Com queda na produtividade média, safra de grãos deve ser menor

Foto: Agência Brasil

Com o plantio de primeira safra de diversas culturas já em andamento, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou, nesta terça-feira (10), o 1º Levantamento da Safra de Grãos 2023/24. A previsão é de uma produção de 317,5 milhões de toneladas, sinalizando um ligeiro decréscimo em comparação à temporada passada. 

De acordo com a Conab, há uma perspectiva inicial de diminuição na produtividade média, uma vez que há indicativo de leve crescimento na área total semeada, que deverá ultrapassar os 78 milhões de hectares. Ainda assim, deverá ser a segunda maior safra da história do Brasil, atrás do ciclo 2022/23, que chegou ao recorde de 322,8 milhões de toneladas. 

Ainda segundo a companhia, é preciso acompanhar o desenvolvimento das culturas e realizar os ajustes ao longo da temporada, com a possibilidade de que a produção desta safra supere a da safra passada. 

Entre as principais culturas acompanhadas pela Conab, o arroz apresenta, inicialmente, estimativa de incremento, tanto na área plantada, quanto na produtividade média, resultando em uma expectativa de produção de 10,8 milhões de toneladas. O valor representa aumento de 7,7% em comparação ao volume colhido na safra 2022/23. 

A companhia também prevê recuperação de área para o feijão, podendo atingir 2,78 milhões de hectares, somando-se os três períodos de cultivo dentro do ano-safra. O plantio da primeira safra da leguminosa já está em andamento, com 61% da área estimada já semeada no Paraná, 32% em Santa Catarina, 34% no Rio Grande do Sul e 30% em São Paulo. A expectativa para a produção total da cultura é de 3,1 milhões de toneladas, crescimento de 0,8% em relação à temporada anterior. 

Para a Conab, os produtores estão confiantes após os anúncios do governo federal de políticas públicas para estimular a produção de alimentos, como os planos safras, a retomada das compras públicas e a garantia dos preços mínimos. Esses “sinais positivos” podem estar levando à recuperação da área cultivada de arroz e de feijão. 

Soja e milho 

Para a soja, principal grão cultivado no país, as estimativas são de crescimento tanto na área como na produtividade, mas em uma velocidade menor que o registrado no último ano-safra. Com uma área prevista de 45,18 milhões de hectares e uma produtividade média inicial estimada em 3.586 quilos por hectare, a produção deve alcançar um pouco mais de 162 milhões de toneladas. 

Se confirmado o resultado, o volume a ser colhido será um novo recorde para a cultura. Em 2022/23, a produção de soja chegou a 154,6 milhões de toneladas. “O plantio da oleaginosa segue um bom ritmo no Paraná, com 20% da área já semeada. Em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul o percentual de área cultivada atinge 19,1% e 8% respectivamente”, explicou a Conab, em comunicado. 

Já a cultura do milho tem cenário oposto, considerando as três safras do grão. As estimativas apontam para uma redução de 4,8% na área plantada, projetada em 21,19 milhões de hectares, e de 4,9% na produtividade média, chegando a 5.636 quilos por hectare. 

O cultivo do cereal no primeiro ciclo já teve início nos três estados da Região Sul. A produção total esperada para o cereal na safra 2023/24 é de 119,4 milhões de toneladas, ante as mais de 130 milhões de toneladas colhidas no ciclo passado. 

Para o algodão, a primeira previsão indica crescimento de 2,9% na área a ser semeada, totalizando 1,71 milhão de hectares, e estimativa de uma produção de pluma em 3 milhões de toneladas. A cultura do algodão está na entressafra, recebendo o manejo pós-colheita, tanto no campo quanto na indústria. A semeadura deve ocorrer, em sua maioria, entre novembro e janeiro. 

Diversos estados entram em período de vazio sanitário, para controle, principalmente, do bicudo do algodoeiro, uma espécie de besouro. 

O vazio sanitário é uma medida adotada para algumas culturas para manter a sanidade das lavouras. Segundo a Conab, isso permite o alcance máximo do potencial produtivo da planta, mitigando a possibilidade de propagação de patógenos no campo por meio de hospedeiros temporários. 

