Currais Novos divulga Calendário de Vacinação para esta sexta-feira

CONFIRA QUEM PODE RECEBER A DOSE:

💉D1 para pessoas com 18 anos ou mais (Coronavac);

💉D1 para adolescentes com 12 a 17 anos (Coronavac);

💉 Pessoas que estão com D2 da Oxford em atraso;

✅D2 para pessoas que tomaram a primeira dose de Pfizer até o dia 28/01/22;

✅D2 para pessoas que tomaram a primeira dose de Coronavac até dia 28/01/22;

💉 Reforço de Janssen: para pessoas com 18 ou mais que já tenham completado o esquema vacinal com duas doses de qualquer imunizante (coronavac, Oxford ou pfizer) há pelo menos 4 meses estão aptas para a receber a dose de reforço;

💉 Pessoas  que estão em atraso da segunda dose podem se dirigir aos pontos de vacinação;

🟡Quem tomou D1 e D2 de qualquer imunizante irá tomar a dose de reforço com Janssen.

⚠️ Fique atento aos documentos comprobatórios, pontos de vacinação e horário.



Governo federal repassa R$ 2,3 milhões para Petrópolis após tragédia

O governo federal autorizou nesta quinta-feira (172) o repasse de R$ 2,3 milhões em recursos para a cidade de Petrópolis, na região serrana do Rio de Janeiro, que foi atingida por uma tempestade que já deixou ao menos 117 mortos.

O repasse foi oficializado por meio de duas portarias publicadas em Diário Oficial da União (DOU). A primeira delas destina R$ 1,67 milhão para a compra de cestas básicas, kits de higiene pessoal, materiais de limpeza, colchões, cobertores e lençois.

Outra portaria repassa R$ 655,7 mil para a limpeza urbana e à desobstrução de canais, com a contratação de auxiliares de serviços gerais, encarregado geral de obras, caminhões e escavadeiras.

De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Regional, o governo ainda deve liberar mais recursos nos próximos dias. Além das portarias, foi publicado um decreto que reconhece, no âmbito federal, o estado de calamidade pública na cidade fluminense.

Metrópoles



Dia de Combate ao Alcoolismo: médicos alertam sobre danos à saúde

A sexta-feira, para muitos, é o dia de tomar uma cervejinha com os amigos ou outra bebida para relaxar das atividades do dia a dia. Mais da metade da população brasileira, 55%, têm o costume, mostra pesquisa feita pelo Instituto Brasileiro do Fígado (Ibrafig), sendo que 17,2% declararam aumento do consumo durante a pandemia de covid-19, associado a quadros de ansiedade graves por causa do isolamento social.

Hoje, 18 de fevereiro, é o Dia Nacional de Combate ao Alcoolismo, data destinada a conscientizar sobre danos e doenças que o consumo excessivo de bebidas alcoólicas pode causar, tanto em homens quanto em mulheres. 

De acordo com o levantamento da Ibrafig, uma em cada três pessoas no país consome álcool pelo menos uma vez na semana. O consumo abusivo de bebidas alcoólicas foi relatado por 18,8% dos brasileiros ouvidos na pesquisa. Os dados foram levantados com base na resposta de 1,9 mil pessoas, nas cinco regiões do país. O estudo mostra ainda que, em média, os brasileiros ingerem três doses de álcool por ocasião, o que representa 450ml de vinho ou três latas de cerveja.

Diversos fatores podem desencadear a dependência alcoólica, diz o psiquiatra Rafael Maksud, da Clínica Ame.C. “Fatores que podem desencadear a dependência alcoólica são a predisposição genética, o início precoce do uso, doenças mentais preexistentes, condições culturais como associar o álcool à diversão, histórico de abuso sexual, violência doméstica, curiosidade, insegurança, entre outros”.

Maksud é da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) e especialista em Saúde Pública, Dependência Química e Psiquiatria Integrativa pelo Centro de Atenção Psicossocial (Caps) e pelo Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica (Nasf-AB).

Ele lembra que as consequências do alcoolismo a longo prazo são negativas sobre a saúde física e psíquica e, na maioria das vezes, causam prejuízos graves em todos os âmbitos da vida – laboral, familiar ou social. “Como exemplo, podemos citar a hepatite, cirrose, hipertensão, o aumento do risco de acidente vascular isquêmico, distúrbios sexuais diversos, demência, abstinências severas, depressão, ansiedade e psicoses induzidas pelo álcool”.

