Uma multidão compareceu ao Centro de Campo Redondo neste domingo (27) para comemorar os 60 anos de emancipação política do município. Com seis atrações se apresentando de forma gratuita, o destaque ficou para os shows de Raí Saia Rodada e Circuito Musical.
Também subiram no palco Kamarguinho Mendes, Hugo & Klebson, Edy Pressão e Wellington Gomes. As comemorações da emancipação do município tiveram início em março e se estendem até domingo, numa forma de valorização da autoestima do povo local. O evento foi o maior já realizado no município.
Durante o sábado (26) a festa contou com gincanas, competições esportivas, show de calouros e exposição de carros antigos, além de apresentação com a cantora Cimara Moreno. Outra ação que agradou foi a feirinha de artesanato que movimentou o final de semana.
“A multidão que aqui estava merecia comemorar essa data em grande estilo. Nosso município vem crescendo ano após ano, mas nada melhor do que olhar para nossa história para mirar um futuro ainda melhor. Saímos maiores ainda desse festejo de comemoração de nossa emancipação. Feliz em ver nosso povo, os visitantes, os vendedores ambulantes, todos satisfeitos. Uma festa como esta aquece o comércio local. O evento foi lindo, estrutura grandiosa, segurança e as atrações que ficaram para história”, afirma o prefeito Dr. Renam.
Com representantes dos 24 gabinetes parlamentares e de todos os setores administrativos que compõem a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, num total de 67 pessoas, está acontecendo nesta segunda-feira (28), mais uma etapa do “Pensar Assembeia”, horizonte 2024-2027.
A reunião de trabalho está dividida em nove eixos temáticos pré-definidos pela Assessoria de Planejamento da ALRN.
“Aqui estão servidores comprometidos em fazer o melhor, com foco na eficiência e na melhoria dos processos, para que nosso Legislativo contribua com seus serviços e cada vez mais em fazer um Rio Grande do Norte melhor”, afirmou o diretor-geral da Casa, Augusto Carlos Viveiros.
Gestão e governança é o primeiro eixo de trabalho, englobando transparência, liderança e indicadores de desempenho. Os outros temas são tecnologia, cuidado com pessoal, legislativo, normatizações, interação com a sociedade, responsabilidade social, comunicação interna e externa e infraestrutura.
“Ao examinar tanto fatores internos quanto externos, compreendendo de modo sistêmico o status que da instituição, é possível formular estratégias possibilitando a formulação de diretrizes para aprimorar o seu desempenho legislativo e o seu impacto na sociedade para o ciclo 2024-2027”, afirma a assessora de Planejamento da ALRN, Luciana Targino Almeida Cardoso, que coordena o trabalho.
Os casos de violência doméstica no Rio Grande do Norte cresceram 29,2% nos sete primeiros meses de 2023 em comparação ao mesmo período do ano passado, de acordo com dados da Coordenadoria de Informações Estatísticas e Análises Criminais (COINE) da Secretaria de Segurança e Defesa Social do Estado (Sesed). Os números indicam que de janeiro a julho deste ano foram 7.526 registros ante 5.825 em igual recorte de 2022. A tipificação que mais cresceu foi o crime de injúria (587 registros no ano passado e 1.157 em 2023 – aumento de 97,10%). Já os casos de feminicídio cresceram 45,45% no mesmo período (11 em 2022 e 16 este ano).
De acordo com a Sesed, os dados sobre violência doméstica são referentes aos crimes enquadrados na Lei Maria da Penha (ameaça, lesão corporal, injúria, descumprimento de emenda protetiva, vias de fato, difamação, estupro, estupro de vulnerável, calúnia e tentativa de feminicídio). Além de injúria, os crimes que mais cresceram no Estado foram vias de fato – 358 em 2022 e 550 em 2023 (aumento de 53,63%), difamação – 165 em 2022 e 246 em 2023 (aumento de 49,09%) e estupro de vulnerável – 133 no ano passado e 177 em 2023 (elevação de 33,08%).
