Atendendo um pedido do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Ezequiel Ferreira (PSDB), a governadora Fátima Bezerra (PT) anunciou a transformação da 3ª Companhia Independente de PM (CIPM) no 13º Batalhão de Polícia Militar (13º BPM), localizado no município de Currais Novos. O decreto foi publicado no diário oficial desta sexta-feira (15).
“Esse é um sonho antigo que trago comigo e hoje tenho a alegria de ver concretizado. Isso significa mais segurança para o povo da minha terra, mais viaturas, melhores condições de trabalho e melhor estrutura para os policiais guerreiros de Currais Novos que já fazem um excelente trabalho”, celebrou Ezequiel.
Desde 2019 que o deputado Ezequiel buscava a transformação do CIPM em Batalhão de Polícia para Currais Novos, considerando o crescimento populacional da cidade, o aumento da insegurança e a necessidade dos policiais de melhores condições de trabalho.
“Desde sempre o deputado Ezequiel tem lutado por melhorias na área da segurança, beneficiando Currais Novos e toda região. Agora o grande sonho de termos um batalhão de polícia é real”, disse o Tenente Coronel Moacir, que tem seu nome cotado para comandar o 13º Batalhão.
Com a mudança, os municípios de Lagoa Nova e Parelhas passam a ter as suas Companhias de Polícia. Acari ganha um pelotão e mais três cidades irão integrar o 13º Batalhão, que são: Tenente Laurentino Cruz, Florânia e Santana do Matos, somando-se a Currais Novos, Lagoa Nova, Cerro Corá, Bodó, Parelhas, Equador, São Vicente, Acari e Carnaúba dos Dantas.
A produção industrial está em ritmo crescente no Rio Grande do Norte para reverter o cenário adverso causado pela pandemia da covid-19.
Em setembro, as vendas do setor alcançaram o maior volume dos últimos 12 meses e registram uma alta de 8,7% em relação a agosto deste ano, movimentando, em média, R$ 53,9 milhões por dia. Em comparação com o mesmo mês do ano passado, o crescimento foi ainda superior e chegou a 28,7%.
Os indicadores são animadores, já que o setor é base propulsora para o aquecimento das demais atividades econômicas, como o comércio e o atacado, e sinalizam que o estado terá um fim de ano de boas vendas.
Os dados foram confirmados pela Secretaria Estadual de Tributação (SET-RN), que divulgou nesta sexta-feira (15) o resultado da movimentação das atividades econômicas do Rio Grande do Norte no mês de setembro. A 23ª edição do Boletim Mensal da Receita Estadual está disponível para consulta no site da SET-RN (www.set.rn.gov.br).
Assim como a indústria, outro segmento importante para a movimentação da economia potiguar, o atacado, também indica recuperação. Apesar da redução do poder de compra dos consumidores em função da inflação verificada nos últimos meses, as vendas realizadas por empresas atacadistas atingiram o ápice de aproximadamente R$ 60 milhões negociados em média por dia, superando as de dezembro passado, quando foi registrado um volume médio de R$ 59,7 milhões por dia. Economicamente, dezembro é sempre um período de altas nas vendas de todos os setores. O atacado potiguar encerrou o mês com um aumento de 3,9% nas vendas diárias no comparativo com o mês anterior e um crescimento de quase 4,7% em relação a setembro do ano passado.
“Esses dois setores são a base da cadeia produtiva e esses desempenhos positivos pode nos indicar o aquecimento das atividades econômicas no estado, assim como um fim de ano com vendas também aquecidas”, avalia o secretário Estadual de Tributação, Carlos Eduardo Xavier.
Bares e restaurantes em alta
As informações divulgadas pela SET-RN também mostram que as empresas ligadas ao setor de bares, restaurantes e similares tiveram o melhor volume de vendas desde o início da pandemia, com a comercialização de R$ 5,1 milhões por dia em média ao longo do último mês, ficando atrás somente do vendido em julho deste ano, quando os estabelecimentos chegaram a faturar por dia cerca de R$ 5 milhões, muito em função da flexibilização das regras de controle da pandemia, que começaram a afrouxar gradativamente a partir do início do semestre e aumento dos índices de vacinação contra o vírus.