Cultura de inverno 

Com cerca de 40% das lavouras colhidas, a cultura do trigo apresenta aumento de área na ordem de 12,1% e redução de produtividade de 11,6%, em comparação a 2022, resultando em produção esperada de 10,5 milhões de toneladas. 

“As condições climáticas registradas nos principais estados produtores tiveram impacto tanto no potencial produtivo, como nos casos do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina que registraram períodos com chuvas em excesso e o surgimento de doenças associadas à alta umidade, como no calendário habitual de colheita, caso do Paraná com o clima mais quente que acabou por acelerar o andamento do ciclo”, diz a Conab. 

Comércio 

Com os impactos do clima na produtividade das lavouras de trigo, a Conab ajustou as estimativas de estoques de passagem do cereal neste primeiro levantamento para 957,7 mil toneladas. 

Já para o arroz, a recuperação produtiva no Brasil na safra 2023/24 e a menor oferta de importantes países exportadores, possivelmente, resultarão em um volume exportado pelo Brasil em torno de 2 milhões de toneladas, enquanto que no ciclo 2022/23 os embarques estão projetados em 1,8 milhão de toneladas. Mesmo com o possível aumento nas vendas externas, a previsão é que o estoque de passagem de arroz permaneça estável em 1,7 milhão de toneladas ao final de 2024. 

“No caso da soja, as elevadas exportações brasileiras de 2023 devem se manter em 2024, com o Brasil continuando a ser o maior exportador de soja do mundo”, afirmou a Conab. Com a alta demanda e a boa expectativa de produção, os embarques da oleaginosa estão estimados em 102,14 milhões de toneladas em 2024. 

Por sua vez, o milho apresenta projeção de menor oferta nacional. Diante desse cenário, aliado a um consumo interno com tendência de crescimento, a companhia estima que 38 milhões de toneladas do cereal sairão do país, sendo este volume 26,9% inferior ao estimado para a safra 2022/23. 

Os boletins das safras de grãos estão disponíveis no site da Conab. 

Agência Brasil



Haddad defende demarcações como forma de preservar a Amazônia

Foto: Divulgação

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu as demarcações de terras indígenas como forma de preservar a floresta amazônica. “Nós não temos como preservar a floresta sem demarcação. A única forma de preservação da Amazônia é a demarcação”, enfatizou ao participar de um debate no Sesc da Avenida Paulista, na região central da capital.

O ministro dividiu a mesa, em uma discussão filosófica, com o arqueólogo britânico David Wengrow.

Ao falar sobre a importância das demarcações dos territórios dos povos tradicionais, Haddad afirmou que são essas populações que têm historicamente mantido a floresta. “Se você sobrepuser os mapas do que está demarcado e do que está protegido, eles são sobrepostos. Quem protege é a demarcação, porque só aqueles povos sabem o valor daquela floresta em pé”, acrescentou.

O ministro acrescentou que garantir a preservação do patrimônio natural é um dos grandes papeis do Brasil no cenário internacional. “No que concerne aos brasileiros, o nosso principal desafio da transição ecológica é manter aquele patrimônio em pé. A maior causa de emissões são as queimadas na Amazônia. Nós temos um compromisso humanitário com essa tarefa”, destacou.

Haddad embarca ainda neste terça-feira para Marrakesh, no Marrocos, onde representará o Brasil na reunião anual do Fundo Monetário Internacional (FMI). Até sábado, o ministro deverá participar de agendas bilaterais e de reuniões preparatórias para a organização do próximo encontro do G20, que será sediado no Brasil em 2024.

Agência Brasil



Ministério lança Minha Casa, Minha Vida Cidades

O Ministério das Cidades lançou, o Minha Casa, Minha Vida Cidades. A iniciativa dispõe de contrapartidas da União ou de estados, municípios e do Distrito Federal para operações de financiamento habitacional com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para famílias com renda mensal de até R$ 8.000,00. A Portaria pode ser conferida no Diário Oficial da União.

De acordo com o ministro das Cidades, Jader Filho, o Minha Casa, Minha Vida Cidades, também conhecido como Minha Casa, Minha Vida Parcerias, é resultado de um amplo diálogo com a Casa Civil que envolve o interesse de diversas prefeituras e governos estaduais.



