O Jornal da Band exibe de segunda (14) a sexta-feira (18) a série especial “Câncer: virei paciente”, que traz como personagem principal o próprio repórter Cesar Cavalcante. Aos 29 anos, ele foi diagnosticado com um tipo agressivo de câncer no estômago ainda em estágio inicial. Sem vícios, sem histórico familiar, adepto de uma alimentação saudável e com os check-ups sempre em dia, o profissional levou um susto ao se deparar com a notícia, “por acaso”, durante uma endoscopia de rotina. “O dia 20 de janeiro de 2023 foi o pior da minha vida. Ali pensei que morreria, mas tive que me reerguer e encarar esse desafio. Por anos, falei com pessoas enfrentando os mais variados problemas e agora estou do lado de cá”, afirma.
Quase sete meses depois, já com o tratamento finalizado, ele sentiu a necessidade de usar a própria história para fazer um alerta sobre a enfermidade que acomete 700 mil pessoas todos os anos no Brasil. O relato está presente em cinco episódios que mostram detalhes das idas às sessões de quimioterapia e o resultado depois de uma delicada cirurgia para a retirada do tumor. Ao longo das reportagens, Cesar também entrega os próprios medos e as estratégias que adotou para conseguir enfrentar esta fase. “Tive apoio de amigos, da família e dos médicos e, com isso, percebi a importância do pensamento positivo. Pretendo falar especialmente com quem é paciente oncológico, mas também com quem é ou acredita que está saudável. O objetivo é desmistificar tabus. Muita gente nem aceita falar o nome da doença, mas a informação é fundamental para a efetividade dos procedimentos clínicos e o diagnóstico precoce, que salva vidas”, destaca.
No caso dele, foram seis meses de quimioterapia, que resultaram em perda de peso e cabelo e os tradicionais efeitos colaterais, como enjoos, náuseas e fraqueza. Tudo é mostrado em primeira pessoa. A partir desse ponto de vista, ele passa a investigar como outros pacientes reagem a esse tipo de cenário, de crianças a idosos. Alguns usam o bom humor, a fé e até a música como aliados.
A série revela ainda que o enfrentamento de tumores, que hoje só perde para as doenças cardiovasculares como principal causa de mortes no mundo, não é democrático. Os desafios de quem depende do SUS, como as grandes filas para exames e procedimentos, serão abordados, assim como os exames cruciais para descobertas antecipadas. Em entrevistas com médicos, o jornalista aborda novos tratamentos e métodos de prevenção. “Nós fizemos um material sensível, sem romantizar os fatos. O recado primordial é que o câncer não é mais sentença de morte, e que precisamos falar sobre o assunto com clareza e sem estigmas”, conclui o repórter.
“Câncer: virei paciente” vai ao ar de segunda a sexta-feira no Jornal da Band, às19h20, e a partir de terça-feira no Bora Brasil, às 8h.
O deputado estadual Luiz Eduardo protocolou, na sessão desta quarta-feira (16), no plenário da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte (ALRN), requerimento que, se atendido, beneficiará a cidade de Currais Novos.
Através de um pedido do assessor parlamentar que é de Currais Novos, Faustino Júnior, o deputado requereu uma ambulância para o município. Luiz Eduardo está atento às demandas de Currais Novos através de Faustino, que faz o meio campo entre as demandas da população e o trabalho ativo do parlamentar.
“É, sem dúvida, uma forma de contribuir com a melhoria da saúde pública do município. A região toda é beneficiada com esse recurso. Agora é esperar o requerimento ser aprovado”, explicou o deputado.
O jornalista Augusto Pigini (foto), de 36 anos, mora em São Paulo e quer conhecer a Califórnia, nos Estados Unidos. Mas, por causa da falta de visto de turista, teve que adiar a viagem. “Eu dei entrada em abril do ano passado, mas só tinha entrevista para o fim de agosto deste ano. Eu e minha mulher pretendíamos ir para os Estados Unidos no ano passado, mas, por causa dessa fila longa, a gente teve que adiar para o ano que vem”, conta.
