A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou nesta segunda-feira (20) o deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) por injúria contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e por racismo contra o ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida.
A denúncia foi baseada nas declarações do deputado durante uma entrevista concedida a um programa de podcast na internet, em junho deste ano.
Na ocasião, Gayer associou africanos a pessoas com quociente de inteligência (QI) baixo. Durante a conversa com o apresentador Rodrigo Barbosa Arantes, o deputado disse que a população daquele continente não tem capacidade para viver em um regime democrático. Na entrevista, o deputado ainda chamou o presidente Lula de “bandido”.
Após as declarações terem sido levadas à PGR pela Advocacia-Geral da União (AGU) e parlamentares da base governista, o deputado publicou nas redes sociais uma mensagem contra Silvio Almeida. “Mais um para provar que QI baixo é fundamental para apoiar ditaduras. Infelizmente temos um ministro analfabeto funcional ou completamente desonesto”, escreveu.
De acordo com a vice-procuradora em exercício, Ana Borges Santos, as declarações de Gayer não estão cobertas pela imunidade parlamentar.
“As palavras empregadas não estão alcançadas pela imunidade, porque o discurso foi dolosamente ofensivo, injurioso, depreciativo, aviltante”, escreveu a procuradora.
O chefe da diplomacia da União Europeia, Josep Borrell, disse em uma conferência no Bahrein que “o Hamas não pode mais controlar a Faixa de Gaza”.
“A Autoridade Palestina me disse que eles estão prontos e dispostos para assumir essa responsabilidade com a ajuda da comunidade internacional”, disse Borrell. Segundo ele, os países árabes também deveriam ter algum papel na futura configuração política e econômica da Faixa de Gaza.
A proposta de Borrell já foi rejeitada anteriormente por Israel, uma vez que o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, se recusou a condenar os ataques de 7 de outubro.
A Subsecretaria do Trabalho da Sethas-RN, por meio do SINE-RN, oferece nesta segunda-feira (20), 107 vagas de empregos para Natal, Mossoró, Parnamirim, Santa Cruz e Currais Novos.
Para concorrer às vagas, o(a) candidato(a) deve se cadastrar via Internet no Portal Emprega Brasil do Ministério do Trabalho e Emprego, através do endereço empregabrasil.mte.gov.br ou nos aplicativos Sine Fácil e Carteira de Trabalho Digital, disponíveis para Android e IOS.
As vagas para pessoas com deficiência são uma parceria da Subsecretaria do Trabalho da SETHAS com a Coordenadoria de Promoção e Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência da Semjidh.
Todas as oportunidades estão sujeitas a alteração. Para saber em tempo real qual ocupação está de acordo com seu perfil profissional é necessário acessar o empregabrasil.mte.gov.br com o seu login (PIS) e senha ou através do celular no aplicativo SINE Fácil.
Confira as vagas:
Currais Novos e Região
AJUDANTE DE MOTORISTA 01 Experiência profissional exigida de 06 meses Escolaridade: ensino fundamental completo Trabalhador deve possuir habilitação
Natal e Região Metropolitana
ASSISTENTE ADMINISTRATIVO 01 Experiência profissional exigida de 06 meses Escolaridade: ensino superior incompleto
CORTADOR A MÃO 01 Experiência profissional exigida de 06 meses Escolaridade: ensino médio completo
COSTUREIRA EM GERAL 02 Experiência profissional exigida de 06 meses Escolaridade: ensino fundamental completo
ESTOFADOR DE MÓVEIS 01 Experiência profissional exigida de 06 meses Escolaridade: ensino fundamental completo
GARÇOM 02 Experiência profissional exigida de 06 meses Escolaridade: ensino médio completo
LAVADOR DE CARROS 01 Experiência profissional exigida de 06 meses Escolaridade: ensino fundamental completo
MISTURADOR DE TINTAS 01 Experiência profissional exigida de 06 meses Escolaridade: ensino fundamental completo
MOTOFRETISTA 01 Experiência profissional exigida de 06 meses Escolaridade: ensino médio completo Trabalhador deve possuir habilitação