Unicef: analfabetismo em crianças brasileiras dobra durante a pandemia

Apesar da pandemia da covid-19, que causou impactos econômicos e sociais no país e no mundo, o Brasil apresentou melhora em índices de pobreza na infância. No entanto, viu dobrar a taxa de analfabetismo em crianças. Os dados constam do relatório Pobreza Multidimensional na Infância e Adolescência no Brasil, divulgado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

Para medir a pobreza multidimensional, o Unicef avalia o acesso de crianças e adolescentes a seis direitos básicos: renda, educação, informação, água, saneamento e moradia. Foram contabilizadas situações de privação intermediária, ou seja, quando há dificuldades de exercer os direitos; e extrema, quando não há o acesso. O relatório se baseia na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

“A gente parte do princípio de que os direitos das crianças são prioritários e todos são igualmente importantes”, explica Santiago Varella, especialista em políticas sociais do Unicef.

A pesquisa mostra que o Brasil conseguiu reduzir o percentual de pessoas até 17 anos de idade com alguma privação. Em 2016, a proporção era de 66,1%. Em 2019, último ano antes da pandemia, 62,9%. Em 2022, a taxa ficou em 60,3%. Esse percentual representa 31,9 milhões de crianças e adolescentes de um total de 52,8 milhões no país. “Uma tendência de queda que a gente acha muito lenta ainda”, avalia Varella.

“Olhar a pobreza multidimensional tendo a perspectiva temporal de 2022 é muito relevante porque a gente começa a entender o que está significando para a vida das crianças e dos adolescentes a recuperação do período pós-pandemia”, disse.

Desigualdades

Os números apresentados pelo Unicef apontam um padrão de disparidades regionais e raciais. Em 2022, o Norte e o Nordeste figuravam com os piores índices de crianças e adolescentes com alguma privação. Nenhum estado ficava abaixo da marca de 70% (quanto maior o percentual, piores as condições da população até 17 anos). Destaques negativos para o Pará, Amapá, Maranhão e Piauí, todos acima de 90%.

Rio de Janeiro (RJ) 10/10/2023 - Analfabetismo em crianças dobra durante a pandemia
Ilustração UNICEF
Analfabetismo em crianças dobra durante a pandemia – Ilustração Unicef

Na outra ponta, o Sul e o Sudeste apareciam com os melhores índices. Destaque para São Paulo, o melhor do país, com 35,7%. Fora dessas duas regiões, o Distrito Federal apresentava bom resultado, com a segunda melhor taxa do país, 37,6%.

Ao se observar a pobreza multidimensional pelo prisma da cor da população, 48,2% dos brancos apresentava alguma privação, enquanto no grupo dos negros o índice era de 68,8%. Essa diferença de 20,6 pontos percentuais (p.p) era de 22,1 p.p em 2019. “Essa diferença é uma questão persistente e com uma tendência de diminuição lenta”, lamenta Varella.

Piora no analfabetismo

O panorama de jovens de 4 a 17 anos de idade com acesso à escola na idade correta segue, desde 2016, uma trajetória crescente. Em 2022, 93,8% deles estavam na série adequada, 3,4% tinham uma privação intermediária e 2,9%, privação extrema. De acordo com o relatório, “os dados da privação relativa a estar na escola na idade certa podem ser resultado da aprovação automática na pandemia”. Para o Unicef, isso demanda “abordagens mais cautelosas e contextualizadas ao interpretar dados educacionais em tempos de crise”.

Já em relação à alfabetização, o estudo do Unicef acende um sinal de alerta. Há uma grande piora no analfabetismo. A proporção de crianças de 7 anos de idade que não sabem ler nem escrever saltou de 20% para 40% de 2019 para 2022. Situação similar à de crianças de 8 anos de idade. De uma taxa de 8,5%, em 2019, houve elevação para 20,8%, em 2022. Para as crianças de 9 anos de idade, a proporção cresceu de 4,4% para 9,5%, de 2019 para 2022.

Santiago Varella liga esses dados diretamente ao fechamento das escolas durante a pandemia. “Essas crianças estavam no processo mais sensível, talvez, da vida educacional, que é a alfabetização. Essa piora reflete a dificuldade e o caráter lento que a recuperação do direito à aprendizagem demanda”, avalia. “É preciso um esforço concentrado para que esse passivo da pandemia não se prolongue”, defende.