O consumo de bebidas nos fins de semana, que geralmente começa na sexta-feira e só termina no domingo, leva muita gente a crer que não é dependente do álcool, mas o hábito também pode causar danos à saúde, alertou o médico. 

“Nesse caso, inicialmente não se caracteriza uma dependência alcoólica, podendo, porém, ser entendido como uso nocivo de bebida alcoólica. O uso nocivo é um padrão de consumo que causa danos à saúde, físicos (como hepatite alcoólica) ou mentais (como piora de quadros ansiosos e depressivos). Padrões nocivos de uso são frequentemente criticados por outras pessoas e estão associados a consequências sociais adversas de vários tipos”. 

Danos

O psiquiatra explicou como o álcool atua no cérebro. “Quando a pessoa bebe se sente relaxada, já que sua percepção diminui. No entanto, o consumo regular reduz os níveis de serotonina no cérebro, um dos neurotransmissores responsáveis pela sensação de prazer e bem-estar. Sendo assim, o álcool agrava a ansiedade e, principalmente, a depressão”.

A psicóloga Monica Machado, formada pela Universidade de São Paulo, fundadora da Clínica Ame.C, reforça que o consumo frequente de bebidas alcoólicas descontrola a liberação regular de substâncias cerebrais responsáveis pelo controle emocional, o que eleva a vulnerabilidade às crises de ansiedade”. 

Por isso, acrescenta, “entender a relação entre ansiedade e álcool ajuda na busca de respostas mais concretas para reduzir as consequências do consumo excessivo de bebidas alcoólicas e do transtorno de ansiedade”.

O inverso também pode acontecer, ou seja, quem não tem distúrbios pode desenvolvê-los com o consumo excessivo de álcool. “A dependência em álcool pode ser uma das razões para o desenvolvimento de distúrbios, como a ansiedade, mas essa situação é complexa, já que a ansiedade também pode levar à dependência alcoólica”, afirma Mônica.

Além dos danos psíquicos e físicos, o alcoolismo pode comprometer o raciocínio mesmo quando a pessoa está sóbria. “Mesmo sóbrio, o paciente dependente de álcool, principalmente após vários de anos de uso da susbstância, tende a apresentar diversos déficits cognitivos que podem, inclusive, se tornar permanentes.  Por exemplo,  dificuldades de memória, consolidação de novos aprendizados, redução da capacidade de abstração e resolução de problemas, elementos importantes para a construção do raciocínio”, alerta Maksud. 

Mulheres e álcool

O alcoolismo atinge homens e mulheres, mas, para elas, os problemas de saúde ocorrem com maior rapidez, afirma o médico.  “Pesquisadores descobriram que as mulheres têm maior vulnerabilidade fisiológica ao álcool. De acordo com cientistas, as mulheres produzem quantidades menores da enzima álcool desidrogenase (ADH), que é liberada pelo fígado e usada para metabolizar o álcool. Além disso, a gordura retém o álcool, enquanto a água ajuda a dispersá-lo. Logo, graças a seus níveis naturalmente mais altos de gordura e mais baixos de água corporal, as mulheres apresentam resposta fisiológica ainda mais complicada”.

Sendo assim, completa, “mulheres que consomem álcool em excesso também tendem a desenvolver dependência e outros problemas de saúde com mais rapidez que os homens. Elas costumam começar a beber mais tarde que os homens, mas levam muito menos tempo para se tornar dependentes e apresentar doenças hepáticas ou cardíacas, por exemplo.

Tratamento

Segundo o psiquiatra, o tratamento para o alcoolismo geralmente é feito com acompanhamento médico e terapêutico e alguns medicamentos podem colaborar. “Quando bem avaliado e diagnosticado, os medicamentos são bons coadjuvantes nos tratamentos do alcoolismo, pois ajudam no processo de abstinência e na prevenção das recaídas. O álcool estimula indiretamente a atividade opióide endógena, ao promover a liberação dos peptídeos endógenos na fenda sináptica.  Existe um tipo de medicação que atua como antagonista competitivo nos receptores opióides. Dessa forma, a administração de antagonistas opióides reduziria o consumo de álcool por meio do bloqueio pós-sináptico de alguns receptores”.