SERIGRAFISTA 01 Experiência profissional exigida de 06 meses Escolaridade: ensino médio completo
VENDEDOR INTERNO 02 Experiência profissional exigida de 06 meses Escolaridade: ensino médio completo
VENDEDOR PRACISTA 10 Experiência profissional exigida de 06 meses Escolaridade: ensino médio completo
Mossoró e Região
ATENDENTE BALCONISTA 10 Experiência profissional exigida de 06 meses Escolaridade: ensino médio completo
AUXILIAR DE ESTOQUE 02 Experiência profissional exigida de 06 meses Escolaridade: ensino médio completo
CHEFE DE DEPÓSITO 01 Experiência profissional exigida de 06 meses Escolaridade: ensino médio completo
COSTUREIRA EM GERAL 01 Experiência profissional exigida de 06 meses Escolaridade: ensino médio completo
EMPREGADO DOMÉSTICO NOS SERVIÇOS GERAIS 01 Experiência profissional exigida de 06 meses Escolaridade: ensino fundamental completo
MARCENEIRO 01 Experiência profissional exigida de 06 meses Escolaridade: ensino fundamental completo
MECÂNICO DE MOTONETAS 01 Experiência profissional exigida de 06 meses Escolaridade: ensino médio completo
PROMOTOR DE VENDAS 01 Experiência profissional exigida de 06 meses Escolaridade: ensino médio completo
SUPERVISOR DE TELEMARKETING E ATENDIMENTO 01 Experiência profissional exigida de 06 meses Escolaridade: ensino médio completo
TÉCNICO EM FIBRAS ÓPTICA 03 Experiência profissional exigida de 06 meses Escolaridade: ensino médio completo
VENDEDOR PRACISTA 12 Experiência profissional exigida de 06 meses Escolaridade: ensino fundamental completo
Parnamirim e Região
CONFERENTE DE CARGA E DESCARGA 02 Experiência profissional exigida de 06 meses Escolaridade: ensino médio completo
Santa Cruz e Região
CARPINTEIRO 02 Experiência profissional exigida de 06 meses Escolaridade: ensino fundamental completo
SINALEIRO DE CAMPO NAS OPERAÇÕES DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS DE ELEVAÇÕES 45 Experiência profissional exigida de 06 meses Escolaridade: ensino fundamental completo
A semana começa com 866 vagas de emprego em 11 cidades diferentes da Paraíba, a partir desta segunda-feira (20). As oportunidades são em diferentes áreas e níveis de escolaridade. As vagas são disponibilizadas através do Sistema Nacional de Emprego (Sine-PB) e municipal de cada cidade.
João Pessoa possui o maior número de vagas, são 611. Desse total, quase 500 são para operador de telemarketing e outras 15 para costureira em geral.
Há ofertas de emprego em outras 10 cidades: Bayeux, Cabedelo, Campina Grande, Guarabira, Mamanguape, Patos, Pombal, São Bento, Sapé e Santa Rita. O posto do Sine-PB em São Bento disponibiliza vagas para operador de caixa (25), repositor em supermercado (19), fiscal de prevenção de perdas (11) e atendente do setor de frios e laticínios (10). Na cidade de Campina Grande, serão 69 oportunidades de trabalho.
Em Patos, o Sine-PB dispõe de 32 vagas para diversos cargos. Em Santa Rita, são 16. Já em Sapé, serão ofertadas 13 vagas, com destaque para as funções de carpinteiro, pedreiro e servente, com quatro cada. Há vagas também nos municípios de Mamanguape (cinco), Pombal (quatro), Bayeux (três) Guarabira (uma) e Cabedelo (uma).
O Sine-PB possui atualmente 15 postos em funcionamento, e mais quatro unidades de atendimento em 15 municípios: João Pessoa, Campina Grande, Cajazeiras, Mamanguape, Monteiro, Pombal, Sapé, Bayeux, Conde, Guarabira, Itaporanga, São Bento, Santa Rita, Cabedelo e Patos.
O Sistema realiza o trabalho de recrutamento de pessoal para empresas instaladas ou que irão se instalar no estado. Esses serviços podem ser solicitados pelo e-mail: [email protected].
Uma solenidade realizada no último sábado (18) marcou a comemoração dos 80 anos da Escola Nossa Senhora em Currais Novos. Fundada por Monsenhor Paulo Herôncio, a instituição é uma das maiores da cidade.
A escola reuniu ex-alunos, funcionários e integrantes da comunidade em geral em uma solenidade de homenagens e valorização a uma das principais instituiçoes de ensino do município.
