Carro pega fogo durante acidente na Região Seridó do RN

Foto: Redes Sociais

Um acidente aconteceu na tarde de sábado (10) na BR-427, no trecho que liga as cidades de Currais Novos e Acari na Região Seridó potiguar. 

Um carro bateu em uma ponte, capotou e logo em seguida pegou fogo. O veículo ficou destruído.

De acordo com o Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar as vítimas teriam sido socorridas antes da chegada das equipes ao local do acidnete e não há registros de vítimas nos hospitais da região. 

De aordo com pessoas que presenciaram o acidente, as vítimas foram retiradas do carro logo após o capotamento, antes dele pegar fogo, por motoristas que passavam pelo local. 

As chamas foram controladas pelo Corpo e o carro retirado em seguida da pista.

Portal da Tropical



Mercado exportador de cachaça bate recorde em 2022

Atualmente, a cachaça é exportada para 72 países. Foto: Marcello Casal Jr. / Agência Brasil

Após queda nas exportações durante a pandemia, o setor produtor de cachaça já vinha mostrando recuperação em 2021, mas agora tem motivos maiores para comemorar. O setor registra, este ano, um recorde no valor exportado. Foram US$ 18,47 milhões exportados, o maior valor dos últimos 12 anos e 54,74% maior que as exportações de 2021. O levantamento do Comex Stat, o sistema de dados de comércio exterior do governo federal, e compilados pelo Instituto Brasileiro da Cachaça (Ibrac), traz dados de janeiro a novembro.

Os números se destacam principalmente por serem de um período imediatamente após os piores anos da pandemia da covid-19 e, mesmo assim, trazerem cifras superiores ao período anterior à crise sanitária mundial. Em 2019, por exemplo, foi registrado um valor de exportação de US$ 14,60 milhões. Os números de 2022 superam os de 2019 em aproximadamente US$ 4 milhões. Houve ainda um crescimento no volume exportado. Foram 8,6 milhões de litros exportados, um aumento de 30,38%.


Para Carlos Lima, diretor executivo do Ibrac, as boas notícias são resultados da soma de alguns fatores, principalmente o retorno das atividades econômicas após a retração provocada pela covid-19. “Acho que isso se deve a um momento de retomada pós-pandemia. Apesar de termos tido um crescimento no ano passado, a volta efetiva dos bares e restaurantes trouxe um otimismo no mercado”, disse à Agência Brasil. Lima também atribuiu a retomada dos eventos como um fator de influência nesses números.

Atualmente, a cachaça é exportada para 72 países. Em termos de valor exportado, os principais são os Estados Unidos, Alemanha, Portugal, Itália, França e Paraguai. Este ano trouxe, inclusive, um aumento significativo na participação de alguns desses países, que até então não estavam entre os principais mercados. Portugal mais que dobrou nos valores de cachaça importada do Brasil e a Itália teve um aumento de 180% nas cifras.


Lima entende que as ações de promoção da cachaça como um produto para exportação também contribuíram. O Ibrac realiza com a Agência de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) um projeto de promoção de exportação da cachaça. Consiste em ações de promoção da cachaça e com proteção da denominação da cachaça como uma marca.


Micro e pequenas empresas, inclusive, têm sido inseridas no mercado internacional no contexto desse programa. A intenção do Ibrac é aumentar a base exportadora e manter os bons números nos próximos anos. “O Ibrac vem ao longo dos últimos anos investindo em ações de imagem da cachaça e promoção de oportunidade da cachaça. Empresas já investem há alguns anos no mercado internacional, e agora o país está desfrutando disso”, disse Carlos Lima.

Tribuna do Norte



Compras de Natal devem movimentar R$ 440 milhões no comércio do RN

Neste ano, o ticket médio de compras em Natal será de R$ 302,81, um valor 2,6% maior do que o registrado no ano passado. Foto: Ana Silva

Aproximadamente, 1,5 milhão de potiguares devem ir às compras para presentear durante o Natal deste ano. A movimentação equivale a uma injeção de cerca de R$ 440 milhões no comércio do Rio Grande do Norte.  A estimativa é do Instituto Fecomércio RN. O valor é nominalmente 7,8% maior do que o computado na mesma pesquisa realizada em 2021, quando o valor registrado havia sido aproximadamente R$ 408 milhões.

