Currais Novos: Câmara vai homenagear personalidades em Sessão Solene

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Vereadores e vereadoras da Câmara de Currais Novos vão homenagear 38 pessoas que prestaram relevantes serviços à comunidade e contribuíram para o desenvolvimento da cidade nesta quinta (20), em Sessão Solene, na sede do Legislativo, a partir das 19h. A solenidade vai ser presidida pelo presidente da Câmara, vereador Cleyber Trajano. Para ele, o momento é de reconhecimento da atuação dos que marcaram a história da cidade.

Ao todo, 11 honrarias, entre méritos e comendas, serão concedidas. A mais alta honraria do Poder Legislativo é o Mérito Monsenhor Paulo Herôncio que vai ser concedido a sete pessoas. Com a Sessão Solene, 13 homenageados que não são naturais do município se tornarão cidadãos currais-novenses em reconhecimento à relevante atuação.

Aos profissionais da saúde é concedido o Mérito Doutor Geraldo Rufino; aos da Imprensa, o Mérito José Siderley de Menezes e aos da educação é concedido o Mérito Professor Antônio Quintino Filho. Já a Comenda Literária Poeta Luís Carlos Guimarães homenageia escritores e poetas.

O Mérito Auleta Galvão Pereira prestigia mulheres que prestaram relevantes serviços à comunidade; o Mérito Monsenhor Ausônio de Araújo Filho, as pessoas com atuação social e religiosa; o Mérito Emmanuel Bezerra dos Santos, os alunos das escolas municipais que se destacaram no movimento estudantil e o Mérito Joseildo Paizinho Dantas, os que se destacaram na luta em prol da pessoa com deficiência.

Parlamentares e seus homenageados:

Daniel Bezerra
Título de Cidadania Currais-novense: João Maia
Título de Cidadania Currais-novense: Gerson Luiz Cabral de Araújo
Mérito Doutor Geraldo Rufino: Natália Meiriele Moraes Costa Lima

Edmilson Sousa
Título de Cidadania Currais-novense: Rani Priscila de Sousa
Mérito José Siderley de Menezes: Francielly Amanda Dantas
Mérito Auleta Galvão Pereira: Evanilda de Lima Araújo

Ezequiel Pereira
Mérito José Siderley de Menezes: Walfredo de Sousa Júnior
Amigo da Cidade: Geonardo Salustiano Abdias

Iranilson Medeiros
Mérito José Siderley de Menezes: Maria das Vitorias da Silva Dantas
Amigo da Cidade: Maria das Graças Batista Gomes de Andrade
Título de Cidadania Currais-novense: Maria Adelaide Severino

GCharles Dantas
Título de Cidadania Currais-novense: Luciano Silva Santos
Mérito Monsenhor Paulo Herôncio: Luciano Bezerra do Nascimento

Leilza Palmeira
Mérito Monsenhor Paulo Herôncio: Garibaldi Alves Filho
Mérito Auleta Galvão Pereira: Márcia Faria Maia
Mérito Monsenhor Paulo Herôncio: José Gustavo Felipe de Morais

Lucieldo Silva
Mérito José Siderley de Menezes: Ismael Medeiros Souza
Título de Cidadania Currais-novense: Hosana Maria de Medeiros

Mattson Ranier
Mérito Auleta Galvão Pereira: Ana Lúcia Lopes de Albuquerque
Mérito Monsenhor Paulo Herôncio: Odon Oliveira de Souza Júnior
Mérito Monsenhor Ausônio de Araújo Filho: Adriano Alves de Medeiros
Mérito Emmanuel Bezerra dos Santos: Juciene Macêdo dos Santos
Mérito Joseildo Paizinho Dantas: Maria Cecília da Silva Fernandes

Rayssa Batista
Mérito Auleta Galvão Pereira: Maria da Guia Ferreira da Silva

Sebastião Cabral
Título de Cidadania Currais-novense: Noé Galvão de Barros Filho
Título de Cidadania Currais-novense: Joaci Alves da Silva

