Com variante Ômicron no RN, pesquisadores do Lais alertam para cuidados com eventos de massa

Pesquisadores do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (Lais/UFRN) divulgaram, neste sábado (8), um novo relatório com análise do cenário epidemiológico da covid-19 no Rio Grande do Norte. Dentre os pontos destacados, está o alerta para os cuidados com os eventos em massa esperados para os meses de janeiro e de fevereiro de 2022. Para os especialistas, com a recente chegada da variante Ômicron no estado potiguar, é fundamental ampliar as medidas de segurança sanitária. 

“Neste momento de expansão da transmissão da variante Ômicron no Brasil, nenhum evento de massa deve ser autorizado sem as garantias sanitárias e sem um rigoroso processo de controle e fiscalização”, alerta o Lais. Os pesquisadores também recomendam que, por precaução, “caso seja observado um aumento das internações em leitos de UTI covid-19 que impacte em mais de 60% da taxa de ocupação, considerando um cenário de 250 leitos UTI covid-19 disponíveis na rede SUS do RN, nenhum evento de massa deverá ser autorizado até que a taxa de ocupação retorne aos mesmos patamares atuais”.

Dentre as medidas sanitárias sugeridas pelos especialistas para a promoção de eventos de massa, está a exigência do passaporte de imunização contra a covid-19, demonstrando que o indivíduo está totalmente vacinado, e também, para aqueles que não tomaram a dose de reforço (D3), a comprovação do teste PCR com 72 horas ou teste de antígeno com 48 horas. “Essa medida deve ser aplicada para eventos públicos e privados. Então é fundamental que as autoridades públicas, bem como as empresas/instituições responsáveis pela organização destes eventos, garantam a rigorosa fiscalização e implementação destes critérios. A testagem associada à vacinação completa deve ser exigida para eventos de massa até que o RN consiga atingir no mínimo 80% de sua população adulta com a D3”, ressaltou o Lais.

Variante Ômicron 
Na última semana, a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) divulgou o registro de dois casos de infecção pela variante Ômicron no Rio Grande do Norte. No entanto, para os pesquisadores do Lais, embora a confirmação seja um importante indício da disseminação comunitária dessa variante no estado, “não há, até o momento, impactos significativos da disseminação”. Além disso, os óbitos em decorrência da covid-19 continuam com tendência de redução, inclusive entre os idosos. 

“Como não há testagem e sequenciamento de cepas virais em massa no Brasil para covid-19, torna-se mais difícil notificar com precisão o número de novos casos causados por essa variante, assim como ocorre na União Europeia e nos Estados Unidos. Neste contexto, ainda é precoce afirmar que o que está acontecendo em outros países em relação à variante Ômicron também irá ocorrer no Brasil, uma vez que tais análises apressadas e catastróficas fracassaram no caso da variante Delta. Portanto, a realização de análises balizadas com dados reais e ponderando o potencial de disseminação de cada variante deverá ocorrer enquanto perdurar a pandemia, acompanhando com cautela a evolução desta variante em nosso país”, disse a análise. 

Ainda de acordo com o Lais, o que se pode afirmar neste momento é que o processo célere de imunização no RN tem criado um ambiente favorável de resposta à grave crise de saúde pública provocada pela covid-19. “A ação consorciada e de cooperação entre o estado e os municípios têm produzido resultados importantes na melhoria de todos os indicadores da pandemia. Isso é algo significativo, pois exige um planejamento e uma execução bastante complexa e que envolve vários atores da sociedade. A vacinação, certamente, é um dos fatores que pode ter favorecido a mitigação dos impactos da covid-19 e a resposta à variante Delta no RN”, acrescentou. 

Eventos cancelados

No Rio Grande do Norte, cidades como Areia Branca, Apodi, Tibau e Tibau do Sul – onde fica localizada a praia de Pipa, já anunciaram o cancelamento das festas de carnaval de 2022. Além do aumento de casos de covid-19 e da recente chegada da variante Ômicron, as prefeituras também justificaram a decisão diante do surto de gripe que assola o Brasil. 