De acordo com o boletim do Fisco Estadual, o número de vendas do comércio varejista apresentou queda entre agosto e setembro deste ano. A quantidade de operações mensais com documentação fiscal caiu de 28,1 milhões para 27,6 milhões de um mês para outro. Contudo, o faturamento dos estabelecimentos comerciais permanece em relativa estabilidade, com leve redução de R$ 91,6 milhões vendidos a cada dia para R$ 91,4 milhões negociados por dia entre agosto e setembro.
Arrecadação
O informativo da SET-RN também avalia o desempenho do recolhimento de impostos no nono mês do ano. Segundo o boletim, o total de receitas próprias do Rio Grande do Norte apresentou uma redução nominal de R$ 40 milhões, caindo de R$ 659 milhões, arrecadados em agosto, para R$ 619 milhões no mês passado. Porém, em comparação com setembro de 2020, a arrecadação total do estado teve um crescimento de 10%.
A queda no volume de receitas totais se deve principalmente à redução no recolhimento do Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS), que apresentou baixa em comparação com o mês anterior, caindo de R$ 610 milhões para R$ 584 milhões entre agosto e setembro.
Praticamente todos os setores monitorados pela SET-RN tiveram redução no repasse desse tributo, com destaque para o setor de venda de combustíveis, que baixou de R$ 142 milhões para R$ 132 milhões, e do comércio, que desceu de R$ 126 milhões para 115 milhões. A exceção foi o setor de energia elétrica, que teve alta, passando de R$ 67 milhões para R$ 72 milhões – um crescimento nominal na casa dos R$ 10 milhões.
Pesquisadores da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) desenvolveram uma nova tecnologia de teste para avaliar o diagnóstico de covid-19 pela saliva utilizando luz. A formulação foi feita por um grupo do Laboratório de Bioanalítica e Eletroquímica da instituição de ensino. Os estudiosos adotaram uma técnica denominada entre os especialistas de eletroquimioluminescência.
Segundo esta técnica, um sinal elétrico é aplicado na saliva de um paciente. Caso haja o vírus na saliva da pessoa, esse sinal produz uma reação química e mostra o resultado na forma de aparição de luz vermelha, apontando o diagnóstico. Se o aparelho utilizado não ascender, o diagnóstico é negativo.
De acordo com os pesquisadores, é possível obter o resultado do diagnóstico em até uma hora e ele tem precisão semelhante ao do teste laboratorial RT-PCR. O teste indica a presença ou não do vírus e a carga viral. Outra vantagem apontada pelos autores da pesquisa é a análise de 20 amostras ao mesmo tempo.
O dispositivo utilizado para o teste também pode ser conectado a um smartphone. Assim, ele “roda” sem a necessidade de um técnico especializado para comunicar o resultado do exame realizado.
Na tarde deste sábado (16), o Prefeito do município de Maxaranguape, Luís Eduardo, realizou ato de filiação ao Partido Solidariedade. O ato de filiação marca a pré-candidatura de Luís Eduardo ao cargo de deputado estadual.
O evento realizado na Zona Norte de Natal reuniu lideranças políticas de todas as regiões do Estado. Vereadores, Prefeitos, lideranças comunitárias, além do deputado estadual Kelps Lima, do ex-vice governador Fábio Dantas, e do secretário de infraestrutura de Mossoró, o ex-prefeito Brenno Queiroga.
Centenas de pessoas, fazendo uso do álcool em gel, e da máscara de proteção individual prestigiaram o evento e demonstraram seu carinho ao projeto pré-eleitoral apresentado por Luís Eduardo.