Casos de longa espera como a do jornalista parecem estar diminuindo. No primeiro semestre de 2023, os Estados Unidos concederam 547 mil vistos para brasileiros. Um crescimento de 34,8% em relação ao mesmo período do ano passado. Desses, 516,8 mil são destinados para turismo e negócios, 38,7% a mais que no primeiro semestre de 2022.
Os dados são de um levantamento feito pelo escritório de advocacia imigratória AG Immigration, que fica em Washington, com base em números do Departamento de Estado americano – equivalente ao Ministério das Relações Exteriores do Brasil.
O advogado de imigração e sócio da AG Immigration, Felipe Alexandre, explica que parte desse aumento é em razão da ampliação do atendimento ao público feita pela embaixada e consulados dos Estados Unidos no Brasil. Mas ele acrescenta que essa alta também é justificada “pela base de comparação, já que, em 2022, a emissão ainda estava se recuperando do período de quase dois anos em que ficou paralisada em razão da pandemia, que interrompeu os serviços imigratórios”.
O advogado acredita que a demanda reprimida pode fazer com que o ano termine “com o maior volume de vistos dos Estados Unidos já emitidos na história”.
De acordo com a pesquisa, o Brasil foi o terceiro país que mais recebeu vistos nos primeiros seis meses do ano, ficando atrás de México (1,3 milhão) e Índia (783,8 mil). Colômbia (261,5 mil) e China (254 mil) completam as cinco primeiras colocações.
Na sequência dos tipos de vistos americanos mais emitidos para brasileiros no primeiro semestre aparecem os para intercâmbio cultural e profissional, com 5,4 mil autorizações, e os de estudante, com 4,3 mil concessões.
Efeito dólar
Felipe Alexandre avalia que a desvalorização do dólar frente ao real ajuda o interessado em ir para o exterior, mas o efeito não é tão grande para explicar a procura pelos vistos “já que câmbio segue em patamares elevados, e os vistos que foram emitidos no primeiro semestre deste ano foram solicitados ao longo de 2022, quando a moeda americana ainda estava mais cara”.
O economista e professor do Ibmec Gilberto Braga avalia que o dólar deva flutuar pouco abaixo dos R$ 5, no cenário atual de queda de juros no Brasil e aumento nos países desenvolvidos. “Essa combinação faz com que parte dos investidores estrangeiros que têm dólar prefiram fazer investimentos em mercados mais seguros em detrimento de uma rentabilidade que começa a cair no Brasil”, pondera, acrescentando que o câmbio é muito volátil a notícias conjunturais, como relacionadas à guerra na Ucrânia e sobre o comportamento da economia de países como China e Estados Unidos.
Frente a essa expectativa de volatilidade, o economista sugere que pessoas que tenham planos de viagens nos próximos meses já adquiram a moeda estrangeira, em vez de esperar por mais desvalorização. “Sempre acho que a pessoa que tem um recurso e já está decidida a viajar, estando o preço dentro dos objetivos dela, deve comprar”, ressaltando que o uso de “dinheiro digital”, como cartões e celular costuma ser mais prático e seguro que a moeda física.
Pedido de visto
O brasileiro que tiver interesse em solicitar visto americano deve buscar agendamento no site da embaixada americana. Há representações em Brasília, Porto Alegre, no Recife, Rio de Janeiro e em São Paulo. É possível também acompanhar o tamanho da fila de espera neste link.
Cada modalidade de visto tem um prazo específico para concessão. Alguns levam poucos dias. A categoria de turismo e negócios é a que tem os maiores períodos de espera. Nesta quarta-feira (16), por exemplo, o prazo variava de 226 dias em Porto Alegre a 28 dias em Brasília. No site da embaixada americana há também informações sobre agendamento de emergência, em casos como a morte de um parente próximo, doença grave ou tratamento médico urgente nos Estados Unidos.