Tratamento gratuito

Alcoólicos Anônimos (AA): o grupo de ajuda mútua é referência no apoio ao alcoólatra que quer parar de beber. A participação é gratuita e um dos grandes princípios é o sigilo. Presente no Brasil há 80 anos, o Alcoólicos Anônimos possui reuniões em quase todas as cidades do Brasil. 

Caps – AD: os Centros de Atenção Psicossocial – Álcool e Drogas são unidades de saúde feitas para atender gratuitamente quem precisa tratar o alcoolismo. O acompanhamento é feito por médicos, psicólogos e terapeutas. Também há abertura para a participação da família.

Quando o dependente mora em uma cidade que não tem o Caps – AD, pode procurar uma unidade tradicional (que cuida da saúde mental) ou uma unidade básica de saúde de seu município para fazer o tratamento. Se houver necessidade de internação, é o próprio Caps que faz a solicitação e encaminha o paciente para alguma das instituições associadas.

Prevenção

Para quem não quer ser dependente, algumas atitudes podem contribuir para inibir o consumo excessivo de álcool, observa Monica Machado. 

“Primeiramente é necessário saber identificar pessoas com maior tendência a dependências e, para isso, procurar a ajuda de um profissional capacitado. Existem algumas dicas para pessoas que consomem álcool em excesso e gostariam de parar de beber: não tenha bebidas alcoólicas em casa; evite situações onde acha que irá perder o controle do uso; aprenda a dizer não ou peça ajuda enquanto não tenha esse controle; escolha um dia para deixar de beber e confine o consumo de álcool a situações específicas. E novamente, o principal: procure ajuda profissional adequada”.

Outra atitude, reforça o psiquiatra, é evitar o contato com bebidas na adolescência. “Quanto mais tardio o contato com bebidas alcoólicas, menor o risco de dependência. Alguns estudos mostram que adolescentes que começam a beber antes dos 15 anos têm quatro vezes mais risco de desenvolver uso abusivo de álcool do que quem inicia mais tarde, após os 21 anos. Também já foi relatado na literatura médica que os riscos para uso problemático do álcool diminuem cerca de 14% a cada ano que se adia o início do consumo. Isso ocorre pela vulnerabilidade que a imaturidade neurológica própria da idade acarreta”, diz Maksud.



Governadora entrega casas no Complexo Oiticica e assina convênio em Currais Novos

Foto: internet

A governadora Fátima Bezerra cumpre agenda administrativa no interior do Estado nesta sexta-feira (18). Em Jucurutu, fará a entrega das primeiras casas das obras sociais do Complexo Oiticica a moradores de Carnaúba Torta. As 16 famílias que moram em área a ser inundada pela barragem vão ser removidas para a Agrovila Jucurutu. A agenda estava prevista, inicialmente, para o mês de janeiro, mas o considerável aumento dos casos de Covid-19 resultou no adiamento.

As casas têm 58 metros quadrados de área construída, com dois quartos, sala, cozinha, banheiro, alpendre e lavanderia externa, e um terreno de 7 mil metros quadrados para o cultivo de alimentos e criação de animais de pequeno porte.

Em seguida, a governadora participa de reunião solicitada pelo Serviço de Apoio aos Projetos Alternativos Comunitários (Seapac) e Movimento dos Atingidos e Atingidas pela Construção da Barragem de Oiticica para tratar ocupação dos imóveis construídos para abrigar os moradores de Barra de Santana. A reunião será no Ginásio Poliesportivo de Nova Barra de Santana.

À tarde, Fátima estará em Currais Novos, onde assina convênio com a prefeitura local para drenagem e pavimentação de ruas, no valor de R$ 662 mil.



Ocupação de leitos Covid volta a cair no RN e chega a 58,5% nesta quinta-feira

O Rio Grande do Norte registra, nesta semana, um declínio na taxa de ocupação de leitos para tratamento da covid-19. Nesta quinta-feira (17), em consulta realizada às 11h, a plataforma Regula RN apontava 58,5% dos leitos críticos ocupados em todo o estado potiguar. Na primeira semana de fevereiro, essa ocupação chegou a alcançar um percentual superior a 90%. 

