Operação investiga esquema de facção criminosa no RN e mais 8 estados. Seridoense é apontado como um dos líderes da quadrilha

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O Rio Grande do Norte e mais estados estão sendo investigados pela Operação Plata, do Ministério Público, que apura  lavagem de dinheiro proveniente do tráfico de drogas e de integrantes de facção criminosa.  A ação deflagrada nesta terça-feira investiga um grupo criminoso que atua no Rio Grande do Norte, e em outras partes do país.

A suspeita é de que os criminosos tenham lavado mais de R$ 23 milhões com a compra de imóveis, fazendas, rebanhos bovinos e até com o uso de igrejas.

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A operação Plata cumpriu sete mandados de prisão e outros 43 de busca e apreensão nos Estados do Rio Grande do Norte, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Bahia, Ceará e Paraíba, e ainda no Distrito Federal.

Segundo maior chefe do PCC e irmão potiguares são investigados

As investigações que culminaram na deflagração da operação Plata foram inciadas em 2019, com o objetivo de apurar o tráfico de drogas e associação para o tráfico, além do crime de lavagem de dinheiro. O esquema é liderado por Valdeci Alves dos Santos, também conhecido por Colorido. Valdeci é originário da região do Seridó potiguar e é apontado como sendo o segundo maior chefe do Primeiro Comando da Capital (PCC), facção criminosa que surgiu nos presídios paulistas e que tem atuação em todo o Brasil e em países vizinhos.

O esquema de lavagem de dinheiro, de acordo com as investigações do MPRN, já perdura por mais de duas décadas. Valdeci foi condenado pela Justiça paulista e atualmente está preso na Penitenciária Federal de Brasília, onde foi cumprido novo mandado de prisão nesta terça-feira.

No Rio Grande do Norte, Valdeci tem como braço-direito um irmão dele, Geraldo dos Santos Filho, também já condenado pela Justiça por tráfico de drogas. Pastor Júnior, como é conhecido, foi preso em 2019 no Estado de São Paulo fazendo uso de documento falso. Geraldo estava cumprindo a pena em regime semiaberto.

Lavagem de dinheiro em várias regiões do país

As investigações do MPRN apontam que os irmãos Valdeci e Geraldo ocultaram e dissimularam a origem criminosa de seus recursos provenientes do tráfico de drogas por meio do uso de “laranjas” recrutados de várias regiões do país. O dinheiro era lavado com a compra de bens e animais em nome desses laranjas, a maioria irmãos, filhos, cunhados e sobrinhos de Valdeci e Geraldo. A suspeita é que o esquema tenha movimentado pelo menos a quantia de R$ 23 milhões.

Além de Valdeci e Geraldo, a operação Plata cumpre mandados de prisão contra outras cinco pessoas, inclusive uma pessoa de confiança que atuava como “tesoureiro” do grupo criminoso no Rio Grande do Norte. Os mandados de prisão e de busca e apreensão estão sendo cumpridos nas cidades potiguares de Natal, Jardim de Piranhas, Parnamirim, Caicó, Assu e Messias Targino. Houve ainda cumprimento de mandados nas cidades paulistas de São Paulo, Araçatuba, Itu, Sorocaba, Tremembé, Votorantim e Araçoiaba da Serra; em Brasília/DF, Fortaleza/CE, Balneário Camboriú/SC, Picuí/PB, Espinosa/MG e em Serra do Ramalho e Urandi, ambas na Bahia.

Além dos mandados de prisão e de busca e apreensão, a pedido do MPRN, houve a retenção do passaporte de um dos filhos de Valdeci, e oito pessoas passarão a ter monitoramento eletrônico por meio de tornozeleira.

Valdeci Alves dos Santos e Geraldo dos Santos Filho são investigados na operação Plata ao lado de pelo menos mais outras 22 pessoas. A Justiça determinou o bloqueio e indisponibilidade de bens até o limite de R$ 23.417.243,37 relacionados a 28 contas bancárias dos suspeitos.

Pastor júnior e mulher abriram pelo menos sete igrejas evangélicas no RN e SP

O dinheiro do grupo é proveniente do tráfico de drogas. O lucro do comércio ilegal era lavado com a compra de imóveis, fazendas, automóveis, na abertura de mercados e até com o uso de igrejas.
Segundo já apurado pelo MPRN, Geraldo dos Santos Filho e a mulher dele abriram pelo menos sete igrejas evangélicas nos estados do Rio Grande do Norte e de São Paulo. A ação cumpriu mandados de busca e apreensão em algumas dessas igrejas.