Alguns casos dispensam entrevistas na embaixada ou consulados. Por exemplo, para quem vai renovar o visto ou cujo documento expirou nos últimos 48 meses.
“Eu não sabia que o processo de renovação é menos burocrático que o de tirar um novo. Acabei dormindo no ponto e tive que pegar toda essa fila”, lamenta Augusto.
Os solicitantes com idade inferior a 14 anos ou superior a 79 anos também podem solicitar o visto sem uma entrevista.
Em reunião nesta quarta-feira (16) com o ministro do Turismo, Celso Sabino, equipe do governo do Rio Grande do Norte apresentou o projeto da nova estrada de acesso para a praia da Pipa. A obra, orçada em R$ 72,2 milhões, terá início a partir da rodovia estadual RN-003. Com o pedido de apoio da governadora Fátima Bezerra, o Ministério do Turismo se comprometeu com a parceria na realização da obra.
Há muitos anos a praia conhecida internacionalmente demanda um novo acesso de chegada, não só pela necessidade de manutenção do aceso atual, como o grande fluxo turístico do destino.
“Nós já temos o projeto executivo pronto e o ministro assumiu o compromisso de ser parceiro. Isso nos deixa imensamente feliz, porque quando falamos de Pipa, estamos falando de um destino importante não só para o estado como para a região Nordeste e o país”, disse a governadora. “A previsão é que na próxima semana o governo do RN protocole junto ao Ministério do Turismo o ofício solicitando o apoio financeiro para a nova estrada e já envie o projeto executivo”, concluiu a governadora. Além da RN-003, foram apresentados os projetos de recuperação do acesso à RN-221, trecho de São Miguel do Gostoso a Tourinhos e também a implantação da rodovia que interliga as praias de Touros a Rio do Fogo.
Outro projeto apresentado na audiência foi sobre o desenvolvimento da área do Geoparque Seridó, mais especificamente da implantação da sinalização da área. Para isto é necessário um investimento de aproximadamente R$ 1,3 milhão.
O deputado Ezequiel Ferreira (PSDB), presidente da Assembleia Legislativa do RN, protocolou uma série de requerimentos com o objetivo de viabilizar ações nas áreas de infraestrutura, abastecimento, saúde e segurança para municípios da região Seridó potiguar. As demandas foram apresentadas ao Executivo estadual visando atender às necessidades urgentes dos munícipes.
Uma das solicitações do parlamentar é a recuperação dos trechos da RN-086 que conectam o município de Parelhas às cidades de Santana do Seridó, Equador e Jardim do Seridó. As condições precárias dessa estrada têm impactado a mobilidade dos moradores e a economia local.
Visando atender à demanda por água potável, Ezequiel também propôs a perfuração e instalação de poços no município de São Vicente. Essa medida busca garantir o abastecimento de água para a população, especialmente em períodos de escassez de chuva, fortalecendo a segurança hídrica da região.
A saúde pública também foi prioridade entre os requerimentos protocolados. O deputado requereu a disponibilidade de um veículo modelo ambulância para o município de São Vicente, aprimorando o atendimento médico de emergência e o transporte de pacientes.
Além disso, também foi formalmente solicitada a disponibilidade de carros-fumacê para os municípios de Tenente Laurentino Cruz e Parelhas, objetivando o combate às doenças transmitidas por mosquitos.
Para promover a qualidade de vida dos cidadãos, os requerimentos também incluem a realização de estudos de viabilidade para a execução do saneamento básico e calçamento de ruas em São Vicente e Tenente Laurentino Cruz. O deputado também se empenhou em garantir obras de pavimentação e drenagem de ruas em Tenente Laurentino Cruz, visando melhorar a infraestrutura urbana e a mobilidade da população.
Reforçando o compromisso com a segurança dos moradores, Ezequiel solicitou o aumento do efetivo policial no município de Tenente Laurentino Cruz. Essa medida visa fortalecer o policiamento local, contribuindo para a tranquilidade da população e a redução dos índices de criminalidade.
