Com as esperanças renovadas por um inverno promissor, com previsões indicando volumes de água dentro da média ou até mesmo acima, e com a feliz perspectiva de um ano livre dos desafios impostos pela pandemia da Covid-19, é momento de celebrar o ressurgimento do nosso imponente açude Gargalheiras.

Nas águas revitalizadas deste grande reservatório, a vida floresce novamente, trazendo consigo oportunidades e alegrias para toda a comunidade. É com entusiasmo que anunciamos a chegada de um evento tão aguardado e querido: a Festa do Pescado, que acontecerá no Povoado Gargalheiras no mês de maio.

Será uma oportunidade de celebrar a abundância das águas e a fartura dos nossos recursos naturais, além de fortalecer os laços comunitários que nos unem.

Com mais de 50 atividades programadas no RN, o Governo do Estado abriu nesta segunda-feira (18), no auditório do IDEMA, a Semana Estadual da Água de 2024, que ocorre até 23 de março, abordando temas como conscientização, educação e sustentabilidade sobre a utilização dos recursos hídricos para a sociedade potiguar.

Com o tema, “A água nos une, o clima nos move”, estabelecido pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), a semana, que é uma iniciativa do Governo do Estado do Rio Grande do Norte, por meio do Instituto de Gestão das Águas do RN (Igarn); Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh); Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern), Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema), Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), foi aberta pela governadora Fátima Bezerra, acompanhada pelos gestores que conduzem as ações na área de recursos hídricos.

O açude Gargalheiras, símbolo de luta contra a seca na região, atraiu uma multidão neste domingo (17) com moradores locais e visitantes vindos de diversas partes, todos desejosos de ver o ressurgimento das águas.

Com esperanças renovadas em relação à segurança hídrica, os moradores comemoraram o aumento significativo do nível do açude que saltou de 1% para 30,57%, impulsionado pelas últimas chuvas.

Atualmente o Gargalheiras superou os 13 milhões de metros cúbicos de recarga armazenada, que já é superior a toda a capacidade do açude Dourado.
Esse aumento do volume de água do Gargalheiras alimenta a esperança da comunidade local e também revitaliza a economia local, com o aumento do turismo e das atividades de lazer.
De acordo com a última medição realizada pela CAERN às 5h30 da manhã desta segunda-feira (18), está faltando 5,29 cm para o manancial atingir sua sangria.

A cena da sangria do açude Dourado, principal reservatório que abastece Currais Novos, tem atraído um grande número de visitantes com moradores e turistas se reunindo para ver e celebrar a cheia do manancial. Desde que começou a transbordar na última quinta-feira (14), o açude tem sido o ponto focal da comunidade.

Num domingo movimentado, o manancial tornou-se o principal lugar de lazer da cidade.
Moradores que aguardavam há quatro anos por esse momento histórico não perderam a oportunidade de ver a beleza das águas, de agradecer pelas chuvas e também de se refrescar.
Além de trazer a segurança hídrica para os moradores de Currais Novos a sangria do açude promove o turismo local, beneficiando a economia do município.

Com barracas de comidas e bebidas instaladas, os ambulantes aproveitam para garantir uma renda extra no orçamento familiar. A animação ficou por conta da Banda Impressão Digital que foi contratada pela Prefeitura.

É bom demais noticiar o crescimento do volume do nosso Gargalheiras. A medição feita nesta manhã por equipes da Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern) mostra nova recarga que deixa o manancial com mais de 30% de sua capacidade total.

Segundo o registro, o reservatório chegou a 30,57% de sua capacidade, com 13,5 milhões de metros cúbicos. Do jeito que está atualmente, o manancial falta, nas réguas, 5,29 metros para transbordar, algo que não ocorre desde o ano de 2011.

Desde o início do período chuvoso, no dia 18 de fevereiro, já são 9,32 metros de avanço de água nas réguas do manancial.

Blog Anthony Medeiros