Teatro Riachuello recebe a curraisnovense Mara Dias e Patati Patatá neste domingo

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Tradicional bloco da história do Carnatal, o BLOQUINHO INFANTIL PATOTINHA, estará de volta ao Carnaval de Natal em 2023, para animar os pequenos foliões e seus familiares. Comandado pela dupla de palhaços mais amada do Brasil, Patati Patatá, além da cantora potiguar Mara Dias, o tema desse novo formato será o “Circo” e irá compor a programação oficial das prévias da folia de momo potiguar.

O bloco será no formato indoor e será realizado no Teatro Riachuelo no formato pista, onde iremos puxar os foliões a partir das 15h, na concentração com a Bandinha Clarim Kids, passistas e diversos personagens infantis, às 16h o som ficará por conta da cantora potiguar Mara Dias e banda, com diversas participações especiais. Às 17h o bloco terá seu ponto ao som dos palhaços Patati Patata, em grande show no palco principal. Além disso, o bloco pretende realizar desfile de fantasias, muitas brincadeiras e premiações para a criançada.

O Bloquinho Patotinha é uma realização da Idearte Produções e Atividade Promoções e pretende ser uma oportunidade de celebração da alegria, da diversidade e da interação. Desejamos que o mesmo seja um evento que convide famílias para cair na folia e alegria.


Duração: 120 minutos.
Classificação: Livre. Acesso de crianças e adolescentes ao Teatro: desacompanhados dos pais ou responsáveis legais somente maiores de 18 anos. O Alvará de Disciplinamento da 1a Vara da Infância e da Juventude com outra indicação será divulgado na data do recebimento



Caern e Idema defendem manter esgotamento na “lagoa azul”

Foto: divulgação

Apesar da intenção da Prefeitura de Parnamirim de transformar o “buraco azul” em um ponto turístico, o destino do aquífero de cor azul-turquesa ainda é incerto. Isso porque há um impasse do Município com a Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern) e o Instituto de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente (Idema), que orientam pela continuidade da obra de saneamento. Enquanto não há definição, o “lago” segue atraindo quem passa pela região. A parada para uma selfie no local é quase obrigatória.

Na última quinta-feira (2), o prefeito da cidade, Rosano Taveira, anunciou a pretensão de transformar o local em um balneário turístico e designou a Secretaria de Obras para analisar a possibilidade. Nesta segunda-feira (6), o Executivo confirmou que está trabalhando no projeto. “Até o momento não decidimos, estamos em fase de análise. A partir da análise apresentada estamos considerando a possibilidade de tornar o lugar um ponto turístico”, informou a Prefeitura em nota enviada à Tribuna do Norte.

A obra que “deu origem” ao aquífero foi paralisada e é uma etapa do projeto de implantação do Sistema de Esgotamento Sanitário (SES) de Parnamirim, que começou em 2018. O “buraco azul” foi descoberto durante escavações para construção de uma Estação Elevatória de Esgotos (EEE) tocadas pela Caern. De acordo com a companhia, o custo global do serviço é de R$ 196 milhões entre recursos federais, do Município e da Caern. Ainda segundo o órgão, a ideia é que Parnamirim saia dos atuais 5% de cobertura de esgoto para 70% com a conclusão da obra. Segundo a Prefeitura, a paralisação não afeta o saneamento e permanece dentro do cronograma, que prevê testes neste ano.

A necessidade de sanear a cidade alinhada com impactos financeiros e ambientais são fatores que pesam para a Caern orientar pela continuidade da obra, diz o diretor-presidente do órgão Roberto Linhares. “Aquela obra tem um custo de R$ 196 milhões. São R$ 120 milhões do Orçamento Geral da União, que não reajusta se atrasar, R$ 55 milhões do Fundo de Garantia que o Município paga num financiamento, que também não reajusta nada se atrasar e R$ 21 milhões da Caern. Ou seja, se atrasa um mês essa obra dá algo em torno de R$ 2 milhões de reajuste adicional. Seis meses daria R$ 12 milhões, por exemplo”, destaca.

Ele acrescenta que caso a obra seja realocada e postergada por mais seis meses, o reajuste seria de até R$ 26 milhões. “Se não continuar a obra e tiver que levar a Estação para outro local, vai ter que instalar as redes, que são quilômetros de rede, nesse novo local. Teria um custo, por baixo, de R$ 20 milhões a R$ 26 milhões. Se tiver que mudar para outro local, muda projeto, adequação de licença”, afirma Roberto Linhares.