O cerimonial contou com falas de importantes figuras da instituição. Entre eles, está Chiquinho, que foi professor de geografia por anos e atua atualmente como bibliotecário.
Três meses após o assassinato de Maria Bernadete Pacífico, a Mãe Bernadete, do Quilombo de Pitanga dos Palmares, na Bahia, a Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (Conaq) e a Terra de Direitos divulgaram, nesta sexta-feira (17), um estudo que mostra o crescimento da violência em comunidades tradicionais. Segundo a nova edição da pesquisa Racismo e Violência contra Quilombos no Brasil, a média anual de assassinatos praticamente dobrou nos últimos cinco anos, se comparado ao período de 2008 a 2017.
A morte de Mãe Bernadete, em agosto, não está contabilizada no estudo. Em 2023, há um levantamento preliminar de sete mortes. A pesquisa mostra que, entre 2018 e 2022, houve 32 assassinatos em 11 estados. Ainda de acordo com o estudo, as principais causas desses ataques foram conflitos fundiários e violência de gênero.
Ao menos 13 quilombolas foram mortos no contexto de luta e defesa do território. As entidades pretendem entregar o estudo a autoridades do Executivo federal e estaduais e secretarias de Justiça dos estados, além do Poderes Legislativo e Judiciário a partir desta sexta-feira.
Na primeira edição da pesquisa (2008 a 2017), havia um mapeamento de 38 assassinatos ocorridos no período de dez anos (2008-2017). A média anual de assassinatos, que era de 3,8, passou a ser de 6,4 ao ano. Em 15 anos, 70 quilombolas foram assassinados.
Segundo uma das pesquisadoras, a socióloga Givânia Maria da Silva, coordenadora do coletivo nacional de educação da Conaq, o levantamento foi feito em campo nas próprias comunidades. Ela identifica que os números vão além do que é noticiado pelos meios de comunicação e espelham uma estrutura racista da sociedade brasileira.
A questão da terra no Brasil é fundamental na discussão, assinalam as entidades pesquisadoras. “Ao falar da política de terra, a gente vê o quanto essa questão é atravessada pelo racismo. No Brasil, a impressão que eu tenho é que falar de terra, tendo pessoas negras como proprietárias, parece que ainda é mais grave”, acentua.
O coordenador da Terra de Direitos, Darci Frigo, sublinha que demonstrações de racismo estrutural e institucional formam o pano de fundo da violência. Ele acrescenta que a morosidade do processo de regularização fundiária proporciona que a violência se amplie. Por isso, é necessário, explica, que a gestão pública atue tanto no combate à violência como nas ações de garantia de direitos. “Não ter política pública gera mais violência”, opina.
Os estados do Maranhão (9), Bahia (4), Pernambuco (4) e Pará (4) têm os maiores números de casos. “Se a gente fosse atualizar, a Bahia estaria em primeiro lugar. A Mãe Bernadette morreu da mesma forma que o filho dela. O filho morreu reivindicando o território e ela buscando justiça pela morte do filho. É mais um direito silenciado a partir do assassinato”, afirmou.
No dia 9 de novembro foi sancionada uma lei que obriga as instituições de saúde a oferecer assistência psicológica a mulheres durante a gestação e no pós-parto, após avaliação do profissional de saúde no pré-natal. Em hospitais do Rio Grande do Norte essa prática já é realidade.
A cozinheira Alessandra Lima, de 36 anos, teve o pequeno Benjamin no dia 18 de outubro na Maternidade Escola Januário Cicco, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (MEJC-UFRN). Ele teve complicações respiratórias durante o parto e precisou ficar internado na UTI Neonatal por 21 dias.
Quando ela achou que iria para casa com o filho, foi identificada uma infecção urinária no bebê e os dois vão continuar no hospital por mais sete dias. Desde que chegou à Maternidade, ela é acompanhada pela equipe de psicologia.
Os valores desembolsados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no terceiro trimestre de 2023 chegaram a R$ 34,8 bilhões, o que corresponde a um crescimento de 18,4% na comparação com o mesmo período de 2022. De janeiro a setembro houve aumento em todas as fases de operação do banco na comparação com 2022, as consultas chegaram a R$ 199,2 bilhões (alta de 94%), as contratações atingiram R$ 94,2 bilhões (aumento de 43%) e os desembolsos totalizaram R$ 75,4 bilhões (crescimento de 20%).