João Gustavo
Mérito Monsenhor Paulo Herôncio: Marcelo Queiroz
Mérito Monsenhor Paulo Herôncio: Sérgio José Bezerra Patriota
Mérito Monsenhor Paulo Herôncio: Sérgio Dantas
Comenda Literária Poeta Luís Carlos Guimarães: Wescley José da Gama

Jorian Santos
Mérito Monsenhor Paulo Herôncio: Ana Maria Luís
Mérito Monsenhor Ausônio de Araújo Filho: Adaildo Benedito dos Santos

Cleyber Trajano
Mérito Professor Antônio Quintino Filho: Joseane Cristina da Silva Santos
Título de Cidadania Currais-novense: Erinaldo Medeiros
Título de Cidadania Currais-novense: Ana Jovina
Título de Cidadania Currais-novense: Zenaide Maia
Título de Cidadania Currais-novense: Márcio Antônio
Título de Cidadania Currais-novense: Waldirene de Barros



Caixa paga novo Bolsa Família a beneficiários com NIS de final 2

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A Caixa Econômica Federal paga nesta quarta-feira (19) a parcela de julho do novo Bolsa Família aos beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 2. Essa é a segunda parcela com o novo adicional de R$ 50 a famílias com gestantes e filhos de 7 a 18 anos.

Desde março, o Bolsa Família paga outro adicional – de R$ 150 – a famílias com crianças de até seis anos. Dessa forma, o valor total do benefício poderá chegar a R$ 900 para quem cumpre os requisitos para receber os dois adicionais.

O valor mínimo corresponde a R$ 600, mas com o novo adicional o valor médio do benefício sobe para R$ 684,17. Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, o programa de transferência de renda do governo federal alcançará 20,9 milhões de famílias em julho, com gasto de R$ 14 bilhões.

Neste mês, passa a valer a integração dos dados do Bolsa Família com o Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS). Com base no cruzamento de informações, 341 mil famílias foram canceladas do programa por terem renda acima das regras estabelecidas pelo Bolsa Família. O CNIS conta com mais de 80 bilhões de registros administrativos referentes a renda, vínculos de emprego formal e benefícios previdenciários e assistenciais pagos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Em compensação, outras 300 mil famílias foram incluídas no programa em julho. A inclusão foi possível por causa da política de busca ativa, baseada na reestruturação do Sistema Único de Assistência Social (Suas) e que se concentra nas pessoas mais vulneráveis que têm direito ao complemento de renda, mas não recebem o benefício. Desde março, mais de 1,3 milhão de famílias passaram a fazer parte do Bolsa Família.

Regra de proteção

Quase 2,2 milhões de famílias estão na regra de proteção em julho. Em vigor desde o mês passado, essa regra permite que famílias cujos membros consigam emprego e melhorem a renda recebam 50% do benefício a que teriam direito por até dois anos, desde que cada integrante receba o equivalente a até meio salário mínimo.

Para essas famílias, o benefício médio ficou em R$ 378,91. Segundo o Ministério do Desenvolvimento Social, do total de famílias na regra de proteção, 1,46 milhão de famílias foram incluídas neste mês por causa da integração de dados do Bolsa Família com o CNIS.

Reestruturação

Desde o início do ano, o programa social voltou a chamar-se Bolsa Família. O valor mínimo de R$ 600 foi garantido após a aprovação da Emenda Constitucional da Transição, que permitiu o gasto de até R$ 145 bilhões fora do teto de gastos neste ano, dos quais R$ 70 bilhões estão destinados a custear o benefício.

O pagamento do adicional de R$ 150 começou em março, após o governo fazer um pente-fino no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), para eliminar fraudes. Segundo o balanço mais recente, divulgado em abril, cerca de três milhões de indivíduos com inconsistências no cadastro tiveram o benefício cortado.

No modelo tradicional do Bolsa Família, o pagamento ocorre nos últimos dez dias úteis de cada mês. O beneficiário poderá consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas no aplicativo Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.

Calendário do Bolsa Família

Calendário do Bolsa Família – Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome

Auxílio Gás

Neste mês, não haverá o pagamento do Auxílio Gás, que beneficia famílias cadastradas no CadÚnico. Como o benefício só é pago a cada dois meses, o pagamento voltará em agosto.