Em Natal, com base nos dados levantados pelo Instituto Fecomércio RN, estima-se que 530 mil pessoas devam ir às compras no período que antecede o Natal, o que representa um incremento de R$ 160 milhões na economia da cidade, número superior aos 128 milhões de reais projetados no levantamento de 2021.


Enquanto em Mossoró, a projeção é que cerca de 95 mil mossoroenses vá às compras visando esta data comemorativa, movimentando cerca de R$ 25 milhões no comércio local.

“Todos os anos, o Natal se coloca não apenas como a data mais importante para o comércio, em termos de vendas e faturamento, mas também como um termômetro para avaliar a confiança das pessoas quanto à economia atual”, pontua o presidente da Fecomércio RN, Marcelo Queiroz.


Números em Natal
No topo do ranking das categorias de produtos mais procurados para presentear estão itens de vestuário, com 66,49% das respostas. Em segundo lugar ficaram os brinquedos, com 22,16% das menções.


Também merecem destaque perfumes e cosméticos (19,33%); calçados (11,34%); e eletrônicos (6,19%). Outros itens foram citados por 5,93% dos entrevistados.


A maioria (53,90%) pretende comprar três ou mais presentes. Essa compra de múltiplos produtos é a principal característica do Natal e o que torna a data a mais importante para o comércio, resultando em um gasto médio mais elevado do que as demais datas comemorativas. Neste ano, o ticket médio gasto na compra do presente de Natal será de R$ 302,81. O valor é 2,6% maior do que o registrado no ano passado (R$ 295,00).


Nesse quesito, 35,25% declararam que pretendem direcionar entre R$ 101 e R$ 200 para aquisição dos produtos, outros 28% têm a intenção de gastar entre R$ 201 e R$ 500. 


Os gastos de até R$ 100 somam 20,75% das pretensões, enquanto acima de R$ 500 são 16%. Quanto aos locais para as compras, os shoppings seguem como o principal local de buscas pelos moradores da capital potiguar, preferidos por 58,33% dos consumidores. Em segundo lugar, aparece o comércio de rua (22,55%), seguido das compras pela internet (13,97%), entre outros (5,15%). A pesquisa também mostra que 77% dos consumidores afirmaram que pretendem fazer pesquisa de preço antes de realizarem as compras.


As categorias de presentes para as compras natalinas mais citadas são, por ordem: vestuário (74,43%); brinquedos (42,01%); perfumes/cosméticos (28,77%); calçados (13,70%); acessórios pessoais (6,85%); eletrônicos/celulares (6,39%); eletrodomésticos (4,11%); móveis e decoração (3,20%); entre outros. A respeito do número de itens comprados, 52,78% devem comprar três ou mais itens.


No tocante à pretensão de gastos com presentes, 37,70% dos consumidores pretendem gastar entre R$ 201 e R$ 500; 23,81% gastará de R$ 101 a R$ 200; e 12,28% até R$ 100. Outros 11,01% declararam que vão desembolsar acima de R$ 500. Cerca de 15% ainda não definiram quanto iriam desembolsar na compra do presente.


O gasto médio com presentes deve ficar em torno de R$ 268,85, valor inferior ao calculado em 2021 que foi de R$ 288,02. Porém, a média de gastos aumenta conforme o perfil dos entrevistados.
Os dados do Instituto Fecomércio revelam que 46,83% dos consumidores mossoroenses pretendem adquirir os produtos em lojas do comércio de rua, 37,30% declararam que planejam consumir em lojas de shopping. Em terceiro lugar, está a internet, com 12,30% da preferência dos entrevistados. Outros meios foram citados por 3,57% dos consumidores.


Em Natal, 23,83% das pessoas pretendem viajar
Além de consultar as intenções de compras, a pesquisa também buscou medir a pretensão de viajar dos consumidores. Em Natal, a pesquisa revelou que 23,83% dos natalenses manifestaram intenção de viajar neste final de ano. O índice é quase 7 pontos percentuais maior do que o de 2021, quando 17% dos entrevistados planejavam viajar durante a época.