Já o feminicídio é classificado, segundo a Sesed, como Crime Violento Letal Intencional (CVLI). Wanessa Fialho, da Subsecretaria de Políticas para Mulheres (SPM) do RN, afirma que o Estado tem buscado iniciativas para reverter os números, mas reconhece que a tarefa é árdua. Segundo ela, são necessárias, sobretudo, mudanças comportamentais. “Há uma grande dificuldade em fazer o enfrentamento dessa cultura porque é um cenário que tem relação direta com o machismo”, aponta.
No início deste mês, um caso de violência contra a mulher virou notícia na imprensa local: Marigel Custódio Filho, de 29 anos, manteve reféns a ex-companheira, de 28 anos e os dois filhos, por 15 horas em Macaíba, na Região Metropolitana de Natal. Ele já respondia na justiça por violência doméstica e tentativa de homicídio contra a ex, de acordo com a Polícia Militar. Durante o cárcere, o acusado, que usava tornozeleira eletrônica, rompeu o equipamento. Embora houvesse uma medida protetiva em favor da vítima, a mulher não tinha sido inserida pela Justiça no acompanhamento da Patrulha Maria da Penha.Ele está em prisão preventiva por determinação judicial.
Também neste mês de agosto, a polícia prendeu Wallace Barbosa dos Santos, de 23 anos. Ele é acusado de executar um agente da Guarda Municipal de Natal em setembro de 2022 e de matar a ex-mulher em abril deste ano. No último dia 12, mais um caso de violência: um homem esfaqueou a companheira na Redinha, bairro da zona Norte da capital. A vítima foi socorrida pelo SAMU e levada para um hospital.
A subsecretária de Políticas para Mulheres, Wanessa Fialho, disse que os esforços da pasta têm sido no sentido de fortalecer a rede de proteção às vítimas. Segunda ela, de 2019 para cá houve a reativação de uma Delegacia Especializada no Atendimento às Mulheres (DEAM) e a abertura de sete novas unidades, totalizando 12 em todo o Rio Grande do Norte.
Além de Natal (que conta com duas delegacias, uma em candelária, na zona Sul e outra em Potengi, na zona Norte), os municípios de Caicó, Parnamirim, Ceará-Mirim, Macau, Assú, Mossoró, Pau dos Ferros, Macaíba e São Gonçalo do Amarante, também contam com DEAMs. O funcionamento de quase todas as unidades é das 8h às 18h (a exceção é a delegacia da zona Norte, que funciona 24 horas).
Resposta é insuficiente, diz especialista
Além das delegacias especializadas, onde as mulheres podem fazer denúncias e requerer medidas protetivas, as vítimas podem contar com assistência disponibilizada pelo Estado, como a Casa de Acolhimento Anatália de Melo Alves, em Mossoró e a Casa Clara Camarão, em Natal. Wanessa Fialho, da SPM, disse que outro local de acolhimento está sendo pensado para o Rio Grande do Norte: é a Casa da Mulher Brasileira.
Segundo a subsecretária, os recursos já foram assegurados pelo Governo Federal. O Executivo estadual busca agora a viabilização de um terreno em Mossoró para a construção. A intenção é instalar um local de acolhimento do tipo em Natal, segundo ela. “As casas são como centros de referência, com atendimento de equipe multidisciplinar e funcionará como uma célula intersetorial de atendimento, com serviços da Defensoria Pública, DEAM, Tribunal de Justiça e Ministério Público. A Anatália Alves, que conta com uma equipe multidisciplinar de assistência (psicólogo, assistente social e terapeuta ocupacional), acolhe também os filhos das vítimas (crianças e adolescentes)”, explica Fialho.