A Prefeitura de Natal, capital potiguar, ainda não se posicionou oficialmente sobre a realização dos festejos. Decisão deve vir após reunião do Comitê Científico, que deve ocorrer na próxima semana. Pelo menos 14 capitais do país já cancelaram eventos públicos.



Classe política envia pesar ao Prefeito de Equador, Cletson, pela partida da sua esposa Kessia Cristina

Com o precoce falecimento da professora Kessia Cristina, primeira-dama do município de Equador, na noite desta quinta-feira (6), vítima de um acidente automobilístico na BR-226 entre os municípios de Serra Caiada e Bom Jesus, diversas mensagens de apoio e solidariedade ao prefeito Cletson Rivaldo, estão sendo encaminhadas.

O deputado Vivaldo Costa (PSD) escreveu que sentirá saudades das recepções que ela sempre proporcionava, ao lado do esposo Cletson em Equador. “Que Deus em sua infinita misericórdia possa acalmar o coração do prefeito Cletson, sua filha Emily e todos os seus familiares.  Kessia sempre foi uma esposa parceira e nunca mediu esforços para ajudar o povo de Equador. Ficam as boas lembranças de todas as vezes que visitei sua casa e tão bem fui acolhido.”

A Associação dos Municípios AMSO, presidida pelo prefeito de Acari, Fernando Bezerra, em nome dos prefeitos do Seridó Oriental apresentou Nota de Pesar. “A Associação dos Municípios da Microrregião do Seridó Oriental-AMSO, recebe com tristeza a notícia do falecimento da primeira-dama do município de Equador, Kessia Cristina, ocorrido na noite de quinta-feira (6)l. Apresentamos nosso pesar ao prefeito Cletson e ao povo de Equador.”

O prefeito Cletson, postou em suas redes sociais um vídeo onde aparece Kessia segurando um buquê de flores e ela agradecendo e falando que ele é o grande amor da sua vida. Professor Cletson disse que perdeu a sua metade.

Berg Braz, presidente da Câmara Municipal de vereadores de Equador disse em nota o quanto Kessia era importante para a cidade. “Esse nome ficou na história de Equador. Uma menina mulher, grande educadora se destacou em todas as funções que exerceu na vida. Obrigado por todo carinho e atenção. Obrigado por atender todos os meus chamados. Adeus amiga. Obrigado por tudo que você fez por Equador.”

Prefeitos e vereadores de todas as regiões também se solidarizaram com a partida repentina de Kessia.



RN alcança 50% dos adolescentes imunizados com duas doses da vacina contra a covid-19

Foto: Adenir Britto

A vacinação contra a covid-19 entre os adolescentes de 12 a 17 anos no Rio Grande do Norte alcançou metade do grupo com as duas doses do imunizante. De acordo com Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), são pouco mais de 159 mil jovens potiguares que completaram seu esquema de proteção. 

Os dados constam na plataforma RN+ Vacina. No total, mais de 419 mil doses já foram aplicadas, chegando a 81% do público-alvo, que é de aproximadamente 318 mil pessoas nos 167 municípios. A Sesap alerta, no entanto, para o quantitativo de doses em atraso, que passa dos 47 mil adolescentes.

“Cada vez mais a campanha de imunização avança e é importante ir alcançando esses patamares de imunização. Porém, não podemos perder de vista a necessidade de tomar a segunda dose. A vacinação é uma estratégia de proteção coletiva, precisa que todos façam sua parte”, ressaltou o secretário de Estado da Saúde Pública, Cipriano Maia. 

O quantitativo de 50% dos jovens com duas doses foi alcançado após cinco meses de campanha. A vacinação iniciou-se, com intercorrências e poucas doses disponibilizadas pelo Ministério da Saúde, pelas adolescentes grávidas, passando aos jovens com comorbidades ou deficiência permanente, para depois ser liberada para todos entre 12 e 17 anos. 

Adultos
Entre os moradores do RN acima dos 18 anos, a cobertura de vacinação contra a Covid-19 já chegou a 91% com a primeira dose e 83% com a segunda dose. A dose de reforço, que está liberada apenas para os adultos, ultrapassou os 21% do público-alvo no início deste mês. 

Ao olhar para a população geral, os percentuais de aplicação das vacinas no estado estão em 84% para a primeira dose e 75% para as duas doses. 