A pedido do MPRN, além do bloqueio de contas bancárias, a Justiça também determinou o bloqueio de bens e imóveis, a indisponibilidade de veículos e a proibição da venda de rebanhos bovinos.
Todo o material apreendido será analisado pelo MPRN para apurar se há envolvimento de outras pessoas nos crimes. Valdeci dos Santos permanecerá preso na Penitenciária Federal de Brasília. Os demais presos na operação Plata foram encaminhados ao sistema carcerário potiguar e estão à disposição da Justiça.
NIP.

A lavagem de dinheiro investigada na operação Plata contou com a atuação do Núcleo de Informações Patrimoniais, que foi implementado pelo MPRN no ano passado.
A criação de setor especializado em recuperação de ativos e investigação patrimonial proporcionou ao MPRN uma unidade de referência voltada à persecução patrimonial promovendo a melhoria das atividades de investigação e inteligência no combate aos crimes financeiros



Registros de armas de fogo caem 71,5% após regras mais rígidas

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Em janeiro de 2023, o número de novas armas registradas por cidadãos comuns em todo o Brasil despencou em relação ao mesmo mês, nos últimos anos.

Durante o governo de Jair Bolsonaro, o então presidente assinou decretos que flexibilizaram a posse e o porte, além da compra de munição. Em quatro anos houve um salto no número de armas cadastradas por cidadãos comuns no Sinarm, o Sistema Nacional de Armas da Polícia Federal.

Em janeiro de 2019, foram pouco mais de 2 mil novos cadastros. Um ano depois, o número já tinha mais do que triplicado: quase 7 mil novos registros. Em janeiro de 2021, beirou os 11 mil. Permaneceu alto em janeiro do último ano do governo Bolsonaro: mais de 8,7 mil.

Em janeiro deste ano, já no governo de Luiz Inácio Lula da Silva, foram cadastradas 2,5 mil armas, uma queda de 71,5% em relação a um ano atrás.



Empresário é vítima de assalto, tem veículo roubado em Caicó e efetivo policial é mobilizado instantaneamente

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A Polícia Militar mobilizou dezenas de viaturas, incluindo a Equipe Águia (3ª PIRV), após receber denúncia de um assalto realizado no bairro castelo Branco, zona leste da cidade. A vítima foi um empresário do setor boneleiro.

De acordo com o que foi apurado pelo blog Jair Sampaio, dois bandidos abordaram o empresário quando o mesmo chegava em casa de moto, vizinho a dois mercados do bairro, local de bastante fluxo de pessoas e veículos.

Nervoso, o homem não soube dar as devidas características dos bandidos e sequer sabia a placa do veículo para ajudar a polícia, com mais precisão, nas buscas para reaver o bem e prender a dupla, que fugiu em direção à zona oeste.

O sistema de monitoramento por câmeras conseguiu captar imagens de vários ângulos dois meliantes, e agora é o trabalho será de inteligência para prender os mesmos, que estavam de camisetas vermelhas, capacetes pretos e eram magros, de acordo com os vídeos do sistema.



Projeto da Petrobras encontra mais de 30 mil animais mortos em praias

Imagem ilustrativa – Tomaz Silva/Agência Brasil

Mais de 30 mil animais foram encontrados machucados ou mortos no litoral brasileiro, no ano passado, segundo o Projeto de Monitoramento de Praias (PMP), executado pela Petrobras no âmbito do licenciamento ambiental do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Nos últimos 12 meses, cerca de 98 espécies foram monitoradas pelo projeto.

Os estados com maior incidência de animais mortos ou debilitados encontrados pelo PMP foram Santa Catarina, Paraná, São Paulo e o Rio de Janeiro. Santa Catarina, por exemplo, registrou 10.915 animais nessa situação; em São Paulo, foram 6.282; no Rio de Janeiro, 5.100, enquanto no Paraná foram 3.375. A bióloga Denise Rosário, consultora em biodiversidade da Petrobras, que acompanha o projeto, informou que os animais saudáveis não são contabilizados na pesquisa. Cerca de 88% foram encontrados mortos.