O Idema segue o entendimento da Caern. Para o órgão ambiental, a preservação do aquífero passa pela continuidade da obra. O instituto reforça que não recebeu nenhum tipo de pedido de readequação de licença para transformar o local em ponto turístico por parte da Prefeitura de Parnamirim. Até o momento, a manifestação partiu do prefeito Rosano Taveira durante a leitura anual na Câmara Municipal. “A ideia é que ali seja um ponto turístico de Parnamirim. Com certeza, a população merece”, alegou Taveira.

O Idema compreende que “o mais adequado para preservar a qualidade ambiental do aquífero é manter a obra prevista”. O Instituto de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte esclarece ainda que “até o momento a prefeitura de Parnamirim não deu entrada em nenhum pedido para a abertura de novo processo de licenciamento ambiental, para transformar a obra de esgotamento sanitário, localizada na Av. João Paulo Segundo, em um balneário turístico”.

Caern e Idema convergem também nas implicações ambientais. Segundo os órgãos, o aquífero aflorou em uma região que possui muitos esgotos a céu aberto, com infiltrações condominiais através de fossas sépticas e sumidouros que podem contaminar a água com nitrato. Além disso, a transformação em um balneário pode poluir a “lagoa”. O “buraco azul” surgiu em Parnamirim, na Grande Natal, no último dia 25 de janeiro. O aquífero está localizado na Rua João Paulo II, bairro Nova Esperança, em uma área de expansão urbana da cidade.

“Em Natal, por exemplo, nós tivemos que fechar 78 poços pela contaminação com nitrato. Os poços de Natal ficam a 50, 60 metros de profundidade. Lá a gente viu o lençol aflorar – que é normal numa obra de esgotamento – a dez metros. A consequência é uma água de excelente qualidade, sem contaminante nenhum, praticamente igual à água mineral, pode vir a ser contaminada por nitrato”, explica Roberto Linhares.



Garimpeiros começam a fugir da Terra Indígena Yanomami

Informação é da ministra Sonia Guajajara, que está em Roraima. Foto: Fernando frazão/ Agência Brasil

Setores de inteligência do governo federal e o movimento indígena identificaram a fuga de garimpeiros da Terra Indígena Yanomami, em Roraima. A informação é da ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, que desembarcou no estado, neste sábado (4), para acompanhar as ações interministeriais que tentam conter a crise humanitária envolvendo o povo Yanomami.

“Temos essa informação que muitos garimpeiros estão saindo. Mas é bom que saiam mesmo, porque assim a gente até diminui a operação que precisa ser feita para retirar 20 mil garimpeiros, [o que] demora um tempinho”, disse a ministra, em coletiva de imprensa. “Importante dizer que, para que a gente consiga sair dessa situação de emergência em saúde, é preciso combater a raiz, que é o garimpo ilegal. Não é possível que 30 mil yanomami sigam convivendo com 20 mil garimpeiros dentro do seu território”, destacou.

“O governo federal está trabalhando em articulação com o governo do estado, aqui de Roraima, para ter esse plano de retirada”, acrescentou a ministra. Vídeo repassado à reportagem da Agência Brasil por Júnior Hekurari, presidente do Conselho Distrital de Saúde Indígena Yanomami e Ye’Kuana (Codisi-YY), mostra uma fila de garimpeiros se movimentando na mata, no que seria uma suposta retirada dos invasores da Terra Indígena. Segundo a ministra Sonia Guajajara, a movimentação também foi vista por indígenas em sobrevoos na região da área demarcada.

O governo de Roraima também informou ter tido acesso “a fotos e vídeos de pessoas saindo espontaneamente” de garimpo localizado na Terra Indígena Yanomami.  “São homens, mulheres e crianças que, tendo conhecimento das operações que deverão ocorrer nos próximos dias, resolveram se antecipar e evitar problemas com a justiça”, informou a assessoria do Executivo estadual, em nota à imprensa.

Uma das preocupações do governo é que essa retirada não signifique invasão posterior de outras áreas, como ocorreu há 30 anos, segundo Lucia Alberta Andrade, diretora de Promoção ao Desenvolvimento Sustentável da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai).