“Temos, ainda, a Codim (núcleo da segurança pública), que faz o recebimento das denúncias do 180, e que, do mesmo modo, presta atendimento multidisciplinar Na esfera municipal, o CREAS e o CRAS, especialmente este último, fazem os atendimentos”, acrescenta a gestora. Wanessa Fialho afirma que, em março deste ano, o Governo do Estado reativou o ‘ônibus Lilás’, instrumento que leva serviços a mulheres em situação de violência no campo e em locais de difícil acesso.
Outra ação é a campanha ‘Maria vai à cidade prevenir todas as formas de violência contra as mulheres’, segundo a gestora. “A gente leva informação, formação e serviços como Defensoria Pública, Itep e Sine, para que elas tenham atendimento e orientação jurídica e façam a emissão de identidade, porque muitos agressores extraviam os documentos das vítimas. Também fazemos roda de conversa e atendimentos junto à Ouvidoria de Direitos Humanos. Estamos tentando montar todo um aparato para mudar a realidade desses números”, garante a subsecretária.
Para a psicóloga Luana Cabral, as ações são necessárias, embora ainda pouco eficazes para proteger as mulheres. “A resposta que o poder público dá é muito insuficiente. A gente tem um avanço, com a Lei Maria da Penha, instituições e políticas públicas que trabalham com a garantia de direito das mulheres, mas é preciso promover a segurança necessária para que as vítimas saiam da situação de violência e se mantenham vivas”, diz a especialista, que é membro do Conselho Regional de Psicologia do RN (CRP-RN).
Para psicóloga, acolhimento é fundamental
Reconhecer os sinais da violência contra a mulher nem sempre é uma tarefa fácil e quando esse reconhecimento acontece, ele geralmente vem acompanhado de constrangimento e culpa pela própria vítima. Por isso, de acordo com a psicóloga Luana Cabral, é tão importante o acolhimento. Forçar a mulher a denunciar o agressor, a abandonar a relação ou a permanecer nela, são erros que geralmente as pessoas que deveriam servir como rede de apoio constantemente cometem, segundo Cabral. Ela explica que existe um processo para que a mulher consiga identificar as mais variadas agressões e que o acolhimento pode ser uma grande ferramenta.
“Geralmente, o autor da violência é a mesma pessoa em quem ela deposita afeto, amor e carinho. Então, existe uma série de emoções e sentimentos vinculados à figura do agressor que faz com que esse processo seja extremamente difícil de ser notado. No início da relação, muitas coisas ditas são colocadas como forma de cuidado e amor. Isso se mistura e causa muita confusão”, detalha. Luana, que é coordenadora da Comissão de Direitos Humanos do CRP e integra o Conselho Estadual de Direitos das Mulheres (CEDIM), diz que situações naturalizadas de violências anteriores também dificultam qualquer identificação.
Números
Violência doméstica no RN (de 1º de janeiro a 31 de julho):
Os municípios do Rio Grande do Norte devem cerca de R$ 4,5 bilhões à previdência. O cálculo foi feito pela Confederação Municipal dos Municípios e é relativo à falta de pagamento de repasses e obrigações com a previdência social. A dívida com o Regime Geral de Previdência Social (o INSS) é de R$ 3,3 bilhões e os débitos com os regimes próprios municipais somam R$ 1,2 bilhão. O alto montante devido pelos municípios de todo o País é motivo de preocupação para as prefeituras, pela possibilidade de desequilibrar as contas públicas e ameaçar o pagamento das aposentadorias.
No Nordeste, o RN tem o 5º maior número de municípios devedores do RGPS, com 126 cidades, o que corresponde a 75% do total de 167 cidades potiguares. Já no RPPS a dívida está distribuída em 30 municípios potiguares, o que equivale à 2ª menor média do Nordeste. O Estado tem 39 regimes próprios municipais. No Brasil, 5 mil cidades estão endividadas. Os dados do último estudo realizado pela Confederação Nacional de Municípios foram divulgados no mês de agosto.
