Brasil: Fiocruz vai submeter etapas de produção da vacina de Oxford à Anvisa

O pedido formal de registro da vacina deve ser protocolado em janeiro de 2021

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) vai entregar neste mês à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) documentos para a avaliação das etapas de produção desenvolvidas pela farmacêutica AstraZeneca e pela Universidade de Oxford para a vacina contra o novo coronavírus, encomendada pelo Ministério da Saúde. Detalhes sobre a submissão de documentos à Anvisa foram apresentados pela vice-diretora de Qualidade de Bio-Manguinhos, Rosane Cuber, em uma oficina promovida pela Fiocruz na manhã de hoje (4).

A vacina ainda está em fase de testes em humanos, mas, para acelerar o processo de registro sem prejudicar o rigor da análise, a agência reguladora iniciou a avaliação das etapas de desenvolvimento já concluídas.

Em outubro, a agência recebeu documentos referentes aos resultados dos estudos pré-clínicos, realizados em animais em laboratórios. O cronograma de submissão contínua segue a Nota Técnica 78/2020 e deve ser concluído até o fim de janeiro.

No mês que vem, em dezembro, serão entregues em dois blocos mais documentos que comprovem a qualidade das etapas de produção e a adequação de Bio-Manguinhos a esses processos, além dos primeiros resultados que demonstrem segurança e eficácia da vacina em humanos.

O pedido formal de registro da vacina deve ser protocolado em janeiro de 2021, e o processo final de avaliação deve durar cerca de um mês.

A vacina de Oxford foi a primeira a iniciar a fase de testes clínicos, e os experimentos em curso envolvem 57 mil voluntários, em sete países, como Brasil, Estados Unidos, África do Sul e Inglaterra.  Os testes em andamento são chamados de testes de fase três, quando os pesquisadores comparam a incidência da doença em um grupo de voluntários vacinados com outro que recebeu placebo.

Nas etapas anteriores, com menos voluntários, 100% dos participantes vacinados desenvolveram resposta celular e produziram anticorpos séricos neutralizantes com duas doses da vacina. Nos casos em que foi testada apenas uma dose, a resposta celular também foi de 100%, mas a produção de anticorpos caiu para 91%.

Produção das doses

A Fiocruz deve começar a produzir a vacina em janeiro, antes mesmo da aprovação da Anvisa. O imunizante será produzido no Complexo Industrial de Bio-Manguinhos, que fica junto à sede da fundação, na zona norte do Rio de Janeiro. O objetivo de antecipar o processo é ter ao menos 30 milhões de doses até o fim de fevereiro, quando deve ficar pronto o parecer final da Anvisa com o registro da vacina, caso todos os testes confirmem a segurança e a eficácia da vacina. Se esse cronograma se confirmar, Bio-Manguinhos deve entregar em março as primeiras 30 milhões doses ao Ministério da Saúde, para que sejam disponibilizadas à população, a princípio em um esquema de vacinação com duas doses por pessoa.

Entre março e julho, a Fiocruz deve produzir mais 70,4 milhões de doses da vacina a partir do ingrediente farmacêutico ativo (IFA), que será enviado em carregamentos mensais de 15 milhões de doses pela AstraZeneca durante o primeiro semestre do ano, até a soma de 100,4 milhões de doses encomendada pelo governo brasileiro. 

O IFA usado para produção da vacina requer uma estrutura de alta tecnologia para seu processamento, com  armazenamento a -65 graus celsius. O diretor de Bio-Manguinhos, Maurício Zuma, explica que investimentos para processar e nacionalizar a produção do IFA já estão sendo feitos e envolvem mais de R$ 1 bilhão em recursos públicos e uma doação de R$ 100 milhões de reais da iniciativa privada. Entre as principais ações estão a adaptação de instalações por onde passará o IFA, a construção de uma área modular para controle físico-químico e a readequação das instalações de controle de qualidade.  

Com a transferência de tecnologia prevista no acordo, A Fiocruz planeja iniciar a produção nacional do IFA no segundo semestre, com uma capacidade mensal de 15 milhões de doses em um primeiro momento, o que permitirá que mais 110 milhões de doses sejam produzidas até o fim de 2021. Nos dois semestres do ano que vem, o Brasil deve ter acesso a 210,4 milhões de doses da chamada vacina de Oxford, que é uma das dez vacinas que já entraram em testes clínicos de fase três. 

No futuro, a Fiocruz planeja expandir sua capacidade de produção, chegando a 30 milhões de doses por mês e 300 milhões por ano, já que as paradas necessárias para o controle de qualidade fazem com que a produção só ocorra em 10 meses por ano. “Estamos discutindo a ampliação dessa produção com a aquisição de equipamentos maiores, mas eles não estarão disponíveis tão rapidamente. Não há disponibilidade no fornecedor para entrega no tempo que a gente gostaria para ampliar a produção para 30 milhões de doses mês”, afirma Zuma.