Tribuna do Norte



Extrema pobreza cresce 126% no RN em um ano

Mercado de trabalho não se recuperou após a pandemia, dizem especialistas. Foto: Adriano Abreu

Um estudo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrou que 487,8 mil pessoas (13,7% da população) sobreviviam na faixa da extrema pobreza, com uma renda per capita de até R$ 168 por mês, ou R$ 5,60 por dia, no Rio Grande do Norte em 2021. No comparativo com 2020, o Estado tinha 215,2 mil (6,1% da população) pessoas nesta condição, o que corresponde a um aumento de 126% na extrema pobreza de um ano para o outro. Em números absolutos, cerca de 272 mil pessoas se tornaram pobres extremos no período. O número de pessoas em extrema pobreza em 2021 é o maior desde 2012.

Na faixa da pobreza, em 2021, o RN tinha 1.538.352 pessoas neste grupo ou 43,2% da população. Em 2020 esta taxa era de 34,2%, o que correspondia a 1.206.918 pessoas. De um ano para o outro o aumento de pobres foi de 27,4%. Todos os números constam na “Síntese de Indicadores Sociais: Uma análise das condições de vida da população brasileira” e consideram as linhas de pobreza propostas pelo Banco Mundial, que adota como linha de extrema pobreza os rendimentos per capita US$ 1,90 PPC (Poder de Paridade de Compra), equivalentes a R$ 168 mensais per capita. Já a linha de pobreza é de US$ 5,50 PPC, ou R$ 486 mensais per capita.


A série histórica apresentada pelo IBGE revela que a proporção de potiguares extremamente pobres em relação à população oscilou de 7,9% a 10,9% entre 2012 e 2019. Em 2020, no primeiro ano da pandemia, esse índice caiu para 6,1% e voltou a subir em 2021 quando atingiu o maior patamar em nove anos: 13,7%. O economista e professor universitário Cassiano Trovão diz que o cenário é preocupante e reflete a fragilidade social da população. Ele diz que a série histórica revela o impacto dos programas sociais de transferência de renda, sobretudo em 2020.


“A gente estava no meio da pandemia e o governo fez um programa emergencial de distribuição de renda expressivo, só que em 2021, nos três primeiros meses do ano o programa foi extinto. Então um programa que estava atendendo a mais de 60 milhões de brasileiros foi extinto durante três meses de 2021 e quando ele retorna pela necessidade, porque a pandemia não tinha acabado ainda, ele retorna com uma dimensão muito menor”, explica.


Além disso, outro elemento que ajuda a explicar o aumento da miséria é a não recuperação do mercado de trabalho, também em decorrência da crise da covid-19, avalia Cassiano Trovão. “A gente estava ainda num cenário em que achar emprego era muito difícil, o número de desempregados era muito elevado e o emprego que estava sendo gerado era de baixa qualificação, na informalidade. O Rio Grande do Norte tem quase metade da sua população ocupada na informalidade”, acrescenta Trovão, que também é doutor em Desenvolvimento Econômico.


Todas as grandes regiões do País registraram aumento da extrema pobreza, mas o crescimento foi mais intenso nas regiões Norte e no Nordeste do País, regiões que foram mais impactadas pelos programas emergenciais de transferência de renda em 2020 e que, portanto, tiveram queda mais acentuada deste indicador neste último ano.


Entre 2020 e 2021, por sua vez, a proporção de extremamente pobres passou de 8,5% para 12,5% na Região Norte e de 10,4% para 16,5% no Nordeste, variações superiores ao verificado para as demais regiões. Mesmo com os dados alarmantes, a proporção de extrema pobreza registrada no Rio Grande do Norte em 2021 (13,7%) é a segunda melhor do Nordeste, atrás apenas de Sergipe. “Apesar disso, o Estado não é um dos piores do Brasil. Isso denota a triste realidade do nosso País”, diz Damião de Souza, superintendente do IBGE no RN.


“O IBGE divulga as estatísticas oficiais e não faz juízo de valor sobre, por exemplo, o aumento da população de rua, mas de maneira geral os números se refletem nas ruas. O cidadão vê o aumento de pedintes, de pessoas em situação de mendicância, isso reflete bem a situação encontrada pelas pesquisas. Claro que existem outros fenômenos ligados a isso, como a desmobilização de empresas que tinham aqui no Estado e isso faz com que a gente tenha um impacto importante”, complementa Damião.