O incremento ocorreu também em todos os setores econômicos: agropecuária, infraestrutura, indústria, comércio e serviços. O desembolso às exportações, de R$ 7,2 bilhões, cresceu 243% em relação a 2022. As cooperativas também foram destaque, respondendo por 28% dos desembolsos indiretos do Banco, um recorde. “O aumento das consultas é importante porque aponta para o investimento futuro, o que é um sinal de confiança nos fundamentos da economia brasileira”, disse o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.
Segundo Mercadante, também houve fortalecimento ao apoio às micro, pequenas e médias empresas. “Viabilizamos mais de R$ 65 bilhões em financiamentos até outubro, seja por crédito aos clientes através dos agentes financeiros repassadores do BNDES, ou financiamentos apoiados pelos nossos fundos garantidores, FGI e FGI-PEAC”.
De acordo com o balanço do banco, o lucro líquido no terceiro trimestre de 2023 foi de R$ 2,9 bilhões, ante R$ 2,4 bilhões no mesmo período do ano passado, alta de 21%. No acumulado dos nove primeiros meses do ano, o lucro líquido recorrente foi de R$ 6,6 bilhões. O lucro líquido no terceiro trimestre foi de R$ 4,9 bilhões, acumulando R$ 14,4 bilhões nos nove primeiros meses do ano. Segundo o BNDES, o lucro de R$ 14,4 bilhões foi impactado por receitas de R$ 7 bilhões de dividendos e Juros sobre Capital Próprio (JCP), da Petrobras e reversão de provisões de crédito.
Grupos e entusiastas da cultura contribuirão para o enriquecimento do cenário cultural de Jucurutu. A consciência negra tematiza as ações iniciais da 2ª Semuc, a qual culminará com sons musicais ecoando pelo município. Saiba a definição da grade de programação!
Movimentos sociais, sindicatos e partidos políticos se uniram em ato em solidariedade ao povo palestino nesta sexta-feira (17), em frente ao Consulado de Israel, zona sul da capital paulista.
A Organização das Nações Unidas (ONU) contabiliza 11 mil mortos no conflito entre o grupo palestino Hamas e Israel, a grande maioria da Faixa de Gaza, com base em dados do Ministério da Saúde de Gaza. “No genocídio em curso em Gaza, pessoas morrendo de fome e sede vão ser o próximo corpo estilhaçado por uma bomba jogada”, disse a coordenadora da Frente em Defesa do Povo Palestino, a jornalista palestino-brasileira Soraya Misleh.
O ato, que é o sexto sobre o tema na cidade, reuniu cerca de 120 pessoas, a partir de 11h, e foi acompanhando por 12 viaturas e 14 motos da Polícia Militar no local, além de algumas outras viaturas nos arredores. Bandeiras palestinas e cartazes pedindo “cessar fogo imediato”, “fim do bloqueio a Gaza”, “Palestina livre” e “solidariedade ao povo palestino” foram levantados no local..
Entre as entidades que estavam presentes e apoiaram a manifestação, estavam o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, a Central única dos Trabalhadores (CUT), Movimentos do Trabalhadores Sem Terra, CSP Conlutas, Sindicato dos Metroviários de SP, Partido da Causa Operária (PCO) e Partido dos Trabalhadores (PT).
“O 1,5 milhão dos 2,4 milhões de palestinos já tiveram que se tornar refugiados mais uma vez, tendo que sair do norte para o sul. Enquanto isso, uma limpeza étnica avançada em toda a Palestina, uma repressão, uma criminalização e uma censura muito forte contra todo o povo palestino”, lamentou Misleh.
Ela ressalta que são “13 milhões de palestinos no mundo, 6 milhões em campos de refugiados impedidos do legítimo direito de retornar, milhares na diáspora, outra metade submetida a mais de 75 anos na contínua Nakba, a catástrofe palestina [palavra árabe que se refere ao êxodo de palestinos de áreas que se tornariam Israel]”.
“Agora nós vemos uma nova fase da Nakba, com Israel querendo partir para sua solução final. Mas nós estamos aqui para dizer não, não vamos permitir, vamos continuar a lutar contra isso, para parar o genocídio e para por fim a esse regime brutal de apartheid, colonização, limpeza étnica e genocídio”, disse Misleh. Ela defende ainda a ruptura, pelo governo brasileiro, de relações econômicas, militares e diplomáticas com Israel.