Especificando por regiões, nesta quinta-feira, a ocupação é maior a Metropolitana, com 59,6% de ocupação. Na região Oeste, a ocupação chega a 58,5%, enquanto que np Seridó a situação é de 40% de leitos críticos ocupados.

Esse cenário representa um total de 250 pessoas internadas no serviço público de saúde do RN. Desse total, 210 tratam a covid-19, sendo 99 em leitos críticos e 111 em leitos clínicos. Enquanto isso, 40 estão internados tratando outras patologias, sendo 13 em leitos críticos e 27 em leitos clínicos. 

A fila de espera também diminuiu na última semana. Neste momento, há apenas três pacientes aguardando por um leito crítico e dois na fila por um leito clínico. Na primeira semana do mês, essa espera chegou a, respectivamente, 25 e 17 pacientes. Ao todo, o estado potiguar tem, nesta quinta-feira, 110 leitos disponíveis, sendo 60 de UTI e 110 de enfermaria.



Confiança do empresário potiguar está acima do índice nacional

A confiança do empresário do comércio potiguar, em fevereiro, ficou acima da média nacional. É o que aponta o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC), levantamento realizado pela Confederação Nacional do Comércio, divulgado ontem (16). Os dados do Rio Grande do Norte mostram que, em fevereiro deste ano, o indicador somou 124,5 pontos. Em janeiro de 2022, o índice era 127,7 pontos, uma queda de 2,5%.

Todas as três variáveis que compõem o ICEC: Índice de Condições Atuais do Empresário do Comércio (ICAEC); Índice de Expectativa do Empresário do Comércio (IEEC); e Índice de Intenções de Investimentos do Empresário do Comércio (IIEC), também caíram na comparação com janeiro.

A queda de 2,8% do ICAEC foi puxada pela percepção a respeito das “Condições Atuais da Economia”, que no mês passado havia subido 7,5% e agora em fevereiro caiu 3,6%. No caso do IEEC, a pior avaliação foi relacionada às “Expectativas da Economia” (-2,1%). No IIEC, o subíndice “Nível de Investimento das Empresas” foi o que teve o pior desempenho (-6,3%).

Ainda no comparativo de fevereiro de 2022, o desempenho do RN foi melhor em relação ao nacional (119,3 pontos). Entre os estados da região Nordeste, apenas Sergipe apresentou aumento no ICEC entre janeiro e fevereiro, saindo de 121,5 para 123,5 pontos. Quando comparamos o Rio Grande do Norte com os demais estados do Nordeste, o ICEC do RN só não é maior do que o de Alagoas (126,4 pontos).

AGORA RN



Currais Novos: Legislativo renova convênio com Itep para emissão do RG Biométrico

Nesta semana, o presidente do Poder Legislativo Curraisnovense, vereador Edmilson Sousa, participou de reunião com o diretor-geral do Itep, Marcos Brandão, com o presidente da Fecam, Paulinho Freire, e presidentes de Câmaras Municipais do Seridó, em Natal. O foco da conversa foi a renovação do convênio com o Itep para emissão da carteira de identidade. O RG Biométrico, novo modelo implantado pelo Itep, é um documento digital que contém informações da Carteira de Habilitação, Cartão do SUS, Carteira de Trabalho, Título de Eleitor e CPF.

Nesta nova modalidade do registro, em que coleta da fotografia, impressões e assinatura acontece de forma digital, as informações serão cruzadas de forma a evitar que o cidadão precise portar diversos documentos. Além disso, o novo RG conterá um QR code que, através de aplicativo indicado, poderá ser escaneado pelo cidadão para acessar sua carteira de identidade digital.

Para começar a emitir o novo modelo, que vem sendo implantado de forma gradativa no Rio Grande do Norte, servidores da Câmara Municipal de Currais Novos e de outras cidades da região participarão de treinamento que será realizado no auditório da Casa, em data a ser definida. Nos últimos quatro meses de 2021, o Legislativo oportunizou a emissão de aproximadamente 300 carteiras de identidade.

O novo modelo da carteira de identidade é baseado no Decreto 9.278 de 5 de fevereiro de 2018 que estabelece um formato único que deve ser seguido por todos os Estados. As carteiras emitidas no sistema anterior continuarão válidas. Como principal elemento de segurança, a biometria utilizará o Sistema Automatizado de Identificação Biométrica (ABIS), uma das mais modernas plataformas de identificação humana do país.