Os animais debilitados são encaminhados para tratamento veterinário em um dos 24 centros de reabilitação ou unidades de estabilização mantidos pelo projeto, visando à reintrodução posterior no seu habitat natural. Cerca de 26% são reabilitados e reintroduzidos na natureza, após tratamento e estabilização do quadro clínico. O sucesso da reabilitação depende, em grande parte, do estado em que o animal é encontrado. Denise destacou que apesar do percentual relativamente baixo, o número de animais reabilitados é expressivo, porque retornam à natureza e contribuem para a manutenção de suas populações originais, inclusive de espécies ameaçadas de extinção.

Parceria

O projeto já reabilitou animais de 14 espécies ameaçadas de extinção. Muitos animais marinhos figuram nessa lista, como as aves pardela-de-trindade (Pterodroma arminjoniana), atobá-de-patas-vermelhas (Sula Sula) e albatroz-de-bico-amarelo-do-atlântico (Thalassarche chlororhynchos), as tartarugas marinhas e mamíferos como o boto-cinza (Sotalia guianensis) e algumas espécies de baleias. Para a atividade de reabilitação, a Petrobras trabalha em parceria com diversas organizações científicas de conservação da fauna marinha e também com as comunidades locais.

“Além do monitoramento regular das praias, feito pelas equipes do projeto, existem telefones para acionamento da comunidade, que são amplamente divulgados. E a colaboração da comunidade é muito importante porque as chances de recuperação aumentam se eles forem levados aos centros de atendimento veterinário logo após serem encontrados”, disse Denise. Nessas bases existem equipes multidisciplinares que se dedicam aos cuidados com os animais. Ela explicou que, muitas vezes, um animal é resgatado em uma região e transferido para soltura e tratamento em outra área ou até mesmo em outro estado, levando em conta as características ideais para soltura, de acordo com cada espécie.

Em alguns casos, o tratamento demora meses, porque os animais precisam reaprender a se alimentar, a se locomover ou aguardar um período do ano adequado para a soltura. Dependendo da espécie, como é o caso dos pinguins de Magalhães, eles precisam formar um grupo para irem juntos para o mar. Atualmente, o PMP se divide em quatro projetos que constituem o maior programa de monitoramento de praias do mundo. Eles incluem dez estados litorâneos, com mais 3 mil quilômetros de praias em regiões onde a Petrobras atua.

O projeto é aprimorado continuamente. Segundo informou Denise Rosário, este ano será implementado novo ciclo de execução dos projetos para inclusão das melhores práticas.

Conscientização

Os trabalhos abrangem também a conscientização da população local, com campanhas educativas para explicar que o número de óbitos é causado pelo lixo no mar e pela interação com a pesca e o que pode ser feito para reduzir esse impacto. Nos casos do Rio Grande do Norte e do Ceará, os peixes-bois que retornam à natureza recebem um número de identificação e um equipamento que permite localizá-los para acompanhamento de sua adaptação. Muitas vezes, porém, esse equipamento chama a atenção de pescadores que tentam retirá-lo, pensando que é nocivo para o animal. “Por isso, estamos realizando também um trabalho educativo com as comunidades da região, para explicar a funcionalidade e a importância desse rastreador, a fim de acompanhar a adaptação, saúde e o desenvolvimento do animal”,

Denise confirmou que, de acordo com os resultados do projeto, a pesca é um dos principais fatores de dano aos animais marinhos. “Mas não é o único. São muitos os casos de animais machucados com apetrechos de pesca, mas também por ingestão de lixo, como é o caso do Rio de Janeiro, e também por lesões sérias causadas por linhas de pipa”. No caso de encalhe de cetáceos, que são as baleias, golfinhos e botos, ela explicou que as necropsias dos animais mortos indicam interação humana, sendo a pesca o principal motivo de óbito, seguido por agressão, interação com resíduos sólidos e colisão com embarcações.

Os pesquisadores observam que, devido ao tamanho, os animais, muitas vezes, não conseguem se desvencilhar das redes que ficam presas, dificultando a locomoção e podendo levar ao afogamento e a outras lesões. De acordo com os dados, ocorreram 1.224 registros de mortes de cetáceos. Só em São Paulo 506 animais foram encontrados e em Santa Catarina, 281. Em relação à Toninha, cetáceo mais ameaçado no Brasil, foram 613 no último ano.

Mais afetados

As aves marinhas são as mais atingidas, representando 55,7% dos animais acompanhados pelo monitoramento. Os pinguins-de-magalhães (Spheniscus magellanicus) formam a maioria. Foram 11.582 encontrados debilitados ou mortos, um número 70% maior em comparação aos anos anteriores: em 2021 foram registrados 6.758 pinguins e, em 2020, 5.609 animais. Não há uma explicação definitiva para o aumento.