Segundo o levantamento, a dívida com o RGPS – que abriga os trabalhadores da esfera privada e também pode contemplar empregados públicos -, totaliza R$ 190 bilhões em todo o país. Desse valor, parte são dívidas que integram o estoque de débitos previdenciários com a Receita Federal (RFB), atualizados em dezembro de 2022; e outra parte se encontra em Dívida Ativa da União (DAU) sob gestão da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), atualizada até dezembro de 2022. No RPPS, por sua vez, a dívida contratada dos municípios do País com seus regimes próprios de previdência, que contempla servidores efetivos do setor público, alcança R$ 40,9 bilhões.
Na avaliação do consultor em gestão pública da Analisa RN, Francistony Valentim, o cenário, especialmente do RN, pode ser explicado porque muitos municípios aderiram ao regime próprio em detrimento do geral sem realizar um estudo de impacto orçamentário e financeiro, além dos de impactos atuariais, adequadamente. “Muita gente começou a ir rapidamente para a inatividade sem caixa suficiente”, destaca. Criar um regime próprio de previdência significa estruturar um sistema para o município, fazer a arrecadação, calcular a projeção de recursos arrecadados e o quanto será gasto com aposentadorias e pensões ao longo do tempo, etc. Há quem defenda que é mais vantajoso e barato ter o próprio regime. Francistony Valentim contudo vê algumas dificuldades.
O especialista aponta que o problema é percebido no Estado principalmente ao longo da última década. Passado o tempo de adesão, segundo ele, os municípios precisaram utilizar alíquotas complementares para arcar com a falta de caixa. Isso significa que, se o RPPS era vantajoso por ter começado com uma alíquota de 14%, a alternativa se tornou prejudicial com o aumento do percentual ao longo do tempo e falhas na administração do fundo. “Isso fez com que muitos deles [municípios] não conseguissem honrar com as contribuições patronais”, complementa Francistony Valentim.
Outro problema está no fato do RPPS depender tão somente dos servidores efetivos, tendo em vista que muitas cidades deixaram de realizar concursos públicos ao longo do tempo. Uma solução apontada pelo especialista, nesse sentido, é a realização de novos certames para aumentar o número de contribuintes para a previdência, embora muitos gestores evitem a medida por conta dos custos gerados com essa categoria. Somado a isso, destaca medidas como equacionamento dos débitos previdenciários com outras dívidas e a não retirada dos recursos do fundo previdenciário para outras finalidades.
Para Luciano Santos, presidente da Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (Femurn), o acúmulo das dívidas também direciona para a necessidade de uma legislação federal sobre a previdência que contemple os municípios e auxilie na redução das alíquotas. Isso porque, de acordo com ele, as alterações realizadas na legislação do sistema previdenciário por meio da emenda Emenda Constitucional Nº 103/2019 os deixou ‘a mercê’ das câmaras de vereadores.
Emenda
A EC a que o presidente se refere contempla critérios relativos à aposentadoria e mudanças nas regras de cálculo tanto do RGPS quanto RPPS, mas em boa parte não considera os RPPSs de Estados e Municípios. “Como o município é um ente dependente constitucionalmente, o STF entendeu que seria uma lei específica para cada município. O problema está nisso, porque as câmaras de vereadores têm comportamentos restritos em relação às matérias de servidores locais, como estatuto e regime de previdência, porque os vereadores se sentem fragilizados nisso”, afirma Luciano Santos.
No que se refere ao RGPS, onde os municípios acumulam um débito de R$ 3,3 bilhões, o pagamento do débito tem uma dependência maior das alternativas oferecidas pelo Governo Federal, seja para equacionar o débito em novos formatos de parcelamento, ou para anistia de parte dos valores devidos. Além disso, de acordo com Francistony Valentim, grande parte do que é devido se projeta nos juros. “A grande parte do que o município paga são com relação a juros e correções. Então a dívida do RGPS é mais difícil ainda porque ela vem [se acumulando] ao longo dos anos”, finaliza o especialista.