Com aumento de casos em 10 anos, RN alerta para diagnóstico precoce e prevenção da sífilis

O Rio Grande do Norte, nos últimos 10 anos, registra aumento de 1.212% no registro de casos de sífilis adquirida, de 489% no número de casos de sífilis em gestante e de 124% na identificação de casos de sífilis congênita. 

Esses são os dados do boletim epidemiológico da doença, divulgado nesta terça-feira (15), pela Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), por meio do Programa Estadual de IST/AIDS e Hepatites Virais da Subcoordenadora de Vigilância Epidemiológica.

Diante desse cenário epidemiológico, o Programa Estadual IST/AIDS e Hepatites Virais recomenda que os municípios ampliem a realização de ações educativas e preventivas, assim como o rastreamento da sífilis, por meio da testagem rápida, que é uma importante abordagem de saúde pública para identificação nas pessoas assintomáticas. 

“O acréscimo observado no número de casos no RN, está relacionado ao avanço do estado na busca ativa de casos, através da ampliação da testagem, que possibilita o diagnóstico e tratamento precoce dos usuários”, explicou Gislainhy Pires, responsável técnica do Programa Estadual de IST/AIDS e Hepatites Virais.

O teste rápido é essencial ao diagnóstico precoce da sífilis, viabilizando um tratamento mais rápido, de modo a minimizar a transmissão e os possíveis danos à saúde do portador da doença, além de contribuir para a redução dos casos de sífilis congênita, por meio da detecção da gestante infectada durante o pré-natal.

Dessa forma, o Programa Estadual de IST/AIDS e Hepatites Virais solicitou ao Ministério da Saúde um aumento no quantitativo fornecido de testes rápidos de sífilis, para incrementar ainda mais as ações de promoção e prevenção em todo o RN.

Sífilis

A sífilis é uma infecção bacteriana sistêmica, causada pelo Treponema pallidum, que pode evoluir para uma enfermidade crônica com sequelas irreversíveis, em longo prazo, quando não tratada precocemente. É transmitida predominantemente por via sexual e vertical (da mãe para o bebê durante a gestação). 

O tratamento da sífilis precisa ser acompanhado por exames clínicos e laboratoriais, para avaliar a evolução da doença, e deve ser estendido às parcerias sexuais. A sífilis é uma infecção curável, com tratamento gratuito, oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS), e relativamente simples, porém não confere imunidade protetora, ou seja, as pessoas poderão ser reinfectadas se forem expostas novamente.

Prevenção 

A transmissão sexual pode ser evitada com o uso de camisinha masculina ou feminina e a transmissão vertical é passível de prevenção quando a gestante infectada é tratada adequadamente durante o pré-natal.

O Programa Estadual de IST, AIDS e Hepatites Virais chama a atenção para os riscos e consequências do sexo sem proteção, reforçando a importância do uso do preservativo, que é o método mais seguro para prevenção das infecções sexualmente transmissíveis, como o HIV, a sífilis, a herpes genital, a gonorreia, as hepatites virais e o HPV, assim como para evitar uma gravidez não planejada. 

Dados

O Rio Grande do Norte, entre 2011 e 2021, apresentou 11.220 casos confirmados de sífilis adquirida, 5.505 de sífilis na gestação e 4.687 de sífilis congênita. Nesse período, percebe-se que a taxa de incidência de sífilis congênita aumentou 2,6 vezes (de 5,2 para 13,6 casos por mil nascidos vivos).

A taxa de detecção de sífilis em gestantes cresceu 6,8 vezes (de 3,9 para 26,6 casos por mil nascidos vivos) e a taxa de detecção de sífilis adquirida elevou-se 11,9 vezes, passando de 5,1 para 61,1 casos por 100 mil habitantes.

Sífilis adquirida

Entre 2011 e 2021, a maioria dos casos de sífilis adquirida foi identificada na 7ª região de saúde (55,4%) e o município de Natal concentrou 41,9% do total de casos do estado.