“Hoje é um dia especial, por ser o ato de filiação a este partido que tem arregimentado pessoas, lideranças políticas por todo o estado, levando ideias e projetos que mudam a vidas das pessoas. É um dia especial porque renovo em praça pública meu compromisso de doar nossa experiência, dedicação e trabalho ao povo do Rio Grande do Norte como temos feito por Maxaranguape. E é a tripla emoção de compartilhar esta data que marca meu aniversário com meus amigos, homens e mulheres de bem que ao longo do tempo e dos anos se tornaram parte da minha família.” Afirmou o pré-candidato Luís Eduardo.
Para o deputado Kelps Lima a chegada de Luís Eduardo ao partido Solidariedade engrandece e fortalece o partido no Rio Grande do Norte. “Luís Eduardo é o amigo que junta, que abraça, que agrega! Luís é energia, é garra, é força! E na vida precisamos de pessoas como Luiz, precisamos dos amigos, precisamos de gente sincera e precisamos de quem não se esconde na hora dos problemas. Luiz Eduardo se filia ao solidariedade para ser um legítimo representante do povo do Rio Grande do Norte como tem sido com muita competência e responsabilidade um gestor nota mil em Maxaranguape.” Afirmou Kelps.
Um dia histórico para a Segurança Pública do município de Currais Novos. Foi publicado neste sábado, dia 16, na edição do Diário Oficial do Estado, o Decreto nº 30.981, que institui a criação do 13º Batalhão de Polícia Militar (13º BPM) na estrutura organizacional básica da Polícia Militar do Rio Grande do Norte (PMRN).
O Decreto, que foi sancionado ontem (15), pela Governadora Fátima Bezerra, extinguiu a antiga 3ª CIPM. A nova área de atuação do 13º BPM, irá compreender os municípios de Currais Novos, Acari, Bodó, Carnaúba dos Dantas, Cerro Corá, Equador, Florânia, Lagoa Nova, Parelhas, Santana do Seridó, São Vicente e Tenente Laurentino Cruz.
Ainda segundo o Decreto, as novas Subunidades ficarão assim constituídas: I – 1ª Companhia de Polícia Militar, com sede no município de Currais Novos/RN; II – 2ª Companhia de Polícia Militar, com sede no município de Parelhas/RN; e III – 3ª Companhia de Polícia Militar, com sede no Município de Lagoa Nova/RN.
Na próxima terça-feira, dia 19, a Governadora Fátima Bezerra estará em Currais Novos visitando o recém criado 13° Batalhão da Polícia Militar e para participar de uma extensa agenda administrativa.
A Paróquia de Sant’Ana, através de projeto aprovado na Lei Câmara Cascudo, promoverá como programação da Festa do Rosário de Caicó 2021 duas oficinas artísticas culturais, gratuitas. As oficinas remetem às tradições dos Negros do Rosário, sendo oficina de fabricação de tambores e pífanos e oficina de dança do espontão.
A oficina de tambores e pífanos será de 18 a 21 de outubro, com instrução de Emanuel Bonequeiro, na Casa de Cultura Popular de Caicó. A oficina segue cronograma de corte e montagem dos tambores, papietagem, pintura e preparação das peles, montagem e confecção das baquetas e talabardes. No último dia será ensinada a confecção dos pífanos, instrumento de sopro característico dos Negros do Rosário.
As aulas de dança do espontão serão ministradas por alguns integrantes dos Negros do Rosário de Caicó, na praça por trás da Catedral de Sant’Ana. A dança do espontão é a dança guerreira integrante das festividades de Nossa Senhora do Rosário, usando lanças e espontões ao som do tambor marcial.
A culminância das duas oficinas será no primeiro domingo da Festa do Rosário de Caicó, dia 24, às 17h, quando os alunos farão um cortejo da Catedral de Sant’Ana à Igreja do Rosário para apresentação artística.