Prontas, as vacinas poderão ser armazenadas a uma temperatura de 2 a 8 graus celsius, o que é compatível com a rede de frios do Sistema Único de Saúde (SUS), segundo Zuma. Cada frasco terá cinco doses da vacina, que será transportada e armazenada em caixas com 25 frascos, o que facilita sua logística, na avaliação do diretor de Bio-Manguinhos. A produção e disponibilização de cada dose deve custar cerca de 3,16 dólares.

O vice-presidente de produção e inovação em saúde da Fundação Oswaldo Cruz, Marco Krieger, avaliou que as 210 milhões de doses farão com que o Brasil seja um dos primeiros países a ter uma vacinação significativa no mundo. No ano que vem, somente Estados Unidos, Reino Unido, União Europeia, Vietnã e Japão devem superar a média de 1,5 dose disponível por habitante, e o Brasil deve chegar a 1 dose por habitante no fim do ano.

Agência Brasil



Em Serra Negra do Norte, prefeito Serginho tem 54,59% da preferência na pesquisa do Blog do Ismael e Instituto tS2 Soluções

Com 54,59% das intenções de voto, o prefeito Serginho Fernandes (PSDB) de Serra Negra do Norte lidera pesquisa Blog do Ismael e Instituto tS2 Soluções divulgada neste domingo (8). Se as eleições fossem hoje Serginho venceria as eleições. O segundo colocado apareceria com 39,29% das intenções de votos, abaixo 16 pontos de Serginho, isso na pesquisa estimulada, quando os nomes são colocados para o entrevistado.

A pesquisa foi protocolada no TSE com o número RN – 00613/2020. A margem de erro é 4,8 pontos percentuais para mais ou para menos. O Instituto tS2 Soluções entrevistou 392 eleitores em Serra Negra nos dias 28 e 29 de outubro. O nível de confiança utilizado é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem o atual momento eleitoral, considerando a margem de erro. Veja os números:

Serginho Fernandes: 54,59%
Acácio Brito: 39,29%
NS/ NR: 2,04%
Branco/ Nulo: 4,08%



TS2 Soluções/Blog do Ismael: Serginho vence também na Espontânea

Na pesquisa tS2 Soluções/Blog do Ismael, espontânea o prefeito de Serra Negra também mantém um bom distanciamento do segundo adversário, de 15 pontos, com 54% a 39%. Na pesquisa estimulada responde livremente o questionário. A pesquisa foi protocolada no TSE com o número RN-00613/2020. Veja os números:

Serginho Fernandes: 54,08%
Acácio Brito: 39,03%
NS/ NR: 3,57%
Branco/ Nulo: 3,32%



TS2 Soluções/Blog do Ismael, votos válidos: Serginho tem 58,15% e Acácio Brito 41,85%.

A pesquisa também mostra o panorama quanto aos votos válidos. O atual prefeito Serginho Fernandes tem 58,15% dos votos, já Acácio Brito ficou com 41,85%.Para calcular os votos válidos, são excluídos da amostra os votos brancos, os nulos e os eleitores que se declaram indecisos. O procedimento é o mesmo utilizado pela Justiça Eleitoral para divulgar o resultado oficial da eleição.



Prefeito tem gestão aprovada por mais de 60% da população

No seu primeiro mandato, o prefeito Serginho Fernandes tem 61,99% de aprovação. Quando leva em avaliação que 32,65% consideram a gestão ‘Ótima´ e 27,30% dos serra-negrenses-do-norte a consideram boa. Os números são da pesquisa tS2 Soluções/Blog do Ismael. A pesquisa foi protocolada no TSE com o número RN-00613/2020 e avaliou também os números do Governo Estadual e Governo Federal.



Acácio Brito tem maior rejeição

Quando perguntado em quem não votaria de jeito nenhum, 24,74% do eleitorado de Serra Negra rejeita o candidato Acácio Brito. A rejeição ao prefeito Serginho é de 21,94%. E 39,03% do eleitorado afirmou “votar em todos”. Os números são da pesquisa tS2 Soluções/Blog do Ismael. A pesquisa foi protocolada no TSE com o número RN-00613/2020.



A Pesquisa também apresenta os vereadores mais citados

Foram citados, pela ordem em que apareceram na pesquisa tS2 Soluções/Blog do Ismael os seguintes vereadores: Dr. Sesion, Ana Karinne, Flávio Bezerra, Vaninha, Alyson, Grimaldi, Maria da Barra, Júnior Inácio, Jarbas Ribeiro, Nego de Eriberto, Thiago de Chico V, Agamenon, José Roberto, Patrícia da Saúde, Eraldo, Damião Galvão, Like, Cadu, Eva. A pesquisa foi protocolada no TSE com o número RN-00613/2020.



