A posse dos desembargadores Gilson Barbosa e Claudio Santos como presidência e vice do TRE-RN será realizada às 17h, por videoconferência e transmitida ao vivo no canal do YouTube do TRE-RN
Na próxima segunda-feira, 31, os desembargadores Gilson Barbosa de Albuquerque e Claudio Manoel de Amorim Santos serão empossados como novo presidente e vice e corregedor do Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte (TRE-RN) para o biênio 2020-2022. A sessão solene de posse dos novos gestores e de seus respectivos suplentes será realizada às 17h, por videoconferência e transmitida ao vivo no canal do YouTube do TRE-RN.
Os magistrados de segundo grau foram escolhidos para compor a Corte Eleitoral pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, no dia 10 de junho. Eles substituem os desembargadores Glauber Rêgo e Cornélio Alves, que finalizam o biênio à frente da presidência e vice-presidência e corregedoria da Corte Eleitoral Potiguar.
Na mesma data os desembargadores Amílcar Maia e Ibanez Monteiro da Silva serão empossados como suplentes do presidente e vice, respectivamente.
A crise do emprego foi mais forte no Nordeste na pandemia. Em seis estados da região, incluindo o Rio Grande do Norte, mais de 60% da população em idade de trabalhar estão sem ocupação, de acordo com Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnadc), divulgada nesta sexta-feira pelo IBGE, que captou a situação do mercado de trabalho entre abril e junho.
O nível de ocupação, que representa a parcela de quem está empregado sobre a população de 14 anos ou mais, em idade de trabalhar, ficou abaixo de 40% no Rio Grande do Norte (39,4%), Alagoas (34,4%), Maranhão (36,3%), Paraíba (39,8%), Pernambuco (38,5%) e Piauí (39,7%) no auge da quarentena, no segundo trimestre.
No início do ano, somente Alagoas tinha mais de 60% da população de 14 anos ou mais sem trabalho. Em tempos normais, mesmo em recessões clássicas, esse indicador fica próximo de 50%, o que mostra a gravidade da situação do mercado de trabalho.
Esses seis estados do Nordeste estão em pior condição, mas na média brasileira, o emprego caiu tanto, que pela primeira vez, o país tem menos da metade da força de trabalho potencial trabalhando. No segundo trimestre, o nível de ocupação ficou em 47,9%.
No segundo trimestre, houve aumento da taxa de desemprego em 11 estados.
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou, nesta sexta-feira (28), o afastamento imediato do governador Wilson Witzel (PSC) do cargo por irregularidades em contratos na saúde.
Não há ordem de prisão contra o governador. O STJ também expediu mandados de prisão contra:
Pastor Everaldo, presidente do PSC;
Lucas Tristão, ex-secretário de Desenvolvimento Econômico;
Sebastião Gothardo Netto, médico e ex-prefeito de Volta Redonda.
Há ainda mandados de busca e apreensão:
contra a primeira-dama, Helena Witzel, no Palácio Laranjeiras;
contra André Ceciliano (PT), presidente da Assembleia Legislativa (Alerj);
desembargador Marcos Pinto da Cruz.
Agentes da Policia Federal saíram nas primeiras horas da manhã para diversos endereços dos investigados. Entre eles, os palácio Laranjeiras – residência de Witzel e Helena – e Guanabara, sede do governo.
Por que Witzel foi afastado
A ordem de afastamento e os mandados de prisão é decorrência das investigações da Operação Favorito e da Operação Placebo — ambas em maio, e da delação premiada de Edmar Santos, ex-secretário de Saúde.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) afirma que o governo do RJ estabeleceu um esquema de propina para a contratação emergencial e para liberação de pagamentos a organizações sociais (OSs) que prestam serviços ao governo, especialmente nas áreas de saúde e educação.
A PGR sustenta que Witzel usou o escritório de advocacia da mulher, Helena, para receber dinheiro desviado por intermédio de quatro contratos simulados no valor aproximado de R$ 500 mil – cerca de R$ 15 mil mensais de cada uma das quatro.
A decisão do ministro Benedito Gonçalves levou em conta as investigações de outras duas ações: a Favorito, que prendeu o empresário Mário Peixoto, e a Placebo, sobre desvios de dinheiro público destinado à montagem de seis hospitais de campanha do estado para o tratamento da Covid-19.
O número de recuperados da covid-19 no Brasil chegou a 2.908.848 milhões, na noite desta quarta-feira (26), segundo o boletim diário da pandemia emitido pelo Ministério da Saúde.