Em 2021, foram notificados 2.177 casos de sífilis adquirida, representando um aumento de 44,3% em comparação ao ano anterior. Os maiores percentuais de casos foram identificados nos municípios de Natal (44,5%), Mossoró (12,2%), Nísia Floresta (8,8%) e Parnamirim (5,4%) e Ceará-Mirim (4,2%).

Nos últimos 10 anos, houve um incremento de 1.212% no registro de casos de sífilis adquirida e a taxa de detecção aumentou de 5,1 casos para 61,1 casos por 100 mil habitantes em 2020, revelando um crescimento de 1.098%.

Sífilis em gestante

No RN, entre janeiro de 2011 a dezembro de 2021, a maioria dos casos sífilis em gestantes foi identificada na 7ª região de saúde (51,8%) e o município de Natal concentrou 37,2% do total de casos do estado.

Nesse período, observa-se um aumento de 489,3% no registro de casos de sífilis em gestante e a taxa de detecção mostrou um expressivo crescimento, passando de 3,9, em 2011, para 26,6 casos/mil nascidos vivos em 2021, representando um incremento de 583%. 

Esse aumento pode estar relacionado à ampliação do acesso ao diagnóstico na atenção básica, às mudanças nos critérios técnicos de definição de sífilis em gestante no final de 2017 e melhorias nos registros de notificação.

A taxa de detecção do estado, em 2020, foi de 20,9 casos/mil nascidos vivos superior ao observado no Nordeste (15,6 casos/mil nascidos vivos) e inferior à do Brasil, que apresentou uma taxa de 21,6 casos/mil nascidos vivos nesse ano.

Em 2021, foram notificados 1102 casos de sífilis em gestantes, representando um aumento de 15,9% em comparação a 2020. Os maiores percentuais de casos foram identificados nos municípios de Natal (41,1%), Mossoró (7,5%), Parnamirim (4,5%) e Extremoz (2,9%). 

Dos 167 municípios, 48 (28,7%) apresentaram taxa de detecção superior à do estado e 45 (26,9%) não registraram casos de sífilis em gestante.

Sífilis congênita

No Rio Grande do Norte, entre 2011 e 2021, foram notificados 4.687 casos de crianças com sífilis congênita. A maioria dos casos foi identificada na 7ª região de saúde (59,2%) e o município de Natal concentrou 44,7% do total de casos do estado.

No período, observa-se um incremento de 124,2% no registro de casos de sífilis congênita e a taxa de incidência de sífilis congênita, mostrou um crescimento de 162%, passando 5,2 casos, em 2011, para 13,6 casos/mil nascidos vivos em 2021.

A taxa de incidência de sífilis congênita no estado, em 2020, foi 11,6 casos por mil nascidos vivos, valor superior à taxa do Nordeste e do Brasil, que apresentaram 7,7 casos/mil nascidos vivos nesse ano.

Em 2021, foram notificados 565 casos de sífilis congênita, revelando um aumento de 6,9% em comparação com o ano anterior. Com exceção da 3ª, 4ª e 5ª região de saúde, as demais apresentaram crescimento no registro de casos. Dos 167 municípios, 45 (26,9%) apresentaram taxa de incidência superior a do estado e 80 (47,9%) não registraram casos de sífilis congênita.

Confira aqui o Boletim Epidemiológico da Sífilis e a Nota de Alerta emitida pela Sesap, por meio do Programa Estadual de IST/AIDS e Hepatites Virais da Subcoordenadora de Vigilância Epidemiológica.



56 cidades do RN podem ser atingidas por chuvas intensas

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta de chuvas intensas para 56 municípios do Rio Grande do Norte. O aviso é válido até esta quinta-feira (17) e abrange cidades do Oeste Potiguar e da Central Potiguar.

Segundo o alerta, as chuvas podem acumular entre 20 e 30 milímetros por hora ou até 50 milímetros por dia, com ventos intensos de até 60 km/h. Além disso, há baixo risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e de descargas elétricas.

O aviso do Inmet indica ainda que, em caso de rajadas de vento, a população não deve se abrigar debaixo de árvores. Mais informações podem ser obtidas junto à Defesa Civil (199) e ao Corpo de Bombeiros (193).

