Ocorreu um homicídio na madrugada desta segunda-feira (5), na zona oeste de Caicó.
O jovem mototaxista caicoense, Fábio Faria, conhecido por Fábio Grafith, foi morto com pauladas na passagem molhada do bairro João XXIII, próximo de onde residia.
A moto da vítima foi tomada de assalto, caracterizando crime de latrocínio. A polícia militar isolou o local para perícia da polícia civil junto ao Itep.
Após dois anos de pandemia, em 2021, um em cada quatro jovens brasileiros de 15 a 29 anos, o equivalente a 25,8%, não estudava, nem estava ocupado. Mais da metade – 62,5% – é mulher. Os dados fazem parte da Síntese de Indicadores Sociais (SIS): uma análise das condições de vida da população brasileira 2022, divulgada hoje (2), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Segundo a publicação, por conta da falta de experiência, os jovens são os que enfrentam maior dificuldade tanto para ingressar quanto para permanecer no mercado de trabalho. Eles representam o grupo mais vulnerável aos períodos de crise econômica, especialmente os menos qualificados.
Em 2021, dos 12,7 milhões de jovens de 15 a 29 anos que não estudavam nem estavam ocupados no Brasil, as mulheres de cor ou raça preta ou parda representavam 5,3 milhões desses jovens (41,9%), enquanto as brancas formavam menos da metade desse montante: 2,6 milhões (20,5%), totalizando 7,9 milhões de mulheres ou 62,5% dos jovens que não estudavam nem estavam ocupados. Entre os 4,7 milhões de jovens restantes nessa situação, três milhões eram homens pretos ou pardos (24,3%), conforme classificação do IBGE, e 1,6 milhão de brancos (12,5%).
A pesquisa indicou que a pandemia não alterou a composição desse indicador por raça ou sexo. A SIS mostra que distintos papéis de gênero na sociedade influenciam a razão pela qual os jovens e as jovens se encontram na situação de não estudar nem estar ocupado. Os homens tendem a estar nessa situação mais frequentemente como desocupados, ou seja, em busca de ocupação e disponíveis para trabalhar, já as mulheres como fora da força de trabalho.
Crianças
Diversos fatores são responsáveis pelas mulheres que não estudavam nem estavam ocupadas estarem em maior proporção fora da força de trabalho, entre eles, destaca-se responsabilidades com o cuidado de crianças, conforme a publicação. Por sua vez, problemas de saúde e outros motivos prevalecem entre os homens que não estudavam nem estavam ocupados fora da força de trabalho.
“As mulheres, em sua maioria, estavam fora da força de trabalho. Elas não eram desocupadas, elas não estavam procurando emprego e disponíveis para trabalhar como é o caso da maioria dos homens”, afirmou a pesquisadora do IBGE Betina Fresneda.
“Essa situação é ratificada com a investigação dos motivos pelos quais as mulheres estão nessa situação e, como o principal motivo, figuram cuidados e afazeres domésticos, assim como em outros países que investigam esses motivos”, acrescentou.
Esse índice reduziu em 2021 em relação a 2020, quando 28% dos jovens não estavam estudando, nem trabalhando. Em 2020, entre os países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o Brasil foi o terceiro maior percentual de jovens adultos que não estudavam nem estavam ocupados, ficando atrás apenas da África do Sul e da Colômbia.
Nível de ocupação
Consideradas todas as faixas etárias a partir dos 14 anos, o nível de ocupação no Brasil subiu de 51% em 2020 para 52,1% em 2021, mas ainda está bem abaixo de 2019, 56,4%. São considerados nesse indicador tanto aqueles que possuem um vínculo empregatício, quanto os empregados sem carteira e os trabalhadores por conta própria.
O estudo mostra, ainda, que, em 2021, aumentou a diferença de ocupação entre homens e mulheres. Mesmo situados em patamar mais baixo, o nível e a ocupação das mulheres foram mais reduzidos em 2020 e cresceram menos em 2021, ampliando a distância entre os sexos.
Em 2019, antes da pandemia, 66,8% dos homens e 46,7% das mulheres com mais de 14 anos estavam ocupados. Em 2021, o nível de ocupação dos homens caiu 3,7 pontos percentuais (pp) para 63,1%, enquanto o nível de ocupação das mulheres recuou 4,8 pp para 41,9%.
Em relação a raça, a população ocupada preta ou parda é 19% superior à população branca. No entanto, há diferenciação significativa em relação ao vínculo empregatício – a informalidade é maior entre pessoas pretas e pardas – e a remuneração.
Em 2021, o aumento das ocupações informais foi de 1,6 pp para as pessoas de cor ou raça preta ou parda e 0,9 pp para pessoas de cor ou raça branca. Em relação ao rendimento, a diferença total é de 69,4% entre pretos e pardos e brancos.
