De acordo com a presidente recém-empossada do COI, Seiko Hashimoto, um posicionamento oficial sobre o tema será divulgado antes do dia 25 de março, quando se inicia o revezamento da tocha
O Japão deve barrar a entrada de torcedores estrangeiros no país para as Olimpíadas e para as Paralimpíadas de Tóquio. A decisão final será tomada neste mês, depois de conversas com o Comitê Olímpico Internacional (COI) com outras partes, de acordo com o jornal de Mainchini.
De acordo com a presidente recém-empossada do COI, Seiko Hashimoto, um posicionamento oficial sobre o tema será divulgado antes do dia 25 de março, quando se inicia o revezamento da tocha.
Após o recebimento do ofício nessa segunda-feira, a equipe do TRE-RN responsável pela retotalização dos quocientes prontamente atuou para a celeridade da tarefa
O Presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte, Desembargador Gilson Barbosa, entregou na noite dessa segunda-feira (8) o diploma de deputado estadual eleito a Jacob Helder Guedes de Oliveira Jácome, conhecido como Jacó Jácome.
A diplomação segue a ordem de ofício enviado ao TRE-RN pelo Tribunal Superior Eleitoral, que negou recurso do deputado estadual Sandro Pimentel em um processo de captação ilícita de recursos financeiros de campanha eleitoral em 2018. Com a decisão, o TSE determinou a retotalização dos quocientes eleitoral e partidário sem computar os votos atribuídos a Pimentel, implicando na eleição de Jacó Jácome.
Após o recebimento do ofício nessa segunda-feira, a equipe do TRE-RN responsável pela retotalização dos quocientes prontamente atuou para a celeridade da tarefa. Também nessa segunda, o Desembargador Gilson Barbosa encaminhou ofício ao presidente da Assembleia Legislativa do RN, Deputado Ezequiel Ferreira, comunicando a retotalização e diplomação de Jacó Jácome para dar cumprimento a determinação do TSE.
Segundo nota divulgada pela Associação dos Municípios do Oeste Potiguar, AMOP RN, o Estado do Rio Grande do Norte quer suspender os leitos de contratados com a iniciativa privada, por determinação judicial, em Mossoró.
AÇÃO CIVIL PÚBLICA No. 0004715-12.2012.4.05.8400 – LEITOS DE UTI
Considerações gerais relevantes sobre os leitos de UTI Adulto contratualizados por força da ação judicial que tramita na 4ª. Vara da Justiça Federal em Natal:
Objeto do contrato: Contratação de leitos clínicos de UTI Adulto com estrutura de Hemodiálise e enfermaria de retaguarda pós-alta da UTI (por utilização dia);
A ocupação do leito de UTI é feita mediante demanda e autorização da Central de Regulação de Leitos de UTI do Oeste Potiguar, sediada em Mossoró;
O valor da diária acordada em contrato é faturado somente se o leito estiver ocupado e seu custo é 22% menor do que é firmado em Natal;
Após o término de cada mês, toda produção é devidamente auditada e aprovada pela Auditoria da SESAP, comprovada através dos relatórios técnicos mensais expedidos ao final da conferência das contas;
Estes leitos são destinados e ocupados para o tratamento de enfermidades clínicas dos pacientes com AVC isquêmico, pneumonias, sepse, infartos do miocárdio, disfunção renal aguda grave, doenças degenerativas, oncológicas, síndromes raras como a de Guillain Barre e muitas outras;
Uma característica importante desses leitos é a cobertura para o tratamento com Hemodiálise para os pacientes que desenvolvem a insuficiência renal aguda grave. Este tipo de tratamento é feito somente no Hospital Regional Tarcísio Maia. Portanto, sem esses leitos, sobrecarregaria ainda mais a estrutura assistencial do hospital e restringiria a oportunidade de cuidados ao paciente. Somente em 2020, 73 pacientes foram assistidos e realizaram 320 sessões de hemodiálise no período no qual estiveram internados na UTI, uma média mensal de 6 pacientes e 27 sessões;
Somente em 2020, em plena pandemia, foram internados nesses leitos de UTI Adulto, 455 pacientes, sendo 211 (46,4%) de Mossoró e 244 (53,6%) de outros municípios. A Média mensal é de 18 pacientes de Mossoró e 20 dos demais municípios, com permanência média de 6 (seis) dias em UTI;
Estes pacientes são provenientes do Hospital Tarcisio Maia (30%), Hospital Pau dos Ferros (11%) e os demais (59%) do Hospital de Assú, UPAs e hospitais municipais de todo oeste e alto oeste potiguar. Todos avaliados e regulados pela Central de Leitos;
Em 2020, o valor total destes internamentos custou ao governo do RN, R$ 8.841.500,00 (oito milhões, oitocentos e quarenta e um mil e quinhentos Reais). Média mensal de R$ 736.791,67;
A SESAP abriu no transcorrer do ano 2020, 20 (vinte) leitos de UTI Adulto no Hospital Regional Tarcísio Maia, referência em toda região para o TRAUMA. Deste então, estes leitos estão sendo ocupados por pacientes com este perfil de cuidados, estando diariamente lotados;
A fila de espera na Regulação de Leitos apresenta-se mais reduzida e rotativa, entretanto, sempre com pacientes aguardando por leitos de UTI;
Antes da contratualização desses leitos, existia uma quantidade volumosa de processos judiciais em busca de leitos de UTI. Com a abertura e a regulação destes leitos, a quantidade de processos foi reduzida significativamente, entretanto, ainda se observa pedidos pela via judicial;
A época, observou-se elevadas quantias pagas pelo Estado, por força de liminares judiciais, pelos internamentos realizados fora da rede de assistência e regulação do Estado/Municípios. Com a contratualização, foi ampliada a assistência aos pacientes, foi possível controlar, regular, auditar e programar todo o fluxo orçamentário e financeiro por parte do Estado, os custos dos tratamentos reduziu significativamente e o número de pacientes atendidos passou a ser muito maior.