O crescimento da pobreza é mais flagrante na classe mais vulnerável aos impactos econômicos, explica o administrador e especialista em mercado financeiro Henrique Souza. “Foram pessoas que acabaram perdendo suas condições de estarem em habitações alugadas ou até mesmo habitações que não eram dignas, e foram levadas por situações de perda de emprego ou perda do acesso a um benefício do governo federal”, comenta.


“As situações de rua em que essas pessoas se encontram dão uma visibilidade muito maior da proporção de pessoas em extrema pobreza, mostrando uma situação de mendicância e de necessidade de auxílio de terceiros para sobreviver”, complementa Henrique Souza.


Famílias acampam em canteiros de Natal
No mês de dezembro é comum famílias ocuparem canteiros de avenidas movimentadas de Natal à espera da solidariedade de quem trafega pela região. Na avenida das Alagoas, no bairro Neópolis, zona Sul da capital, cerca de 10 barracas já  estão montadas no canteiro central da via. Vinda de São Tomé, no Agreste potiguar, aos 75 anos, Romeiga Lessi se “mudou” para passar o último mês do ano no canteiro da Avenida das Alagoas em busca de doações de roupas e alimentos.


Retrato fiel da pobreza extrema no Rio Grande do Norte, a idosa diz que o acampamento improvisado no fim de ano já virou uma triste tradição. “Venho para cá desde quando tinha 20 anos. É uma dificuldade muito grande, já morei um ano aqui. Em São Tomé a situação é muito complicada e a gente aproveita esse tempo para vir aqui pedir ao pessoal. Comida é o principal para mim porque você come hoje e amanhã já tem que comer de novo. Aqui ainda é melhor que em São Tomé porque lá a comida é xique-xique e água é só com carro-pipa”, relata.


Laércio Carlos é outro que também veio de São Tomé. “A gente juntou um dinheiro e veio de transporte. A situação é difícil demais, meu sonho era trabalhar, nunca trabalhei de carteira assinada. Emprego está difícil, tudo caro, comida cara, a gente vem aqui numa medida de desespero para ver se consegue alguma coisa por aqui em Natal”, diz o homem.


Além dos moradores do interior do Estado há também famílias que vivem em Natal. Segundo levantamento prévio da Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social (Semtas), 16 famílias residentes de Natal já foram identificadas. Em contato com a reportagem da TRIBUNA DO NORTE, a pasta informou que faz abordagem para encaminhar as famílias à rede socioassistencial e Sistema de Garantia de Direitos.


“Iniciamos em 23 de novembro o processo de identificação dessas famílias. De início, identificamos 11 famílias e atualmente identificamos o surgimento de mais 7 famílias, tendo sempre a tendência de aumentar no decorrer no mês. O perfil dos responsáveis familiares são catadores de material reciclável residentes (tem moradia) do bairro Lenigrado e Planalto e 02 famílias são do interior”, informou o órgão.A Semtas comunicou também que todas as 16 famílias que moram em Natal já são acompanhadas pelos programas de assistência da Prefeitura. “Existe apenas um responsável familiar que já é aposentado. Eles têm casa, são famílias que estão na rua e não em situação de rua e vão neste período natalino, como também em outras datas comemorativas como Dia das Crianças e Semana Santa, se aglomerando em busca de receber doações”, enfatizou a pasta.


Pobreza atingiu patamar recorde no Brasil 
Em 2021, considerando-se as linhas de pobreza propostas pelo Banco Mundial, cerca de 62,5 milhões de pessoas (ou 29,4% da população do país) estavam na pobreza. Entre estas, 17,9 milhões (ou 8,4% da população) estavam na extrema pobreza. Foram os maiores números e os maiores percentuais de ambos os grupos, desde o início da série, em 2012.


Além disso, entre 2020 e 2021 houve aumento recorde nestes dois grupos: o contingente abaixo da linha de pobreza cresceu 22,7% (ou mais 11,6 milhões de pessoas) e o das pessoas na extrema pobreza aumentou 48,2% (ou mais 5,8 milhões).


Em 2021, a proporção de crianças menores de 14 anos de idade abaixo da linha de pobreza chegou a 46,2%, o maior percentual da série, iniciada em 2012. Esta proporção tinha caído ao seu menor nível (38,6%) em 2020, mas teve alta recorde. A proporção de pretos e pardos abaixo da linha de pobreza (37,7%) é praticamente o dobro da proporção de brancos (18,6%). O percentual de jovens de 15 a 29 anos pobres (33,2%) é o triplo dos idosos (10,4%).