A SIS reúne indicadores que ajudam em um conhecimento amplo da realidade social do Brasil. A publicação utiliza dados de pesquisas do IBGE como a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad) e a Pesquisa de Informações Básicas Municipais, além de dados de fontes externas como o Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), e informações de organismos internacionais como a Organização das Nações Unidas (ONU) e a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revisou o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2021 para uma alta de 5,0%, ante o avanço de 4,6% estimado anteriormente. As revisões foram feitas junto dos resultados das Contas Nacionais Trimestrais do terceiro trimestre, incorporando os dados definitivos do PIB anual de 2020, anunciados mês passado. Com os dados anuais, o IBGE revisou a retração do PIB de 2020 para 3,3%, ante a queda de 3,9% calculada anteriormente
Segundo Rebeca Palis, coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, as revisões anunciadas este ano foram maiores do que o padrão das rotinas do órgão de estatísticas porque o PIB anual de 2020 captou o auge dos efeitos da pandemia de covid-19.
“Houve muita mudança de peso nas atividades econômicas”, afirmou Rebeca Palis, lembrando que a pandemia impactou menos a agropecuária e os serviços de tecnologia da informação, e mais os transportes e serviços presenciais.
Com isso, o peso da agropecuária no valor adicionado do PIB passou de 4,9% em 2019 para 8,8% em 2021. Ao mesmo tempo, o peso dos serviços foi de 73,3% em 2019 para 67,6% em 2021. Segundo Rebeca, órgãos de estatística de todo o mundo enfrentaram dificuldades na mensuração do PIB em meio a pandemia Além disso, não é possível avaliar, atualmente, se as mudanças trazidas pela crise sanitária vieram para ficar ou serão temporárias.
O aumento das cotações de commodities e o crescimento da safra também trouxeram aumento do peso da agropecuária, disse Palis. Esses preços subiram mais do que as demais atividades. As cotações também fizeram o peso da indústria extrativa no valor adicionado do PIB saltar de 2,9% em 2019 para 5,5% em 2021.
“As mudanças de peso das atividades econômicas não costumam ocorrer assim de forma abrupta”, afirmou Rebeca Palis.
A pesquisadora do IBGE destacou que, por isso, as revisões de 2021 afetaram com mais intensidade também as componentes do PIB de 2021. O PIB da agropecuária passou a uma alta de 0,3% ante 2020, invertendo o sinal, contra a queda de 0,2% calculada anteriormente. O PIB industrial passou para um crescimento de 4,8% em 2021, ante 4,5% calculado anteriormente.
O PIB de serviços passou a um avanço de 5,2%, ante crescimento de 4,7% calculado anteriormente. Conforme Palis, a incorporação de dados parciais de pesquisas estruturais, com novos dados, especialmente sobre saúde e educação públicas, também influenciou na revisão para cima do desempenho de serviços em 2021.
Ainda na ótica da demanda, a variação da formação bruta de capital fixo (FBCF) foi revisada para 16,5%, no lugar do salto de 17,2% calculado anteriormente. Já o avanço das exportações passou para 5,9%, ante 5,8% anteriormente. As importações foram para uma alta de 12,0%, ante 12,4%. Já o consumo das famílias passou para uma alta de 3,7%, ante 3,6% antes. Por fim, o consumo do governo foi revisado para uma alta de 3,5%, em vez dos 2,0% calculados anteriormente.
O IBGE também revisou as variações, na margem do PIB trimestral em 2021 e 2022. A alta do PIB do segundo trimestre deste ano ante os três primeiros meses do ano foi revisado para 1,0%, ante o 1,2% estimado anteriormente. Já o desempenho do PIB do primeiro trimestre sobre os três últimos meses de 2021 foi revisado para alta de 1,3%, ante o 1,1% calculado antes.
Segundo Rebeca Palis, as revisões de 2022 se deveram também a incorporação de novos dados, especialmente sobre a agropecuária, em função de revisões nos dados conjunturais do IBGE. Além disso, o IBGE revisou para cima o desempenho das atividades imobiliárias, porque fez ajustes na metodologia de cálculo para estimar valores de aluguel.
O PIB do quarto trimestre de 2021 sobre o terceiro do ano passado foi para uma alta de 0,9%, contra 0,8% antes. Já o PIB do terceiro trimestre de 2021 ante o segundo do ano passado foi revisado para uma alta de 0,4%, ante o ligeiro avanço de 0,1% calculado antes. (*Daniela Amorim e Vinicius Neder, Estadão Conteúdo)
O Rio Grande do Norte tem 64,5% das estradas com algum tipo de problema. É o que aponta a Pesquisa de Rodovias 2022 da Confederação Nacional do Transporte (CNT), que analisou 1.879 quilômetros da malha rodoviária pavimentada do estado e verificou que quase 2/3 das rodovias potiguares apresentam algum tipo de estrago, seja de natureza regular, ruim ou péssimo. Problemas de sinalização, traçado da via e falta de acostamento também foram constatados. O levantamento da CNT também revela que as más condições das vias causarão um prejuízo de R$ 87,7 milhões aos transportadores somente neste ano, o que encarece o frete e consequentemente os preços dos produtos no comércio. A malha estadual possui 3.400 quilômetros e a federal 1.500 quilômetros.
O percentual de 64,5% corresponde ao estado geral das vias potiguares, composto pelas classificações: regular (40,2%), ruim (8,8%) e péssimo (15,5%). O restante da malha está em boas condições: bom (28,4%) e ótimo (7,1%). Em relação a 2021, o Estado Geral das rodovias do RN apresentou melhora de 2,6 pontos percentuais. Em geral, o resultado desta avaliação está diretamente associado ao volume de investimento destinado à manutenção, à restauração e à conservação das rodovias. De acordo com a pesquisa CNT – publicada em outubro último – seriam necessários investir R$ 767,89 milhões para recuperar as rodovias do Rio Grande do Norte com ações de restauração e reconstrução.