Uma visão semelhante é partilhada por Luciano Santos. De acordo com o presidente da Femurn, uma das principais reivindicações da Federação junto ao Governo Federal está sendo o Programa de Recuperação Fiscal (Refis) para solucionar os débitos do RGPS. “Nós estamos reivindicando que seja aberto esse Refis. Eu acredito que o Governo vá fazer esse refinanciamento e vai ser muito bom para as prefeituras, pois elas se regularizam diante dessa pressão de queda de FPM, que tá tirando a atenção dos prefeitos com relação às suas despesas”, enfatiza.
Para além das medidas apresentadas pelo presidente da Femurn e do especialista Francistony Valentim, outras alternativas podem ser observadas no estudo da CNM. Nele, a confederação assegura que está empenhada em coletar as assinaturas de parlamentares para que tramite uma PEC visando replicar o regramentos da reforma da previdência da União nos Municípios. Aliado a isso, o PLS 334/2023, apoiado pela CNM, promete reduzir as alíquotas patronais pagas ao INSS pelos Municípios para 8%. “Somente essa medida pode gerar um alívio fiscal de R$ 11 bilhões/ano aos Municípios”, defende a CMN.
Congresso propõe diminuir a alíquota
Uma emenda constitucional do deputado e líder do União Brasil na Câmara, Elmar Nascimento (BA), tenta reduzir a alíquota da contribuição previdenciária para os municípios brasileiros. A emenda será sugerida ao projeto de lei que prorroga a desoneração da folha de pagamento para 17 setores. O presidente da Câmara, Arthur Lira afirmou que os deputados e prefeitos estão preocupados com as finanças municipais e disse que ao longo da semana será discutida uma solução.
A proposta visa substituir a emenda já aprovada pelo Senado ao projeto de lei da desoneração que prevê a redução da contribuição previdenciária, de 20% para 8%, sobre a folha de pagamento para cidades com até 142,6 mil habitantes e traz um impacto de cerca de R$ 9 bi por ano à União. Apesar da divergência com o governo, a Câmara dos Deputados pretende colocar em votação a emenda constitucional nesta semana. Arthur Li é um dos defensores do projeto e criticou o Governo Federal pela resistência.
A emenda de Elmar foi baseada em um projeto de lei de 2021, apresentado pelo líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), que estabelece a criação de um “Simples Municipal” e alíquotas progressivas de contribuição previdenciária dos municípios. O “Simples” substituiria a alíquota da contribuição patronal por uma outra alíquota, que dependerá do PIB per capita municipal. Assim, segundo a consultoria legislativa do senador, o “Simples” afetaria somente os municípios que permanecem no Regime Geral de Previdência Social (RGPS) e não aos que já possuem Regime Próprio de Previdência Social (RPPS).
De acordo com a emenda, os municípios seriam atendidos com alíquotas escalonadas: quanto menor o PIB per capita, menor a alíquota. O porcentual seria de 8% para cidades entre as 20% com menor PIB per capita; de 10,5%, para municípios entre os 20% e os 40% com menor PIB per capita; de 13%, para municípios entre os 40% e os 60% com menor PIB per capita; de 15,5%, para municípios entre os 60% e os 80% com menor PIB per capita; e de 18%, para municípios entre os 20% com maior PIB per capita.
A importação de produtos com valor de até US$ 50 (cerca de R$ 240) cresceu 11,4% nos sete primeiros meses deste ano, na comparação com o mesmo período de 2022. O total de itens chegou a 3,3 bilhões, dos quais a maioria teve como origem a China.
Os dados são de um estudo divulgado nesta sexta-feira (25) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), no qual foi analisada a importação de mais de 10 mil tipos de bens de consumo com valor individual de até US$ 50.
A pesquisa mostrou que a importação de produtos chineses subiu 38% neste período. Com isso, eles representam atualmente quase 40% do total de itens importados pelos consumidores brasileiros, com 1,3 bilhão de unidades.
Em segundo lugar como país de origem aparece o Paraguai, com apenas 296 milhões de unidades (8,9%).