Face a todos os pontos destacados, como entender a solicitação de cancelamento feita pela SESAP/RN, do contrato que vem garantindo assistência médica digna e humanizada, 100% regulada e controlada pela Central de Regulação de Leitos de UTI ?
Lamentavelmente, os argumentos apresentados pela SESAP no oficio (331/2021 – id 8211265) ao processo para o cancelamento do contrato e às matérias jornalísticas que foram “desmentidas” através de NOTA na imprensa do RN, visam apenas confundir e enganar o judiciário, a imprensa e a população, fazendo uma “grande mistura” entre os leitos clínicos exigidos pela ACP e os Leitos COVID, ambos necessários à população. Onde estes pacientes passarão a ser atendidos com a desativação e oferta destes leitos instalados no Hospital Wilson Rosado?
Por descumprir o decreto, quatro estabelecimentos foram fechados em Natal, e mais duas pessoas autuadas
Governo do RN registra baixos números de ocorrências por descumprimento, entre outras medidas, ao toque de recolher das 20h às 6h, de segunda-feira a sábado, e em horário integral aos domingos.
No primeiro final de semana com a regulamentação do novo decreto estadual que institui, entre outras medidas, um novo período de toque de recolher no Rio Grande do Norte, as forças de segurança do Governo do Estado apontam índices baixos de ocorrências de descumprimento. Foram 28 pessoas conduzidas a delegacias por desobediência e 9 estabelecimentos comerciais fechados.
Motivada pelas altas taxas de transmissibilidade e o elevado número de leitos de UTI ocupados no território estadual, a governadora Fátima Bezerra decretou a ampliação das medidas de combate ao COVID-19. De acordo com o documento publicado no Diário Oficial do Estado, a responsabilidade de fiscalização e monitoramento das atividades será da Polícia Militar, Polícia Civil e Corpo de Bombeiros, instituições que trabalham de forma integrada com apoio de órgãos municipais.
No sábado (6), primeiro dia de validação do novo decreto, foram registradas ocorrências que resultaram na assinatura de Termos Circunstanciados de Ocorrência (TCOs) nas cidades de Nísia Floresta, Messias Targino, Patu, Várzea e Baía Formosa. Em Natal, cinco estabelecimentos foram fechados em Ponta Negra por descumprimento do decreto.
No domingo (7), dia em que o toque de recolher está decretado em horário integral, dois Termos Circunstanciados de Ocorrência (TCOs) foram confeccionados, um em São Paulo do Potengi e outro em São Fernando. Por descumprir o decreto, quatro estabelecimentos foram fechados em Natal, e mais duas pessoas autuadas.
ÍNDICE DE ISOLAMENTO SOCIAL
Em monitoramento realizado pelo Mapa Brasileiro da COVID, o Rio Grande do Norte registrou, neste domingo (7), o maior índice de isolamento social do Brasil. Segundo o levantamento, o Estado liderou o ranking com 55,40% de isolamento, seguido pelos estados do Ceará (54,75%) e de Roraima (53,75%).
Na parte da tarde, a equipe esteve fiscalizando os açudes e possíveis pontos de aglomerações em vários pontos da cidade, sempre orientando as pessoas sobre os principais artigos dos decretos, principalmente com relação ao toque de recolher
A Prefeitura de Currais Novos, através da Vigilância em Saúde, esteve realizando durante o último final de semana, ações fiscalizatórias.