O estudo identificou ainda 35 pontos críticos, que são os trechos com buracos maiores que um pneu, por exemplo, e que podem causar acidentes graves. O professor Alexandre Pereira, da Diretoria Acadêmica de Construção Civil do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (Diacon/IFRN), avalia que os resultados da pesquisa confirmam a sensação de insegurança dos motoristas que trafegam pelas estradas do Estado. Segundo ele, uma das principais consequências é o risco para a vida das pessoas.
“As principais consequências de uma malha rodoviária deficiente são o aumento no custo operacional dos veículos devido ao maior desgaste nos equipamentos, consumo maior de combustível e aumento no tempo de viagens, bem como e principalmente no maior risco de ocorrências de acidentes, tanto pela degradação do pavimento (buracos, ondulações e outros problemas na superfície dos pavimentos) como pela má qualidade da sinalização e deficiências no traçado das rodovias”, afirma o especialista.
O motorista Rosembergue de Souza, que faz lotação no trajeto Macau/Assu todos os dias há nove anos, teme sofrer acidentes e diz que as condições precárias das rodovias encarecem a manutenção do carro. “Faz quase dez anos que eu rodo nesse trajeto e é muito buraco, muita estrada ruim. Às vezes fazem esses serviços para tapar os buracos, mas quando dá uma semana o buraco volta porque o serviço é mal feito. É uma pena porque isso encarece o serviço para mim e para os clientes, além do perigo de acidentes, que é o principal de tudo”, destaca o motorista.
Mesmo assim, Rosembergue é otimista quanto à melhora do cenário. “A gente não pode perder as esperanças de que a situação vai melhorar, vamos torcer para que isso aconteça porque já basta de piorar”, confia o profissional. O professor Alexandre Pereira diz que os transtornos precisam ser enfrentados com planejamento e organização, desde a formação de profissionais competentes nos níveis operacionais, técnico e superior, como na melhoria da qualidade dos projetos e obras rodoviárias.
“A deficiência nos projetos acaba gerando custos maiores de manutenção e diminuição da vida útil das rodovias. Os órgãos competentes para cuidar do patrimônio rodoviário no RN devem ser preparados para o enorme e importante desafio de prover e manter infraestrutura rodoviária com qualidade satisfatória, devendo contar com servidores comprometidos com a fiscalização correta da aplicação dos recursos financeiros – cada dia mais escassos – e valorizar a boa prática da engenharia rodoviária, sem recorrer a soluções paliativas e mais onerosas aos cofres públicos”, argumenta.
Governo do RN planeja investir R$ 1,1 bilhão
O Governo do Rio Grande do Norte informou que planeja investir R$ 1,1 bilhão em estradas a partir de 2023, de acordo com levantamento feito pela Secretaria de Estado da Infraestrutura (SIN) com base em projetos já elaborados ou que ainda estão em elaboração. Além disso, a ideia é dar continuidade aos programas de manutenção de rodovias e a Operação Tapa-Buracos. Ainda segundo o Executivo estadual, neste ano, R$ 180 milhões foram investidos na manutenção e recuperação das rodovias com recursos do Estado e do Banco Mundial.
De acordo com a SIN, ações de manutenção corretiva têm acontecido por toda malha viária potiguar. “O Governo tem elaborado um diagnóstico de todo o sistema rodoviário estadual, em seus principais corredores rodoviários, elegendo projetos, que já estão sendo desenvolvidos com recursos do Banco Mundial / Governo Cidadão, e já está sendo preparado um novo de pacote para licitar mais projetos com recursos do Governo do RN”, destaca. Os projetos contemplam recuperações, restaurações e novas implantações nos distritos rodoviários estaduais.
Em nota, o Governo do RN argumentou que o passivo de R$ 2,6 bilhões deixado pela gestão anterior atrapalhou a realização de grandes investimentos ao longo dos últimos quatro anos. Confira o pronunciamento:
“A pesquisa não aponta, nem mesmo na descrição da metodologia, em qual período (mês) foi realizada a coleta de dados e aferição desses resultados; se antes, ou após algumas intervenções realizadas pelo Governo do Estado em parte da malha viária de competência estadual. Isso, portanto, não nos permite saber se no período de referência os dados levados ao relatório refletem os percentuais apontados.
A recuperação das rodovias estaduais faz parte do esforço da atual gestão, especialmente face às dificuldades de recursos desde 2019, quando o atual governo assumiu com um passivo deixado pela gestão anterior referente a quatro folhas salariais atrasadas e ainda dívidas com diversos fornecedores. Aproximadamente R$ 2,6 bilhões de passivo, referente a folhas salariais atrasadas e débitos com fornecedores. A necessidade de pagamento dessa ‘herança’ gerou, naturalmente, dificuldade para realização de investimentos.