“Nós, como governo federal, temos que tomar muito cuidado para que não ocorra, neste momento, o que aconteceu em 1992, quando aconteceu a desintrusão da Terra Indígena Yanomami, em que garimpeiros saíram e grande parte deles foram para a Terra Indígena Raposa Serra do Sol, ou para outros garimpos ilegais que existem na Amazônia. Então, temos que ter estratégias, que não podemos compartilhar com todos vocês, para que isso não ocorra. Temos que ter vigilância maior em todas as terras indígenas”, afirmou Lucia Andrade.

Reforma de pista

Sonia Guajajara afirmou que a base aérea no Surucucu vai ser reestruturada para que possa receber aviões de maior porte. A medida vai possibilitar levar a infraestrutura para montar um hospital de campanha na região. Ela não estipulou prazo para a efetivação dessas medidas.  

Ainda segundo a ministra, o governo deve viabilizar a construção de poços artesianos e estrutura de cisterna, para captar água da chuva, além de uma uma estrutura de comunicação para manter contato entre os diferentes polos da Terra Indígena. Ela também mencionou o bloqueio do espaço aéreo sobre o território, como medida efetiva já em vigor.

“Só assim a gente vai conseguir começar a ter, de fato, o resultado. Não se justifica que voos continuem sobrevoando território yanomami, sendo que aqui o estado não há nenhuma autorização para exploração de minérios”, apontou.  

Balanço de saúde

Mais cedo, em Boa Vista, Sonia Guajajara visitou a Casa de Saúde Indígena (Casai) e o Hospital de Campanha da Força Aérea Brasileira (FAB), e depois se reuniu com integrantes do Centro de Operações Emergenciais (COE) do governo federal. Representantes de entidades indígenas e de organismos internacionais, como a Organização Panamericana de Saúde (Opas) e os Médicos Sem Fronteiras, também estiveram presentes.

Durante a coletiva, o COE atualizou a situação de saúde dos indígenas no estado. Na Casai, há um total de 601 yanomami, entre pacientes e seus acompanhantes. Além disso, há outros 50 indígenas internados, entre Hospital Geral de Roraima (HGR) e o Hospital da Criança Santo Antonio (HCSA), ambos em Boa Vista.

“Estamos com duas equipes compostas por profissionais da Força Nacional [do SUS], uma em Auaris e outra no Surucucu, onde há uma média de 60 a 70 atendimentos diários”, informou Ernani Santos, coordenador local do COE.

Agência Brasil



Wolney França é o novo presidente da FECAM no Rio Grande do Norte; Currais Novos participa da chapa

Foto: divulgação

O advogado e presidente da Câmara de Parnamirim, Wolney França foi eleito por aclamação para presidir a Federação das Câmaras do Rio Grande do Norte.

A assembleia foi realizada nesta segunda-feira (06), com a presença de mais de 100 presidentes das Câmaras no Estado.

Em seu discurso o novo presidente falou do fortalecimento das Casas Legislativas e da importância de novos convênios para levar conhecimento e capacitação para os servidores, além de outros serviços para a população, a exemplo das cédulas de identidade que hoje através de uma parceria com o ITEP e Governo vem prestando relevantes serviços nas Câmaras.

Wolney ainda falou da criação de dois novos importantes cargos na federação: o Conselho Político que que será gerido pelo presidente da Câmara de Mossoró – Lawrence Amorim e o Conselho da Mulher que terá a frente à presidente de Olho D’água dos Borges Jéssica Queiroga .

O novo presidente assumirá a Federação no final de maio quando o presidente da Câmara de Caicó Ivanildo do Hospital deixa o cargo.



MPF pede indenização de R$ 2 milhões e medidas preventivas para quilombola torturado no interior do RN

O caso aconteceu em Portalegre (RN), em 2021 – Foto: Reprodução

O Ministério Público Federal (MPF) ingressou com pedido de indenização por danos morais coletivos contra a União, a Fundação Palmares, e dois envolvidos na tortura de um quilombola em Portalegre (RN), em 2021. O MPF também cobra a adoção de medidas preventivas contra o racismo estrutural por parte da União, do município e do Estado do Rio Grande do Norte.