Os pesquisadores acompanham os dados para entender a migração da espécie e as causas do alto número de indivíduos que chegam debilitados ao litoral brasileiro. Entre outras espécies de aves encontradas pelo levantamento, estão o bobo-pequeno (Puffinus puffinus), com 971 indivíduos; atobá-pardo (Sula leucogaster), 949 animais; e o gaivotão (Larus dominicanus), com 941.

As tartarugas marinhas também são recorrentes no estudo, muitas vezes encontradas machucadas por algum apetrecho de pesca ou debilitadas por ingestão de lixo. De acordo com os dados, em 2022, foram 12 mil animais, sendo 79% da espécie tartaruga-verde (Chelonia mydas), somando 9.568 indivíduos. O litoral sudeste é o local com maior incidência: Rio de Janeiro, São Paulo e Espírito Santo, com 3.074, 1.590 e 1.647 indivíduos, respectivamente. O Rio de Janeiro e o Espírito Santo são áreas prioritárias para a reprodução de algumas espécies. No Brasil, há cinco espécies de tartarugas, quatro delas ameaçadas de extinção: tartaruga-cabeçuda, tartaruga-de-pente, tartaruga-oliva e tartaruga-de-couro.

A população pode acionar as equipes de monitoramento ao avistar um animal marinho vivo ou morto, pelos telefones:

PMP-BS Área SC/PR e Área SP – 0800 6423341

PMP-BS Área RJ (Paraty a Saquarema) – 0800 9995151

PMP-BC/ES (RJ) -0800 0262828

PMP-BC/ES (ES) – 0800 0395005

PMP-SEAL (Piaçabuçu/AL até Conde/BA) – 08000-793434 ou (79) 9 9683-1971

PMP-RNCE (RN) – (84) 98843 4621 e 99943 0058

PMP-RNCE (CE) – (85) 99800 0109 e 99188 2137

Agência Brasil



Currais Novos e outros municípios estão com ofertas de emprego

Foto: Internet

A Subsecretaria do Trabalho da Sethas-RN, por meio do SINE-RN, oferece nesta segunda-feira (13) 143 vagas de empregos para Natal, Mossoró, Currais Novos, Parnamirim e regiões. Para concorrer às vagas, basta se cadastrar via Internet no Portal Emprega Brasil do Ministério do Trabalho e Emprego, através do endereço empregabrasil.mte.gov.br ou nos aplicativos Sine Fácil e Carteira de Trabalho Digital, disponíveis para Android e IOS.

Confira o número de vagas por cidade

Natal e Região Metropolitana
AUXILIAR DE TOPÓGRAFO 01
CONFEITEIRO 01
MANICURE 04
TOPÓGRAFO 01
VENDEDOR INTERNO 100
VENDEDOR PRACISTA 05

Vagas para Pessoas com Deficiência – PCD
ASSISTENTE ADMINISTRATIVO 02
AUXILIAR DE LIMPEZA 02
OPERADOR DE TRATOR DE ESTEIRA 02
PADEIRO 01
TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO 02

Mossoró e Região
AJUDANTE DE ELETRICISTA 06
COSTUREIRA EM GERAL 02
ELETRICISTA DE LINHA DE TRANSMISSÃO 05
ELETRICISTA DE MANUTENÇÃO EM GERAL 02
TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO 01
VENDEDOR PRACISTA 01

Parnamirim e Região
MECÂNICO DE MOTOR A DIESEL 01

Currais Novos e Região
ANALISTA DE DOCUMENTAÇÃO 01
MINERADOR – NO GARIMPO 03

Serviço
Quer tirar alguma dúvida ou agendar um atendimento para Seguro Desemprego?
Ligue: (84) 3190-0783 e 3190-0788.
O atendimento é de segunda a sexta, das 8 às 14h.



Novo caso suspeito de febre amarela em primata é investigado no RN

Foto: Redes Sociais/ Internet

A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) recebeu comunicado do Instituto Oswaldo Cruz (Fiocruz/RJ) de um resultado sugestivo de febre amarela de mais um sagui de tufo branco (Callithrix jacchus), com óbito no município de Natal, no dia 08 de dezembro de 2022. Este já é o segundo caso suspeito em primatas, já que em 18 de janeiro de 2023 um outro animal, proveniente do município de Espírito Santo/RN, apresentou o mesmo resultado semelhante para febre amarela.