Isso implicou na redução da capacidade de investimento do Poder Executivo em obras estruturantes, entre elas as rodovias, ao menos no montante de recursos necessários. De toda maneira, a determinação da governadora Fátima Bezerra foi para que o Departamento de Estradas de Rodagem (DER-RN) e a Secretária de Infraestrutura adotassem providências urgentes para melhorar este cenário, por entender a importância dessa infraestrutura à economia e segurança viária de quem trafega por nossas estradas.
Ao mesmo tempo que ajustava as finanças para devolver o equilíbrio fiscal ao Estado, esta gestão não deixou de realizar investimentos, especialmente naquelas situações de rodovias que antes mesmo desta gestão sequer passaram por qualquer intervenção, ainda que paliativa. O rombo financeiro deixado para a atual gestão inviabilizou a plena execução, nestes quatro anos, do Plano de Recuperação de Rodovias. Agora, com o equilíbrio nas finanças a partir do esforço desde 2019, gerou as condições necessárias à implementação este plano”.
Geometria da via apresenta pior índice
Entre os quesitos analisados, o estudo considera os aspectos: estado geral, sinalização, pavimento, geometria da via, pontos críticos e custo operacional. A geometria das vias no RN é o ponto que apresenta maior índice de problemas, segundo o estudo. A avaliação mostra que 70,2% da extensão da malha rodoviária analisada apresenta algum tipo de problema e 29,8% estão ótimas ou boas. As pistas simples predominam em 92%. Falta acostamento em 50,7% dos trechos avaliados e 40,9% dos trechos com curvas perigosas não têm sinalização.
O perfil da rodovia, a presença de faixas adicionais, a ocorrência de curvas perigosas e a existência de acostamento são exemplos de variáveis que compõem a avaliação da geometria da via na Pesquisa Confederação Nacional do Transporte (CNT), de Rodovias. Esta variável influencia diretamente no modo de condução do motorista. A falta de alguns elementos, bem como a inadequação dos projetos executados, possibilita a ocorrência de acidentes e limita o fluxo de veículos, resultando na perda de eficiência do transporte e no aumento do custo operacional.
O caminhoneiro Valdir Ferreira, presidente da Cooperativa do Caminhoneiro Urbano do Rio Grande do Norte, reclama das condições das vias, que, segundo ele, aumentam o consumo desnecessário de combustível e reflete negativamente na competitividade do Brasil e no preço dos produtos. “A gente acaba tendo que gastar mais por causa das estradas esburacadas. É um absurdo e isso acaba encarecendo os produtos porque o frete fica mais caro. Existem caminhoneiros que não andam pelas estradas daqui. Os governantes não fazem nada, é preciso ter uma atenção a mais para as estradas”, comenta.
Ferreira acrescenta que por causa dos buracos acaba gastando mais com a manutenção dos veículos. “Para comprar um pneu para um carro desse não sai barato não, é muito dinheiro que se gasta”, relata. O caminhoneiro também lembra da “discrepância com a Paraíba”, estado vizinho ao Rio Grande do Norte que apresenta condições melhores. “Nós caminhoneiros não precisamos nem placa para saber quando estamos rodando no Rio Grande do Norte e na Paraíba. Quando a gente vem de lá que entra no RN a diferença é nítida”, diz.
A Pesquisa Confederação Nacional do Transporte (CNT), de Rodovias confirma a sensação do profissional. De acordo com o relatório que mapeou estradas de todos as unidades federativas brasileiras, na Paraíba, o estado geral das rodovias aponta que 49,6% apresenta algum tipo de problema, índice bem abaixo do Rio Grande do Norte que registra 64,5% da malha com alguma falha. Os problemas foram encontrados em toda a malha rodoviária do Brasil, não sendo um privilégio do RN, o que ocasiona prejuízos.
O Estado do Rio Grande do Norte voltou a receber o voo internacional com ligação direta para Buenos Aires, capital da Argentina, na madrugada deste domingo (04). Esse foi o primeiro desembarque do tipo no Aeroporto Internacional Aluízio Alves desde março de 2020. O voo incrementa a retomada do fluxo turístico internacional e impulsiona a atividade econômica no Estado.
Os passageiros desembarcaram pela companhia GOL Linhas Aéreas, em um voo direto que ligará Buenos Aires (EZE) – Natal (NAT). Para marcar esse retorno, a Secretaria Estadual de Turismo (Setur/RN) e a Empresa Potiguar de Promoção Turística (Emprotur) realizaram uma recepção aos turistas no voo inaugural. A ação contou com a parceria do Natal Convention Bureau.
Durante o ano de 2022, o Rio Grande do Norte retomou com força total as ações de promoção e divulgação no mercado argentino, acentuando a presença digital com parceiros e agentes de viagens, participando da Feira Internacional de Turismo da América Latina (FIT) em Buenos Aires (AR), rodadas de negócios, além da realização de um road show exclusivo do RN nas cidades de Buenos Aires, Córdoba, Rosário e Mendoza. Todas essas ações reforçaram a presença da rota em questão.
Para o diretor-presidente da Emprotur, Bruno Reis, estabelecer a estratégia de atuação no mercado argentino a longo prazo auxiliou a retomada da conexão. “As ações presenciais que realizamos nesse importante mercado emissor, aliada à estratégia de atuação digital, viabilizou a venda do Estado nessa alta temporada. Nosso fluxo turístico irá aumentar e movimentará toda a economia potiguar”, ressaltou.