Crianças
A Sesap informou que aguarda a sinalização do Ministério da Saúde com relação ao envio das doses para o público das crianças entre 5 e 11 anos. A Comissão Comissões Intergestores Bipartite, que reúne a representação da Sesap e dos municípios, aprovou de forma unânime que a vacinação de crianças contra a Covid-19 no RN não terá exigência de laudo médico e/ou autorização de pediatra. 

A logística para a operação da vacina nas crianças será a mesma mantida pela Sesap, em parceria com a Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social (Sesed), desde o início da campanha, há cerca de um ano, com a distribuição das doses em menos de 24h após a chegada do carregamento ao estado.



RN registra taxa de ocupação de leitos críticos para Covid-19 de 21,7%; Seridó zera ocupações

A taxa de ocupação de leitos críticos das unidades públicas de saúde no RN é de 21,7%, registrada no início da tarde desta quinta-feira (6). Pacientes internados em leitos clínicos e críticos somam 42.

Segundo a Sesap, a Região metropolitana apresenta 33,8% dos leitos críticos ocupados, a região Oeste tem 6,8% e a Região Seridó tem 0,0%.

Até o momento desta publicação são 88 leitos críticos (UTI) disponíveis e 30 ocupados, enquanto em relação aos leitos clínicos (enfermaria), são 86 disponíveis e 12 ocupados.

Outros 19 leitos de UTI estão ocupados por pacientes ‘não Covid-19’ e também 19 leitos clínicos também estão ocupados por pacientes ‘não Covid-19’, com outras síndromes gripais.

Em virtude do surto gripal que atinge não somente o RN, a Sesap informou nesta quinta-feira (6) que disponibilizou leitos da rede Covid para pacientes com outras síndromes gripais que tenham teste negativo para Covid-19, resguardando as medidas de biossegurança para evitar contaminação. 

Covid-19: RN possui 88 leitos críticos e 86 leitos clínicos disponíveis

O RN permanece com fila zerada de pacientes para UTI Covid conforme levantamento feito por volta das 12h desta quinta-feira (6).

Neste período, havia 9 (nove) pacientes com perfil para leitos críticos na lista de regulação e outros 4 (quatro) aguardavam avaliação. Foram registrados disponíveis 88 leitos críticos e outros 86, sendo clínicos.

Em virtude do surto gripal que atinge não somente o RN, a Sesap informou nesta quinta-feira (6) que disponibilizou leitos da rede Covid para pacientes com outras síndromes gripais que tenham teste negativo para Covid-19, resguardando as medidas de biossegurança para evitar contaminação.



Covid-19: infecções no mundo aumentaram 70% na semana passada, diz OMS

As infecções no mundo pelo coronavírus aumentaram na semana passada 70%, índice inédito, e as mortes baixaram 10%, mostra boletim epidemiológico semanal da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Entre 27 de dezembro e 2 de janeiro houve no mundo 9,5 milhões de contágios confirmados, número que quase duplica os recordes semanais anteriores, e 41 mil mortes. É a quarta semana consecutiva de diminuição de óbitos.

A Europa, que voltou a ser o epicentro da pandemia de covid-19 devido à variante Ômicron do SARS-CoV-2, mais transmissível, concentrou mais da metade dos casos (5,3 milhões) e mortes (22 mil) mundiais.

Segundo o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, “o maior número de casos notificados até agora ocorreu na semana passada” e, ainda assim, pode estar subestimado.

O aumento de novos casos foi da ordem de 100% na América e de 65% na Europa. As mortes por covid-19 baixaram 18% e 6% nas duas regiões, respectivamente.

Se for mantido o ritmo de contágios na Europa, que totaliza 103 milhões de infecções desde o início da pandemia, em 2020, o continente superará a América (104 milhões) em número de casos confirmados.

De acordo com a OMS, as mortes diminuíram na semana passada 7% no sul da Ásia, mas os novos contágios aumentaram 78%.

Na África, onde foi detectada inicialmente a variante Ômicron, as infecções subiram apenas 7%, o menor percentual, mas as mortes cresceram 22%.