Também já está acontecendo a oficina de design para artesanato, realizada pela Paróquia de Sant’Ana em parceria com Caicó Criativa, Sebrae-RN e Casa de Cultura de Caicó. Os artesãos estão aprendendo sobre como incrementar o design das suas peças a partir da identidade regional e sobre a importância da produção associada ao turismo. Os produtos serão comercializados na edição especial da Caicó Mostra Caicó, de 28 a 30 de outubro, ao lado da Igreja do Rosário.
O projeto cultural realizado pela Paróquia de Sant’Ana de Caicó tem patrocínio da Lei Câmara Cascudo, Fundação José Augusto, Governo do Estado, Lig Zarb Supermercado, Seridó Plast, Del Rayssa Lingerie, Slup Sorvetes e TIM MC Telecom. Apoio: Casa de Cultura de Caicó e Caicó Criativa.
A combinação da vacinação com medidas como o uso de máscaras, o distanciamento social e a exigência do comprovante de vacinação para acesso a alguns espaços é fundamental para a retomada das atividades, reforçou hoje (15) a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no boletim semanal do Observatório Covid-19.
Segundo os pesquisadores da fundação, a exigência do passaporte vacinal para acesso a locais de convívio fechados ou com aglomeração propicia maior tranquilidade, pois reduz o risco de exposição ao novo coronavírus nesses ambientes. Sobre as máscaras, o boletim sublinha que, se pelo menos de 80% da população estiver com esquema vacinal completo, o uso delas pode ser flexibilizado em atividades ao ar livre que não envolvam aglomeração, mas deve ser exigido em locais fechados ou locais abertos em que haja aglomeração.
“Com menos de 50% da população com esquema vacinal completo, reforçamos a importância do passaporte vacinal como uma política pública de estímulo à vacinação e proteção coletiva, sem deixar de reforçar a importância da manutenção de outras medidas, como o uso de máscaras, higienização das mãos e distanciamento físico e social. A combinação deste conjunto de medidas é fundamental para que possamos ter um processo prudente de retomada das atividades, a exemplo do que vem sendo realizado em Singapura, país exemplar no enfrentamento da pandemia”, diz o texto divulgado hoje pela Fiocruz.
Os pesquisadores ressaltam que Singapura acertou em diversos momentos da pandemia, desde o rastreio de casos suspeitos até a combinação da vacinação com outras estratégias. Apesar de ter mais de 80% da população totalmente vacinada, o país asiático voltou a registrar aumento de casos e internações em setembro e reagiu com novas medidas restritivas e de isolamento. “A atual estratégia do país consiste em revisar suas restrições e realizar ajustes de acordo com a situação epidemiológica, sendo considerada a necessidade do uso de máscaras, da limitação de viagens e do distanciamento físico e social até 2024.”
A condução cautelosa da pandemia em Singapura contrasta com o exemplo da Inglaterra, que se destacou inicialmente com uma vacinação acelerada, mas decidiu suspender todas as outras medidas restritivas de uma só vez, quando tinha apenas 54% da população com esquema vacinal completo. “Atualmente, o país apresenta registros de mais de 500 mortes e entre 150 mil e 200 mil casos confirmados de covid-19 por semana, muitos dos quais possivelmente resultarão na covid longa”, analisam os pesquisadores.
“Os exemplos de Singapura e da Inglaterra nos dão algumas evidências de que trabalhar com a vacina como estratégia isolada não é o mais apropriado, não se devendo naturalizar os elevados valores de óbitos e casos registrados por semana na Inglaterra. Experiências de outros países já vêm demonstrando que o sucesso no controle da pandemia neste novo estágio requer, além da elevada cobertura vacinal, a associação de outras medidas.”
Redução de casos e óbitos Indicadores de monitoramento da pandemia no Brasil estão em queda contínua desde julho, o que em grande parte é devido ao aumento do número de vacinados. A Fiocruz destaca que estão em queda a proporção de testes positivos, a incidência de novos casos, a ocupação de leitos unidade de terapia intensiva (UTI) e taxas de mortalidade.