Para 2023, novas ações de promoção e divulgação estão sendo planejadas para manter o interesse desse público pelo destino. Ativações com agentes de viagem, companhias aéreas, operadoras, receptivos, em parceria com todo o trade potiguar irá manter as conexões aéreas e o incrementar ainda mais o fluxo turístico do Estado.
Alta temporada As ações realizadas pelo governo do Estado até agora garantiram a ampliação do número de rotas aéreas tendo o RN como destino na alta temporada turística. Ao todo, serão 592 voos a mais – entre pousos e decolagens -, em comparação com o mesmo período de 2021/2022, o que representa uma oferta total de 864.734 assentos para os meses de dezembro de 2022, janeiro e fevereiro de 2023.
Na última sexta-feira (02), aconteceu em Serra Negra do Norte, a abertura da maior competição de jogos de quadra do estado do RN, o seridosão 2022. Esta é primeira vez que o município sedia a competição, em seus 37 anos de existência.
A população lotou o ginásio municipal Gastão Mariz para presenciar uma belíssima solenidade de abertura, organizada pela prefeitura municipal, que contou com a presença de várias autoridades da região do Seridó. Além do prefeito municipal, Serginho Fernandes, todos os Vereadores do município, o presidente da liga dos jogos do seridosão, Luiz Jurandir (carneirinho); estiveram presentes os prefeitos Ivanildinho Albuquerque de Timbaúba do Batistas, Iogo Queiroz de Jucurutu, Samuel Souto de Ouro Branco e Joaquim de Medeirinhos de Cruzeta.
A redução no pagamento do Auxílio Emergencial em meio ao segundo ano de pandemia de covid-19 elevou a pobreza no País a níveis recordes. Em 2021, havia um ápice de 62,525 milhões de brasileiros abaixo da linha de pobreza, o equivalente a 29,4% da população sobrevivendo com menos de R$ 16,20 por dia, segundo os dados da Síntese dos Indicadores Sociais (SIS) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira, 2.
O contingente de miseráveis também alcançou um pico de 8,4% da população do País, que estava estimada em 212,577 milhões de habitantes no ano passado: 17,858 milhões de brasileiros viviam em situação de pobreza extrema, sobrevivendo com menos de R$ 5,60 por dia.
Na passagem de 2020 para 2021, ano mais mortal da pandemia, o Brasil viu crescer em 11,5 milhões o total de pessoas vivendo na pobreza, um aumento de 22,7%. O contingente de miseráveis foi engrossado em mais 5,8 milhões de habitantes em apenas um ano, um salto de 48,2%.
“A redução dos valores e abrangência e aumento dos critérios para concessão do Auxílio Emergencial, em 2021, provavelmente tiveram impactos sobre o aumento da extrema pobreza e da pobreza neste último ano”, apontou o estudo do IBGE, lembrando que os programas emergenciais de transferência de renda tiveram importante papel na redução da pobreza e da desigualdade em 2020 “Adiciona-se a esta dinâmica a ausência de uma recuperação efetiva do mercado de trabalho em 2021 (…) que teve efeitos significativos sobre o rendimento dos domicílios, em especial dos mais pobres.”
Sem os pagamentos de benefícios de programas sociais, a proporção de pobres subiria a 32,5% da população brasileira em 2021, enquanto a de miseráveis alcançaria 12,2%.
Pelos critérios dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas e recomendações do Banco Mundial, a pobreza extrema é caracterizada por uma renda familiar per capita disponível inferior a US$ 1,90 por dia, o equivalente a um rendimento médio mensal de R$ 168 por pessoa em 2021, na conversão pelo método de Paridade de Poder de Compra (PPC) – que não leva em conta a cotação da taxa de câmbio de mercado, mas o valor necessário para comprar a mesma quantidade de bens e serviços no mercado interno de cada país em comparação com o mercado nos Estados Unidos.
Já a população que vive abaixo da linha de pobreza é aquela com renda disponível de US$ 5,50 por dia, o equivalente a R$ 486 mensais por pessoa em 2021. A série histórica da pesquisa do IBGE, que usa dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), teve início em 2012.
Mais pobres pretos do que brancos
Além da faixa etária, a questão racial também indica vulnerabilidade. Entre os brasileiros pretos e pardos, 37,7% viviam em situação de pobreza em 2021, mais que o dobro da proporção de brancos (18,6%) nessa situação.
No grupo de negros, 11,0% estavam sobrevivendo em condição de pobreza extrema, enquanto que entre os brancos essa incidência era reduzida pela metade (5% de miseráveis no grupo de brancos)
Crianças mais vulneráveis
Em 2021, a proporção de crianças menores de 14 anos abaixo da linha de pobreza chegou a um auge de 46,2%. Embora a população nessa faixa etária tenha registrado ligeira redução no País, o contingente vivendo em situação de pobreza subiu a 20,314 milhões, um aumento de quase 19,3% em relação a 2020, 3,283 milhões de crianças pobres a mais em apenas um ano.
A proporção de crianças brasileiras vivendo em situação de pobreza extrema foi de 13,4% em 2021, também recorde na série histórica.