Pela manhã, a ação aconteceu na Feira livre e à tarde em açudes do munícipio, casas de aluguel para eventos e possíveis pontos de aglomerações.
A ação contou com o apoio da Polícia Militar e dos Bombeiros Civis Mandacaru, orientando a população para evitar aglomerações e manter os cuidados sanitários, bem como fiscalizando a comercialização de bebida alcoólica, proibida pelo último decreto estadual.
Na parte da tarde, a equipe esteve fiscalizando os açudes e possíveis pontos de aglomerações em vários pontos da cidade, sempre orientando as pessoas sobre os principais artigos dos decretos, principalmente com relação ao toque de recolher.
“Até o momento, as ações seguem de forma tranquila e positiva, com a colaboração da população que entende neste momento, o trabalho dos órgãos sanitários, com relação as orientações e cumprimento dos decretos”, comentou a Coordenadora da Vigilância Sanitária, Izabel Medeiros. A Vigilância em Saúde reforça que a pandemia não acabou e que é preciso manter o distanciamento social, uso de máscaras e higienização das mãos.
Ela reforçou as recomendações acerca do uso da máscara, higiene das mãos com álcool e recomendou o uso de soro fisiológico na lavagem do nariz das crianças
Em entrevista no dia 8 de março ao programa 90 minutos com Gláucia Lima, a pediatra do Hospital do Seridó, Dra. Isabely Lopes, alertou para o aumento de casos de crianças com Covid-19. Segundo ela, entre suspeitos e confirmados, a urgência da pediatria do hospital recebeu 26 crianças, entre casos suspeitos e confirmados, na última sexta, 05. Nenhum dos casos era grave e não foi necessário a internação.
A médica disse que os casos de contaminação provavelmente ocorreram em casa e descartou que o aumento tenha ocorrido por causa da volta às aulas. Ela reforçou as recomendações acerca do uso da máscara, higiene das mãos com álcool e recomendou o uso de soro fisiológico na lavagem do nariz das crianças.
Pediu também que pais infectados não saiam do isolamento para levar seus filhos ao hospital, solicitem a algum familiar, não infectado, que leve a criança. Essa atitude põe em risco a equipe do hospital. Se a criança apresentar sintomas, leve a emergência do Hospital do Seridó, o atendimento funciona 24 horas.
Em abril, a previsão é de mais 42 milhões de doses de vacinas, sem contar os imunizantes Covaxin e Sputnik V que também estão sendo negociados pelo governo federal
O governo federal informou nesta segunda-feira (8) que a farmacêutica norte-americana Pfizer vai entregar ao Brasil 14 milhões de doses da sua vacina contra covid-19 até junho deste ano.
O presidente Jair Bolsonaro se reuniu com o presidente da Pfizer, Albert Bourla, nesta segunda-feira, por videoconferência, e pediu a antecipação de lotes do imunizante, que foi desenvolvido em parceria com empresa de biotecnologia alemã BioNtech.
Após o encontro, o assessor especial do Ministério da Saúde, Airton Soligo, explicou que o contrato com a farmacêutica previa a entrega 99 milhões de doses este ano, sendo 2 milhões em maio, 7 milhões em junho e o restante no segundo semestre. Segundo ele, a Pfizer se comprometeu a antecipar 5 milhões de doses, a serem entregues entre maio e junho – totalizando 14 milhões de doses no primeiro semestre.
Além disso, a entrega de cerca de 60 milhões de doses da vacina estava concentrada no último trimestre do ano, mas, de acordo com Soligo, também haverá um esforço para antecipar esses lotes para o terceiro trimestre. A vacina da Pfizer teve seu registro definitivo aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no mês passado.
O presidente Jair Bolsonaro também vai se reunir com representante da Janssen (braço da empresa Johnson & Johnson) para tratar da aquisição de 30 milhões de doses de vacina contra covid-19. De acordo com Soligo, estados e municípios já receberam 20 milhões de doses para vacinação da população contra a doença que já matou mais de 265,4 mil pessoas no país.
São vacinas aprovadas no Brasil para uso emergencial: a CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, e a vacina Covishield, produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em parceria com a Universidade de Oxford e o laboratório inglês AstraZeneca.
Até o final de março, segundo o assessor, mais 31,8 milhões de doses estarão disponíveis: 25 milhões da Coronavac e 6,8 milhões da Covishield. No caso da vacina AstraZeneca/Oxford serão 3,8 milhões produzidas pela Fiocruz e 3 milhões produzidas na Coreia do Sul e entregues pela iniciativa Covax, da Organização Mundial da Saúde (OMS). Em abril, a previsão é de mais 42 milhões de doses de vacinas, sem contar os imunizantes Covaxin e Sputnik V que também estão sendo negociados pelo governo federal.