Só pode receber o Auxílio Gás quem está incluído no CadÚnico e tenha pelo menos um membro da família que receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC). A lei que criou o programa definiu que a mulher responsável pela família terá preferência, assim como mulheres vítimas de violência doméstica.

Agência Brasil



Lagoa Nova by Fest Bossa & Jazz tem início nesta sexta-feira (21) com o melhor da gastronomia e música na Serra de Santana

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Começa nesta sexta-feira (21) o Lagoa Nova by Fest Bossa & Jazz, uma verdadeira reunião do melhor da gastronomia da região com música de excelente bom gosto através de atrações locais, regionais e nacionais em sua programação. Destaque para o sábado (22), quando a cantora Joanna sobe no palco para a apresentação mais aguardada do evento.

A proposta é oferecer, nos dois dias, muita cultura e entretenimento, de forma totalmente gratuita, para a população local e turistas de toda a região, capital e estados vizinhos, evidenciando as belezas naturais do município e a riqueza gastronômica do Rio Grande do Norte.

Localizada a 209 quilômetros de Natal, a cidade de Lagoa Nova faz parte da Serra de Santana e está entre os seis municípios do Geoparque Seridó, reconhecido pela Unesco.

A realização é da Prefeitura Municipal de Lagoa Nova, com consultoria da Juçara Figueiredo Produções e participação do Governo do Estado com a Emprotur, Sebrae e Assembleia Legislativa. Além dos shows musicais, o festival irá oferecer oficinas gastronômicas envolvendo os bons restaurantes locais e regionais, dando oportunidade para aquelas pessoas interessadas em aprender mais na arte de cozinhar.

Serviço
Lagoa Nova by Fest Bossa & Jazz

Programação:
Sexta-feira
18h – Oficinas
19h30 – Abertura Oficial
Shows de Samara Alves, DJ Lady Isla e Khrystal

Sábado:
18h – Oficinas
19h30 – Abertura Oficial
Shows de Flor de Caroá e Joanna



Arraiá Julhão agita conjunto Pirangi e Jiqui dia 22 em Natal

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No mês de julho ainda tem arraiá em Natal. O Arraiá Julhão Pirangi e Jiqui vai balançar as estruturas da Praça Joaquim Eufrásio no Conjunto Pirangi I etapa. Idealizado pela vereadora Ana Paula e pelo advogado Júlio Protásio, o evento conta com o apoio da Prefeitura do Natal/FUNCARTE e com atrações de peso como o Forró Ferro na Boneca e a dupla Zé Sanfoneiro e Zé Filho.

A festa é gratuita e acontecerá no próximo sábado, dia 22de julho, a partir das 20h30, na Rua Congonhas, Bairro Neópolis. Garantia de muito forró, diversão para toda a família com segurança e organização. Informações: (84) 98750-0461.



Frente Parlamentar da Mulher emite nota se solidarizando com servidora da ALRN

A Frente Parlamentar da Mulher da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte vem a público se solidarizar com servidora da casa legislativa do RN vítima de assédio sexual e moral, fator inadmissível para a conduta do serviço público. O ocorrido vai na contramão das ações em defesa das mulheres desenvolvidas pela Frente e pela Casa, a saber da implementação em curso da Procuradoria da Mulher no âmbito da ALRN e a Campanha contra o Assédio “Feminicídio Tem que Acabar”.

É inaceitável que as violências contra as mulheres se expressem no cotidiano, inclusive no local de trabalho, o que nos traz um alerta em que a violência deve ser enfrentada em todos os espaços, garantindo a fiscalização e o acesso a rede de proteção social as mulheres.   

A Frente Parlamentar da Mulher se coloca à disposição da servidora e todas as mulheres, assim como, reforça a necessidade das devidas apurações das denúncias e pelos órgãos competentes. 