Segundo a CNC, a alta foi estimulada pela valorização do real ante o dólar e a alta carga tributária doméstica. “A diferença na carga de impostos sobre o consumo no Brasil e no exterior foi um fator crucial para o aumento das importações de bens de consumo”, explica o economista responsável pelo estudo, Fabio Bentes.
De acordo com a CNC, esse tipo de comércio reduz a competitividade do produto nacional. A confederação pede que haja uma isonomia tributária para as importações de bens de consumo de baixo valor.
Em 1º de agosto, entrou em vigor a isenção federal para compras online de até US$ 50.
Os servidores aposentados e pensionistas do Rio Grande do Norte devem realizar anualmente a prova de vida, uma vez que o procedimento é obrigatório para aposentados e pensionistas da rede estadual e deve ser feito no mês de aniversário do beneficiário, de forma presencial. O objetivo é que o benefício continue sendo pago, além de evitar fraudes no recebimento dos subsídios.
A prova de vida deve ser feita nas agências do Instituto de Previdência dos Servidores Estaduais (Ipern), localizada, em Natal, na Rua Jundiaí, nº 410, no bairro do Tirol. Ou junto as agências do Instituto sediadas em Mossoró e Caicó. Além do Instituto, é possível realizar o procedimento nas Centrais do Cidadão instaladas no interior do estado.
Durante a comprovação de vida, é indispensável portar a seguinte documentação: Carteira de Identidade, CPF (se não constar no RG) e comprovante de residência, para a atualização dos dados cadastrais.
Com relação à prova de vida de aposentados e pensionistas residentes em outros estados ou fora do país, um formulário é disponibilizado no site do Ipern, o qual deve ser preenchido e assinado em cartório, para que haja o reconhecimento de firma por autenticidade. Além disso, o beneficiário deve anexar a esse documento uma cópia autenticada da Carteira de Identidade, do CPF, um comprovante de residência e enviar, pelos correios, ao Ipern.
Para dúvidas ou informações sobre a Prova de Vida, o Ipern disponibiliza:
Dentro da programação da 30ª Feira Internacional da Fruticultura Tropical Irrigada – Expofruit 2023), a Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (EMPARN) lançou a cartilha com o título ”Cajueiro Anão Precoce: Desenvolvimento e indicação de clones para o Rio Grande do Norte” produzida em parceria pelos pesquisadores da Emparn e Embrapa Agroindústria Tropical.
O Comunicado Técnico apresenta a recomendação de seis tipos de clones do caju indicados para o Rio Grande do Norte, com maiores índices de aproveitamento para o mercado de caju de mesa e mercado industrial da castanha de caju. São eles: BRS 265, BRS 253, BRS 226, CCP 76, Embrapa 51, FAGA 11.
O resultado decorre do programa de avaliação de clones de cajueiro-anão-precoce implantado em parceria entre as instituições e com o objetivo de incentivar a renovação de pomares para as mais diversas microrregiões do Rio Grande do Norte.
O diretor-presidente da Emparn, Rodrigo Maranhão, destacou a importância da pesquisa no setor agropecuário e ainda mais na cajucultura no estado. “O setor passa por uma grande transformação, o profissionalismo vem tomando conta dos produtores rurais em geral, e não poderia ser diferente com a cadeia da cajucultura, que sofreu grande baque depois da seca dos 7 anos, neste momento importante a embrapa/Emparn trazem este importante e atualizado documento”, disse.
O chefe da Embrapa Agroindústria Tropical, Gustavo Saavedra participou do lançamento e enfatizou a relevância das parcerias entre as instituições em prol da pesquisa.
Os pesquisadores condensaram também dados históricos e atualizados do setor da cajucultura no Brasil, dentre eles o destaque para a concentração de 99,5% da área plantada na região Nordeste brasileira e sendo 98,6% da produção total da castanha na região. Outro dado apresentado é sobre a perda de área plantada no RN, em torno de 76,6 mil hectares em função da seca no período de 2012 a 2017.