O animal coletado no município de Natal, pertencia ao Núcleo de Primatologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). O caso foi comunicado ao Departamento de Vigilância em Saúde da SMS Natal para que as ações investigativas e preventivas sejam tomadas. Os outros animais do grupo permanecem saudáveis.

Nesta sexta-feira (10), aconteceu uma reunião entre a Sesap, SMS Natal e Ministério da Saúde para acompanhamento do caso e organização das medidas a serem tomadas por cada instituição.

Vacinação

A intensificação vacinal deve iniciar nas áreas rurais e silvestres e, prioritariamente, nos locais próximos de ocorrência dos casos suspeitos em animais. No Rio Grande do Norte, a vacina da febre amarela está implantada desde abril de 2022, para toda a população de 9 meses a 59 anos de idade, exceto para aqueles em situação com condições de imunização especial.

Para ampliar a cobertura vacinal e reduzir a possibilidade da ocorrência de casos em humanos, a Sesap recomenda que a vacinação deverá acontecer de forma seletiva, sendo vacinados todos aqueles que não receberam a dose da vacina contra a febre amarela anteriormente. Indivíduos sem comprovação da vacinação são considerados não vacinados, devendo por sua vez receber sua dose da vacina contra a febre amarela.

Espírito Santo

O caso do animal de Espírito Santo ainda é considerado em investigação pelo Ministério da Saúde e aguarda sequenciamento genético para conclusão. As equipes de vigilância seguem com a investigação ecoepidemiológica que nos resultados preliminares não encontrou indícios de transmissão para outros animais ou pessoas na área.

Uma equipe composta pela Vigilância Epidemiológica, Imunização, Entomologia e Controle Vetorial do nível central e I URSAP da Sesap já realizou visitas técnicas e orientou as equipes da vigilância em saúde e atenção primária do município, além de acompanhar a vacinação, especialmente na área de ocorrência do caso.



Fábio Dias reúne Presidentes de Câmaras do Trairi para discutir abastecimento hídrico nesta terça

Foto: Divulgação

O presidente da Câmara Municipal de Santa Cruz, Fábio Dias (PSDB), e também vice-presidente da FECAM/RN, reúne os presidentes de Câmaras das cidades do Trairi para discutirem a situação do abastecimento hídrico na região, que tem o fornecimento pela CAERN através da Adutora Monsenhor Expedito. O encontro acontece às 10h, na sede do poder legislativo de Santa Cruz, no Palácio Theodorico Bezerra.

“Essa nossa iniciativa é para que a região deixe de lado as bandeiras partidárias e busquem uma solução junto aos poderes dos demais entes da Federação. Esse fórum que vamos iniciar no poder legislativo do Trairi é para buscar melhorias na atual situação de crise, mas também lutar por soluções definitivas”, disse Fábio. A reunião será entre os vereadores de Santa Cruz e os presidentes de Câmaras do Trairi, formando um fórum regional para discutir inicialmente os problemas hídricos.

A suspensão do abastecimento no último sábado (11) agravou a crise do abastecimento neste mês de fevereiro em Santa Cruz, além de outras cidades abastecidas pela Adutora Monsenhor Expedito, que foi construída em 1998.



Potyguar perde do Força e Luz e deixa escapar vaga na Série D; clube se prepara para denúncia sobre possível irregularidade

O sonho de voltar a disputar uma competição nacional após mais de dez anos ficou para depois. O Potyguar perdeu do Força e Luz e viu a vaga na Série D do Campeonato Brasileiro em 2024 se esvair de suas mãos com mais um resultado negativo.

Essa foi a quarta derrota consecutiva do Leão, fechando um segundo turno para esquecer: nenhum gol marcado, nenhum ponto conquistado, e ultrapassado pelo Santa Cruz, que venceu o Globo por 1 a 0, justamente na última rodada. Foram seis rodadas dentro da zona de classificação para, no apagar das luzes, deixar escapar a tão sonhada vaga.

Estar na Série D significaria um respiro orçamentário e calendário ampliado. A competição é organizada pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), que concede pagamentos de cotas de transmissão aos clubes participantes. Além disso, a entidade banca as viagens para jogos fora de casa (traslado, alimentação e hospedagem).

Pode piorar

Fora da próxima fase do campeonato, o Potyguar pode viver dias ainda piores. Uma denúncia será feita ao Tribunal de Justiça Desportiva (TJD-RN) nesta segunda-feira (13) a respeito de uma possível irregularidade na relação de atletas sem vínculo profissional do clube.