Por fim, reforçamos a importância das medidas preventivas como a campanha “Feminicídio tem que acabar” realizada por esta Casa Parlamentar no corrente ano, no sentido de engajar e sensibilizar para o enfrentamento das violências

Nenhuma violência será aceita! Seguiremos atentas e vigilantes. 

Deputada Divaneide Basílio – Presidente. 

Deputada Eudiane Macêdo – Vice-presidente. 

Deputada Cristiane Dantas 

Deputada Isolda Dantas  

Deputada Terezinha Maia



Trabalhadores pedem redução de juros para produzir alimentos no Brasil

Tecnologia social que permite a produção de alimentos tem garantido segurança alimentar e gerado renda para comunidade quilombola São Martins, em Paulistana, sudoeste do Piauí. Foto: EMBRAPA/Divulgação

No lançamento do Plano Safra da Agricultura Familiar 2023/2024 para a Região Nordeste do Brasil nesta segunda-feira (17), a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) pediu a redução dos juros para financiar a produção de alimentos no país. Atualmente, os juros estão em 4% ao ano para empréstimos destinados à produção de pequenas unidades produtivas, a chamada agricultura familiar. 

O presidente da Contag, Aristides Santos, elogiou os avanços no atual plano, que aumentou em 34%, se comparado à safra anterior, o total de recursos destinados ao crédito para o setor, fixado em R$ 71,6 bilhões para o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) de 2023/2024. Porém, para o representante dos trabalhadores na agricultura, é preciso reduzir os juros.  

“O (presidente) Lula toda vez que me encontra diz ‘fale com os agricultores liderados pela Contag para produzir mais feijão, mais arroz’. E eu disse a ele antes do plano: aprove do jeito que a Contag propôs que vamos ter mais feijão e mais arroz. Agora, com 4% para plantar arroz e feijão, possivelmente, a gente não atinge as metas e o sonho que o presidente Lula quer”, afirmou Santos.  

A Contag havia pedido uma taxa de juros de 2% ao ano para produção de alimentos como arroz, feijão, mandioca, tomate, leite e ovos, entre outros. O Plano Safra da Agricultura Familiar lançado no final de junho deste ano pelo governo federal reduziu de 5% para 4% ao ano os juros do programa.  

Para o presidente da Contag, é possível baixar mais os juros ainda nesta safra, “basta conversar um pouquinho melhor ali na Fazenda”, ponderou Aristides, para quem a redução da taxa básica de juros pelo Banco Central é uma questão de tempo. “O Banco Central não vai resistir à pressão dos setores produtivos do Brasil”, afirmou.  

Presente no lançamento do programa no Nordeste, o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, ponderou que a taxa Selic de 13,75% ao ano mantida pelo Banco Central restringe a liberação de mais recursos.  

“Nós queremos voltar a ter uma produção de arroz, de feijão, de mandioca, alface, legumes, verduras e frutas muito maior no Brasil para botar na mesa do povo brasileiro. Por isso, o nosso pedido ao presidente do Banco Central: pare de negar a realidade e diminua os juros no Brasil! Porque se ele diminuir os juros no Brasil no mês de agosto vamos disponibilizar muito mais recursos para agricultura familiar”, afirmou Teixeira.  

O ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, acrescentou que os juros são de 0,5% ao ano para o Pronaf B no Nordeste, linha de crédito que atende os microprodutores. O governo aumentou, neste Plano Safra, o limite da renda bruta anual do agricultor com direito a esses recursos de R$ 23 mil para R$ 40 mil. Já o teto de financiamento do Pronaf B passou de R$ 6 mil para R$ 10 mil por unidade produtiva. A Contag havia pedido um limite de R$ 30 mil de financiamento para o Pronaf B.  

Assistência Técnica  

A Contag ainda pediu mais recursos para assistência técnica que, segundo a organização, está insuficiente. “Sem maiores recursos nós não vamos conseguir fazer o crédito orientado e dar o apoio que o agricultor familiar precisa”, afirmou Aristides Santos. O governo federal destinou R$ 200 milhões para assistência técnica e extensão rural para temporada 2023/2024, valor considerado insuficiente pela Confederação de Trabalhadores na Agricultura.  