“O documento revelou que as áreas que mais sofreram no RN com a diminuição da produção, devido à seca, foram o Oeste e Serra de Santana”, comentou o diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da Emparn, Josemir Neves.
A pesquisa foi realizada pelos pesquisadores da Emparn/Embrapa João Maria Pinheiro de Lima, José Simplício de Holanda, José Robson da Silva, Jorge Ferreira Torres e da Embrapa Agroindústria Tropical, Francisco das Chagas Vidal Neto.
O lançamento ocorreu durante o Seminário da Cajucultura: Estratégias e Oportunidades realizado no auditório Amâncio Ramalho localizado nas dependências da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa).
A Caern interrompeu o abastecimento de Currais Novos no final da tarde desta segunda-feira (28), em função de uma quebra em registro de 300 milímetros, durante manobra de rotina na distribuição de água.
O equipamento deverá ser consertado e reinstalado até o final da tarde desta terça-feira (29), quando o sistema será religado, e a previsão de normalização para todas as áreas é de até 72 horas após retomado o fornecimento de água.
Após 297 partidas e disputas em mais de 10 categorias, todas de base, chegou ao fim a primeira etapa da Copa Jorge Guimarães de 2023. A avaliação é positiva, destacando o ‘boom’ que a competição trouxe para a economia local, movimentando, segundo estimativas da própria organização, de mais de R$ 1 milhão.
A edição atual, que já se desenhava como a maior de sua história, se confirmou após quatro dias de disputa. As finais foram disputadas neste domingo (27). As definições do campeões ocorreram com partidas disputadas em oito ginásio espalhados pela cidade.
“A competição cresce ano após ano. Está muito próximo da cidade não comportar mais o tamanho da Copa Jorge Guimarães, que segue atraindo cada vez um número maior de amentes de vôlei“, afirma Afrânio Aurélio, organizador da competição.
Economia local comemora
A organização da competição aponta uma movimenta que ultrapassou o R$ 1 milhão. Os recursos foram aplicados direta e indiretamente na economia local, que contou com comércio, restaurantes e rede hoteleira completamente lotados. Com equipes de seis estados do Brasil, algumas delegações tiveram que se hospedar em cidades vizinhas como Acari, Lagoa Nova e Cerro Corá pela lotação máxima dos leitos no município currais-novense.
Como a etapa só compreende a disputa de categorias de jovens, as delegações vem com um maior número de acompanhantes. Um exemplo foi a equipe do Vôlei Teen, do Pernambuco. De acordo com a organização, o clube contou com uma delegação de 200 pessoas, entre atletas, comissão técnica e acompanhantes.
A 27ª Copa Jorge Guimarães tem o patrocínio da Prefeitura de Currais Novos e do Programa RN + Esporte e Lazer, através do Atacadão Vicunha, Mineração Tomaz Salustino e Rede Mais Venâncio; e apoio do Colégio Camilo Toscano (CCT), Diretoria Criativa, Sidy’s TV e Internet.
Nenhum apostador acertou as seis dezenas do concurso 2625 da Mega-Sena, realizado neste sábado (26). Foram sorteados os números: 09-10-35-44-55-58. Sem vencedores, o prêmio principal estimado para o próximo sorteio é de R$ 37 milhões.
Ao todo, 47 apostas acertaram a quina e vão ganhar R$ 66.823,09. Outros 3.624 bilhetes fizeram quatro dezenas e vão receber R$ 1.238,04.
Na última semana, a Mega-Sena passou a ter três sorteios semanais, às terças e quintas-feiras e sábados. A aposta mínima, de seis dezenas, custa R$ 5. As apostas podem ser feitas por pessoas maiores de 18 anos nas lotéricas de todo o país, pelo portal Loterias Caixa.
Ganha quem acertar seis, cinco ou quatro números sorteados, dentre os 60 disponíveis no volante de apostas.