Ainda em 2021, cerca de 62,8% das pessoas que vivem em domicílios chefiados por mulheres sem cônjuge e com filhos menores de 14 anos estavam abaixo da linha de pobreza. No recorte regional, Nordeste (48,7%) e Norte (44,9%) tinham as maiores proporções de pessoas pobres na sua população. No Sudeste e também no Centro-Oeste, 20,6% (ou um em cada cinco habitantes) estavam abaixo da linha de pobreza. O menor percentual foi registrado no Sul: 14,2%.

Tribuna do Norte



Povoado Totoró celebra Santa Luzia até domingo

Evento religioso chega à 27ª edição e será marcado por novenas, jantar, leilão, música ao vivo, cavalgada e procissão

O Povoado Totoró, berço de Currais Novos, passará a semana em festa para celebrar sua padroeira Santa Luzia. As festividades religiosa e social em devoção à “Santa Protetora dos Olhos” começam na próxima terça-feira (13), Dia de Santa Luzia, com a realização de uma novena na capela da comunidade, a partir das 19h.

Realizada há 27 anos, a festa deste ano tem como tema “Com Santa Luzia adorar o Senhor”.

“É uma alegria imensa voltar a comemorar Santa Luzia de forma presencial, depois de dois anos com tantas restrições”, diz Padre Fagner Dantas, pároco da Imaculada Conceição de Currais Novos, paróquia a qual a capela de Santa Luzia é ligada. “Padroeira da visão, é recorrida por todos para a cura e a graça, saúde dos olhos e da alma”, lembra Padre Fagner.

D. Branca, presidente da comissão organizadora da festa complementa: “Temos a certeza de que ela nos protegeu muito durante a pandemia e chegou a hora de agradecermos por estamos aqui, vivos e com saúde, por isso, contamos com ajuda e presença de todos do nosso município”.

O Tríduo Festivo em devoção a Santa Luzia do Totoró vai acontecer de quinta-feira (15) até sábado (17), com novenas e parte social, sempre a partir das 19h. No domingo (18), acontecerá a Cavalgada de Santa Luzia partir das 16h, acontece missa e procissão de encerramento da festa.

Confira a programação:

Terça-feira, 13, dia de Santa Luzia: novena a partir das 19h.

Quinta-feira, 15: Novena, bingo e música ao vivo com Paredinha Abelha e Ricardo Martins.

Sexta-feira, 16: Novena, leilão e música ao vivo Jefferson José, Zé Omar e José Lúcio.

Sábado, 17: Novena, jantar de Santa Luzia, Leilão Popular e música ao vivo com Manoel Sanfoneiro e Banda.

Domingo, 18: Cavalgada com saída do Parque de Vaquejada Modesto de Oliveira Mendes (em Molico), a partir das 15h. Missa e procissão de encerramento a partir das 16h.



Cerro Corá realiza entrega de cinco novos veículos para a educação

Foto: divulgação

Com o objetivo de melhorar cada vez mais o transporte escolar do Município, a Prefeitura de Cerro Corá/RN, entregou na manhã deste sábado com solenidade em Praça Pública, 05 Veículos 0km, são 03 ônibus e 02 Vans, que atenderão as demandas da Secretaria Municipal de Educação daquele município.

A Solenidade de entrega contou também com a presença da População, Vereadores, Secretários e Vice-prefeito.

“A aquisição desses veículos visa dar condições e bem-estar aos nossos alunos que usufruem todos os dias desses transportes. Em menos de 02 anos de gestão, conseguimos entregar 20 novos veículos para melhor atender a nossa população. Dificuldades existem, mas com determinação, comprometimento, e muito trabalho em equipe, as conquistas aparecem!”



Carnatal 2022: Confira os horários e programação dos blocos para o segundo dia

Foto: Heilysmar Lima

O Carnatal chega ao segundo dia neste sábado (10). E esta noite tres blocos irão percorrer o corredor da folia. A saída está prevista para às 18h.

De acordo com os organizadores do evento, o primeiro bloco a  sair será o Vumbora, com Bell Marques.

Às 18h30, é a vez do Bloco da Anitta, no segundo ano consecutivo da cantora na micareta.

Por úmtimo às 19h, é a vez do bloco Vem com o Gigante, com todo o suingue de Léo Santana. 