O secretário de Desenvolvimento Agrário do Ceará, Moisés Braz, informou que 80% dos agricultores do estado ainda não contam com assistência técnica “eficaz e com capacidade de ser acompanhado”. Outro problema apontado pelo secretário é a falta de mecanização da agricultura familiar do Nordeste. “Enquanto a grande maioria dos produtores e agricultores familiares do Sul tem mecanização agrícola, nós ainda estamos trabalhando com a foice e a enxada”, afirmou o secretário cearense.  

Para aumentar os recursos da assistência técnica para agricultura familiar, o ministro do Desenvolvimento Agrário Paulo Teixeira sugeriu que seja criado um fundo financiado pelo Imposto Territorial Rural, cobrado das propriedades rurais do país. Sobre a mecanização da agricultura familiar, Teixeira informou que estão sendo tomadas medidas para aumentar o uso de equipamentos na produção de alimentos. “A gente chamou as universidades, os institutos federais e a Embrapa para desenvolverem equipamentos mais próximos da agricultura familiar”, afirmou Teixeira.   

Ao finalizar a fala durante o lançamento do Plano Safra da Agricultura Familiar na região Nordeste, o ministro prometeu aprimorar o programa. “Eu imagino que isso é o começo. Todas as dificuldades nós queremos enfrentar juntos. Mas o chamado para vocês é: peguem esse crédito, retomem essa possibilidade e continuem a promover essa força da agricultura familiar”, finalizou Paulo Teixeira.  

O governo federal estima que o Plano Safra da Agricultura Familiar 2023/2024 deve beneficiar 1 milhão de agricultores nordestinos.  

Agência Brasil



Atividade econômica recuou cerca de 2% em maio, aponta BC

Edifício-sede do Banco Central no Setor Bancário Norte, em lote doado pela Prefeitura de Brasília, em outubro de 1967

A atividade econômica nacional recuou quase 2% ao longo de maio deste ano. Segundo o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) mensal, que o Banco Central divulgou nesta segunda-feira (17), considerando o ajuste sazonal, as operações conjuntas da indústria, dos serviços e da agropecuária atingiram o equivalente a 145,59 pontos, contra os 148,56 pontos registrados em abril.

Já os dados sem ajuste sazonal apontam que atividade econômica caiu dos 147,82 pontos calculados em abril, para 145,99 em maio. O resultado dessazonalizado, contudo, é 2,15% superior aos 142,92 pontos observados em maio de 2022.

Divulgado mensalmente, o IBC-Br mede a evolução da atividade econômica no Brasil, empregando uma metodologia diferente da utilizada para medir o Produto Interno Bruto (PIB). Segundo o próprio BC, o índice “contribui para a elaboração de estratégia da política monetária” do país, mas “não é exatamente uma prévia do PIB”.

No início de junho, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) anunciou que o PIB – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, cresceu 1,9 no primeiro trimestre deste ano, se comparado com o resultado dos últimos três meses de 2022. Na comparação com o primeiro trimestre do ano passado, a economia brasileira avançou 4%, enquanto o resultado dos últimos 12 meses representa uma alta de 3,3%.

Agência Brasil



Haddad contesta alíquota de 28% para imposto estimada por estudo

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Uma alíquota de 28% do Imposto sobre Valor Adicionado (IVA), a ser criado pela reforma tributária, não considera uma série de fatores, disse nesta segunda-feira (17) o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Ele rebateu um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), segundo o qual o futuro IVA ficaria mais alto que os 25% inicialmente previstos por causa das exceções incluídas durante a votação pelos deputados.

“Aquele é um estudo que não leva em consideração uma série de fatores. Não tem análise de impacto, por exemplo, sobre [combate à] sonegação, evasão, corte de gastos tributários [eliminação de incentivos fiscais]”, declarou Haddad ao chegar ao Ministério da Fazenda nesta segunda pela manhã.

Baseado no texto aprovado pela Câmara dos Deputados, o estudo do Ipea estima uma alíquota de 28,4% para o IVA, que incidirá sobre o consumo. Esse percentual garantiria a alíquota mais alta do mundo para impostos desse tipo, batendo o recorde da Hungria, que cobra IVA de 27%.