As ações propostas pelo parlamentar foram encaminhadas aos órgãos do governo estadual responsáveis pelas respectivas áreas e agora aguardam a análise e implementação por parte das autoridades competentes.
O atendimento aos casos de ortopedia será ampliado no Rio Grande do Norte com o incremento de 35 leitos. A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) vai abrir, dentro dos próximos 15 dias, 20 leitos no Hospital Deoclécio Marques de Lucena, em Parnamirim. Os outros 15 leitos serão instalados no 5º andar do Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, em aproximadamente 60 dias.
O planejamento da Sesap é fazer com que esses leitos sejam voltados ao giro de atendimentos na área de ortopedia, ampliando a capacidade de realização de cirurgias, desafogando o Walfredo Gurgel. “O trabalho da Sesap segue sendo em prol de solucionar a questão da ortopedia. Já fizemos muitos investimentos no interior e agora vamos ampliar ainda mais a capacidade do Walfredo e do Deoclecio Marques de Lucena. O nosso objetivo é dar estabilidade ao problema de grande pressão por casos de ortopedia na porta do Walfredo Gurgel”, disse a secretária Lyane Ramalho.
O planejamento é fruto de um estudo técnico da Sesap. Como medida de curto prazo, os leitos do Deoclécio Marques serão disponibilizados com a ampliação de contratos vigentes e remanejamento interno de profissionais. Já no caso do Walfredo Gurgel, será feita a convocação de mais de 50 profissionais, sendo uma parte a partir de processo seletivo e outra de um concurso vigente. As duas estruturas físicas estão prontas, pois passaram recentemente por obras estruturantes.
As aberturas de leitos serão possíveis a partir de acordo proposto pela Sesap ao Ministério Público do RN, representado pela promotora de justiça Iara Pinheiro, que deverá ser homologado em breve pelo poder judiciário. “Reconhecemos o esforço do Governo e da Sesap para solucionar as questões. Vê-se que praticamente tudo acordado anteriormente foi cumprido. Agora, é necessário realmente a abertura desses leitos”, pontuou a promotora.
Reconhecidos mundialmente como os principais guardiões das florestas tropicais, por causa dos modos de vida em harmonia com o meio ambiente, os povos indígenas no Brasil também vêm atuando em frentes de recuperação de áreas degradadas. Na região do Vale do Juruá, no extremo oeste do Acre, próximo à fronteira com o Peru, associações indígenas, cooperativas de produtores e organizações não governamentais trabalham sem fins lucrativos no projeto Aliança Reflorestar da Amazônia, iniciado em 2021. O objetivo é justamente promover plantios agroflorestais em comunidades tradicionais que tiveram parte do território anteriormente desmatada.
Este é o caso da Terra Indígena Puyanawa, localizada no município de Mâncio Lima, que fica a cerca de 700 quilômetros (km) de Rio Branco. Situado à margem direita do Rio Moa, o território possui, ao todo, uma área de 24,5 mil hectares, onde vive uma população de cerca de 750 pessoas, distribuídas em duas aldeias. Cerca de 5,8% do território perdeu a Floresta Amazônica original, uma porção de terra que já estava desmatada por fazendeiros que exploraram a região no passado, antes da demarcação, e que corresponde a cerca de 1,5 mil hectares.
Invadida por colonizadores seringalistas ainda no início dos anos 1900, essa região do atual oeste acriano foi ativamente explorada pelo ciclo da borracha e, com isso, os povos originários tiveram suas terras expropriadas e acabaram sendo forçados a atuar como mão de obra da extração do látex ao longo de décadas.
A demarcação do território só ocorreu em 2001. Ali, a Aliança Reflorestar é liderada por Puwe Puyanawa. No fim de julho, ele recebeu um grupo de influenciadores digitais do projeto Creator Academy para mostrar o trabalho que tem sido feito pela recuperação do bioma.