De acordo com as ações, houve omissão e “vácuo institucional” da União e da Fundação Palmares ao não adotar ações de proteção das comunidades quilombolas locais e não promover educação e conscientização da população, o que teria contribuído diretamente para a tortura sofrida pelo jovem quilombola e também para a manutenção do quadro de racismo estrutural no Brasil. O MPF pede indenização por danos morais coletivos de R$ 2 milhões a ser dividida entre a União, a Fundação e os dois homens que cometeram as agressões à vítima.

Agentes influenciadores

Duas ações civis públicas foram instauradas. Uma delas aponta a possível responsabilidade de Jair Bolsonaro e Sérgio Camargo, respectivamente, ex-presidentes da República e da Fundação Palmares. O procurador da República Emanuel Ferreira, autor das ações, destacou uma série de discursos e “fatos públicos e notórios” dos dois agentes, lembrando que “não se pode negar o poder que tal discurso ostenta no imaginário de seus liderados”. Para ele, é preciso adotar firme interpretação em prol de um nexo de causalidade capaz de, efetivamente, inibir a propagação oficial do racismo. A responsabilidade desses “agentes influenciadores” é, ainda, atestada em parecer técnico de perícia antropológica do MPF.

Na outra ACP, o MPF cobra a adoção de atos institucionais e pedagógicos preventivos de enfrentamento da discriminação racial e do racismo estrutural, a serem promovidos pela União, pelo estado do RN e pelo município de Portalegre. Essas iniciativas devem envolver a assistência, educação e memória em direitos humanos, como a promoção de cursos, campanha publicitária e criação de museu sobre o tema.

Para Emanuel Ferreira, as medidas são necessárias porque “a historicidade de feitos de preconceito/discriminação racial e ofensas rotineiras nas relações étnicas demonstram que o poder público foi inerte em corrigir as desigualdades raciais locais, e na promoção da igualdade de oportunidades”.

As ACPs tramitam na Justiça Federal no RN sob os números 0800056-26.2023.4.05.8404 e 0800057-11.2023.4.05.8404.

Relembre o caso

De acordo com as investigações do MPF, após desavença ocorrida em um churrasco, a vítima, um homem quilombola, sentindo-se ofendido, pegou uma pedra e a arremessou na porta do comércio de um dos agressores, causando, conforme citado nas ações, um “dano material insignificante – dois pequenos arranhões”. Dois homens perseguiram a vítima de moto, derrubaram-na e iniciaram uma série de chutes e agressões, terminando na imobilização total do remanescente de quilombola com uma corda. Um deles utilizou a parte restante da corda que amarrava a vítima para chicoteá-la repetidamente, de “modo cruel e desumano” por cerca de 30 minutos.

Quilombolas

Portalegre, localizada a 400 km de Natal, é o município com a maior concentração de comunidades quilombolas do Rio Grande do Norte, com quatro comunidades tradicionais remanescentes de quilombos: Sítio Pega, Lajes, Arrojado/Engenho Novo e Sítio Sobrado. A vítima pertence à Comunidade Tradicional do Pega, território que, até pouco tempo, não possuía o mínimo de estrutura básica, como rede escolar, atendimento de saúde, saneamento, acesso a água potável e encanada.

Agora RN



Cruzeta entrega obra de Passagem Molhada na Zona Rural

Foto: divulgação

Em mais um investimento na zona rural, na manhã deste domingo (5), aconteceu a inauguração da passagem molhada
nominada “Dioclecio Anianes e Manoel Pereira dos Santos”, edificada no Sítio Rio do Meio.

Construída recentemente com recursos advindos de emenda parlamentar do ex Deputado Estadual Vivaldo Costa, a passagem molhada corta um dos trechos importante da travessia da comunidade Rio do Meio, o equipamento regulariza o tráfego das estradas que dão acesso ao Cauaçu, Salgado, Pau Lagoa e Rio do Meio, melhorando o escoamento da produção de leite e da agricultura familiar da região. No período do inverno, os munícipes terão mais tranquilidade no tráfego, possibilitando mobilidade ágil, viabilizando o fluxo entre as pessoas com seus afazeres, e suas necessidades de locomoção, sem a velha preocupação com as cheias.

A construção dessa passagem molhada era um desejo antigo dos moradores daquela região, equipamento de 42m de extensão, uma área de 128 m², em estrutura de concreto vai beneficiar mais de 50 famílias.

