iogurte, polpas/frutas da região.
O deputado ainda propõe agilidade para que as escolas estaduais distribuam kit merenda com produtos regionais aos alunos de baixa renda que estão em casa; isentar agricultores familiares e pequenos produtores dos débitos de IPVA de moto e carros, do ano de 2020 e 2021; disponibilizar linha de crédito emergencial com taxas especiais (2,0 % a.a.) para recuperação de ativos produtivos: rebanhos, máquinas e implementos agrícolas, implantação de forragem (especialmente palma forrageira), equipamentos de irrigação, packing house, entre outros; e implantar Sistema de ATER com acompanhamento efetivo de produtividades, preferencialmente pública, via: EMATER ou Sistema S: SENAR, SEBRAE, SESCOOP, entre outras.
Segundo os produtores potiguares, a solução para a pecuária do Estado passa pela Palma forrageira. Ezequiel defende a realização de pesquisa para colheita mecanizada para pequena e média produção de palma e o financiamento de máquinas e equipamentos para produção e armazenamento de forragem no semiárido.
Para a bancada federal, Ezequiel preparou uma série de sugestões para que os representantes potiguares possam buscar ajuda ao setor agropecuário potiguar. A primeira medida seria incluir no Programa de Compra Direta a aquisição de mais produtos artesanais de cada um dos estados nordestinos, especialmente de cidades de pequeno porte, fazendo com que aumente a circulação de recursos nos municípios.
Ainda de acordo com o presidente da Assembleia Legislativa é preciso regularizar as operações de crédito rural com aplicação de redutor nos saldos devedores dos agricultores do semiárido brasileiro; implantar sistema de Burocracia Zero para operações de crédito rurais para pessoas física e jurídica com Faturamento entre R$ 4.8 milhões de reais (pequena) até R$ 6 milhões (médio porte) no semiárido nordestino; e buscar um forte incentivo através de crédito rural para ampliação de atividades cujo potencial e vocação econômica já se tem conhecimento e tem margens para expansão e crescimento como a carcinicultura e fruticultura irrigada, ambas com alta capacidade de geração de empregos.
Oito dias após o início do decreto mais rígido, com medidas mais restritivas e fechamento do comércio não essencial, o cenário da covid-19 no Rio Grande do Norte ainda é crítico.
De acordo com os dados da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap-RN), o RN acumula 191.779 confirmações da doença desde o início da pandemia. O número de mortes é de 4.413.
Do último domingo (21) até hoje, o estado acumulou 7.872 novos casos, o que dá uma média diária de 1.124 casos. Contudo, esse número pode ser ainda maior. Segundo a secretaria, em boletins epidemiológicos diários, “instabilidades no sistema E-SUS VE” impossibilitaram “a extração de dados de novas notificações”. Dessa forma, da sexta-feira (26) até este domingo (28), só houve confirmação de 27 novos casos, o que pode ter freado os números.
Ainda assim, a semana de 22 a 28 de março registrou mais que o dobro de casos da semana anterior – entre 15 a 21 de março -, que teve 3.545 casos confirmados da doença. Com os problemas no sistema que registra os casos, a semana finalizada neste domingo teve menos casos do que o período entre 8 e 14 de março, com 8.027. Em relação às mortes, o RN perdeu 268 vidas entre 22 e 28 de março. O número é superior aos 208 óbitos registrados entre 15 e 21 de março.
Na tarde deste domingo (28), às 15h38, o Rio Grande do Norte registra ocupação de 96,4% dos leitos críticos para tratamento da covid-19. Na Região Oeste, 100% dos leitos estão ocupados. Já nas regiões Metropolitana de Natal e Seridó, 95% dos leitos em ocupados, em cada. Durante a semana, tanto o Oeste quanto o Seridó chegaram a ficar com todos os leitos ocupados. No entanto, o Seridó conseguiu reduzir a ocupação nos últimos dias. Por outro lado, a Região Metropolitana registrou aumento na ocupação, saindo de 93,7%.
Um fator positivo ao longo da semana foi a redução do número de pacientes na fila de espera, que chegou a ter 140 pessoas. De acordo com a plataforma Regula RN, na tarde deste domingo (28), 91 pessoas aguardam por vagas para tratar a doença. Desse total, 82 estão na Região Metropolitana de Natal e outros nove na Região Oeste. Dos 377 leitos críticos disponíveis, 345 estão ocupados, 19 bloqueados e apenas 13 disponíveis, sendo sete exclusivos para crianças. Já para os leitos clínicos, são 295 ocupados, 35 bloqueados e 101 disponíveis, dos 431 instalados.
Ao longo da semana, o Rio Grande do Norte chegou a ter 22 hospitais operando com 100% da ocupação. Contudo, com a abertura de novos leitos pelo Governo do Estado – em Natal, São Gonçalo do Amarante e Apodi e também pela Prefeitura de Natal -, o número é levemente menor na tarde deste domingo (28). Ao todo, 20 hospitais estão completamente lotados e apenas cinco têm vagas.
Os hospitais lotados são: Hospital da Polícia Militar (Natal), Hospital João Machado (Natal), Hospital de Campanha de São Gonçalo do Amarante, Hospital de Campanha de Natal, Hospital dos Pescadores (Natal), Hospital Doutor Mariano Coelho (Currais Novos), Hospital Manoel Lucas de Miranda (Guamaré), Hospital Municipal Belarmina Monte (São Gonçalo do Amarante), Hospital Maternidade do Divino Amor (Parnamirim), Hospital Rafael Fernandes (Mossoró), Hospital Regional Alfredo Mesquita (Macaíba), Hospital Regional de João Câmara, Hospital Regional Dr. Cleodon Carlos de Andrade (Pau dos Ferros), Hospital Regional Dr. Tarcísio de Vasconcelos Maia (Mossoró), Hospital Regional Hélio Morais Marinho (Apodi), Hospital Regional Lindolfo Gomes Vidal (Santo Antônio), Hospital Regional Nelson Inácio dos Santos (Assu), Hospital São Luiz (Mossoró) e Hospital Universitário Onofre Lopes (Natal).