Segundo o Ipea, as isenções incluídas no texto, o benefício a setores que terão alíquota reduzida em 60% e a criação de regimes especiais estão por trás da alíquota alta. Isso porque, para compensar a desoneração para alguns segmentos da economia, o governo terá de tributar mais o restante dos setores.

Transição

Sobre a possibilidade de a alíquota ficar abaixo de 28%, o ministro disse ser necessário avaliar dois fatores. O primeiro é a transição, que começará em 2026 para a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), a parte federal do futuro IVA, e irá até 2032. “Nós vamos calibrando isso de acordo com a transição. Então começa em 2026 com uma alíquota baixinha para ver o impacto”, declarou o ministro.

O segundo fator, citou Haddad, serão eventuais mudanças na reforma tributária pelo Senado, que poderá rever algumas exceções concedidas pela Câmara. Com menos isenções e setores com alíquotas reduzidas, a alíquota geral poderá baixar.

Apesar de contestar a estimativa de 28,4% de alíquota, Haddad considerou positivas as ponderações feitas pelo Ipea e defendeu um enxugamento da reforma, com a revisão da lista de exceções. “O alerta que o estudo do Ipea faz é bom, porque mostra que, quanto mais exceções tiver [a reforma tributária], menos vai funcionar. Então tem que calibrar bem as exceções, para que elas estejam bem justificadas”, declarou.

Mesmo no caso de um IVA alto, o estudo considera a reforma tributária benéfica para a economia brasileira, porque melhorará o ambiente de negócios e simplificará a cobrança e o pagamento de tributos. Recentemente, o Ipea divulgou um outro estudo, segundo o qual a reforma poderá gerar um ganho de 2,39% no Produto Interno Bruto (PIB) até 2032.

Agência Brasil



ALERTA: RN tem 48 mil alunos fora da faixa no Ensino Médio

Foto: Alex Régis

Depois de ter recebido em 2022 a pior nota do País no Ensino Médio Público da rede estadual, com apenas 2,8 de média no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), mais um índice demonstra as falhas na educação do Estado. O RN está entre os cinco estados do país com mais estudantes “atrasados”, ou seja fora da faixa etária indicada para o Ensino Médio. Os dados da mais recente  PNAD Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) mostram que 33,4%, ou 48 mil estudantes, não conseguirão concluir o ensino médio na idade regular de 17 anos. 

Os dados do IBGE demonstram o abismo existente entre o Ensino Fundamental, de responsabilidade dos municípios, e o Ensino Médio, gerido pelo Estado. No caso dos alunos de 6 a 14 anos, de Ensino fundamental, 96,9% deles estão na faixa etária ideal. Já quando estes alunos chegam ao Ensino Médio, essa proporção cai para apenas 66,6%, ou seja uma queda de 30 pontos percentuais. Segundo o IBGE, o estado tem 146 mil estudantes no ensino médio no estado. Desses, segundo informações do SigEduc – Sistema Integrado de Gestão de Educação, da Secretaria Estadual de Educação (SEEC), 117.058 se matricularam na na rede estadual. Os dados se referem a 2022 e preocupam em relação àqueles que estão fora de faixa.

O cenário também é reflexo da pandemia da covid-19 que interrompeu as aulas presenciais, sendo que muitos jovens não conseguiram acompanhar aulas virtuais e precisaram se dedicar a alguma atividade laboral para ajudar a família, resultando em desistências e reprovações. “Existia distorção de idade em anos anteriores, mas agora é muito maior. Aqui aumentou 60%.  Temos estudantes de 18… 19 anos na primeira, na segunda série do ensino médio”, relata o vice-diretor da Escola Estadual Winston Churchill, no Centro de Natal, professor Ítalo Yuri.

O estudante Jailton Dantas, 17 anos, repetiu no 6º ano, conseqüentemente atrasando nos anos seguintes. Atualmente está no segundo ano do ensino médio e aposta na carreira nas Forças Armadas tanto por se identificar com a área e ter uma renda, quanto para compensar o “tempo perdido”, uma vez que todos os jovens na sua idade são obrigados a se apresentarem para o serviço militar. 