Nesse continente, a maioria da população continua sem se vacinar – as vacinas contra covid-19 em circulação previnem a doença grave e a morte, mas não evitam a infecção e transmissão do vírus.

O boletim da OMS mostra ainda que foram administradas mais de 9,3 mil milhões de doses de vacinas contra covid-19, que permitiram imunizar 59% da população mundial com pelo menos uma dose. Nos países mais pobres, a maioria na África, esse índice baixa para 8,8%.

O relatório semanal não registra dados sobre a presença das diferentes variantes do coronavírus nas novas infecções, mas em vários países, a Ômicron já é dominante.

A covid-19 provocou mais de 5,4 milhões de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia.

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 19,05 mil pessoas e foram contabilizados 1, 53 milhão de casos de infecção, de acordo com dados atualizados da Direção-Geral de Saúde.

A covid-19 é uma doença respiratória causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detectado há dois anos em Wuhan, cidade do centro da China, e que se disseminou rapidamente pelo mundo.

Atualmente, segundo a classificação da OMS, existem cinco variantes de preocupação do SARS-CoV-2, sendo que a Ômicron, mais recente, é a mais contagiosa.

Apesar de sua elevada capacidade de transmissão, essa variante é menos maligna quando comparada com a antecessora Delta. Na maioria dos casos, tem se revelado assintomática ou provocado sintomas ligeiros.

O diretor-geral da OMS alertou para o risco de se desvalorizar a Ômicron, afirmando que embora a variante se mostre menos grave, especialmente entre as pessoas vacinadas, “isso não significa que possa ser classificada como ligeira”.



Primeira-dama de cidade do Seridó morre em acidente automobilístico a caminho de Natal

Faleceu na tarde desta quinta-feira (06), a primeira-dama de Equador, Kessia Cristina, vítima de um acidente automobilístico entre os municípios de Serra Caiada e Senador Eloy de Souza.

Ela chegou a ser socorrida para o Hospital Walfredo Gurgel, mas não resistiu aos ferimentos.

Ela era bastante atuante na gestão do marido, Professor Cletson.

Blog Heitor Gregório



Currais Novos emite Boletim Epidemiológico

A Secretaria Municipal de Saúde, através da Vigilância Epidemiológica, confirma na tarde desta quinta-feira (06), mais 37 novos casos de Covid19 e 8 pacientes de alta, registrados no dia 05/01 totalizando 6042 casos de Coronavírus no município de Currais Novos.

A SEMSA, por meio da Vigilância Epidemiológica, pede a toda a população precaução. Que continuemos alertas com todos os cuidados já conhecidos como o uso de máscara e a higiene pessoal, evitando se possível, locais com aglomeração.

É muito importante que quem está na faixa etária já contemplada com a vacina, que compareça aos pontos de vacinação para tomar a primeira, a segunda ou a terceira dose, que é a dose de reforço, seguindo as recomendações do Ministério da Saúde.

A vacinação é a forma mais eficaz de frear a contaminação e o surgimento de novas variantes do coronavírus. Apenas a imunização em massa protege todas as pessoas e diminui o risco de contágio.



Estádio Coronel José Bezerra recebe melhorias e está pronto para receber jogos do campeonato estadual

O Prefeito de Currais Novos, Odon Júnior, visitou no fim da manhã desta quinta-feira (06), o Estádio Municipal Cel José Bezerra, principal praça esportiva da cidade.

O CJB recebeu da Prefeitura importantes investimentos nos últimos meses, principalmente para receber os jogos do Campeonato Estadual de Futebol da 1ª Divisão e também as futuras competições e atividades que e ocorrem no espaço.

Acompanhado do Secretário Municipal de Infraestrutura, Elton do Ó, Odon Júnior conferiu de perto os investimentos feitos principalmente na nova iluminação, na ampliação de um trecho da arquibancada, no Posto de Comando da Polícia Militar, na divisão do espaço de torcida local e visitante, na implantação da Casa dos Árbitros, nas novas sinalizações, nas pinturas interna e externa, na construção e reforma de banheiros, na aquisição de uma nova bomba para manter a irrigação do gramado, além de várias outras melhorias.