Negociações
De acordo com o ministro da Economia, Paulo Guedes, a antecipação da entrega de vacinas pela Pfizer foi possível pois a farmacêutica aumentou a sua capacidade de produção de 1,5 milhão para 5 milhões de doses diárias. “E fazendo isso deve haver mais vacina para todo mundo, inclusive para nós”, disse em entrevista à imprensa no Palácio do Planalto, ao lado de Soligo.
As negociações para aquisição de imunizantes com a Pfizer e a Janssen aconteceram depois da aprovação de um projeto de lei que facilitou a compra de vacinas com autorização para uso em caráter emergencial pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) por estados, municípios e por empresas. No caso do setor privado, as doses devem ser integralmente doadas ao Sistema Único de Saúde (SUS) enquanto o público prioritário não tiver sido todo vacinado.
O texto também permite que estados, Distrito Federal e municípios assumam a responsabilidade civil por eventuais efeitos adversos provocados pelos imunizantes, desde que estes tenham obtido registro na Anvisa. Essa é uma exigência feita pela Pfizer/BioNTech e Janssen. A ausência de responsabilização ao laboratório em caso de atraso na entrega ou de eventuais efeitos colaterais do imunizante, entre outras condições, causaram entraves na negociação entre governo e Pfizer.
“Cada um tenta fazer na sua área o melhor possível para o Brasil. E, claramente, nessa negociação anterior com a Pfizer, o problema de escala foi um problema sério. Não fazia sentido 100 mil ou 200 mil doses para um país como o Brasil. Então, o Brasil o tempo inteiro pedindo [fabricação em] escala e eles, por sua vez, pedindo exigências, que, dos dois lados, demoraram um pouco na negociação”, disse Guedes.
Entre idas e vindas a Natal e Caicó, a seridoense Paula realizou seis sessões de quimioterapia, perdeu cabelo, fez cirurgia e retirou o tumor no quadrante central do seio esquerdo
A soldado Ana Paula Targino, de 34 anos, do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio Grande do Norte (CBMRN), descobriu em meados de julho do ano passado, em meio à pandemia da covid-19, um nódulo no seio esquerdo após a realização do autoexame.
Já no dia 26 de agosto, através de uma ultrassonografia, veio a triste confirmação de que ela estava realmente com câncer de mama.
A partir deste momento, soldado Paula, como é conhecida no âmbito de trabalho, não se abateu e decidiu vencer a doença. Ela realizou os exames necessários, seguiu à risca o tratamento e por opção própria pediu para permanecer no trabalho, em home office. Com mais de seis meses de medicação, a bombeira militar formada em Ciências Contábeis pela UFRN, lembrou do início de dificuldade e, com muito foco, decidiu vencer o câncer. “No início tive várias crises de ansiedade, mas entendi que é um caminho com fim, com cura. No meu pior momento recebi o apoio de todos, da minha família, do meu noivo que também é bombeiro militar, dos meus amigos e da instituição. Tudo isso serviu como motivação em busca da cura”, contou.
Entre idas e vindas a Natal e Caicó, a seridoense Paula realizou seis sessões de quimioterapia, perdeu cabelo, fez cirurgia e retirou o tumor no quadrante central do seio esquerdo. Atualmente, ela está em tratamento de prevenção e contenção, que vai durar até cinco anos. “Até aqui estou bem, enfrentando e lutando contra o câncer. Porém, a batalha ainda não acabou. Acredito em Deus e na ciência de que tudo vai dar certo, com muita paciência, força e sobretudo fé”, disse.
Importância do diagnóstico precoce
Superando um dia de cada vez, sem desanimar, vestindo sua farda para trabalhar todos os dias com carga reduzida ou em home office, Paula garantiu que o diagnóstico precoce e o conhecimento do próprio corpo foram essenciais para lutar a tempo contra o câncer. “A informação vale muito, vale ouro, vale a vida! Se eu disser que sei fazer perfeitamente o autoexame, estou mentindo. Mas eu sei reconhecer as diferenças no meu corpo e não se engane, todas sabem. No momento que você toca o seu seio e o compara com o outro, você sente se estão iguais, se estão diferentes, se tem algo diferente”, relatou a militar.