O resultado significa um salto de 50,1% ante 2020, totalizando 5,875 milhões de pequenos cidadãos na miséria, 1,961 milhão de crianças a mais em situação de extrema pobreza em relação ao ano anterior.
Segundo André Geraldo de Moraes Simões, analista do IBGE que integra a equipe responsável pela pesquisa, a pobreza é maior entre as crianças porque as políticas públicas de transferência de renda voltadas a beneficiá-las têm valor mais baixo que as destinadas à população mais velha, como aposentadorias e o Benefício de Prestação Continuada (BPC).
“No caso das crianças, elas estão mais sujeitas a programas de transferência de renda do Bolsa Família, que não são tão elevados quanto os dos mais idosos. E elas não estão no mercado de trabalho”, justificou Simões.
“As crianças estão em famílias mais numerosas. Isso faz com que você tenha uma renda familiar per capita menor”, acrescentou Betina Fresneda, também pesquisadora do IBGE.
Desigualdades regionais
Mais da metade dos miseráveis do País moravam na região Nordeste, 53,2%. Outros 25,5% moravam no Sudeste; 13,0% eram da região Norte; 5%, do Sul; e 3,3% do Centro-Oeste.
Quanto à população vivendo em situação de pobreza, 44,8% estavam no Nordeste; 29,5%, no Sudeste; 13,3%, no Norte; 6,9%, no Sul; e 5,5%, no Centro-Oeste.
A região Nordeste tinha quase metade de seus habitantes (48,7%) em situação de pobreza. No Norte, 44,9% dos moradores eram pobres.
Entre as Unidades da Federação, o Maranhão tinha 57,5% da sua população abaixo da linha de pobreza. O Estado também tinha a maior proporção de habitantes em situação de miséria, com 21,1% da população local vivendo na extrema pobreza, seguido por Pernambuco (18,7%), Acre (16,5%), e Bahia (15,8%).
Já Santa Catarina (2,1%) Rio Grande do Sul (2,8%) e Mato Grosso (3,0%) registraram as menores proporções de população em situação de miséria.
Renda domiciliar per capita
O IBGE lembrou que o rendimento médio domiciliar per capita no País caiu 6,9% em 2021, para R$ 1.353,40, o menor nível da pesquisa. A queda foi maior nos rendimentos das pessoas pretas ou pardas (-8,6%) do que entre as pessoas brancas (-6,0%). O IBGE ressalta ainda que os negros ganharam a metade da renda dos brancos em toda a série da pesquisa, iniciada em 2012. Em 2021, os pretos e pardos recebiam, em média, R$ 949 por mês por pessoa, enquanto os brancos ganhavam R$ 1.866.
Mais prejudicados tanto no mercado de trabalho quanto pela redução nas transferências de renda, a perda foi maior entre os mais pobres: entre os 10% com menores rendimentos, a renda média per capita encolheu em um terço, tombo de 32,2% ante 2020, para somente R$ 93,63 mensais por pessoa, cerca de R$ 3,12 diários.
Na faixa seguinte, que engloba os de 10% a 20% mais pobres, a renda tombou 19,8% em 2021, para R$ 281,49 mensais, cerca de R$ 9,38 por dia por pessoa.
O instituto lembra ainda que 58,7% dos lares brasileiros possuíam algum grau de insegurança alimentar em 2021, ou seja, quase seis a cada dez famílias no País não tinham assegurado o acesso a alimentos para satisfazer suas necessidades básicas diárias.
O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse a aliados em reuniões nesta semana que o senador eleito Flávio Dino (PSB-MA) e o ex-ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) José Múcio Monteiro estão garantidos respectivamente no comando do Ministério da Justiça e no da Defesa. O petista falou sobre os dois cargos em pelo menos dois jantares no últimos dias, um feito na terça-feira, 29, com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes e o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas, e o outro realizado nesta quinta-feira, 1º, na casa da senadora Kátia Abreu (PP-TO)
Dino já era tratado como garantido em um ministério pelo próprio petista ainda durante a campanha eleitoral. Em setembro, o agora presidente eleito havia dito: “Flavio Dino que se prepare. Vai ser eleito senador, mas não será senador muito tempo porque vai ter muita tarefa nesse País”. O ex-governador do Maranhão já tem cumprido um agenda de ministro e participado de reuniões cotidianamente com Polícia Militar, Polícia Federal e secretários estaduais de Segurança Pública, além de acompanhar Lula em reuniões com ministros do STF. Além dele, o PSB tenta emplacar a indicação de Márcio França para o Ministério das Cidades. O partido avalia que Dino, que era do PCdoB até ano passado, é da cota pessoal de Lula e não indicação do PSB.
Em relação ao Ministério da Defesa, há a expectativa de que Lula já anuncie publicamente o nome de Múcio na semana que vem. O convite para assumir a pasta foi feito na última segunda-feira, 28, após uma reunião do presidente eleito com o ex-ministro do TCU no Centro Cultural Banco do Brasil, sede da equipe de transição de governo. Junto com o anúncio de Múcio, os nomes dos comandantes do Exército, Marinha e Aeronáutica também devem ser oficializados. Perguntado sobre a possibilidade de definir a Defesa, Lula desconversou. “Se tiver que anunciar ministro (na próxima semana, anuncio, mas não tem nada certo”, declarou ele em entrevista coletiva no CCBB nesta sexta-feira, 2.