Os dados ainda trazem uma redução no total de pessoas com a doença ativa no organismo e em acompanhamento, são 690.642 mil. Um quantitativo de 14.378 delas a menos do que o registrado no dia anterior, quando foram contabilizados 705.020.
No entanto, os dados confirmam mais 1.085 mortes, elevando o total de vidas vencidas pela doença a 117.665. Também foram registrados 47.161 novos casos, chegando aos 3.717.156 milhões de infectados desde o início da epidemia no país. A taxa de letalidade (mortes por casos confirmados) permanece em 3,2%, enquanto o índice de mortalidade (mortes a cada 100 mil habitantes ) chega a 56 pontos.
O Sudeste atingiu nesta quarta 1.302.692 de pessoas contaminadas e 52.928 óbitos. No Nordeste o quantitativo está em 1.108.846 casos e 34.323 mortes, enquanto o Norte apresenta 518.918 infectados e 13.254 mortos. No Centro-Oeste a contagem revela 410 diagnósticos e 8.681 óbitos, e, com menor quantitativo, o Sul tem 375.785 casos e 8.479 mortes.
No Nordeste os casos estão em processo de redução. O Ceará não registrou nenhuma morte no dia 26, embora o estado, assim como os demais têm óbitos ainda em análise. O Rio Grande do Norte também vem decaindo nos números de casos e mortes.
Abaixo estão os dados da epidemia por estado do Nordeste.
As regiões do Vale do Açu e do Seridó Potiguar voltaram a registrar tendência de queda no registro de contaminação pelo novo coronavírus. As duas regiões do Rio Grande do Norte eram as únicas que estavam fora da curva descendente do estado em novos casos de óbitos causados pela Covid-19.
Os dados foram detalhados em coletiva de imprensa realizada pelo Governo do Estado e pela Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) nesta terça-feira (25). Segundo a subcoordenadora de vigilância epidemiológica da Sesap, Alessandra Lucchesi, a situação no Seridó e no Vale do Açu segue sendo acompanhada de perto.
Para que a curva epidemiológica nestas regiões e em todo o estado permaneça em queda, a subcoordenadora pontuou a necessidade do cumprimento das medidas de segurança sanitária, principalmente neste momento de aumento da circulação de pessoas.
Entre as medidas coordenadas pela Sesap para manter a epidemia sob constante vigilância está a ampliação da testagem, tanto com a política de aumento no público-alvo dos exames RT-PCR, voltado para quem está até no 7° dia de sintomas, e na aquisição de 150 mil testes sorológicos, com foco em categorias de trabalhadores com maior risco de exposição ao novo coronavírus, que serão feitos nos próximos três meses.
AULAS
O Comitê Científico que assessora o Governo do Estado e a Sesap emitiu um parecer recomendando que a data de retorno às aulas no RN seja revisada no fim deste mês.
Observando mais de dez tipos de dados relacionados à pandemia no estado, o Comitê aferiu que ainda é preciso aguardar uma melhora mais sustentada nos indicadores para garantir a autorização das aulas presenciais nas redes de ensino, previstas para setembro.
DADOS
O RN, segundo os dados epidemiológicos apurados pela Sesap na manhã desta terça, chegou aos 60.161 casos confirmados. Outras 24.893 pessoas seguem o como suspeitos de contaminação pelo novo coronavírus, enquanto 106.781 foram descartados.
A Covid-19 vitimou 2.192 pessoas no estado, sendo quatro nas últimas 24h. E mais 235 óbitos estão em investigação.
No levantamento feito às 11h, a Sesap registrava 305 pessoas internadas, entre casos confirmados e suspeitos de Covid-19, nas redes pública e privada do RN, sendo 130 em leitos críticos e 175 em leitos clínicos.
A ocupação média registrada nas UTIs da rede pública era de 52%, sendo 80% no Alto Oeste, 60% no Seridó, 51% no Oeste/Vale do Açu, 42,6% na Região Metropolitana e 25% no Mato Grande. As regiões do Potengi-Trairi e do Agreste seguem com todos os leitos vagos.
A fila da regulação contava com cinco pessoas, sendo três pacientes para leitos críticos e dois para clínicos, além de 13 pessoas aguardando transporte sanitário.
Os Correios informaram hoje (24) que entregaram no último fim de semana, dias 22 e 23/08, mais de 1,2 milhão de cartas e encomendas em todo o país. Esse número só foi possível porque a empresa contou com o reforço de empregados da área administrativa e de veículos extras. Isso porque os funcionários da estatal entraram em greve na semana passada.
Segundo a empresa, a rede de atendimento segue aberta em todo o país e os serviços, inclusive o SEDEX e o PAC, continuam ativos. Mas as postagens com hora marcada, suspensas desde o início da pandemia, ainda estão indisponíveis.