“Sei que pra fazer carreira lá será preciso estudar mais. Quero concluir o ensino médio ao mesmo tempo em que estarei servindo nas Forças Armadas. Com maior dedicação, eu creio que não vai interferir muito o fato de eu estar fora da idade”, declara o jovem.

Na mesma perspectiva, Samya Daylana, de 19 anos, que está no 3º ano, analisa que isso poder atrasar seu currículo profissional. “Pode ser que interfira em algo no meu currículo, mas não me sinto atrasada. Reprovei em anos anteriores e hoje estou numa turma com idades variadas. Acho que em relação à aprendizagem estamos nivelados”, diz ela.

De acordo com a PNAD Contínua, o Rio Grande do Norte tem 96,9% dos alunos entre 6 a 14 anos no ensino fundamental, ou seja, na idade indicada para este nível de escolaridade. Contudo, a situação se torna preocupante quando muda a fase, chegando a 66,6% de alunos entre 15 e 17 anos no ensino médio, que é a idade ideal.

Observa-se aí uma queda de mais de 30 pontos percentuais entre a quantidade de alunos que estão no fundamental e conseguem chegar ao médio na idade certa. É a maior diferença entre os estados do Nordeste de um nível para outro e a terceira no ranking nacional dos 27 estados e o Distrito Federal.

A especialista em educação, professora Cláudia Santa Rosa, diz que a educação passa por uma realidade delicada e não apenas no Rio Grande do Norte, mas em todo o país. “Temos uma Escola com pouca vontade de atrair e manter o jovem e eles enxergam que é melhor estar fora da escola e no mercado de trabalho informal, inclusive, porque vêem uma escola desinteressante. Não há conexão entre currículo escolar, estrutura das escolas e anseios dos jovens”, pontua a professora.

Segundo avalia, os alunos param de estudar ou são reprovados continuamente porque a escola não lhes dá condições e possibilidades de conquistas e realizações.

Santa Rosa frisa que a pandemia agravou a situação e, sem políticas inclusivas eficientes, voltadas para a inclusão digital, os estudantes não podiam ir à escola e nem tinham condições de se manterem conectados a ela. “Daí eles abandonaram a escola. Aqui no RN não vimos nada acontecer, nem mesmo uma campanha educativa, com linguagem voltada para atrair os jovens de volta e mantê-los na escola, nenhum material voltado para esse jovem recompor aprendizagens que não aconteceram durante os anos de pandemia”, diz ela.

Sem medidas enérgicas que mudem essa realidade, o cenário é ainda mais preocupante para o futuro, interferindo, inclusive na qualidade dos futuros profissionais. “O desenvolvimento do país, as desigualdades sociais vão ganhando escalas maiores. São necessárias políticas públicas de inclusão dos jovens, inclusive os que precisam trabalhar, para conciliar com a escola; para os que são atraídos pela criminalidade; os que engravidam; enfim, uma série de problemas que precisam ser combatidos na origem para que se vislumbre um novo cenário”, aponta a especialista.

Tribuna do Norte



Curraisnovense é indicado para prêmio nacional de comunicação; saiba como votar

O curraisnovense Gabriel Campos segue fazendo bonito em sua área. Diretor de arte da Maxmeio, uma das principais agências da publicidade potiguar, ele está entre os indicados ao 8º Prêmio Profissional Digital, maior premiação destinada aos profissionais digitais do país.

Gabriel foi indicado, se destacando com seus cases da Chevrolet – Rio Grande do Norte e Paraíba, REVO – O seu Chevrolet por assinatura; e Mercedes Nordeste.

Além do curriasnovense, outros dois profissionais do Rio Grande do Norte foram indicados. A head do digital Luana Neves foi a indicada na categoria mídia e na categoria desenvolvimento, Brendo Jackson foi indicado.

A votação agora é através do júri popular. Clique no link: https://indicacao.premioprofissionaldigital.com.br/finalistas