O jantar organizado por Kátia Abreu ontem também contou com a presença do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e de senadores do União Brasil, MDB e PSD. O trio de legendas têm se movimentado para dar sustentação ao petista no Senado e em troca desejam cargos em ministérios do governo que começa a partir de 2023.
Segundo participantes do jantar disseram ao Estadão, Lula não definiu no encontro qual será o espaço que cada uma dessas três legenda terá em sua gestão. O presidente eleito tem tentado conciliar pressões de diferentes partidos e até disputas internas dentro de um mesmo partido para definir a divisão dos ministérios. A avaliação de um dos presentes no jantar é que foi um encontro para “criar liga” entre Lula e esses senadores que vão aderir a base do presidente. No encontro, o presidente eleito repetiu o discurso de que o País enfrenta uma grave social com uma grave desestruturação de políticas públicas.
Também estavam presentes no jantar os senadores Alexandre Silveira (PSD-MG), Davi Alcolumbre (União-AP) e Renan Calheiros (MDB-AL), Marcelo Castro (MDB-PI), relator do orçamento de 2023, Weverton Rocha (PDT-MA), Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski, o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Mauro Campbell e de Bruno Dantas.
O encontro ainda serviu para que Pacheco dê prosseguimento às negociações para ser reeleito presidente do Senado. O PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, ensaia lançar Rogério Marinho (PL-RN) para o cargo, mas a trinca União Brasil-MDB-PSD junto com o PT e mais partidos de centro direita dão um cenário confortável de provável vitória para Pacheco.
A situação hoje menos avançada em relação a definição de ministério é a do União Brasil. Diferente do MDB e do PSD, a legenda que resultou da fusão entre DEM e PSL não teve representantes que embarcaram fortemente na campanha lulista. O partido também abriga opositores de Lula, como o ex-juiz responsável pela prisão do petista e senador eleito Sergio Moro. A avaliação, porém, é que a posição dele é minoritária na legenda. Nem mesmo líderes oriundos do DEM, que costumava fazer oposição às gestões passadas do PT se negam a conversar com o presidente eleito. Lula já chegou a convidar diretamente o partido para ser base em um encontro nesta semana com Alcolumbre e o líder na Câmara, Elmar Nascimento (BA). A legenda ainda não deu uma resposta e só pretende se classificar como base a partir do momento que Lula definir o espaço que a sigla terá na Esplanada dos Ministérios.
No caso do MDB há um problema específico com a indicação da bancada do Senado para o ministério de Lula. O presidente eleito avisou que pretende contar a escolha da senadora Simone Tebet (MDB-MS), que é dada como certa em uma das pastas, como sendo a indicada dos senadores. Os parlamentares, no entanto, consideram Simone cota pessoal de Lula e pretendem fazer outra indicação. Além disso, a senadora emedebista já sinalizou preferência por comandar uma pasta da área social, algo que o PT já disse que não abre mão de ter sob o controle da legenda. O fato de senadores do PT não terem participado do jantar de ontem foi encarado como um sinal de que Lula de fato pretende dar espaços relevantes para mais partidos, mas não há definição sobre qual cargo Simone terá.
Por ter sido um dos principais articuladores da campanha de Lula em Minas Gerais, o senador Alexandre Silveira se movimenta para ser o indicado da bancada do PSD para uma pasta. Braço direito de Pacheco, Silveira não conseguiu se reeleger senador e participa do grupo de infraestrutura na transição de governo.
O Rio Grande do Norte registrou 997 casos confirmados de Covid nas últimas 24 horas. O dado foi publicado no boletim epidemiológico da doença nesta sexta-feira (2) pela Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap).
Nos dias anteriores, os números também foram altos no estado. Na quinta, foram confirmados 816 casos e na quarta, 901.
Houve um aumento principalmente no comparativo com os meses anteirores. Para se ter ideia, no último boletim de outubro, no dia 31 daquele mês, apenas um caso foi registrado. No último dia de setembro foram 16.
O boletim indicou ainda que uma morte aconteceu pela doença nas últimas 24 horas, no município de Água Nova. O estado chegou a8,5 mil mortes pela doença desde o início da pandemia, em março de 2020.
Neste ultimo mês de novembro, a Secretaria de Saúde informou também que houve um aumento de 300% na procura pelas vacinas contra a Covid. A busca foi registrada pela plataforma RN+ Vacina, que monitora a imunização em tempo real no estado.
Segundo a plataforma, de 2 a 30 de novembro foram registradas a aplicação de 84.880 doses de vacina contra a Covid, sendo 18.071 na primeira quinzena e 66.809 na segunda quinzena, o que representa um aumento de 369,7% na média.
Vacinação maior na Região Metropolitana
A coordenadora de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), Kelly Lima, explica que o aumento foi registrado principalmente na Região Metropolitana.
Ela diz, no entanto, que em todos os municípios foi observado aumento da procura pela terceira e quarta dose, que já está liberada para todas as pessoas acima de 18 anos.
“A Sesap comemora o número de doses aplicadas nos últimos dias contra a Covid no RN, o que pode ser consequência de algumas estratégias de vacinação fora das unidades de saúde, facilitando o acesso da população”, disse.