Novamente, a discrepância entre negros e brancos se mostra presente. O percentual de crianças brancas de 7 a 10 anos de idade consideradas analfabetas era de 6,3% em 2019 e 15,1% em 2022. Já entre as negras, 10,6% e 21,8%, respectivamente.

Alimentação e renda

Outro indicador que apresentou piora foi o provimento da alimentação para as crianças e adolescente. Em 2019, 19% desse grupo tinha renda familiar abaixo do necessário para uma alimentação apropriada. Em 2022, o índice estava em 20%.

De acordo com o estudo, esse fenômeno foi atribuído “principalmente ao aumento acentuado no preço dos alimentos, demonstrando que a inflação nessa área afetou mais severamente as famílias em situação de vulnerabilidade”.

Ainda sobre renda, o Unicef fez uma análise sobre o número de crianças e adolescentes vivendo abaixo de um nível mínimo de recursos para satisfazer suas necessidades. Esse patamar é de R$ 541 mensais por pessoa em áreas urbanas e R$ 386 em áreas rurais – valores referentes a 2022.

Em 2019, essa privação afetava cerca de 40% das pessoas de até 17 anos de idade. Em 2022, caiu para 36%, “em parte por conta das políticas de auxílio emergencial”.

Varella aponta um otimismo para os anos seguintes a 2022. “Para depois de 2022, a gente vê ainda outras melhoras, como ampliação das políticas de transferência de renda, sobretudo o Bolsa Família com foco na primeira infância”.

Saneamento e moradia

Em relação à moradia, o Unicef identificou que o percentual de crianças e adolescentes com algum tipo de privação diminuiu de 10,9% para 9,4% entre 2019 e 2022. As privações são excesso de moradores no lar e condições inadequadas da construção.

Em relação ao saneamento básico, 37% das pessoas de até 17 anos de idade não tinham garantido o acesso adequado a banheiros e rede de esgoto, isso representa 17,5 milhões de crianças e adolescentes submetidos a condições, por exemplo, com fossas sendo utilizadas como se fossem banheiros. O saneamento é a previsão que mais afeta essa população. Além disso, 5,4% não tinham água potável.

Acesso à informação

Um direito que apresentou melhora significativa foi o acesso à informação. Dos jovens de 9 a 17 anos de idade, 6,1% tinham alguma privação ao contato com internet e televisão. Em 2019, eram 14%.

O especialista do Unicef elogiou o Plano Plurianual (PPA) enviado pelo governo ao Congresso, no fim de agosto. Para Santiago, o PPA aponta uma priorização relevante das crianças no conjunto das políticas públicas. “Isso é muito relevante”, avalia Varella.

Agência Brasil



Saiba qual horário do eclipse solar do dia 14 de outubro

No próximo sábado, dia 14, deve acontecer o eclipse solar total que poderá ser visto de melhor forma em todo o Norte e Nordeste do país. Nos demais estados do Brasil, o eclipse deve ser visto apenas de forma parcial.

Como dito anteriormente, o eclipse poderá ser visto em todo território nacional, porém, só poderá ser visto de forma total em alguns estados do País. Confira a lista de estados que poderão ver o eclipse total:

  • Amazonas;
  • Ceará;
  • Maranhão;
  • Pará;
  • Paraíba;
  • Pernambuco;
  • Piauí;
  • Rio Grande do Norte;
  • Tocantins.

O eclipse deve acontecer a partir das 15h10, no horário de Brasília. Porém, vale ressaltar, que em alguns estados a visão do eclipse será parcial.Um eclipse é um fenômeno que acontece quando um corpo celeste fica entre outro objeto. Desta forma, o objeto acaba parecendo estar escondido devido a esta sobreposição.

Depois deste, o próximo eclipse deve acontecer apenas em outubro de 2024. Por isso, este é um acontecimento raro e uma ótima oportunidade para apreciar o fenômeno.

Durante um eclibpse, acontece uma redução de luz visível, tornando nossos olhos menos protegidos e suscetíveis a danos que podem acabar sendo graves. Desta forma, para evitar problemas, existem formas específicas para poder observar um eclipse. Confira:

  • Óculos com filtros para eclipses solares;
  • Telescópios de observação solar com filtros especializados;
  • Vidros de solda com filtro 14 ou superior.