Quem ainda não adquiriu o abadá pode comprar na loja oficial do evento, a Central fo Carnatal, no Natal Shopping ou pelo site www.carnatal.com.br

Os abadás estão sendo entregues desde a quinta-feira (8) no Centro de Convenções e ainda podem ser pegos no local até às 17h deste sábado.

Confira a programação deste sábado (10)

  • 18h: Vumbora com Bell Marques
  • 18h30: Bloco da Anitta
  • 19h: Vem com o Gigante com Léo Santana

Portal da Tropical



Desmatamento no último ano de Bolsonaro já atinge a maior marca desde 2016

Bolsonaro e ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles acusaram e insinuaram o envolvimento de ONGs em crimes ambientais- Fotot: Reprodução

Independentemente do que acontecer com o desmatamento em dezembro na Amazônia, o último ano do governo Jair Bolsonaro (PL) será o mais destrutivo da história recente do bioma.

Os dados do Deter, programa do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) destinado ao auxílio às atividades de fiscalização ambiental, apontam mais de 10 mil km² de floresta derrubada -ou sob alerta de desmatamento, como se costuma falar no caso do Deter- em 2022.

Nessa conta, novembro contribuiu com 554,6 km², segundo maior número para o mês, com um aumento de 122% de destruição em relação a novembro do ano passado (que teve 249,49 km² de desmate). O recorde para o mês é de 2019 (com 562,8 km² de mata derrubada), primeiro ano do governo Bolsonaro.

Os anos Bolsonaro dominam, com ampla margem, o ranking de derrubada de floresta do histórico recente do Deter, a partir de agosto de 2015 -o sistema teve início antes, mas a partir desse ano houve uma atualização dos sensores, o que inviabiliza comparações apropriadas.

Depois de 2022, a maior derrubada da série histórica recente foi registrada no primeiro ano sob Bolsonaro, 2019, com mais de 9,1 mil km² de floresta ao chão. Em seguida, vem 2020, com mais de 8,4 mil km².

O recorde de 2022 está recheado de recordes mensais. Dos 11 meses do ano já totalmente computados, 6 tiveram desmatamentos recordes para os meses em questão. E vários deles tomaram o recorde de outros anos do governo Bolsonaro.

Além disso, cinco meses tiveram registro de mais de 1.000 km² de floresta derrubada. Para ter ideia do que significa esse número, é possível compará-lo ao tamanho do município de São Paulo, que tem pouco mais de 1.500 km².

Praticamente todos os recordes de desmatamento mensal na Amazônia estão nos quatro anos sob Bolsonaro. A única exceção -pelo menos até o momento- é dezembro, um mês que, costumeiramente, tem taxas mais tímidas de desmate. O recordista, nesse caso, é dezembro de 2017, sob o governo Michel Temer (MDB), com cerca de 287 km² de derrubada.

Vale mencionar que o dado considerado nesta reportagem leva em conta o período de um ano normal, ou seja, de janeiro até dezembro. Há algumas semanas, foi divulgado o dado do Prodes, um outro programa do Inpe que é destinado especificamente à mensuração do desmatamento.

No caso do Prodes, porém, o espaço de tempo considerado começa em agosto de um ano e se estende até julho do ano seguinte.

Segundo o Prodes recentemente divulgado, de agosto de 2021 a julho de 2022 foram ao chão 11.568 km² de floresta. É o quarto período de 12 meses consecutivos (lembrando, de agosto de um ano a julho de outro) em que a destruição ultrapassou os 10 mil km².

A última medição, no entanto, representou uma queda de 11% em relação à taxa do período anterior e interrompeu uma sequência de crescimento que vinha desde 2018.

O Prodes e o Deter diferem em finalidade e também em precisão. O primeiro é “o dado” de desmatamento em si, usado para apresentação e negociação internacional.

O Fundo Amazônia -que foi paralisado por ações do governo Bolsonaro- é um bom exemplo de uso da taxa registrada pelo Prodes. Os recursos para o fundo eram captados conforme eram registradas reduções de emissões de gases-estufa associadas a desmatamento -no Brasil, a maior parte das emissões tem essa origem. Os dados do Prodes são parte do cálculo.