Vacinação de crianças começa neste mês e sem exigência de prescrição, diz Saúde

O Ministério da Saúde anunciou nesta quarta-feira (5) que a vacinação de crianças de 5 a 11 anos contra a Covid-19 no Plano Nacional de Operacionalização deve começar em janeiro deste ano com intervalo de dois meses (oito semanas) entre a primeira e a segunda dose.

O documento divulgado pela pasta aos jornalistas presentes diz que “para a imunização desse grupo será necessária a autorização dos pais” e acrescenta que “no caso da presença dos responsáveis no ato da vacinação haverá dispensa do termo por escrito”.

Diz também que a orientação da pasta é que “os pais procurem a recomendação prévia de um médico antes da imunização”, mas, como antecipado pela Basília Rodrigues, da CNN, não há exigência da prescrição médica para realizar a vacinação.

O texto diz ainda que a vacinação de crianças vai acontecer de forma decrescente e priorizará grupos com deficiência permanente ou comorbidades, além de crianças que vivem no lar com pessoas com alto risco de evolução grave de Covid-19.

Nas crianças sem comorbidades será realizada a imunização por faixa etária:

  • De 10 a 11 anos;
  • De 8 a 9 anos;
  • De 6 a 7 anos;
  • De 5 anos.

“As nossas crianças, que são o futuro do Brasil, merecem uma ênfase especial, porque esse público precisa ser atendido com uma vacina específica”, disse o ministro Marcelo Queiroga.

Como antecipado pela CNN, pelo analista Caio Junqueira, o primeiro lote de vacina infantil contra a Covid-19 que o Ministério da Saúde pretende aplicar, terá 3,74 milhões de doses, sendo que 1,248 milhão devem chegar na próxima semana. A informação havia sido confirmada por fontes da pasta.

A expectativa é que os lotes importados sejam distribuídos aos estados à medida que cheguem — a partir do dia 14 de janeiro, de acordo com Rodrigo Cruz, secretário-executivo do Ministério da Saúde, data informada durante a coletiva de imprensa.

De acordo com o Ministro, 20 milhões de vacinas — equivalentes ao número total de crianças nesta faixa etária — devem estar em sua totalidade no país no final do primeiro trimestre de 2022.

A coletiva, que se iniciou com mais de 1 hora de atraso, tem a participação do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, Rodrigo Cruz, secretário-executivo do Ministério da Saúde, Jurandi Frutuoso, secretário-executivo do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Arnaldo Correia de Medeiros, secretário de Vigilância em Saúde, Marcela Alvarenga, secretária-executiva do Conselho dos Secretários Municipais de Saúde e Rosana Leite de Melo, secretária Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19.

O ministro também destacou que a decisão foi baseada nas informações coletadas na consulta pública.

“A vacina para as crianças é produzida pela Pfizer e tem uma dosagem diferente daquela distribuída para adultos. A vacina foi aprovada pela Anvisa e logo após essa aprovação o Ministério da Saúde fez uma consulta pública, depois fizemos uma audiência pública com diversos profissionais e a partir das informações obtidas na audiência pública e com total atenção ao que foi dito pelo ministro Lewandowski estamos aqui.”

Na coletiva, Rosana Leite, disse que a pasta recebeu muitas demandas de pessoas preocupadas em relação a esse assunto [vacinação infantil], sobre qual imunizante usar ou não e por isso o Ministério decidiu realizar a audiência pública que foi ontem.

“Hoje é a concretude da tomada de decisão que nós fizemos. O único imunizante que nós temos autorização para as crianças de 5 a 11 anos é o da Pfizer. É imprescindível que os pais e mães dessas crianças consultem um médico antes de tomar essa vacina, pois a criança está em fase de desenvolvimento. Os responsáveis pela criança devem estar presentes e caso não esteja deve enviar uma autorização por escrito”, disse.

Queiroga apontou que os eventos adversos da vacinação podem ocorrer em todas as faixas etárias.

“É necessário que todos conheçam os benefícios [da vacina], como a redução de casos graves, bem comos os efeitos adversos — que nós não conhecemos ainda e só sabaremos no estudo de fase 4”, comenta.