Debatedores pedem recursos para conclusão de escolas em municípios

Foto: Divulgação

A Comissão de Educação (CE) discutiu em audiência pública, a meta 7 do Plano Nacional de Educação (PNE): melhorar o fluxo escolar e a aprendizagem na educação básica.

O coordenador-geral de Infraestrutura Educacional do Fundo Nacional para o Desenvolvimento da Educação (FNDE), Estevão Martins, destacou as obras nas escolas feitas com recursos do fundo. Mas a representante dos municípios, Natália Cordeiro, disse que 660 dessas obras estão paralisadas.

A senadora Damares Alves (Republicanos-DF), relatora da política pública, prometeu apresentar o seu relatório antes da votação do Orçamento para o ano vem.

Agência Senado



Israel mata dois altos funcionários do Hamas e bombardeia 200 alvos na Faixa de Gaza

IDF (Força de Defesa de Israel) informou nesta terça-feira, 10, que atingiu mais de 200 alvos na faixa de Gaza durante a noite, e capturou e matou dois altos funcionários do Hamas: Yoad Abu Shamala, ministro das Finanças de Gaza, e Zakaria Abu Ma’amr, alto funcionário da mesma organização e chefe do departamento de relações internas, segundo um comunicado.

O confronto entre Israel e Hamas chegou a seu quatro com ataques intensos à Faixa de Gaza. Ambos morreram durante os bombardeios aéreos lançados na noite de ontem, indicou a nota. “A partir da sua posição, Abu Shmala geriu o financiamento do terrorismo dentro e fora da Faixa de Gaza. Dirigiu várias operações contra civis israelenses e contra o Estado de Israel”, afirmou a nota militar.

Abu Maamar, por sua vez, “participou nas decisões da organização e no planejamento de numerosas atividades terroristas contra o Estado de Israel”, acrescentou.

Desde segunda-feira, 9, Israel intensificou sua campanha de bombardeios aéreos contra toda a Faixa, atingindo especialmente o bairro ao redor da mesquita Al Forqan, na cidade de Khan Younis, no sul da Faixa, segundo um comunicado do Exército israelense que também informou ter encontrado agora no país os corpos de 1.500 integrantes do Hamas, mortos após os ataques do grupo terrorista palestino a Israel no último sábado. 

A guerra, que acontece desde sábado, 7, já deixou mais de 1.800 mortos, sendo mil em território israelense e cerca de 830 na Faixa de Gaza, segundo o ministério da Saúde em Gaza. “Cerca de 1.500 corpos de combatentes do Hamas foram encontrados em Israel e ao redor da Faixa de Gaza”, declarou o porta-voz militar Richard Hecht.

Jovem Pan



Sebrae lança documentário sobre o Geoparque Seridó

Foto: Divulgação

O Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), junto ao Consórcio Público Intermunicipal Parque Seridó, produziram o documentário “Geoparque Seridó”. A obra tem produção de Canindé Soares e Diego Cavalcanti.

A apresentação do filme será feita na área gastronômica do estande da Agência Sebrae na Festa do Boi, no Parque Aristófanes Fernandes, em Parnamirim. 

O Geoparque Seridó

O Geoparque Seridó é uma área de proteção ambiental de 2,8 mil quilômetros quadrados, que se estende entre os municípios de Cerro Corá, Lagoa Nova, Currais Novos, Acari, Carnaúba dos Dantas e Parelhas. Em 2020, o Geoparque foi reconhecido pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), como um Território de Relevância Mundial. 



Natal será um dos lugares mais privilegiados do mundo para observar o próximo eclipse solar

Foto: Divulgação

Natal será um dos lugares mais privilegiados do mundo para observar o próximo eclipse solar, uma vez que será visto em todas as suas etapas, sendo classificado como anular. O fenômeno acontecerá no dia 14 de outubro e sua observação exige cuidados com os olhos.

Segundo o médico oftalmologista e professor do curso de Medicina da Universidade Potiguar (UnP), Francisco Irochima, durante um eclipse solar, se o indivíduo volta sua atenção e passar a olhar diretamente para o sol sem uma proteção adequada, a concentração e intensidade de radiações pode causar uma queimadura na retina com a possibilidade de comprometimento sério da visão.