“A ideia é a gente demonstrar à comunidade o que podemos fazer em áreas degradadas, e fazer desse lugar um paraíso, para que possa ter muitas frutas, plantas de medicina, madeira de lei, ressaltando nossa ancestralidade de cuidado com a floresta”, afirmou, na ocasião.
A iniciativa conta com apoio de técnicos da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), do governo do estado e da organização SOS Amazônia. Segundo o projeto, incentivar, valorizar e fortalecer uma rede de comunidades tradicionais com foco no reflorestamento por agrofloresta é um investimento no futuro do planeta.
“Não apenas porque as árvores plantadas hoje crescerão e darão frutos em alguns anos, mas porque, ao ritmo com que a Amazônia vem sendo destruída, a restauração da cobertura florestal se fará cada vez mais urgente e necessária”, destaca um trecho da apresentação do programa em sua página oficial.
De acordo com relatórios do Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática (IPCC) da Organização das Nações Unidas (ONU), rede que reúne cientistas do clima em todo mundo, medidas de recuperação de áreas degradadas devem ser priorizadas, já que o ritmo de desmatamento das florestas ainda está alto. A partir de 2021, a ONU considerou os próximos dez anos como a década da restauração florestal no planeta.
Primeiros resultados
Os indígenas puyanawa têm conhecimento técnico sobre coleta de sementes, estruturação de viveiro de mudas e implementação de sistemas agroflorestais, antes mesmo do início da Aliança Reflorestar. A primeira experiência do projeto, inclusive, foi aplicada na Terra Indígena Yawanawá, no município de Tarauacá, no Acre. Lá, apenas entre janeiro e maio do ano passado, foram plantadas 5,7 mil mudas, entre árvores frutíferas, madeiras de lei e plantas pioneiras do bioma que têm rápido crescimento. O trabalho foi documentado em filme.
Na Terra Puyanawa, o trabalho está sendo feito em uma área inicial de 9 hectares. Puwe Puyanawa explicou que a meta do projeto é chegar à confecção de 30 mil mudas, nesta primeira fase do projeto. “Temos uma área aberta [desmatada] de 1,5 mil hectares, e a ideia é atingir o máximo possível”, afirmou. O projeto depende de parcerias e apoio financeiro.
Indígenas preservam
De fato, as áreas indígenas estão entre as principais barreiras contra o avanço do desmatamento no Brasil, segundo o MapBiomas, uma iniciativa multi-institucional que envolve universidades, organizações não governamentais (ONGs) e empresas de tecnologia, focada no monitoramento sobre cobertura florestal e uso da terra no Brasil. Em um período de 30 anos (1990-2020), segundo dados dessa rede, as terras indígenas perderam apenas 1% de sua área de vegetação nativa, enquanto nas áreas privadas o percentual foi de 20,6%. A perda de vegetação nativa no Brasil, em três décadas, foi de 69 milhões de hectares, sendo apenas 1,1 milhão de hectares em terras indígenas.
Ocupando 13,9% do território nacional (109,7 milhões de hectares), as terras indígenas correspondem a 19,5% da vegetação nativa do Brasil, segundo dados atualizados até 2020, mas que seguem praticamente atuais. Por outro lado, segundo o MapBiomas, nas áreas privadas, a perda de vegetação nativa chegou a 47,2 milhões de hectares em 30 anos, o que corresponde a 68,4% da área desmatada.
Desde a demarcação, em 2001, a taxa média de desmatamento na Terra Indígena Puyanawa se encontra em processo de redução, segundo a Aliança Reflorestar. Nos últimos anos, o projeto afirma que sequer houve novos desmatamentos, “indicando o esforço da comunidade em valorizar a existência de floresta primária”.
Um estudo de 2021 divulgado pela Organização para Alimentação e Agricultura (FAO) e pelo Fundo para Desenvolvimento dos Povos Indígenas da América Latina e do Caribe (Filac) também aponta que as taxas de desmatamento são mais baixas em terras indígenas regularizadas. Os territórios coletivos titulados evitaram, de acordo com o levantamento, entre 42,8 milhões e 59,7 milhões de toneladas métricas de emissões de dióxido de carbono (CO2) a cada ano na Brasil, na Bolívia e na Colômbia, uma quantidade equivalente a tirar de circulação entre 9 milhões e 12,6 milhões de veículos por um ano.