Apesar disso, a Fiocruz mostra que o movimento de queda vem perdendo velocidade. Em agosto e setembro, houve redução média de 2% nos casos e óbitos por dia, enquanto no fim de setembro e início de outubro o ritmo diário de queda foi de 0,5% para os casos e de 1,2% para os óbitos.
De acordo com o boletim da Fioruz que ainda são altas as taxas de transmissão do SARS-CoV-2 no país, o que torna fundamental que se continue aumentando a cobertura vacinal para diferentes grupos, combinada com a busca ativa dos faltosos para segunda dose e ampliação de dose de reforço para os grupos vulneráveis.
As internações de adultos com covid-19 em UTIs estão fora da zona de alerta em 25 estados, nos quais a taxa de ocupação não supera os 60%. As exceções são o Distrito Federal, que está na zona de alerta crítico (89%) por causa da redução do número de leitos, e o Espírito Santo, que se mantém na zona de alerta intermediário (65%).
Em uma audiência de conciliação no Supremo Tribunal Federal (STF) entre a União e governadores do Nordeste, o governo federal propôs o corte de 100 mil beneficiários do Bolsa Família. A Advocacia-Geral da União (AGU) alega que uma decisão do ex-ministro Marco Aurélio Mello, que vedou exclusões do programa, fez com que beneficiários que não têm direito ao programa permaneçam entre os contemplados.
De acordo com o governo, famílias que têm renda per capita superior a meio salário-mínimo (R$ 550) não se enquadram mais nas regras para continuar no programa. A proposta do governo foi feita em uma audiência realizada pelo gabinete do ministro Gilmar Mendes.
A proposição dos cortes gerou reação de governos de estados nordestinos, pois todas as exclusões seriam de moradores da região. O governador do Piauí, Wellington Dias (PT), afirmou que a pandemia agrava a situação da fome no país. Ele alegou que milhares de pessoas estão na fila para receber o benefício e não conseguem acesso ao programa. “É humilhante uma pessoa ter que ficar em uma fila para ter seu sustento. Agora temos uma outra forma de corte, que é de não apreciar quem precisa do benefício. Temos uma fila de espera de 2,3 milhões de pessoas, sendo que 800 mil são do Nordeste”, disse.
A advogada da União, Andreia Dantas, da AGU, afirmou que a decisão do ministro Marco Aurélio mantém no Bolsa Família pessoas que mudaram de renda. “Em relação à liminar, precisamos pensar sobre isso. Ela sustenta pessoas que não atendem à elegibilidade do benefício. Temos 22 mil casos mais graves. São falta de cadastro, uma questão de operacionalização. Temos casos de posse em cargo público e renda excessivamente alta. Se a gente pudesse ter um acordo ao menos nestes 22 mil, já seria um avanço de operacionalização para a União”, disse.
Ela ressaltou que os cortes, se autorizados pelo Supremo em eventual acordo com os governadores, atingem 100 mil pessoas. Entre os alvos estariam pessoas sem cadastro no Ministério da Cidadania. “Completo são aproximadamente 100 mil. Seriam critérios detalhados dos cancelamentos. Isso é possível fazer. Os cancelamentos são sempre automatizados”, completou Andreia.
Fábio Andrade, da Procuradoria-Geral do Estado da Bahia, afirmou que não podem ocorrer cortes sem que as bolsas ofertadas sejam repostas. “Não pode tirar 22 mil sem repor 22 mil aos estados do Nordeste. Na Paraíba temos 66 mil pessoas que deveriam acessar o Bolsa Família e não acessaram. Não defendemos o recebimento do benefício por parte de quem está fora dos critérios. Mas isso não pode ser um corte sem reposição”, disse Andrade.
A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) orientou que os municípios do Rio Grande do Norte reduzam para cinco meses o intervalo para aplicação da dose de reforço contra a Covid em idosos e profissionais da saúde. Atualmente, esse prazo é de seis meses.
A recomendação da Sesap foi emitida em uma nota informativa nesta sexta-feira (15) após decisão tomada em conjunto com o Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do RN (Cosems/RN) e a Câmara Técnica das Vacinas.