Taxa de imunizados
O RN está atualmente com 85% da população em geral vacinada com as duas doses (D1 e D2) ou dose única, o que se considera como esquema completo.
Em relação às faixas etárias, os maiores de 60 anos estão 100% com esquema completo, sendo que para este público estão disponíveis duas doses de reforço, além da terceira dose de reforço para os maiores de 80 anos.
A faixa etária de 18 a 59 anos tem 85% do público-alvo com a campanha de vacinação completa e devem ir aos postos para receber duas doses de reforço. Entre os adolescentes de 12 a 17 anos, 73% estão com o esquema completo, porém apenas 13% foram receber o reforço disponível.
As exportações do Rio Grande do Norte cresceram 48% no acumulado entre janeiro e novembro de 2022, em relação a 2021, acumulando US$ 672,9 milhões nos onze meses desse ano. Na mesma tendência, a balança comercial registrou um superávit de US$ 277,8 milhões no período. Os dados preliminares foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia. No acumulado do ano, a variação das importações também é positiva (33,2%) em relação a 2021, com U$$ 394,2 em produtos adquiridos do exterior.
Apesar do bom desempenho no acumulado do ano em relação ao ano passado, quando se compara com o mês anterior, novembro representou um saldo negativo na balança comercial, com US$ 35,8 milhões em exportações e US$ 46,9 milhões em importações, o que resulta uma diferença de US$ 11,1 milhões na balança comercial. No mês passado as exportações potiguares também tiveram volume menor do que em novembro de 2021, que registrou U$$ 51,8, o que representa uma queda de -30,8%.
O óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos. Esse grupo foi responsável por movimentar U$$ 336 milhões. Em seguida, as frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas, que representam 19% das exportações do estado somaram R$ 126 milhões.
Outros minerais aparecem com U$$ 43,3 milhões, representando 6,4% das exportações. Tecidos de algodão (4,4%), outros produtos da industria de transformação (3,2%), açúcares e melaços (2,6%), matérias brutas de animais (2,5%), foram juntos responsáveis por U$$ 87 milhões. Na lista de produtos, aparece ainda peixes, frutos do mar e pedras preciosas.
Singapura e Estados Unidos são os países que mais consomem o que o RN exporta. Somente a Singapura responde por 49% dos produtos que saem do Estado (U$$ 331 milhões). Os americanos foram o segundo maior mercado consumidor neste ano (13%), movimentando U$$ 88,3 milhões.
Além desses, Países Baixos-Holanda (6,5%), Reino Unido (5,6%), Espanha (4,5%) e Nigéria (2,5%) foram os países que mais compraram do RN, gerando U$$ 130,5 milhões em exportações para o estado.
Quando o assunto é importação, o Rio Grande do Norte adquiriu componentes eletrônicos (válvulas e tubos termônicas, de cátdo frio ou foro-cátodo, diodos, transistores), que representaram 23% das importações. Esse é o tipo de insumo usado para compor a fabricação de eletroeletrônicos dos mais variados e movimentaram U$$ 91,5 milhões.
O trigo e centeio não moídos foram responsáveis por U$$ 86,5 milhões (22%) das importações e os geradores elétricos e suas partes (19%) aparecem como o terceiro produto mais comprado, gerando U$$ 73,7 milhões.
O maior volume (45%) de compras de mercadorias pelo Rio Grande do Norte no mercado estrangeiro, vem da China (U$$ 176 milhões). Em seguida, a Argentina (U$$ 54,7 milhões), Estados Unidos (U$$ 41,9 milhões), Índia (U$$ 21,6 milhões), Espanha (U$$ 20,2 milhões) e Uruguai (U$$ 20,1 milhões) aparecem como países que o estado mais consumiu produtos neste ano.
Brasil
No Brasil, a balança comercial bateu recorde e registrou superávit de US$ 6,7 bilhões em novembro (ante déficit de US$ 1,1 bilhão, em novembro do ano passado). As exportações, somaram R$ 28,2 bilhões, o que representa alta de 30,5%, e a corrente de comércio, que alcançou US$ 49,7 bilhões numa elevação de 12% em relação a igual mês de 2021, também foram os melhores para o mês desde 1989. Em relação às importações, houve queda de 5,5% na comparação entre as médias de novembro deste ano com as de igual mês do ano passado.
No acumulado do ano, o saldo comercial superavitário em US$ 58 bilhões resulta de US$ 308,8 em exportações e US$ 250,8 bilhões em importações. A corrente de comércio do ano, portanto, já alcançou US$ 559,6 bilhões.
Entre os principais parceiros comerciais do Brasil, a Secex destacou o aumento de 35,6% nas vendas para a China, em novembro (na comparação com igual mês do ano passado, totalizando US$ 7,19 bilhões. Para a Europa, houve crescimento de 44,7%, alcançando valor de US$ 5,46 bilhões. As remessas para a América do Norte subiram 3,3%, totalizando US$ 3,97 bilhões no mês.
Do lado das importações, as compras da China cresceram 6,7% em novembro, totalizando US$ 5,06 bilhões. Houve redução de 7,6% nas compras oriundas da Europa e de 15,8%, da América do Norte.