O Potyguar teria excedido o limite de cinco jogadores sem vínculo profissional entre os atletas que vão pro jogo e assinam súmula.

O clube já está ciente desse cenário e prepara defesa. Uma possível punição em pontos pode colocar o Potyguar dentro do jogo do rebaixamento contra o Globo e escapar o Alecrim.

Vamos acompanhar esse caso e trazer os desdobramentos em breve.



Bloco do Magão chega ao 43º ano com presença garantida em todos os dias de Carnaval

Foto: Dyego Leandro

No meio de tantas músicas e ritmos, surge na cidade o bloco que arrasta multidões durante todos os dias de Carnaval, o Ala Ursa do Poço de Santana, conhecido popularmente como Bloco do Magão. Comandado pelo carnavalesco Ronaldo Batista, o Magão, o bloco traz o que é considerado a tradição: o frevo e as marchinhas. Aos 65 anos, Magão faz questão de manter manter os ritmos clássicos do carnaval para que se mantenham as coisas boas. “Por que mudar um negócio que há 43 anos está dando certo? Por que mudar um ritmo que só quem está fazendo é o vovô Magão? Quando a população não quiser mais, eu paro. Mas o Ala Ursa ainda tem lenha para mais 50 anos!”.

O bloco faz sucesso há mais de quatro décadas e durante sua criação, a crítica social sempre esteve presente. De acordo com Magão, o bloco começou a criticar o carnaval voltado apenas para a elite da cidade, que não dava espaço para o restante da população curtir a festa. “Criticar é mostrar o que está errado e o que pode ser viável, é muito difícil mas você tem que ter a solução. No Ala Ursa do Poço de Santana, nós começamos a criticar o carnaval dos ricos, quando nós éramos humilhados no Bloco do Lixo batendo em umas latas e não podíamos nem passar por todas as ruas”, afirmou.

Além disso, o bloco também tinha o objetivo de criticar outros pontos da cidade, como o poço de Santana, que, devido ao esgoto, estava poluído. Essa situação fez com que o bloco ficasse conhecido como Ala Ursa do Poço de Santana.

Completando o 43º ano de existência, o Ala Ursa do Poço de Santana se mantém em evidência não só por resgatar a cultura dos carnavais de época, mas também pela simplicidade na construção dos bonecos gigantes, da trivela que leva a Orquestra perto da multidão e da forma acolhida que os foliões são recebidos ainda na concentração. “Lá não tem corda, não tem isolamento, o bloco é de todo mundo, todo mundo sabe contar a história do ala ursa. Quando você chega lá, é bem recebido. Ninguém vai te incomodar por ser negro ou branco, não irão te destacar por ser doutor. somos todos iguais. Fazemos um carnaval popular, simples, do povo”, diz o carnavalesco.

Este ano, o Bloco do Magão conta com o financiamento da Prefeitura Municipal de Caicó. Magão afirma que sempre contou com a colaboração dos foliões, a partir de campanhas de arrecadação e rifas para contribuir para a organização do evento. O Ala Ursa segue por mais de 40 anos com o esforço dos apaixonados pelo bloco: “Quem foi que disse que o Ala Ursa não saia? O Ala Ursa está na rua alegrando muita gente”.

Devido à pandemia da Covid-19, o bloco ficou dois anos sem circular. Com isso, voltar às ruas com os bonecos gigantes e o carro da Orquestra foi mais um desafio para Magão. “Em 2023, tudo que o Ala Ursa tem de produção é novo, é feito do meio de 2022 para cá. Os bonecos são novos, o carro foi reconstruído porque é feito de reciclagem e passou muito tempo parado. Eu não tinha dinheiro. Mas estamos fazendo uma campanha para arrecadar fundos e até quarta-feira ele ficará pronto. Foi difícil, mas nós estamos surgindo do zero e vamos fazer um carnaval muito bonito”.

Em meio a tantas dificuldades, o carnavalesco lembra da importância que a rua tem para o Carnaval. Para ele, é uma semana benéfica para centenas de pessoas de baixa condição financeira que veem ali uma maneira de garantir renda extra para o resto do ano.”A gente tem que colocar na cabeça que o carnaval também é feito para pessoas mais humildes poderem vender um cachorro-quente, cerveja, água para depois da festa terem algum dinheiro para comprar um caderno, comida para os filhos, comida. O Carnaval de rua serve pra isso”.

Agora RN