Segundo a nota, a vacina da Pfizer, que é a de reforço, deve ser administrada em idosos com 60 anos ou mais e trabalhadores da saúde que já completaram o esquema vacinal há cinco meses – ou seja, tomaram a segunda dose ou a dose única nesse tempo.
De acordo com a Sesap, a mudança se deu após alguns municípios sinalizarem a iminência da perda de doses da Pfizer por conta do prazo de validade após o descongelamento. Isso ocorreu em decorrência da baixa procura para dose de reforço e D2. “Chegamos a conclusão que temos um quantitativo de doses da vacina da Pfizer junto aos municípios, descongeladas há mais de 20 dias, que devem ser aplicadas de forma imediata, considerando o intervalo de vencimento de 31 dias. Então, decidimos, em parceria com os municípios, antecipar a terceira dose”, informou a coordenadora em Vigilância em Saúde da Sesap, Kelly Lima.
Além disso, foi considerado ainda que boa parte da população idosa na faixa etária abaixo de 70 anos ainda não completou os 6 meses após a segunda dose. Ou seja, poderiam tomar a vacina devido à idade, mas não conseguiam por não terem o tempo necessário de intervalo.
Os municípios precisam oficializar a redução do tempo de intervalo para esse público, o que deve ocorrer a partir da próxima semana, segundo a coordenadora da Sesap.
Para a mudança, a Sesap se embasou na recomendação emitida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a qual estabelece que a aplicação da dose de reforço tem aprazamento três a seis meses após a completude do esquema vacinal.
“Entendendo esse cenário de taxa de ocupação e número de óbitos reduzidos nos últimos 15, 30 dias no estado, nós começamos a fazer uma análise um pouco mais detalhada desse perfil das pessoas que tem ido a óbito e identificamos que existe uma proporção de idosos que já estão na fase de tomar a terceira dose, mas com esse intervalo de seis meses não chegaria o dia”, explicou a subcoordenadora de vigilância epidemiológica, Diana Rêgo. “Nós temos um cenário que, embora estejamos confortáveis com relação a taxa de ocupação de leitos, a gente precisa estar atento que temos aí uma grande parcela ainda da população que não foi buscar a segunda dose da imunização e isso nos preocupa já que agora estamos vivendo essa retomada de eventos, do comércio e da circulação das pessoas”, reforçou.
O município de Currais Novos completa nesta sexta-feira (15), 131 anos de emancipação política. A data marca o desmembramento da cidade do município de Acari, ocorrido em 15 de outubro de 1890. Segundo dados históricos, durante a Monarquia, Currais Novos foi instituída Distrito de Paz, através da resolução provincial nº 301 de 06 de setembro de 1854.
O Distrito pertenceu primeiramente ao município de Vila do Príncipe (Caicó), de 31 de julho de 1788 a 11 de abril de 1833, quando passou a pertencer ao município de Acari. Somente em 15 de outubro de 1890, o decreto nº 59, do então governador provisório Pedro Velho de Albuquerque Maranhão, declarou instituído o município de Currais Novos, com instalação em Sessão Solene realizada no dia 26 de fevereiro de 1891 pelo então presidente da Intendência acariense, o Capitão Cipriano Bezerra de Santa Rosa.
Após o desmembramento, o município de Currais Novos teve sua área delimitada pelo topógrafo Juventino da Silveira Borges. Teve como primeiro administrador, Quintino Galvão, que governou o município de 06/02/1891 a 03/04/1892. Somente em 29 de novembro de 1920, o município foi elevado à condição de cidade pela Lei nº 486, sancionada pelo Governador Antônio José de Melo e Sousa, durante o segundo mandato do então prefeito João Alfredo Pires. Nessa época, a população era de 14 mil habitantes, com 12 ruas, 1 avenida, 2 praças e 3 travessas. Posteriormente, do município de Currais Novos foram desmembrados Cerro Corá, em 1953, e Lagoa Nova, em 1962.