O ex morador Luciano José comentou a concretização desse sonho” Grande emoção presenciar esse momento, um lindo trabalho realizado do ano de 2023 e que agora poderemos ir e vir sem encontrar obstáculos, estou muito feliz” completou

Em seu discurso, o prefeito Joaquim de Medeirinho destacou as ações e melhorias que beneficiam os agricultores” Esse é um momento importante, obra de grande utilidade para as pessoas que residem na zona rural ou que trabalham na cidade e nas indústrias, essa passagem molhada vai contribuir no dia dia dessas pessoas” frisou

Estiveram participando do evento o Prefeito Joaquim de Medeirinho, a primeira dama e vereadora Arilúzia Sasnara, Vice Prefeita Elismária Catarina, Pároco Givanildo, Presidente da Câmara Municipal Itan Lobo, Vereador Walfredo Cesino, Secretários, Coordenadores, Familiares dos Homenageados e Sociedade Constituída.



Prefeito de Parnamirim confirma que Lagoa Azul vai virar ponto turístico

Foto: Magnus Nascimento Repórter Claudio Oliveira

A “Lagoa Azul” vai virar ponto turístico em Parnamirim, Região Metropolitana de Natal. A informação foi confirmada pelo prefeito de cidade, Rosano Taveira, na manhã desta quinta-feira (2) durante a mensagem anual na Câmara Municipal.

De acordo com Taveira, após avaliação positiva da qualidade da água através das análises da Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern), a prefeitura vai dar andamento ao projeto de tornar o local um ponto de visitação turística.

A estação elevatória de esgoto que seria construída no local será transferida e o projeto para construção do ponto ainda passará por várias etapas até ser aprovado e implementado, de acordo com a Prefeitura de Parnamirim.

Ponta Negra News



Morre a jornalista Glória Maria, ícone da TV

A jornalista Glória Maria morreu no Rio nesta quinta-feira (2). A causa da morte não foi informada.

Glória foi pioneira inúmeras vezes. Foi a primeira a entrar ao vivo no Jornal Nacional e inaugurou e era da alta definição da televisão brasileira. Mostrou mais de 100 países em suas reportagens e protagonizou momentos históricos. 

“Eu sou uma pessoa movida pela curiosidade e pelo susto. Se eu parar pra pensar racionalmente, não faço nada. Tenho que perder a racionalidade pra ir, deixar a curiosidade e o medo me levarem, que aí eu faço qualquer coisa.” 

Vida e carreira 

Glória Maria Matta da Silva nasceu no Rio de Janeiro. Filha do alfaiate Cosme Braga da Silva e da dona de casa Edna Alves Matta, estudou em colégios públicos e sempre se destacou. “Aprendi inglês, francês, latim e vencia todos os concursos de redação da escola”, lembrou, ao Memória Globo. 

Glória também chegou a conciliar os estudos na faculdade de Jornalismo da Pontifícia Universidade Católica (PUC-Rio) com o emprego de telefonista da Embratel. 

Em 1970, foi levada por uma amiga para ser radioescuta da Globo do Rio. Em uma época sem internet, era ouvindo as frequências da polícia que se descobria o que acontecia na cidade. Fazer uma ronda de telefone, ligando para batalhões e delegacias, também era tarefa de um radioescuta.

G1



RN tem 872 pessoas na fila por transplante; saiba como ser doador

Foto: Divulgação/Sesap-RN

Mais de 800 pessoas no Rio Grande do Norte aguardam hoje na fila pelo transplante de algum órgão. São 541 pessoas em lista à espera por córneas, 309 para rins, 20 para medula óssea, e duas pessoas para coração no estado.

“Fazer essa fila andar depende diretamente da doação de órgãos que, por sua vez, depende da aceitação e autorização dos familiares. Esse ato impacta não só na vida dos potiguares, mas de muitos brasileiros à espera por um transplante, já que podemos enviar os órgãos para outros estados, com a parceria da Força Aérea Brasileira (FAB)”, explicou Rogéria Medeiros, coordenadora da Central Estadual de Transplantes do RN.

O Estado do Rio Grande do Norte faz captação de órgãos por meio do Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM), em Mossoró, e do Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel (HMWG), em Natal. Também já foi realizada captação no Hospital Regional Telecila Freitas Fontes, em Caicó, em 2021. As ações são organizadas pela Central de Transplantes do RN e todas as captações são custeadas pelo Sistema único de Saúde (SUS).