A organização do Currais Rock divulgou a nova arte do evento para a edição 2023.
A arte feita pelo designer Roney Sérgio, da Tag Criativa, trouxe um arranjo minimalista utilizando traços simples exibindo o Coreto Guarany, como uma referência à cidade.
“Eu achei sensacional essa arte. Sem dúvidas uma das melhores já feitas para o evento. Queria parabenizar o criador, Roney, pelo excelente trabalho”, disse Fahad, organizador do evento.
A novidade foi muito festejada pelo público que já aguarda ansiosamente pelo evento.
“Esse desenho com o coreto remete muito a lembranças de Currais Novos”, comentou um internauta.
O projeto de lei que visa instituir o “Selo Escola Amiga da Educação Inclusiva’ no Rio Grande do Norte, pautou nesta quarta-feira (16), durante sessão plenária da Assembleia Legislativa, o pronunciamento da deputada Terezinha Maia (PL), que é autora da proposta. De acordo com ela, a matéria busca agraciar as escolas públicas e privadas do estado que adotem medidas para a implantação de um sistema educacional inclusivo de pessoas com deficiência em todos os níveis de ensino.
“O projeto de lei visa oferecer reconhecimento às instituições de ensino que buscam oferecer uma educação mais inclusiva, ao passo que, paralelamente, objetiva incentivar a adoção de medidas que tornem o ambiente escolar acessível a todos. A educação inclusiva é uma modalidade de ensino na qual o processo educativo deve ser considerado um processo social em que todas as pessoas, com deficiência ou não, têm o direito à escolarização. Assim, a educação inclusiva promove a valorização da diversidade e o respeito aos direitos humanos, proporcionando um ambiente de aprendizagem que acolhe e atende às necessidades de todos os alunos”, justifica a deputada.
O hacker Walter Delgatti Netto disse que aceita participar de acareação com o ex-presidente Jair Bolsonaro para comprovar informações fornecidas à comissão parlamentar mista de inquérito (CPMI) que investiga os atos golpistas de 8 de janeiro. Ele foi questionado sobre a possibilidade pelo senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB) e respondeu que sim, “de forma tranquila”.
Delgatti presta depoimento à comissão nesta quinta-feira (17). O hacker comentou, em outro momento, que faria acareação com qualquer pessoa para ajudar a comprovar as informações. “Lembrando que eu faço qualquer acareação, caso seja necessário aqui. Estou à disposição”, afirmou ao ser questionado pelo deputado federal Duarte Jr. (PSB-MA).
Acareação é um procedimento previsto nos códigos de Processo Civil e de Processo Penal em que são colocadas, frente à frente, duas pessoas que defendem versões contraditórias com objetivo de se chegar à verdade.
Entre as acusações feitas por Delgatti, está a de que Bolsonaro ofereceu a ele indulto presidencial em troca da invasão da urna eletrônica e de assumir a responsabilidade por um suposto grampo instalado para monitorar o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Indulto significa o perdão da pena, efetivado mediante decreto presidencial.
O hacker também disse que invadiu sistemas do Judiciário brasileiro a pedido da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), que nega as acusações. Delgatti ainda afirmou que, a pedido de Bolsonaro, orientou os militares das Forças Armadas na elaboração do relatório sobre as urnas eletrônicas apresentado em 2022.
A relatora da CPMI, Eliziane Gama (PSD-MA), informou que há possibilidade de ela pedir a acareação de Delgatti com Bolsonaro, com o ex-ministro da Defesa Paulo Sérgio Nogueira, a deputada Zambelli, ou qualquer outra pessoa citada pelo hacker. Para aprovar as acareações, é necessário convocar requerimento em reunião deliberativa da comissão.