Segundo a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas dos Correios e Similares (Fentect), parte dos trabalhadores decidiu cruzar os braços em protesto contra a proposta de privatização da estatal e pela manutenção de benefícios trabalhistas. A categoria também reivindica mais atenção, por parte da empresa, quanto aos riscos que o novo coronavírus representa para os empregados.
Em nota à imprensa, a empresa afirma que “têm preservado empregos, salários e todos os direitos previstos na CLT, bem como outros benefícios dos empregados”. Os Correios também dizem que a paralisação dos funcionários traz prejuízos financeiros à empresa e “a inúmeros empreendedores brasileiros”.
Além disso, os Correios entendem que o movimento grevista “afeta a imagem da instituição e seus empregados perante a sociedade”. “Os Correios esperam que os empregados que aderiram ao movimento paredista, cientes de sua responsabilidade para com a população, retornem ao trabalho nesta segunda-feira”, diz a nota.
A Fentect, por sua vez, divulgou uma nota hoje criticando a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que suspendeu o acordo coletivo dos trabalhadores da empresa, e prometeu intensificar a greve.
“Alienação Parental” será pautado em live, na próxima terça-feira (25), promovida pelo Tribunal de Justição do Estado (TJ) e contará com a participação do setor de Psicologia da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte. O evento acontecerá às 17h, através da plataforma Zoom, e será transmitido pelo canal do YouTube do TJ.
Helga Torquato, psicóloga e servidora da Casa, será a representante da Assembleia Legislativa no debate. Segundo Helga, a ideia é alertar a população acerca da “Alienação Parental”, que acomete aproximadamente 20 milhões de pessoas no mundo. “A alienação parental é identificada quando há prejuízo entre o vínculo da criança ou do adolescente com um dos genitores, ferindo o direito fundamental desses jovens à convivência familiar saudável. Essa situação pode ter como sequela a Síndrome da Alienação Parental, que foi reconhecida como doença pela Organização Mundial da Saúde em 2018”, explicou.
A psicóloga destacou ainda os principais efeitos dessa interferência na formação psíquica das crianças e adolescentes. “O desencadeamento de transtornos de comportamento e psicológicos – efeitos da Síndrome da Alienação Parental – tem gerado sequelas gravíssimas na sociedade. Se esses jovens não receberem tratamento adequado, poderão adquirir patologias, como transtorno de ansiedade, crises de pânico e depressão. Além disso, podem aumentar o consumo de drogas e álcool, tentando aliviar a dor e a culpa, chegando até a cometer suicídio”, detalhou Helga.
“Quando se trata de assuntos da Vara de Família, ou seja, violência doméstica, alienação parental, abuso infantil, uma escuta psicológica e social, como a que fazemos na Casa da Justiça, significa acolhimento. A partir daí, vem a orientação e o cuidado, a fim de minimizar os prejuízos emocionais sofridos por esses cidadãos”, destacou Helga Torquato.
Alienação Parental: os mais prejudicados são os filhos
Lançada em agosto de 2019 pela Assembleia Legislativa do RN, a campanha “Alienação Parental: os mais prejudicados são os filhos” chamou a atenção da sociedade para um mal sofrido por mais de 20 milhões de crianças e adolescentes no mundo.
No Brasil, a Alienação Parental é definida pela Lei nº 12.318, de 26 de agosto de 2010, como a interferência na formação psicológica da criança ou do adolescente, promovida por um dos genitores, avós ou quem tenha o jovem sob sua guarda, a fim de que repudie genitor ou cause prejuízo ao estabelecimento ou à manutenção de vínculos com este.
Além de ser classificado como “interferência na formação psicológica”, o ato de alienação parental é identificado em outra Lei (nº 13.431, de abril de 2017) como “tipificação de violência”.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) reconhece a Síndrome da Alienação Parental como doença, a qual foi inserida, em 2018, na 11ª edição da “Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde”, conhecida como “CID”.
Os efeitos comportamentais nas vítimas da Síndrome da Alienação Parental vão desde aumento no uso de drogas e álcool, passando por transtorno de ansiedade, crises de pânico e depressão, até chegar ao suicídio.
Também há casos de automutilação; baixa autoestima; preconceito em relação a gênero (em função da desqualificação do genitor atacado); e dificuldades de relacionamento interpessoal.
Durante o evento de lançamento da campanha, além de serem promovidos debates sobre o tema, foram apresentadas ações e projetos de lei a favor da causa, como a “Campanha Estadual Permanente de Conscientização” e o “Dia Estadual de Conscientização da Alienação Parental”, instituído em 25 de abril.