“A luz emitida pelo sol é composta pela luz visível, radiação ultravioleta e raios infravermelhos, dentre outros espectros. O olho é exposto a todos eles durante toda a sua vida, porém uma exposição intensa como olhar diretamente para o sol só é observada em poucas situações, e uma delas é o eclipse solar”, explica o especialista.

Irochima lembra ainda que a parte anterior dos olhos funciona como uma lupa para a retina. Dessa maneira, olhar diretamente para o sol sem uma proteção adequada representa um risco bastante elevado para a visão. De forma análoga, olhar diretamente para o sol equivale a pegar uma lupa e queimar um papel colocado no ponto de concentração dos raios do sol em um dia ensolarado.

“Os materiais adequados, sejam em forma de lentes de óculos ou não, e que são utilizados para se observar o sol durante um eclipse devem bloquear em 100% tanto os raios UVs quanto os infravermelhos, e em cerca de 99,999% a luz visível”, alerta o docente.

Objetos inadequados

Formas caseiras, como utilizar óculos escuros, mesmo com proteção UV, filmes de exames de radiografia, vidros escuros, espelhos, ou observar o eclipse solar por orifícios pequenos representam um sério risco para a visão.

“As lentes dos óculos, utilizados para corrigir nossa visão, podem até apresentar uma proteção para os raios UV, porém permanecem os riscos dos raios infravermelhos e até mesmo a própria luz visível em grande intensidade. De forma alguma as lentes transparentes, e até mesmo às escuras, devem ser utilizadas para visualizar o eclipse, pois certamente essa prática poderá causar comprometimento da visão”, ressalta Irochima.

Acessórios apropriados

Há no mercado os óculos específicos para eclipse solar. Sua aparência e seu formato são semelhantes aos óculos 3D usados em cinemas. Outra curiosidade é que vários materiais são utilizados para a confecção de lentes apropriadas: vidro de número 14 ou superior (utilizados nas máscaras de soldadores e podendo ser adquiridas em lojas de construções), filtro de poliéster aluminizado e filtro de polímero preto. Todos podem ser usufruídos com segurança, desde que o fabricante comprove a certificação ISO 12312-2 ou CE.

“Mesmo com uma dessas proteções, se recomenda observar o efeito do eclipse por não mais que 30 segundos seguidos e com intervalos mínimos de um minuto até a próxima visualização”, lembra o professor de Medicina da UnP, cujo curso é parte integrante da Inspirali, melhor ecossistema de educação em saúde do país.



Uern oferta curso para pessoas com 55 anos ou mais sobre uso e funcionalidades dos celulares

A Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern) está com vagas abertas em um curso que vai ensinar as pessoas com 55 anos de idade ou mais conceitos fundamentais sobre segurança ao usar celulares ou tablets e funcionalidades como fotografar e usar e-mail e redes sociais. A capacitação será nesta segunda-feira, 09, entre 14h e 17h, na Faculdade de Enfermagem (Faen).

O curso Interatec faz parte do projeto de extensão “Prática de Informática” do Departamento de Informática e está oficialmente integrado à Pró-Reitoria de Extensão (Proex). Nesta primeira edição, conta com a parceria da Pró-reitoria de Gestão de Pessoas (Progep).

“O projeto de extensão tem como foco não só os idosos, mas aqueles que não nasceram na era digital, crianças, pessoas com necessidades educacionais especiais, proporcionando suporte na comunicação e interação com familiares e amigos, facilitando o acesso a serviços governamentais essenciais por meio de aplicativos e fornecendo informações para prevenir que essas pessoas sejam vítimas de golpes online”, explica a coordenadora Jéssica Figueiredo, professora do curso de Ciência da Computação.

As inscrições podem ser feitas através do preenchimento deste formulário eletrônico. As vagas são limitadas. Acompanhe o perfil @interatec_uern para saber mais sobre o projeto e as próximas capacitações.

O prédio da Faculdade de Enfermagem está localizado na Rua Desembargador Dionísio Filgueira, 383, Centro, Mossoró. Jéssica Figueiredo ressalta ainda que a ideia do projeto de extensão é ser itinerante e atender convites para realizar atividades em outros campi da Uern e em instituições diversas.