Brasil: Governo entrega 10 pontos de internet no Piauí

De acordo com o ministro das Comunicações, Fabio Faria, a maioria dos pontos fica em escolas rurais

O Ministério das Comunicações entregou hoje (4) dez pontos de internet em sete municípios do Piauí. O estado já conta com 465 antenas instaladas por projetos da pasta em parceria com a Telebras. Em todo o país, são mais de 12 mil em cerca de 3 mil cidades. De acordo com o ministro das Comunicações, Fabio Faria, a maioria dos pontos fica em escolas rurais, unidades de saúde e praças públicas do Norte e Nordeste, “regiões que têm maior deficiência de internet”.

Faria cumpre agenda, nesta quarta-feira (4), em Piripiri e Pedro II para lançamento dos novos pontos de conexão no estado. Os municípios que também recebem hoje internet gratuita são Picos, Parnaíba, Oeiras, Floriano e Teresina.

O ministro explicou que as conexões são via fibra ótica ou por satélite, com antena da Telebras. Pelo programa Governo Eletrônico – Serviço de Acesso ao Cidadão (Gesac), o governo federal oferece internet de 10 mega de velocidade em locais específicos. Já o Wi-Fi na Praça, lançado em agosto deste ano, permite a colocação de antenas em espaços públicos de grande movimentação. O Piauí é o quarto estado a receber o programa. Os outros contemplados são Maranhão, Rio Grande do Norte e Pará.



Cidades nos EUA aprovam legalização de maconha para recreação

Desde 1996, 33 outros Estados dos EUA e a capital Distrito de Columbia aprovaram o uso medicinal da maconha

Os eleitores dos Estados norte-americanos de Nova Jersey e Arizona aprovaram a legalização da maconha para uso recreativo, enquanto o Oregon foi o primeiro Estado dos Estados Unidos a aprovar o uso terapêutico da psilocibina, droga alucinógena conhecida como cogumelo mágico.

Essas medidas estavam entre as pelo menos 124 perguntas colocadas para eleitores dos EUA em plebiscitos neste ano em 32 Estados do país e na capital, de acordo com a National Conference of State Legislatures (NCSL).

Além dos eleitores em Nova Jersey e no Arizona, a Dakota do Sul também caminha para permitir o uso da droga tanto para fins medicinais como recreativos. A medida caminha para ser aprovada com a apuração dos votos em 90%. O Mississippi caminha para aprovar o uso medicinal da maconha.

Desde 1996, 33 outros Estados dos EUA e a capital Distrito de Columbia aprovaram o uso medicinal da maconha, 11 já haviam permitido o uso recreativo da droga, e 16, incluindo alguns Estados que já haviam legalizado o uso medicinal, descriminalizaram a simples posse da droga, de acordo com a Organização Nacional para a Reforma das Leis sobre a Maconha.

A psilocibina, alucinógeno também conhecida em sua forma original como cogumelo mágico, foi aprovado para uso terapêutico para adultos pelos eleitores do Oregon.

Os defensores da medida apontam pesquisas que indicam benefícios da droga no tratamento da ansiedade e de outras condições relacionadas à saúde mental. Será estabelecido um cronograma para mais considerações sobre esta questão e para a criação de uma estrutura regulatória.

Os eleitores do Colorado rejeitaram uma proposta para proibir o aborto, exceto aqueles necessários para salvar a vida da mãe, após as 22 semanas de gestação.



Empresas do Simples Nacional já podem parcelar débitos

Superintendência da Receita Federal, em Brasília – Foto: Marcelo Camargo

As empresas do Simples Nacional já podem parcelar débitos tributários, informou hoje (4) a Receita Federal. Podem ser parcelados débitos apurados pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional).

De acordo com a Receita, a Instrução Normativa RFB nº 1.981, de 9 de outubro de 2020, excluiu o limite de um pedido de parcelamento por ano. “Desta forma, o contribuinte poderá reparcelar sua dívida quantas vezes quiser. A possibilidade visa estimular a regularização tributária dos contribuintes e, consequentemente, evitar ações de cobrança da Receita Federal que podem ocasionar a exclusão do Simples Nacional”, diz o órgão.

As condições para o reparcelamento é o pagamento da primeira parcela de acordo com os seguintes percentuais: I – 10% do total dos débitos consolidados; ou II – 20% (vinte por cento) do total dos débitos consolidados, caso haja débito com histórico de reparcelamento anterior.

O pedido de reparcelamento deverá ser feito exclusivamente por meio do site da Receita Federal na internet, acessando o Portal e-CAC ou Portal do Simples Nacional. Para outras informações sobre o reparcelamento, acesse o Manual de Parcelamento do Simples Nacional, disponível no Portal do Simples Nacional.

Agência Brasil