Veja os municípios do RN em alerta:

Assú
Água Nova
Alexandria
Almino Afonso
Antônio Martins
Apodi
Augusto Severo
Baraúna
Caraúbas
Coronel João Pessoa
Doutor Severiano
Encanto
Felipe Guerra
Francisco Dantas
Frutuoso Gomes
Governador Dix-Sept Rosado
Grossos
Itaú
Janduís
Jardim de Piranhas
João Dias
José da Penha
Jucurutu
Lucrécia
Luís Gomes
Major Sales
Marcelino Vieira
Martins
Messias Targino
Mossoró
Olho d’Água do Borges
Paraná
Paraú
Patu
Pau dos Ferros
Pilões
Portalegre
Rafael Fernandes
Rafael Godeiro
Riacho da Cruz
Riacho de Santana
Rodolfo Fernandes
São Francisco do Oeste
São Miguel
Serra do Mel
Serra Negra do Norte
Serrinha dos Pintos
Severiano Melo
Taboleiro Grande
Tenente Ananias
Tibau
Triunfo Potiguar
Umarizal
Upanema
Venha-Ver
Viçosa



PoderData: Lula tem 40% contra 31% de Bolsonaro no 1º turno

A distância entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o atual presidente Jair Bolsonaro (PL) na corrida eleitoral de 2022 recuou 5 pontos percentuais em 1 mês, segundo pesquisa PoderData realizada de 13 a 15 de fevereiro de 2022. Hoje, Lula lidera com 40% das intenções de voto. Bolsonaro tem 31% –distância de 9 pontos. Há 1 mês, o petista marcava 42% contra 28% do atual ocupante do Planalto.

O 3º colocado é o ex-juiz da Lava Jato e ex-ministro da Justiça de Bolsonaro, Sergio Moro (Podemos), que marca 9%. Em seguida está Ciro Gomes (PDT), com 4% das intenções de voto.

João Doria (PSDB) tem 3%; empata tecnicamente com André Janones (2%), Alessandro Vieira (1%), e Rodrigo Pacheco (1%). Simone Tebet e Luiz Felipe D’Ávila não pontuaram. Moro oscilou 2 pontos para cima em 15 dias –ou seja, dentro da margem de erro. Ciro Gomes variou 3 p.p. para baixo.

A pesquisa foi realizada pelo PoderData, empresa do grupo Poder360 Jornalismo, com recursos próprios. Os dados foram coletados de 13 a 15 de fevereiro de 2022, por meio de ligações para celulares e telefones fixos. Foram 3.000 entrevistas em 243 municípios nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais. O intervalo de confiança de 95%. Registro no TSE é BR-06942/2022. Para chegar a 3.000 entrevistas que preencham proporcionalmente (conforme aparecem na sociedade) os grupos por sexo, idade, renda, escolaridade e localização geográfica, o PoderData faz dezenas de milhares de telefonemas. Muitas vezes, mais de 100 mil ligações até que sejam encontrados os entrevistados que representem de forma fiel o conjunto da população.

2º turno
A pesquisa PoderData mostrou que, hoje, Lula venceria qualquer um dos principais oponentes em um confronto direto por ao menos 15 pontos percentuais. A vantagem do petista diminuiu. Há 1 mês, a dianteira era de pelo menos 22 pontos.

Metodologia

A pesquisa PoderData foi realizada de 13 a 15 de fevereiro de 2022. Foram entrevistadas 3.000 pessoas com 16 anos de idade ou mais em 243 municípios nas 27 unidades da Federação. Foi aplicada uma ponderação paramétrica para compensar desproporcionalidades nas variáveis de sexo, idade, grau de instrução, região e renda. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos. As entrevistas foram realizadas por telefone (para linhas fixas e de celulares), por meio do sistema URA (Unidade de Resposta Audível), em que o entrevistado ouve perguntas gravadas e responde por meio do teclado do aparelho. O intervalo de confiança do estudo é de 95%.

Para facilitar a leitura, os resultados da pesquisa foram arredondados. Devido a esse processo é possível que o somatório de algum dos resultados para algumas questões seja diferente de 100. Diferenças entre as frequências totais e os percentuais em tabelas de cruzamento de variáveis podem acontecer devido a ocorrências de não resposta. Este estudo foi realizado com recursos próprios do PoderData, empresa de pesquisas que faz parte do grupo de mídia Poder360 Jornalismo. A pesquisa está registrada no TSE sob o número BR-06942/2022