Quando questionado sobre o tempo decorrido após a indicação da Anvisa, o ministro da Saúde disse não houve demora para tomada de decisão da vacinação em crianças. “O Brasil está absolutamente dentro do prazo”, explica Queiroga.

Consulta e audiência pública

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) já havia autorizado o uso da vacina da Pfizer contra a Covid-19 em crianças de 5 a 11 anos de idade no Brasil no dia 16 de dezembro.

Contudo, o Ministério da Saúde orientou que houvesse a obrigatoriedade de uma receita médica para a vacinação nos menores de 12 anos. A pasta publicou então uma consulta pública para que membros da sociedade civil opinassem sobre o assunto.

A audiência que discutiu o resultado das informações coletadas na consulta ocorreu na última terça-feira (4), e contou com a participação de representantes Organização Pan-Americana de Saúde, Conselho Federal de Medicina, Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Sociedade Brasileira de Infectologia, Sociedade Brasileira de Pediatria, Conselho Nacional do Ministério Público, Associação Médica Brasileira, Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e a Pfizer.

O Ministério informou que a maioria, das quase 100 mil contribuições feitas na consulta pública, foi contrária à exigência de uma receita médica. Além de a maior parte dos especialistas, ouvidos no painel, manter o mesmo posicionamento da Anvisa e indicarem a vacina infantil.

Durante a coletiva, Queiroga afirmou que todos os “dados coletados durante a consulta pública serão colocados de maneira muito clara e transparente no relatório final de recomendação do ministério da Saúde.”

Vacina para Crianças

O imunizante para crianças será diferente daquele usado nas pessoas maiores de 12 anos. A dosagem da vacina para esta faixa etária será ajustada e menor (um terço).

De acordo com a Anvisa, a proposta é ter frascos diferentes, com dosagem específica para cada grupo. Os frascos serão diferenciados pela cor roxa para adultos e adolescentes e laranja para crianças, segundo a Pfizer.

Queiroga falou durante a coletiva que a campanha de vacinação custará à pasta R$ 2,6 bilhões de reais — se todos os pais aderirem a vacinação. “Se eu solicitar um número muito maior doses do que a expectativa de vacinação, essas doses vão vencer. E cada dose tem um custo”, comentou o ministro.



Prefeitura de Apodi cancela carnaval de rua em 2022

Foto: Josemário Alves

A Prefeitura de Apodi, na região Oeste do Rio Grande do Norte, anunciou nesta terça-feira (4) o cancelamento do Carnaval de rua da cidade.

A informação foi dada pela prefeitura nas redes sociais. A decisão foi tomada devido ao aumento no número de casos de Covid-19 e também se deve a existência de uma nova bariante da doença – Ômicron.

A festa costuma reunir cerca de 40 mil pessoas. Segundo a prefeitura, a quantidade de foliões dificultaria as ações e controles sanitários no município.

Confira a nota:

A Prefeitura de Apodi, por meio da Secretaria Municipal de Turismo, Esporte, Juventude e Lazer, considerando o zelo pela saúde pública, a necessidade de se evitar grandes aglomerações, em virtude da circulação do vírus Sarscov 2 e de suas variantes, anunciadas pela OMS, a existência de uma nova variante da Covid-19 (ômicron), dando ênfase sobre a chamada quarta onda da doença; o alerta de pesquisadores que reforçam a necessidade do país não relaxar precocemente as medidas de distanciamento e de proteção; considerando ainda a confirmação, por parte da SESAP, da presença da variação Ômicron do novo Coronavírus, e do surto de INFLUENZA com nova variante (H3N2), dada a grandiosidade do nosso tradicional carnaval de rua, que reúne cerca de 40 mil pessoas, sendo um carnaval totalmente público que conta com foliões de várias cidades e estados diferentes, o que dificultaria as ações e controles sanitários no município. Sendo o carnaval apontado por pesquisadores, especialistas e pela comunidade cientifica como ocasião propicia para o contágio com o novo Coronavírus, causador da Covid-19, a Prefeitura de Apodi confirma que NÃO REALIZARÁ a tradicional festa de carnaval de rua em 2022.

Assessoria de Comunicação Social da Prefeitura de Apodi – ASCOM