Exemplo na Corporação
Aprovada como soldado no exame do Corpo de Bombeiros Militar do estado em 2017, Paula ganhou o respeito e a confiança dos seus superiores e colegas. Atualmente, ela trabalha na Diretoria de Administração (DAG) do Quartel do Comando Geral, em Natal, porém, já atuou no serviço operacional de combate a incêndio e na unidade de resgate.
Para o coronel Monteiro Júnior, comandante-geral do Corpo de Bombeiros, a militar é uma guerreira que inspira toda a tropa com a sua luta diária. “Ana Paula é um exemplo de superação para todos nós. Uma verdadeira guerreira que com certeza está na nossa história na luta pela vida. Sem dúvidas essa é a sua principal missão e graças a Deus ela está se recuperando bem”, afirmou.
O levantamento dos dados, realizado pela Rede de Pesquisa OBVIO Observatório da Violência da UFRN, levou em consideração as ocorrências registradas entre 2011 e 2020
A cada três dias uma mulher é vítima de morte violenta no Rio Grande do Norte. O levantamento dos dados, realizado pela Rede de Pesquisa OBVIO Observatório da Violência da UFRN, levou em consideração as ocorrências registradas entre 2011 e 2020.
O cenário de violência é tido como alarmante pelas pesquisadoras Jordana Cristina de Jesus e Kelly Christina da Silva Matos Pereira, professora e mestranda do Programa de Pós-Graduação em Demografia (PPGDem), respectivamente.
A observação de índices de mortes violentas de mulheres no RN trouxe as seguintes conclusões: 83,7% das vítimas tinham idade entre 15 e 49 anos. Embora menos frequente, as mortes violentas de meninas também ocorreram: em 10 anos, foram 58 mortes de meninas de até 14 anos. Embora as mulheres negras representam 56,4%, elas foram alvo em 76,2% dos casos de mortes violentas. Além disso, nota-se a falta de oportunidades associada ao risco de violência: 74,8% das mulheres mortas de forma violenta no estado não chegaram sequer a acessar o ensino médio.
Entre as causas de morte estão feminicídio ou morte violenta por razões de gênero, homicídio doloso, lesão corporal seguida de morte, latrocínio e intervenção policial. Essas mortes, explica Jordana, podem ocorrer dentro da família, dentro de casa ou em qualquer outra relação interpessoal, na comunidade ou por parte de qualquer pessoa. No total, ao longo da última década, foram 1.050 vidas de mulheres norte-rio-grandenses perdidas por causas totalmente evitáveis.
A professora Jordana diz que o RN, assim como o restante do país, ainda é marcado por padrões socioculturais patriarcais, violentos e discriminatórios.
Para a equipe econômica, a fixação do limite foi um ponto importante para evitar um “cheque em branco” ao Congresso, num momento de fragilidade das contas públicas
O limite de R$ 44 bilhões aprovado pelo Senado para o pagamento do auxílio emergencial está na mira de organizações da sociedade civil e mesmo de parlamentares. Diante da explosão de uma nova onda da pandemia, há um movimento para tentar derrubar a trava durante a votação da PEC na Câmara dos Deputados.
Para a equipe econômica, a fixação do limite foi um ponto importante para evitar um “cheque em branco” ao Congresso, num momento de fragilidade das contas públicas. No ano passado, o governo pagou R$ 293,1 bilhões em transferências às famílias vulneráveis, com impacto sobre a dívida pública.
Para o deputado Mauro Benevides (PDT-CE), o valor de R$ 44 bilhões não é um teto para o pagamento em si do auxílio. Ele diz que o artigo da PEC que abre caminho à nova rodada do benefício trata de um teto para o volume de despesas que podem ficar de fora das amarras fiscais, mas nada impede, segundo ele, que o Congresso destine mais recursos ao programa social dentro das regras orçamentárias normais.
Os movimentos sociais querem ir além e conseguir a retirada do limite de R$ 44 bilhões durante a votação na Câmara. Cartas foram enviadas aos deputados mostrando que o Brasil tem atualmente 84 milhões de pessoas enfrentando algum grau de insegurança alimentar – quando há falta de acesso regular e disponibilidade de alimentos.
A retirada da trava de R$ 44 bilhões pode ser feita sem atrasar a votação da PEC como um todo. Basta um destaque supressivo, ou seja, um pedido dos parlamentares para que a expressão que contém o limite seja retirada do texto.
Esses destaques são votados em plenário. Até o momento, governistas não veem chances de uma articulação como essa prosperar, mas ainda assim o tema está sendo monitorado de perto para evitar surpresas.
Considerando o limite de R$ 44 bilhões, a versão mais recente da MP prevê que trabalhadores em situação vulnerável por causa da pandemia devem receber quatro parcelas de R$ 150 a R$ 375.