Novos 189 diagnósticos de coronavírus foram confirmados, neste domingo (23), no Rio Grande do Norte, e o acumulado chega ao patamar de 59.582 desde o primeiro caso constatado no estado.
Os dados foram divulgados pela Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sesap) e revelam também a confirmação de cinco óbitos por covid-19, elevando o total de vidas perdidas para a doença a 2.170. A taxa de ocupação tanto dos leitos clínicos quanto das Unidades de Terapia Intensiva (UTI) segue em queda.
Neste domingo (23), consta no Sistema Regula RN, um percentual de 41,56% de leitos de UTIs sendo utilizado, um total de 128, das 308 destinadas em todo o estado para tratamento de pacientes graves de covid-19. Enquanto isso, outros 135 estão disponíveis, um percentual de 43,83%. O restante compõe o grupo dos bloqueados por questões técnicas ou de pessoal.
Consta também que apenas 28,36% dos leitos clínicos dos 342 existentes estão sendo utilizados no momento, o equivalente a 97 deles. Assim sendo, outros 171 estão disponíveis, o que representa 50% do total, enquanto o restante está bloqueado.
Na ultima edição da revista The Lancet pesquisadores publicaram um estudo que fortalece, ainda mais, a teoria de que a Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, causa danos graves ao sistema circulatório.
Nas pesquisas, cientistas britânicos relatam como encontraram coágulos sanguíneos e lesões pulmonares nos tecidos de pessoas que morreram pela contaminação da doença. Para os estudiosos, os dados apontam para a importância do uso de medicamentos anticoagulantes no tratamento da Covid-19 e que podem ajudar a desenvolver novas formas de monitorar e tratar a enfermidade.
O número de pacientes, apenas dez, examinados durante o estudo foi pequeno. Mesmo assim, os autores da pesquisa consideram essa a maior investigação feita até agora utilizando tecidos de vítimas do coronavírus.
O professor e sua equipe analisaram amostas de pacientes com 22 a 97 anos e faleceram entre março e junho devido ao coronavírus. Neles, ficou constatado que o que mais contribuiu para os óbitos foram problemas de hipertensão e pulmonares. Os pacientes chegaram a ficar com febre e apresentaram pelo menos dois sintomas respiratórios, como tosse e falta de ar, durante os estágios iniciais da doença. Os médicos utilizaram vários tipos de tratamentos no decorrer da internação.
Nas análises, os pesquisadores descobriram que todos os pacientes tinham lesões pulmonares e cicatrizes nos pulmões causadas pela infecção, além de danos nos rins. Nove pacientes também tiveram trombose em ao menos um de três órgãos importantes: coração, pulmão ou rim. A trombose impede que o sangue flua através do sistema circulatório e pode causar derrames e ataques cardíacos. Os cientistas acreditam que esses dados apoiam suspeita de que a covid-19 pode provocar complicações circulatórias.
A contagem de mortos por covid-19 no Brasil chegou a 111.100 com a adição de 1.212 confirmados na noite desta quarta-feira (19) e publicados no boletim diário do Ministério da Saúde com os dados pandemia.
Na publicação, consta o registro de 49.298 novos infectados e total atinge os 3.456.652 milhões desde o primeiro caso constatado no país.
Do total acumulado de infectados, 2.615.254 milhões estão curados, um percentual de 75,65%, e outros 730.298 seguem com a doença ativa no organismo e em acompanhamento. A taxa de mortalidade (número de mortes por 100 mil habitantes) subiu para 52,9 pontos, enquanto o percentual de letalidade (quantitativo de mortes por casos confirmados) está em 3,2%.
A Região Sudeste apresenta 1.208.618 milhão de casos e 49.903 mortes. No Nordeste, são contados 1.050.491 milhão de infectados e 32.965 vidas perdidas para a doença. Já no Norte, são 489.234 infectados e 12.913 mortos, enquanto no Centro-Oeste são contabilizados 367.672 contaminados e 7.712 falecidos. No Sul a contagem está em 340.637 casos e 7.607 óbitos.
Os dados do Ministério da saúde revelam que o Nordeste concentra 30,39% do quantitativo de infectados no país e 29,67% entre todos os óbitos contabilizados. Esse percentual é distribuído entre os nove estados da região de forma variada. O Ceará e Pernambuco apresentam os maiores índices de óbitos, ambos contêm quase metade do registro de vidas perdidas e juntos somam 15.521, um percentual de 47% de todas as perdas para a doença na região. Enquanto a Bahia tem o maior índice de casos confirmados entre as nove unidades estaduais. Abaixo estão ranqueados os dados da pandemia por estado.