Para reforçar o combate à covid-19, o Rio Grande do Norte convocou mais 139 profissionais de saúde. De acordo com o Estado, o objetivo da convocação é dar continuidade à expansão de leitos e ampliar o atendimento dos pacientes acometidos pela doença. Foram convocados enfermeiros (68), fisioterapeutas (43), farmacêuticos (7), farmacêuticos bioquímicos e/ou biomédicos (4), técnicos de enfermagem (6), técnicos em radiologia (6), técnicos em laboratório (2), copeiros (2) e maqueiro (1).
Oxigênio
Após soliticar fornecimento de oxigênio, o Rio Grande do Norte recebeu neste sábado (27) 160 cilindros. A carga, de acordo com o governo estadual, será destinada para 49 municípios potiguares que estão enfrentando escassez de abastecimento.
Já na sexta-feira (26), o Ministério Público Federal (MPF) pediu providências urgentes ao Ministério da Saúde para evitar o desabastecimento de oxigênio e de remédios do kit intubação. De acordo com o MPF, a rede municipal de Natal está com estoques de remédios zerados.
Sobre o oxigênio medicinal, o MPF apontou que levantamento feito no dia 18 mostrou que 70 municípios do RN já tinham recebido alerta de fornecedores para uma possível dificuldade em abastecimento.
Vacinação
Também na sexta-feira (26), o estado recebeu um lote com 66,1 mil vacinas, entre doses de Oxford e da CoronaVac. Os imunizantes foram distribuídos no sábado (27) para os municípios potiguares. A prefeitura de Mossoró anunciou que começou a vacinar idosos com 67 anos ou mais nesse domingo (28).
Em Natal, a prefeitura comunicou três novas fases a partir da segunda-feira (29). A primeira delas é o início da vacinação da população em situação de rua. A segunda é a ampliação dos grupos de profissionais de saúde. E, por último, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) divulgou que vai começar a vacinar idosos a partir de 69 anos. Ainda na capital potiguar, a prefeitura celebrou a marca de 100 mil doses aplicadas desde o início da campanha de vacinação.
De acordo com a plataforma RN Mais Vacina, o RN já recebeu 536.640 doses dos imunizante contra a covid-19, sendo 435.240 da CoronaVac e 101.400 da vacina de Oxford. Além disso, mais de 236 mil pessoas já receberam pelo menos a primeira dose.
O Rio Grande do Norte tem 25 municípios em alerta laranja, o segundo mais grave, para acumulado de chuvas, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). O aviso de perigo foi ativado neste domingo (28) e se estende até o fim da manhã de segunda-feira (29).
Segundo o instituto, todos os municípios nestas condições estão no Litoral Norte do RN, que engloba toda a Costa Branca. Além deles, Mossoró, segunda maior cidade do estado, também está na lista. Os riscos envolvem acumulado de chuva entre 30 a 60 milímetros por hora ou de 50 a 100 milímetros por dia. Ainda há chance de alagamentos, deslizamentos de encostas, transbordamentos de rios, em cidades com tais áreas de risco.
Alerta amarelo
Além do alerta laranja, as demais áreas do Rio Grande do Norte estão em aviso amarelo para chuvas intensas. O aviso entrou em vigor às 11h da manhã deste domingo (28) e é válido até o fim da manhã de segunda-feira (29).
Para as áreas, de acordo com o Inmet, há risco de chuva entre 20 e 30 milímetros por hora ou até 50 milímetros por dia, com ventos intensos de até 60 km/h. Além disso, pode ocorre corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e de descargas elétricas, principalmente no interior do estado, conforme explicou o meteorologista da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn), Gilmar Bristot.
O aviso engloba todas as regiões do RN, além de Ceará, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Piauí e Maranhão. As recomendações do instituto são evitar se abrigar perto de árvores e evitar o uso de aparelhos eletrônicos ligados à tomada.
Municípios em alerta laranja:
Afonso Bezerra Alto do Rodrigues Areia Branca Assu Baraúna Caiçara do Norte Carnaubais Galinhos Governador Dix-Sept Rosado Grossos Guamaré Jandaíra João Câmara Macau Mossoró Parazinho Pedra Grande Pedro Avelino Pendências Porto do Mangue Serra do Mel São Bento do Norte São Miguel do Gostoso Tibau Touros
A Embraer apresentou pela primeira vez em voo o seu novo carro voador elétrico. O protótipo em tamanho reduzido decolou da sede da Embraer em Gavião Peixoto (SP) na quarta-feira (24). O projeto faz parte da Eve Urban Air Mobility Solutions, dedicada a desenvolver o ecossistema de mobilidade aérea urbana.
A empresa vem desenvolvendo um portfólio de soluções para preparar o mercado, incluindo a certificação do veículo elétrico de decolagem e pouso vertical (eVTOL) e a criação de soluções de gestão de tráfego aéreo urbano.
Detalhamento
O projeto de eVTOL da Embraer conta com dez hélices, sendo oito na horizontal e duas na vertical e se parece com um drone grande, porém, com o objetivo de transportar passageiros.
No início, o veículo deverá ter no comando um piloto, mas a intenção do projeto é que, no futuro, o voo seja totalmente autônomo.