Já em relação aos transplantes, são feitos no RN, os de córneas, rins, medula óssea e coração. Quanto aos transplantes de córneas, os procedimentos são realizados por meio de parcerias entre a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) e clínicas de oftalmologia, além do Hospital Universitário Onofre Lopes. No que diz respeito ao transplante de coração, a Sesap tem como parceiro o Hospital Rio Grande, única unidade credenciada pelo Ministério da Saúde para fazer esse procedimento no estado. 

Em 2022, foram realizados 133 transplantes de córneas, 160 de medula óssea, 2 de coração e 36 doações de múltiplos órgãos. Ao todo, 116 famílias foram entrevistadas sobre a aceitação da doação de órgãos de seus parentes.

“Somos o 4º estado do Nordeste em doações, mas seguimos precisando de mais doadores. É importante cada um ter a consciência da importância de doar e comunicar esse desejo à sua família. Ser um doador é um gesto de amor fraterno e respeito à vida”, destacou a coordenadora da Central de Transplantes do RN, Rogéria Medeiros.

Como ser um doador de órgãos

Para ser doador de órgãos basta expressar em vida aos seus familiares o desejo de ser um doador, não sendo necessário nenhum documento oficial.
As famílias de possíveis doadores são assistidas por equipes especializadas que orientam como proceder para permitir a doação de órgãos. “Quando acontece algum trauma, algum motivo que leve à morte encefálica do paciente, a equipe especializada do hospital vai procurar e conversar com a família sobre a possibilidade da doação de órgãos. Isso acontece quando o paciente já tem o diagnóstico médico de morte encefálica. Depois disso, a equipe entrevista a família sobre o desejo e a permissão de doar os órgãos do familiar. Em seguida, a família assina um documento, dando a permissão para que a doação aconteça”, explicou Rogéria Medeiros.

Etapas do processo doação/transplante

Após 6 horas do diagnóstico médico de morte encefálica, outro médico avalia o paciente para confirmação da ocorrência. Depois desse procedimento, é realizado um exame confirmatório, por meio de eletroencefalograma ou doppler transcraniano, a fim de confirmar a inexistência de atividade cerebral. Após esse exame, é fechado o protocolo de morte encefálica, ou seja, o paciente faleceu. Em seguida, é realizada uma entrevista com a família, para comunicar o diagnóstico e saber se é possível fazer a doação.

Logo após essas etapas, uma equipe captadora, composta por cirurgiões, irá avaliar o paciente e proceder com a captação dos órgãos. Esses órgãos são encaminhados para o Sistema Nacional de Transplantes (SNT), no qual são inseridos numa lista e no ranking para saber quem receberá os órgãos doados.

Trata-se de um processo complexo, do qual participam três diferentes equipes de profissionais: aquela encarregada de realizar o diagnóstico de morte encefálica, a equipe de captação e a de transplante, garantindo assim a imparcialidade dos procedimentos.

Portal da Tropical



Caern atesta boa qualidade da água no ‘lago azul’ em Parnamirim

Foto. Magnus Nascimento

Fim do mistério. A água que aflorou no bairro Nova Esperança, em Parnamirim, durante escavações de uma obra de Estação Elevatória de Esgotos, na quarta-feira passada (25), é de boa qualidade, sem qualquer traço de contaminação. A conclusão é do estudo feito no Laboratório Central da Caern, que apontou que a qualidade da água é semelhante à água proveniente dos poços tubulares localizados naquela área, responsáveis por parte do abastecimento da população da cidade. O Igarn também analisou a água e chegou ao mesmo resultado.

O afloramento foi a uma profundidade de dez metros, decorrente do manancial de um aquífero suspenso no local. A cor azul, do local que ficou popularmente conhecido como “buraco azul”, é um fenômeno físico conhecido, sendo apenas o reflexo da luz branca do sol, já a água é transparente. A profundidade e a cor clara do fundo da lagoa também favorecem o aspecto azulado da água.

O superintendente de Operação e Manutenção da Caern, Ricardo Barros, explica que não é raro o registro de ocorrências como essa durante a realização de obras, nas quais águas subterrâneas afloram. Nesses casos, quando se trata de um aquífero, é necessário fazer o seu rebaixamento, a fim de que o trabalho de engenharia continue.

Tribuna do Norte