Já o Deter foi criado para possibilitar ações mais rápidas de fiscalização e combate a crimes ambientais. Até por isso, as áreas apontadas no programa Deter são, costumeiramente, associadas à ideia de avisos de desmatamento. A precisão de detecção de derrubada do Deter é, de forma geral, menor em relação à do Prodes.

Apesar de não ser destinado à mensuração de desmate, o Deter pode ser usado para observar as tendências de crescimento, queda ou manutenção do desmatamento na Amazônia.

Durante o governo Bolsonaro, o desmatamento, que já apresentava crescimento anterior, explodiu. Ao mesmo tempo, o atual presidente minimizou a questão e chegou até mesmo a colocar em dúvida -sem quaisquer provas- os dados produzidos pelo Inpe.

Também sem provas, Bolsonaro e ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles acusaram e insinuaram o envolvimento de ONGs em crimes ambientais.

Agora RN



Margareth Menezes aceita convite de Lula para assumir Ministério da Cultura

Margareth Menezes aceita convite para assumir o Ministério da Cultura, mas há crítica no PT justificada pela falta de experiência em gestão pública. Foto: Divulgação

A cantora Margareth Menezes aceitou o convite de Luiz Inácio Lula da Silva para assumir o Ministério da Cultura, que será refundado na gestão do presidente eleito.

O convite partiu de uma sugestão da socióloga Rosângela Silva, a Janja, mulher de Lula.

 
Marieta Severo e Emicida foram convidados para a Cultura antes de Margareth Menezes. Os dois, no entanto, não teriam aceitado. O nome da cantora baiana sofre resistências pela justificativa dela não ter experiência em gestão pública.

Tribuna do Norte



Apesar do crescimento do varejo, consumidor deve priorizar pagamento de dívidas com 13º salário

A segunda parcela deve perfazer um montante de R$ 112,96 bilhões. Foto: Alex Régis

A segunda parcela do 13º salário deverá apresentar um impacto menor no setor de varejo este ano que, segundo o IBGE, teve um aumento de 0,4% no volume de vendas no mês de outubro. Pelo segundo ano seguido, o pagamento de dívidas deverá ser o principal destino desse recurso (38% do total ou R$ 42,7 bilhões), seguido pelos gastos com consumo de bens (33% do total), gastos com serviços (17%) e poupança (12%).  A avaliação é da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), publicada nesta quinta-feira (8). 

O pagamento do décimo terceiro salário, conforme aponta o estudo, terá totalizado R$ 251,6 bilhões. O montante é, portanto, 6,4% maior em relação aos R$ 236,4 bilhões pagos ao longo de todo o ano passado, já descontada a inflação. Considerando a primeira parcela do benefício paga aos 87,6 milhões de beneficiários até 20 de novembro e os descontos incidentes sobre o 13º salário, a segunda parcela deve perfazer um montante de R$ 112,96 bilhões. O valor médio do benefício equivale a R$ 2.870, revelando, portanto, estabilidade em relação aos R$ 2.868 pagos em 2021

“A escalada dos juros ao consumidor e o comprometimento médio da renda familiar são as principais causas para que os consumidores utilizem o benefício para quitação ou abatimento de dívidas”, explica o economista da CNC responsável pelo estudo, Fabio Bentes. A taxa média de juros das operações com recursos livres destinados às pessoas físicas atingiu 53,65% ao ano no fim do terceiro trimestre – patamar superior ao verificado nos mesmos períodos de 2021 (41,20% a.a.) e 2020 (38,08% a.a.).


Segundo Fabio Bentes, ao contrário do último ciclo de aumento dos juros, o comprometimento médio da renda não resistiu aos impactos negativos da crise sanitária na renda agregada. “Assim, reduziu-se a capacidade de consumo por meio da elevação da parcela do rendimento médio comprometida com o endividamento a patamares inéditos, ao longo de 2022”, analisa Bentes. Cálculos da CNC apontam que, historicamente, para cada ponto percentual de comprometimento da renda, a propensão marginal a consumir cede 1,1%.


Para o comércio, a concentração da segunda parcela do décimo terceiro no mês de dezembro representa o período de maior aquecimento das vendas. Historicamente, a chegada do último mês do ano coincide com um avanço médio de 25% nas vendas, sendo seu impacto ainda mais significativo em segmentos como vestuário e calçados (80%), livrarias e papelarias (50%) e lojas de utilidades domésticas (33%).

Tribuna do Norte